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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sábado, junho 05, 2010
VALHA-ME NOSSA SENHORA DE FÁTIMA!
Quase aposto que se Bento XVI vir esta Nossa Senhora de Fátima, uma produção da Atlantis, vai proibir a sua entrada em conventos! Já estou a ver as freiras em permanente penitência.
Uma breve conclusão
Só a Paz vai avançar o mundo, quem semeia ventos colhe tempestades, sem dúvida a incompetência dos superpotentes, está caindo a máscara deste velho e caduco mundo globalizado neoliberal e insano. Tudo que fôr o contrário disto prosperará a passos largos. Trocar armas por diálogo, consumismo por qualidade de vida. Poderia por exemplo transformar tôdo armamento de Israel frota de submarinos nucleares bombas ogivas, em coisas úteis por exemplo um grande aspirador deste óleo, em vez de matar salvar alguma coisa. É incrivel “eles” mundo caduco ficam destruindo e o resto correndo atraz para reconstruir é na economia, na ecologia buscando a Paz e a Ordem. Quando isto vai ter fim. Me lembra as 7 pragas do Egito ver este Império injusto apodrecer com as chagas em suas entranhas. ALELUIA
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