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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 10, 2010

Céu de brigadeiro para o Brasil






O déficit brasileiro é o menor dos membros do G-20


BRASIL E A CRISE INTERNACIONAL


Em 2009 o PIB (produto interno bruto) de todo planeta era de US$ 54,6 trilhões e a divida dos 30 países mais industrializados somava US$ 43,0 trilhões. Ou seja, 78% de tudo que se produzia no planeta;

Desde 2007 até hoje houve um aumento de 7 vezes no déficit das nações pelo repasse de amplos recursos públicos, em grande parte, ao Sistema Financeiro Privado;

Os membros do Mercado Comum Europeu tiveram seus limites financeiros fixados pelo Tratado de Maastricht para que as dividas públicas não ultrapassassem 60% de seus respectivos PIBs. E seus déficits não ultrapassassem a 3% do PIBs.


DIVIDAS DE PAÍSES EUROPEUS – 2009/2010
PAÍS
DIVIDA PUBLICA EM
RELAÇÃO AO PIB
DEFICIT PUBLICO
IRLANDA
64,0%
14,3%
PORTUGAL
78,8%
9,4%
GRÉCIA
115,1%
13,6%
ESPANHA
53,2%
11,2%
ITÁLIA
115,8%
5,3%
REINO UNIDO
68,1%
12,8%
FRANÇA
77,6%
8,4%
ALEMANHA
76,7% *
5,6%
*Última atualização (maio de 2010)

O Vice-Presidente do Banco Central Europeu (BCE). Lucas Papademos declarou: "Estamos passando no momento por uma segunda onda de baixas contábeis relacionadas ao desempenho dos empréstimos”. Para a autoridade monetária, as perdas são decorrentes da pressão negativa dos mercados e maior controle da alavancagem. O prejuízo estimado em 2010 e de 90 bilhões de euros (R$ 203 bilhões) e em 2011 e de 105 bilhões de euros (R$ 234 bilhões).

No ano de 2009, a divida publica do Brasil corresponde a 43% do PIB brasileiro, e a dos EUA corresponde a 94% do PIB americano. A divida publica do Japão correspondia a 227% do PIB japonês;

O déficit do Brasil previsto é de 1,5% do PIB nacional, o dos EUA é de 11,0% e do Japão 7,9%.
O déficit brasileiro é o menor dos membros do G-20;
PAÍS
DIVIDA PUBLICA EM
RELAÇÃO AO PIB
DEFICIT PUBLICO
USA
94,0%
11,0%
JAPÃO
227,0%
7,9%
BRASIL
43,0%
1,5%

Déficit Publico – Excesso das despesas sobre receitas. O ideal e o déficit seja igual à zero ou que sua receita seja maior que a despesa. No déficit estão inclusos os efeitos da correção monetária, juros e variação cambial (nas receitas e despesas).

Divida Publica - Conjunto de dividas que um Estado Nacional mantém com particulares ou outros Estados.
A expressão monetária (expresso em moeda do pais) da Divida Publica não e importante por si só para a analise da economia de um pais se não tiver relacionamento com outra variável o PIB. A relação da Divida Publica e o PIB e um indicador econômico que permite uma analise mais profunda da situação de um Estado. Evidente que podemos acrescentar outros indicadores econômicos como nível de vida, nível de emprego, qualificação profissional, saúde, meio ambiente, reservas cambiais, etc.
No Mercado Comum Europeu o limite desejado, de acordo com o Tratado de Maastricht, e de que nenhum pais membro do MCE tenha uma divida publica superior a 60% do PIB. Raros são os países europeus que alcançam este índice.

A divida brasileira hoje se encontra em movimento decrescente tendo atingido menos de 43% em relação ao PIB. Em 2003 era de 52% do PIB. O Brasil se destaca e apresenta altos índices de confiabilidade internacionais graça aos seus indicadores econômicos.

A mídia televisa escrita e radiofônica, tem sido leviana em seus comentários e analises. Ela aborda somente o "quantum" da divida sem acrescentar qualquer outra variável econômica.
Importante é colocar para a população a incidência de juros (Selic) que limita a capacidade investimentos do governo e acelera o crescimento nominal da dívida interna.


A Divida Externa - iniciada em 1824, durante 182 anos, condicionou a atuação das autoridades financeiras nacionais aos interesses de nossos credores externos.

A libertação da nação desta divida só se deu na medida em que nossas reservas em moeda estrangeira superaram os débitos que tínhamos com os credores externos.

Em 1998 quando da crise cambial (real com valor fixo em relação ao dólar) o FMI foi solicitado por 3 vezes a socorrer o país. A primeira vez com o empréstimo com o de US$ 43,5 bilhões de dólares ( Agosto de 1998) e a segunda e a terceira respectivamente de US 15 bilhões (Agosto de 2001) e US$ 30 bilhões ( Agosto de 2002), totalizando US$ 86,5 bilhões. Na gestão posterior (2003/2010) estes débitos foram totalmente pagos. O Brasil passou, com recursos próprios que alocou no FMI, de devedor para credor da instituição.

O Brasil, enquanto devedor foi solicitado e assinou o Tratado da Não Proliferação Nuclear em Dezembro de 1998.

Em Maio de 2010 as autoridades financeiras do Brasil declaram que seu nível de reservas cambiais chegara a US$ 250 bilhões.

Em termos de credito e debito externo a situação do Brasil é muito boa. Não se aplica mais ao país a expressão pejorativa usada no passado: “o rabo abana o cachorro!".

O que ocasionou esta situação privilegiada do Brasil num quadro internacional de crise.
A economia brasileira nos últimos 50 anos esteve, fundamentalmente, ligada ao mercado interno. As exportações representaram em 2008, 13,8% do PIB e, em 2009, 11,3% do PIB.
A criação de 11 milhões de novos empregos; o ingresso de 22 milhões de pessoas que mudaram de classe social (D para C) e passaram a consumir mais produtos; os aumentos reais do salário mínimo (mais que o dobro da cesta básica); fontes de financiamento para consumo e investimentos com juros reduzidos e de fácil acesso BNDES, BB, Caixa Econômica); garantia de mercado ao pequeno produtor rural; intervenção do Estado na economia; desempenho lucrativo e expansionista das empresas estatais; etc; ocasionaram um impulso muito grande ao mercado interno diminuindo consideravelmente as influências externas em nossa economia.
Não poderíamos deixar especialmente de destacar os dividendos pagos pelas estatais ao Tesouro Nacional. Elas pagaram no ano de 2009 a importância de R$ 26,0 bilhões, além dos impostos inerentes a sua atuação no mercado. Este valor equivale a 2 anos de bolsas-famílias, e é superior ao valor do Imposto de Importação mais o Imposto do Cide-Combustível -.
Houve em ocasiões anteriores (1991/2002) a privatização de varias estatais (CSN, Telebrás, Vale do Rio Doce, Bancos Estaduais, Companhias de Energia Elétrica, Estradas de Ferro, etc, etc, etc). Este processo foi interrompido em 2003.
O que fica provado com dados concretos é que as empresas privadas ou públicas tem sucesso ou vão à falência em função da atuação dos seus gestores eleitos ou nomeados. Se a pessoa que assumir a gestão for incompetente ou desonesta a empresa fica insolvente ou vai à falência. Basta ir a qualquer Tribunal de Justiça e verificar. No caso da pública quem nomeia ou demite os gestores, são o Presidente, Governadores e Prefeitos sendo responsáveis perante o contribuinte pela privatização (insolvência ou (pré) falência alegada).

Eduardo Chuahy

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Acidente da BP no Golfo do México chama atenção para biocombustíveis

Marta Nogueira, Jornal do Brasil

RIO - O vazamento de petróleo da BP no Golfo do México – considerado a pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos – trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de se reduzir a dependência global por óleo a partir do maior uso das fontes de energia renováveis. O momento favorece o potencial brasileiro para a exportação de etanol. A capacidade produtiva do Brasil é de 7 mil litros por hectare, 2.300 litros a mais que nos EUA, de 4.700 litros por hectare.

Além disso, o etanol brasileiro, à base de cana-de-açúcar, inibe a emissão de 61% de gases do efeito estufa em relação à gasolina, enquanto o álcool americano, feito de milho, emite só 21% menos de CO². Mas de todo o biocombustível produzido no mundo, apenas 10% é negociado no exterior, devido às barreiras tarifárias.

– Os EUA reconhecem que o petróleo é uma energia suja, mas por outro lado há um lobby das petroleiras – destaca Henrique Chaves, professor Universidade de Brasília (UnB).

O governo brasileiro está pressionando os EUA para não renovarem o tributo adicional cobrado na importação de etanol, que vence em dezembro. Mas ainda há resistência no Congresso americano, porque a taxa de US$ 0,54 por galão (US$ 0,14 por litro) foi adotada desde 1980 para compensar a isenção fiscal concedida às empresas (nacionais e estrangeiras) que adicionam o biocombustível à gasolina. O governo americano gasta US$ 5 bilhões por ano para manter este incentivo.

– Os EUA deverão manter artificialmente a competitividade do seu álcool, que tem características inferiores ao etanol brasileiro – aponta o coordenador do Instituto de Energia da USP, Célio Bermann.

A tarifa extra forma de 30% a 40% o preço do etanol importado pelos Estados Unidos. Apesar da taxa ser classificada como temporária, já dura três décadas.

– Como a tarifa de importação é mais alta que os incentivos, fica muito difícil para o Brasil escoar sua produção nos EUA, que tem o maior consumo mundial de etanol – ressalta a representante da Divisão de Agricultura e Produtos de Base do Itamaraty, Paula Aguiar Barbosa. – Estamos com várias ações para que esta barreira seja derrubada. Nós tínhamos uma tarifa (de importação), derrubada no início do ano.

Paula lembra que, além da taxa extra, há a tarifa aduaneira para a importação de etanol nos EUA, que varia de 1,9% a 2,5%. Dentre as iniciativas brasileiras para incentivar a compra do álcool pelos americanos está o patrocínio à Fórmula Indi, que usa o biocombustível produzido no Brasil.

Os EUA consomem cerca de 50 bilhões de litros de etanol por ano, quase o dobro do consumido em solo brasileiro (27 bilhões por ano) e esperam alcançar a marca de 136 bilhões até 2022, segundo o diretor-executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão. “Apenas 3 bilhões de litros de etanol vendidos nos EUA são importados.”

– Deste montante, os EUA pretendem consumir cerca de 80 bilhões de litros (21 bilhões de galões) de combustível não celulósico avançado (como é classificado o etanol de cana-de-açúcar feito no Brasil) – declara Leão. – Por questões ambientais, eles não podem plantar cana com a nossa eficiência.

Apenas 1,5% das terras aráveis são de cana

O Brasil investiu cerca de US$ 20 bilhões nos últimos cinco anos para construir 115 usinas de cana-de-açúcar, chegando hoje a um total de 430, informa Eduardo Leão, diretor-executivo da Unica. Cerca de 15% da cana moída produz etanol, o restante é direcionado para açúcar refinado e bioeletricidade. Segundo ele, o plantio de cana ocupa, em média, 1,5% das terras aráveis do país, o equivalente a 4 milhões de hectares, sem prejudicar a produção alimentícia.

– Só de pastagens, temos 160 milhões de hectares, que são subutilizados – defende Leão. – O país tem, em média, uma cabeça por hectare. Se a proporção fosse 1,5 cabeça por hectare (como acontece em São Paulo), poderíamos liberar 60 milhões de hectares para o cultivo de cana.

Leão explica que toda a cana é usada. “A partir do bagaço, geramos 1,5 vez a energia elétrica de Itaipu, quase 15 mil megawatts por ano, o equivalente a 15% da demanda nacional”, explica.

Leão conta que mais de 40% da frota brasileira são flex fluel (bicombustíveis), quase 11 milhões de veículos. Além disso, a gasolina no Brasil leva 25% de etanol em sua composição.

– Quando o preço do etanol está alto, os consumidores optam pela gasolina e normalmente os preços se ajustam – cita Leão.

Cerca de 30% do álcool consumido no Brasil deixa de pagar uma parte dos impostos, uma perda de R$ 1 bilhão por ano na arrecadação do governo, de acordo com o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras (Sindicom), Alísio Vaz.

– Podemos ter o álcool definitivamente no mercado interno, mas esta prática ilícita atrapalha.

doJB

O ouro de tolo











2002 e 2010, o mesmo Serra e a mesma Veja


Capas da revista Veja desta semana copia o mesmo tema de 2002.

Em 2002, José Serra (PSDB/SP) era o candidato demo-tucano à presidência contra Lula. Agora é contra Dilma.

Sem discurso, falando mentiras e fazendo demagogia, sem conseguir atacar Lula, e levando uma sova no debate toda vez que polariza com Dilma, Serra encontra na revista Veja a "ajuda" para "assustar" o eleitor, recorrendo ao "medo", dos "radicais" do PT.

Uma curiosidade que gostaria de saber é: qual a idade mental de um leitor da revista Veja, para ter medo de bicho-papão até hoje? (Com a dica do leitor Stanley)
dosamigosdopresidentelula

Dilma Rousseff, a Bolchevique


Do Seja Dito a Verdade:

“Sabe, se o Lula virar presidente este ano (1989), quem tem duas casas, vai ter que dar uma para o governo”

“E quem tem faxineira que dorme no trabalho, com o Lula presidente (1989), o quarto da empregada passará a ser propriedade dela”

Em toda eleição presidencial o PT é acusado de planejar, caso chegue o poder, uma República Bolchevique no Brasil. Quem não viveu 1989. a primeira eleição democrática no país em anos, pode “estranhar” os diálogos acima, mas eles de fato ocorreram. Na época, Lula na Presidência seria um novo Vladimir Lenin e, com poucos meses de governo, toda e qualquer propriedade privada seria revogada.

Quase vinte anos depois, é a vez do mesmo discurso reacionário da direita conservadora acusar Dilma Rousseff. Já não bastam os e-mails que difamam a candidata de Lula, e-mails que por vez ou outra este jornalista desmente por aqui. Chega a vez do PIG.

O termo PIG, abreviação de Partido da Imprensa Golpista, foi cunhado por Paulo Henrique Amorim a partir do ensaio do jornalista do PT já falecido Perseu Abramo. Em um texto de 1988 chamado “Padrões de Manipulação na Grande Imprensa”, Abramo classifica a grande mídia brasileira como uma espécie de partido político, o que, certamente está além das atribuições de qualquer veículo noticioso. PIG é todo e qualquer veículo de mídia que extrapola sua função de noticiar e quer impor suas opiniões – e candidato – à população desavisada.

Na manhã de hoje o jornal O Estado de S. Paulo, bem ao estilo PIG, tenta em mais uma eleição impor o “terror bolchevista petista” aos eleitores. Logo na primeira página do jornal está a matéria: Dilma apresenta ao TSE programa de governo radical e depois recua (íntegra).

Para quem não respira política feito eu, parece que o jornal dos Mesquita acaba de descobrir uma conspiração socialista em andamento no país. O que aconteceu é que a campanha de Dilma apenas registrou o programa de governo errado no TSE, o que mais tarde foi corrigido pelo advogado do partido.

Mas os trechos do “programa errado” do PT já são suficientes para revelar a “monstra” Dilma Rousseff. Ela vai taxar as grandes fortunas, legalizar o aborto, liberar a invasão de terras e, por fim, a mais grave das denúncias, irá C-E-N-S-U-R-A-R a mídia.

Vamos aos fatos:

- Taxação de grandes fortunas: Parece que Dilma é a nova Robin Hood, que tira dos ricos e dá aos pobres, que já tiveram muito em 8 anos de PT, como bolsa-família, Prouni e outras benesses assistencialistas de Lula. O engraçado aqui é que o projeto de taxação de grandes fortunas é antigo. Quem apresentou algo semelhante no início dos anos 90 foi o então senador Fernando Henrique Cardoso;

- Legalização do aborto: Para os conversadores católicos, a legalização do aborto é a legalização de um crime. Primeiro ponto: o programa de governo do PT que foi trocado falava em “promover a saúde da mulher e seus direitos reprodutivos”, que são muitos. Mesmo se falasse diretamente em aborto, o projeto de Dilma seria de uma imensa coragem, uma vez que 1 em cada 7 mulheres no Brasil já admitiu ter feito o procedimento clandestinamente (íntegra);

- Liberou a invasão de terras. Nossa! Acabou a propriedade privada no Brasil! O que o texto menciona é apenas a descriminalização dos movimentos sociais. Em nenhum momento foi dito que o conceito de propriedade seria abrandado;

- A censura aos veículos de comunicação – que criticam o PT – ia voltar como no tempo da Ditadura. Nada mais falso! O que o programa de governo trazia era algumas citações da primeira Confecom. Para o PIG, blogs como este e as redes sociais são uma verdadeira “afronta” para aqueles que ditaram as notícias por anos a fio. Em países como a Espanha e os Estados Unidos, por exemplo, os blogs são considerados os “cães de guarda” do jornalismo, que denunciam a grande mídia quando esta “escorrega” das suas funções de informar. Em um artigo na Carta Maior, Antonio Lassance conta como os brasileiros pouco a pouco perdem a confiança nos meios de comunicação tradicionais. (íntegra).

É por essas e outra que os blogs e as redes sociais estão se tornando cada vez mais importantes em cada eleição. Políticos oligárquicos como José Serra ainda não entenderam e acreditam que vão ganhar a eleição porque têm alguns jornais, revistas e tvs ao seu favor. Azar. Quem pode mais não é Serra, somos nós, os blogueiros, twitteiros, entre outros internautas.

doestadoanarquista

PT " O MONSTRO DO RADICALISMO" COLOCOU O BRASIL NO MAPA MUNDI PASSANDO DE DEVEDOR PARA CREDOR DO FMI

DURANTE TODO O MANDATO DE FHC O SALÁRIO MÍNIMO NÃO CONSEGUIU ALCANÇAR US $ 100.00 , MAS "O MONSTRO DO RADICALISMO" O ELEVOU PARA US $ 289.77.
RESERVAS INTERNACIONAIS DE ZERO PARA US $ 250,000,000,000.00.
30.000.000 DE PESSOAS ENTRARAM PARA A CLASSE MÉDIA.
PROUNI
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
MINHA CASA , MINHA VIDA
15.000.000 DE FAMÍLIAS NO BOLSA FAMÍLIA.
COPA 2014
OLIMPÍADAS 2016
PIB AUMENTADO EM 7,2% NO ANO DE 2010. MÉDIA DE 4% AO ANO DE AUMENTO DO PIB , DURANTE 8 ANOS.
E , O MELHOR , "LAST BUT NOT LEAST" , A QUEDA ACELERADA DA REVISTA "VEJA" NO CONCEITO DOS BRASILEIROS QUE SERÁ DEMONSTRADA COM A DERROTA DE SEU CANDIDATO SERRA TROLOLÓ " O GRANDE MENTIROSO".

REVISTA "VEJA",DESCE ÀS PROFUNDEZAS DO RIDÍCULO E TRATA O POVO BRASILEIRO COMO IDIOTA,MAS NÃO SOMOS."O MONSTRO DO RADICALISMO" FOI DEMAIS







ENTÃO FICA COMBINADO , O POVO BRASILEIRO É CONSTITUÍDO POR UM BANDO DE IDIOTAS QUE TÊM MEDO DA FERA PETISTA , "O MONSTRO DO RADICALISMO" OU "BICHO - PAPÃO".
É MUITA FALTA DE ARGUMENTO PARA ELEGER TROLOLÓ , "O GRANDE MENTIROSO".
"VEJA" , "VEJINHA" , NÃO NOS TRATE COMO IMBECIS.

SERRA , APÓS A DERROTA EM OUTUBRO PARA DILMA , DIRÁ QUE É "TROLOLÓ DE PETISTA"


Veja aposta no ridículo radical

Ou seria fascismo radical? Imbecilidade, incompetência?

Que tipo de retardado paga para ler isso?
2002 2010
doesquerdopata

Os neodefensores da liberdade de imprensa

O relacionamento da grande imprensa com o Serra beira o sado-masoquismo. É impressionante como os grandes órgãos da imprensa brasileira são capazes de conviver com os arroubos autoritários do ex-governador sem os criticar, e ainda os ignorar.
Todas as críticas que foram dirigidas ao Governo Federal quando resolveu lançar a TV Brasil foram baseadas na premissa de que o “aparelhamento” do PT no governo iria produzir uma televisão chapa-branca, cuja programação e linha editorial seriam controladas pelos radicais do partido. O tempo serviu para mostrar que a TV Brasil é muito menos suscetível à interferência política do que a TV Cultura, cuja administração é nomeada pelo governo do Estado de São Paulo, e onde atitudes arbitrárias não são combatidas pela máquina corporativa das associações de imprensa, como a Abert por exemplo.
Os editoriais dos jornalões e perguntas insistentes de seus jornalistas se apegam em interpretações enviesadas do significado de controle social de mídia, distorcendo a intenção original de criar mecanismos para melhoria do nível do conteúdo de programas de televisão por parte de setores organizados da sociedade civil, confundindo deliberadamente com tentativa de cercear a liberdade de imprensa, mote que atualmente tem servido de escora para a manutenção de privilégios de imunidade para mentir e caluniar impunemente.
Ao mesmo tempo em que tentam sepultar qualquer tentativa de modificação que represente perda de seus privilégios, mesmo que estes sejam imorais, os neodefensores da liberdade de imprensa – que trabalham para empresas que durante a ditadura militar deram sustentação a um regime que fechou jornais e perseguiu, torturou e matou colegas de profissão – se calam diante da postura autoritária de José Serra, que manda demitir jornalistas que se atrevam a tratar de assuntos que sejam considerados como pontos frágeis de sua administração.
O autoritarismo de Serra e sua intolerância ao contraditório estão presentes nas repostas deselegantes até contra profissionais que devotam fidelidade ao seu projeto de poder. Serra é capaz de ligar para um dono de jornal pedindo a cabeça de um jornalista que o contrariou, imagine o que ele não pode fazer aonde mantém controle direto, como a direção da TV Cultura, que está na mão do seu vice, que o sucedeu.
Soa hipócrita uma defesa pretensamente apaixonada da liberdade imprensa contra o que teoricamente para eles poderia ser risco no futuro, quando ignoram evidências no presente.
A preocupação da velha mídia com o futuro da liberdade de imprensa exclui os funcionários da TV Cultura. Por lá, não tem problema se jornalistas são demitidos por interpelarem com “assunto indesejado” o candidato apoiado pelo governo ou por elaborarem reportagens mostrando as fraquezas da administração, mesmo que estes profissionais tenham sempre sido “leais” à linha editorial ditada por pessoas de confiança do governo do estado de São Paulo.
Neste caso, o silêncio dos hipócritas é ensurdecedor.
By: Blog do Len
Marta Suplicy sai em 1º; três embolam em segundo

Por telefone
A pesquisa Ipespe/BOM DIA foi realizada por telefone entre os dias 9 e 11 de junho. Foram entrevistadas 1,6 mil pessoas em 100 municípios do estado de São Paulo –600 entrevistas na Capital e mil em 99 cidades do Interior. A margem de erro é de 3,2% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 15195/2010 e no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) com número 35974/2010. Segundo o sociólogo Rodrigo Queiroz, responsável pelo levantamento, as entrevistas por telefone proporcionam maior rapidez na realização das entrevistas e na tabulação dos dados.

Ruptura já











Como operar a transição do velho para o novo paradigma







Leonardo Boff *Adital

Damos por já realizada a demolição crítica do sistema de consumo e de produção capitalista com a cultura materialista que o acompanha. Ou o superamos historicamente ou porá em grande risco a espécie humana.
A solução para a crise não pode vir do próprio sistema que a provocou. Como dizia Einstein:"o pensamento que criou o problema não pode ser o mesmo que o solucionará". Somos obrigados a pensar diferente se quisermos ter futuro para nós e para a biosfera. Por mais que se agravem as crises, como na zona do Euro, a voracidade especulativa não arrefece.
O dramático de nossa situação reside no fato de que não possuímos nenhuma alternativa suficientemente vigorosa e elaborada que venha substituir o atual sistema. Nem por isso, devemos desistir do sonho de um outro mundo possível e necessário. A sensação que vivenciamos foi bem expressa pelo pensador italiano Antônio Gramsci: "o velho resiste em morrer e o novo não consegue nascer".
Mas por todas as partes no mundo há uma vasta semeadura de alternativas, de estilos novos de convivência, de formas diferentes de produção e de consumo. Projetam-se sonhos de outro tipo de geosociedade, mobilizando muitos grupos e movimentos, com a esperança de que algo de novo poderá eclodir no bojo do velho sistema em erosão. Esse movimento mundial ganha visibilidade nos Fóruns Sociais Mundiais e recentemente na Cúpula dos Povos pelos direitos da Mãe Terra, realizada em abril de 2010 em Cochabamba na Bolívia.
A história não é linear. Ela se faz por rupturas provocadas pela acumulação de energias, de idéias e de projetos que num dado momento introduzem uma ruptura e então o novo irrompe com vigor a ponto de ganhar a hegemonia sobre todas as outras forças. Instaura-se então outro tempo e começa nova história.
Enquanto isso não ocorrer, temos que ser realistas. Por um lado, devemos buscar alternativas para não ficarmos reféns do velho sistema e, por outro, somos obrigados a estar dentro dele, continuar a produzir, não obstante as contradições, para atender as demandas humanas. Caso contrário, não evitaríamos um colapso coletivo com efeitos dramáticos.
Devemos, portanto, andar sobre as duas pernas: uma no chão do velho sistema e a outra no novo chão, dando ênfase a este último. O grande desafio é como processar a transição entre um sistema consumista que estressa a natureza e sacrifica as pessoas e um sistema de sustentação de toda vida em harmonia com a Mãe Terra, com respeito aos limites de cada ecossistema e com uma distribuição equitativa dos bens naturais e industriais que tivermos produzido. Trocando idéias em Cochabamba com o conhecido sociólogo belga François Houtart, um dos bons observadores das atuais transformações, convergimos nestes pontos para a transição do velho para o novo.
Nossos países do Sul devem em primeiro lugar, lutar, ainda dentro do sistema vigente, por normas ecológicas e regulações que preservem o mais possível os bens e os serviços naturais ou trate sua utilização de forma socialmente responsável.
Em segundo lugar, que os países do grande Sul, especialmente o Brasil, não sejam reduzidos a meros exportadores de matérias primas, mas que incorporem tecnologias que dêem valor agregado a seus produtos, criem inovações tecnologias e orientem a economia para o mercado interno.
Em terceiro lugar, que exijam dos países importadores que poluam o menos possível e que contribuam financeiramente para a preservação e regeneração ecológica dos bens naturais que importam.
Em quarto lugar, que cobrem uma legislação ambiental internacional mais rigorosa para aqueles que menos respeitam os preceitos de uma produção ecologicamente sustentável, socialmente justa, aqueles que relaxam na adaptação e na mitigação dos efeitos do aquecimento global e que introduzem medidas protecionistas em suas economias.
O mais importante de tudo, no entanto, é formar uma coalizão de forças a partir de governos, instituições, igrejas, centros de pesquisa e pensamento, movimentos sociais, ONGs e todo tipo de pessoas ao redor de valores e princípios coletivamente partilhados, bem expressos na Carta da Terra, na Declaração dos Direitos da Mãe Terra ou na Declaração Universal do Bem Comum da Terra e da Humanidade (texto básico do incipiente projeto da reinvenção da ONU) e no Bem Viver das culturas originárias das Américas.
Destes valores e princípios se espera a criação de instituições globais e, quem sabe, se organize a governança planetária que tenha como propósito preservar a integridade e vitalidade da Mãe Terra, garantir as condições do sistema-vida, erradicar a fome, as doenças letais e forjar as condições para uma paz duradoura entre os povos e com a Mãe Terra.

* Teólogo, filósofo e escritor
doblogdoturquinho

Pedro Stédile: “Se Serra ganhar será o pior dos mundos”

O mais influente dirigente do MST, João Pedro Stédile, revelou em entrevista à Agência Reuters que a opção majoritária do Movimento dos Sem-Terra é apoiar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. A razão, afirmou, é que Serra “será o pior dos mundos”. "Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio”, avaliou.



João Pedro Stedile “Haverá mais repressão e, por isso, maior tensão no campo. A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais". Stédile também prevê um crescimento da violência no campo se o tucano não for derrotado.

Luta popular

Já a vitória de Dilma Rousseff, na opinião do líder do MST, favoreceria a luta popular, contribuindo para a mobilização em defesa da reforma agrária e dos interesses da classe trabalhadora. "Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza. Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves", argumentou.

Ele também não poupou críticas ao tratamento que o atual governo deu à reforma agrária. "Lula não fez reforma agrária, mas uma política de assentamento”, afirmou. Embora admirado internacionalmente pela firmeza com que defende os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, o MST é alvo por aqui de uma ofensiva reacionária que visa a criminalização dos movimentos sociais.

Tal ofensiva, liderada pela mídia hegemônica e por forças de direita, foi intensificada nos dois mandatos de Lula. "A imprensa, que antes nos tratava como coitadinhos e até nos elogiava, passou a nos dar um pau nestes oito anos, passou a ser arma da direita para nos estigmatizar", denunciou Stédile.

Da redação, com agências
dovermelho

Jornalismo de encomenda ataca de novo





Não há desvio de dinheiro público para a ocupação de terra no Brasil. Foi o que concluiu o relatório apresentado nesta quarta-feira (08/07/2010) pela CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - do congresso nacional, que investigou os gastos das entidades da reforma agrária, provenientes de recursos públicos do governo federal. No total, foram realizadas treze audiências públicas em oito meses. A CPMI também investigou as contas de dezenas de cooperativas de agricultores e associações de apoio à reforma agrária. todos os gastos efetivados foram para as finalidades estipuladas nos convênios. Nenhum desvio de dinheiro foi encontrado, como denunciou a oposição e foi divulgado de forma escandalosa nas manchetes de grandes jornais, revistas, rádios e canais de televisão. Agora, nenhuma linha foi publicada, sobre as conclusões das investigações durante 8 meses. A grande imprensa brasileira só publica entrevistas e denúncias de seus cupinchas. Como não disse o Boris Casoy, neste caso: Isto é uma vergonha!
Luiz Fernando Carceroni
Professor de Física
Belo Horizonte
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