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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 01, 2010

As pessoas de Paz a favor da Civilização da Humanidade se manifestam, enquanto os maus sabem que sempre perderão.
















terça-feira, 1 de junho de 2010

Carta de Sílvio Tendler ao governo israelense

“Srs. que me envergonham:

Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.

As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.

Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.

Vergonha, três vezes vergonha!

Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.

Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.

A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá sob o desprezo de todo o mundo..

O Sr. Lieberman, que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.

Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.

Abaixo o fascismo!

Paz já!

Silvio Tendler
Cineasta

do esquerdopata




O Remix das gafes do Serra!



do terror do Nordeste

Filha do SS erra ta enrolada



















terça-feira, 1 de junho de 2010

O "dossiê" da filha de José Serra: Donos de Cervejaria pagaram bolsa de estudos em Harvard

Desde o tempo em que foi Ministro da Saúde de FHC, ninguém entende direito porque José Serra (PSDB/SP) faz campanhas apenas contra cigarro e não faz sequer campanhas educativas contra abusos em comerciais de cervejas e pelo consumo responsável, como fez o atual ministro Temporão.

Serra sempre foi leniente com a indústria de bebidas alcoólicas, incoerente com sua postura diante da indústria do fumo.

A explicação é simples: Serra é umbilicalmente ligado à maior cervejaria do mundo, e sucumbe docilmente ao lobby.

Donos de Cervejaria pagaram bolsa de estudos para filha de Serra em Harvard

Verônica Serra, filha de José Serra, era advogada recem-formada e, entre 1995 e 1997, ganhou uma bolsa de estudos nos EUA para o caríssimo curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na renomada Universidade de Harvard.

Quem bancou essa bolsa foi a Fundação Educar, criada 3 anos antes por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Trata-se dos donos do Grupo Garantia, que participaram ativamente das privatizações tucanas, já nesta época, em que pagava essas cortesias à família de José Serra.

Donos da cervejaria Brahma desde 1989, compraram a Antarctica formando a AmBev, depois uniram-se à uma cervejaria belga, constituindo a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.

Presidente da SABESP autorizou fusão da Brahma com Antarctica

O atual presidente da SABESP, Gesner de Oliveira, é um homem-chave no esquema dos bastidores da campanha eleitoral de José Serra (PSDB/SP). Sempre fez o elo de ligação entre os tucanos e o poder econômico.

Gesner de Oliveira estava à frente do CADE no governo demo-tucano de FHC/Serra, e, segundo o jornalista Luis Nassif, a forma como a Ambev foi beneficiada pelo CADE nesta época foi escandalosa:

"O parecer que autorizou a compra da Antárctica – estabelecendo o maior monopólio da história do país, na área de bebidas e alimentos – é uma página vergonhosa na história do direito econômico brasileiro."

Relações com o tucanato

A cervejaria e o Grupo Garantia tem vasto relacionamento com o tucanato. Vários diretores transitaram entre cargos no governo FHC e a diretoria do grupo. Sempre foi grande financiadora oficial de campanha, doando a quase todos os partidos, mas em volume significativamente maior para tucanos. E é grande financiadora do iFHC (Instituto FHC).

A afinidade é tamanha que muitas das agências de publicidade e marqueteiros que fizeram campanhas para a cervejaria, também fizeram campanhas políticas para os tucanos.

Esse "dossiê", não tem nada de dossiê secreto. São fatos e notícias que a imprensa oculta, mas que o povo tem o direito de saber, porque José Serra é um homem público, e suas relações com empresas e corporações devem ser transparentes, inclusive quando mistura o público com o privado. Já publicamos aqui no blog há muito tempo.

dos amigos do Presidente

PADRE EUNUCO OU FIM DO CELIBATO











01/06/2010 - 18:50h Amantes de padres católicos pedem fim de celibato em carta aberta

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BBC

Representantes de um grupo de mulheres que dizem ter relações sentimentais com sacerdotes católicos divulgaram uma carta aberta que enviaram ao Vaticano para pedir o fim do celibato para os padres.

O grupo é formado por cerca de 40 mulheres de várias cidades da Itália, que tiveram ou ainda têm um relacionamento com padres católicos. Elas se conheceram e se comunicam através da internet.

Elas dividem experiências e pedem orientações. A maioria prefere manter a própria identidade sob sigilo.

Recentemente, 10 mulheres deste grupo escreveram uma carta aberta ao papa, pedindo que o celibato seja eliminado ou se torne opcional.

“Estamos acostumadas a viver de forma anônima os poucos momentos que os padres nos concedem e vivemos diariamente o medo e as inseguranças dos nossos homens, suprindo suas carências afetivas e sofrendo as consequências da obrigação do celibato”, diz o texto da carta, que foi enviada a 150 órgãos de imprensa italianos.

A carta foi assinada apenas por três mulheres: Antonella Carisio, Maria Grazia Filipucci e Stefania Salomone. As outras preferiram permanecer no anonimato.

“Todos têm medo porque estamos perto do Vaticano. As mulheres, os padres e as pessoas que sabem dos casos preferem não falar. Por causa disso é difícil que na Itália exista uma verdadeira associação, como existe na França, na Suíça ou na Espanha”, disse Stefania Salomone a BBC Brasil

Embora exista desde 2007, o grupo só ficou conhecido recentemente, devido ao escândalo dos abusos sexuais cometidos por padres católicos.

O celibato foi apontado como uma das possíveis causas dos abusos e a ala progressista da Igreja Católica defende sua abolição. O papa Bento 16, no entanto, reafirmou que o celibato é obrigatório e que seu valor é “sagrado”.

“Quando ouvimos mais uma vez o papa declarar que o celibato é sagrado, decidimos escrever pedindo que ele seja eliminado ou que se torne opcional”, disse Stefania, 42 anos, de Roma.

Ela disse que teve um relacionamento de 5 anos com um sacerdote.

Casos como o seu são comuns, segundo ela, embora não sejam divulgados.

“A coisa fundamental é que não se saiba. O superior do religioso não tem interesse de impedir que o padre se encontre com uma mulher ou mesmo com um homem. O problema surge quando isto se torna público, ou quando desta relação nasce um filho. No grupo temos mulheres com filhos de padres.”
Transferência

Quando os casos são descobertos, segundo ela, os clérigos são transferidos para outras dioceses, como ocorreu com um padre brasileiro que teria se envolvido com outra mulher do grupo.

Antonella Carisio, de 42 anos, divorciada, com um filho de 15 anos, diz que teve uma relação de quase dois anos com o sacerdote brasileiro.

O religioso foi transferido para o Brasil, depois que o caso foi descoberto.

“Tenho certeza que ele quis voltar ao Brasil para colocar um fim no nosso relacionamento, que foi muito intenso.”, declarou Antonella à BBC Brasil.

“Todos na minha família o conheciam, até minha avó, e eram cordiais com ele. Chegamos a sair diversas vezes com meu filho, que eu não teria envolvido se não fosse um relacionamento sério”, afirmou Antonella.

A família do sacerdote no Brasil contudo, não sabia de nada. “Seria um choque para sua mãe, familiares e amigos” , diz a italiana.

“Eu estava disposta a ficar a seu lado do mesmo jeito, nunca impus que deixasse o sacerdócio. Seria difícil para ele, que entrou no seminário aos 12 anos de idade e viveu 30 anos nesta condição. Eu teria aceito ficar na sombra”.

Na avaliação de Antonella, os sacerdotes não têm o apoio necessário para enfrentar os problemas ligados à sexualidade e aos sentimentos.

“Nos seminários ensinam apenas a excluir os sentimentos da própria vida e a criar uma parede entre si e os outros. Como podem entender certas situações que nunca viveram?”

De acordo com Stefania Salomone, dificilmente um padre envolvido com uma mulher deixa o sacerdócio.

“A maior parte não abandona o sacerdócio por uma mulher. Preferem ter as duas coisas pois não suportam deixar de ser ministros sagrados para entrar na rotina de um casamento”.

O grupo tem o apoio de outros movimentos católicos que defendem o fim do celibato, como a associação de padres casados e o movimento internacional “Nós somos Igreja” .

Um estudo publicado pela revista Civiltà Cattolica, da Ordem dos Jesuitas, aponta que em 40 anos, de 1964 a 2004, 69 mil padres deixaram o sacerdócio no mundo. A maior parte dos pedidos de dispensa, segundo o estudo, deve-se a situações de instabilidade afetiva.

do Luis Favre

A vergonha dos covardes

O “preparado” e a “inexperiente”. Ou não?

Um dos argumentos utilizados pela direita nestas eleições é o de que Dilma Rousseff não teria preparo para ser Presidente da República. Gostam de dizer que ela não tem experiência executiva, ignorando seu sucesso à frente de dois ministérios estratégicos.

Já Serra diz que se preparou a vida toda para ser presidente e usa sua experiência como governador para se mostrar mais capaz para o cargo.

Coloco dois vídeos que mostram de forma muito clara quem está mais preparado para ser o principal dirigente do país. É impressionante ver que Dilma, a quem acusam de tecnocrata e burocrática, discorre com segurança sobre as oportunidades que o país tem e como pretende conduzi-lo, enquanto Serra, mesmo tratando do que seriam as seis prioridades de seu governo, lê, gagueja e pronuncia um discurso vazio. Obviedades, como o comércio exterior é uma variável crucial e meio ambiente veio para ficar (?????)

Também é contrastante a expressão viva e empolgada de Dilma, sinal de quem está com disposição para comandar o país, e o ar severo e o tom monocórdio e entediante de Serra, como um burocrata que fala de forma protocolar.

Parecia uma apresentação para a diretoria. Quem sabe para ele talvez fosse, já que falava para os principais empresários do país, no fórum da revista Exame.

Brizola Neto

Grande

South of the Border, de Stone: a nova América Latina

O mais novo filme do cineasta americano Oliver Stone – South of The Border, Ao Sul da Fronteira – teve ontem à noite, em Madrid, a sua primeira exibição, num evento que contou com a presença dos presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Paraguai, fernando Lugo, além do Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. Stone, que está em Cannes, participou do evento via internet.

No filme, o premiado cineasta de JFK, Nascido a 4 de Julho e Platoon entrevista Lula, Hugo Chávez, Morales, Cristina e o marido, o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, Lugo, o presidente do Equador, Rafael Correa e Raúl Castro. E mostra as visões desinformadas que se tem nos EUA sobre a onda de governos progressistas na América Latina.

O filme será exibido na Venezuela no dia 29 de maio, um dia depois em Quito, e no dia 1° de junho em Cochabamba, na Bolívia.No Paraguai o filmer estréia em 2 de junho e, depois, será exibido no Brasil e na Argentina. A estréia nas salas nortemericanas será a 25 de junho.

Pra dar água na boca, posto aí em cima o trailler oficial do filme, com as legendas em português, que um companheiro nosso colocou.


Stone, escaldado, vê Dilma mas evita imprensa

O cineasta Oliver Stone está no Brasil para divulgar o documentário “Ao Sul da Fronteira” , aproveitou a passagem pelo país para conhecer Dilma Rousseff.

Ao sair do encontro hoje de manhã, em Brasília, evitou conversar com a imprensa brasileira, talvez escaldado com o que disse sobre outra imprensa, que ele conhece bem, a venezuelana, a qual classificou como “histérica”.

Mas concedeu uma entrevista exclusiva para o site Dilma na Web , que transcrevo abaixo.

Como foi o encontro com Dilma?

Falamos por uma hora e fiquei muito impressionado com ela. É muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia, de economia, tem determinação e energia. Ela é muito focada e fiquei muito impressionado com isso. Eu como diretor preciso ter muito foco e fiquei impressionado como ela tem foco. Quando ela tem uma ideia, persiste nisso e discute bastante. É isso que nós precisamos, de pessoas com ações. Ela é dedicada ao Brasil, ao crescimento e em continuar o projeto de Lula. Eu estou muito impressionado.

Por que o senhor fez questão de conhecê-la?

Porque ela é o futuro. O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. E o que me parece é que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo. Eu acho que ela [Dilma Rousseff] vê a necessidade de paz e, ao mesmo tempo, que ela sabe a linha para falar com os Estados Unidos. A situação é muito delicada e sensível.

Ela representa a continuidade das políticas do governo Lula?

Sim, o desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, sobre a reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental porque o Brasil tem uma muita pobreza e tem que melhorar nisso. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil. Vocês estão tendo um papel muito importante no mundo. Vocês são a terceira via, não podemos ignorar isso, porque os Estados Unidos tendem a fazer inimigos e nós ainda vemos o mundo de forma unilateral. Isso trabalha contra o povo norte-americano. Meu trabalho é em cima disso, e meu documentário [Ao sul da fronteira] mostra algo contra os Estados Unidos. O Brasil e a Turquia e esse grupo de países representam um meio termo. Nós precisamos desse meio termo.

do Tijolaço