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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 14, 2010

A bola da vez do PIG a Copa de 2014






O "caosaéreo" está de volta

Aqui jaz o helicóptero da seleção da Espanha


O PiG (*) tentou furiosamente derrubar o presidente Lula em dois dramáticos episódios.

Um, quando os pilotos americanos do Legacy se esqueceram de ligar o transponder e derrubaram o avião da Gol.

O PiG (*) ficou ao lado dos (advogados brasileiros dos) americanos e disse que o avião da Gol caiu por causa do presidente Lula e do “caosaéreo”.

Depois, foi a tragédia da TAM em Congonhas.

O PiG, primeiro, disse que uma chuvinha, que produzisse uma poça da altura de uma moeda de um Real seria capaz de derrubar o Airbus, tal a inépcia do presidente Lula.

Depois, disse que o presidente Lula se esqueceu de pisar no freio do Airbus da TAM.

Sempre, a culpa era dele.

Esse lamentável da TAM em Congonhas episódio teve a desastrosa conseqüência de provocar a substituição do grande brasileiro Waldir Pires pelo serrista Nelson Jobim, aquele que produziu uma babá eletrônica e derrubou o inclito delegado Paulo Lacerda da ABIN, para conter a fúria do Gilmar Dantas (**).

O jornal nacional de hoje reproduz o Globo desta manhã – clique aqui para ler “ a Globo quer detonar a Copa de 2014 no Brasil. O Itaú também ?” – O jornal nacional instala o “casaosárero”, de novo.

Segundo o jornal nacional de hoje, quando a seleção da Espanha chegar para a Copa de 2014, ficará presa num engarrafamento monstro no Galeão, terá que ser resgatada de helicóptero, sob a
artilharia pesada dos traficantes na Linha Vermelha.

Aqueles que derrubaram um helicóptero da Policia e levaram a Olimpíada de 2016 de volta para Madrid.

O jornal nacional, hoje, prevê que os aeroportos brasileiros não conseguirão administrar o aumento da demanda de hoje, quanto mais uma Copa do Mundo.

Como se sabe, segundo o PiG, o Brasil é uma tribo de idiotas.

E quando o carregamento de lugares comuns do Galvão chegar de Monte Carlo ?

Aí mesmo é que o Galeão vai entupir.

Se o Galvão não cair antes de 2014, como previu o David Ogilvy.

Prepare-se, amigo navegante.

Até a Copa abrir no Mineirão em 2014, o jornal nacional vai anunciar muito “caoesáereo”.

Como diria o Jabor: quem mandou o pobre aprender a andar de avião ?

Sabe quanto custa ir a Nova York pela American, em dez prestações ?

R$ 500.

Que horror !

Onde já se viu a classe “C” ir a Nova York ?

Antigamente, isso era privilégio dos colonistas (***) do PiG.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista (***) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (***) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Em novembro de 1789 a Bastilha foi totalmente demolida (14 de Julho de 1790)

14 de Julho

Reparem se reconhecem uma das personalidades que aparece no vídeo abaixo (aos 32 segundos de exibição e também aos 3min29seg).

Este interessante documentário, verdadeira aula de História, está dividido em 14 partes. Caso tenha interesse, aqui estão as demais partes:
Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5 - Parte 6 - Parte 7 - Parte 8 - Parte 9 - Parte 10 - Parte 11 - Parte 12 - Parte 13 - Parte 14 Final

docomtextolivre


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa
A Bastilha, antes da Revolução Francesa.

A Bastilha (em francês: Bastille) apenas como um portal de entrada ao bairro parisiense de Saint-Antoine, na França, motivo pelo qual era denominada Bastilha de Saint-Antoine. Encontrava-se onde hoje está situada a Place de la Bastille ("Praça da Bastilha") em Paris. Mas ficou realmente conhecida por ter sido uma prisão, assim funcionando desde o início do século XVII até o final do século XVIII.

Ficou famosa por ter sido o palco do evento histórico conhecido como a Queda da Bastilha, em 14 de Julho de 1789, o qual aliado ao Juramento do Jogo da Péla, está entre os fatos mais importantes do início da Revolução Francesa.

O evento foi grandiosamente comemorado exatamente um ano depois (em 14 de Julho de 1790) na pomposa festa que ficou conhecida como a "Fête de la Fédération" (A Festa da Federação). A data tornou-se feriado nacional na França, sendo comemorada anualmente. É popularmente chamada de "Dia da Bastilha", apesar de na França denominarem-na "Fête Nationale" (A Festa Nacional).

Em novembro de 1789 a Bastilha foi totalmente demolida

A derrota neoliberalismo e a afirmação de novos projetos de desenvolvimento, com soberania, democracia e valorização do trabalho.






O contrato entre China e Argentina no valor de 10 bilhões dólares assinado em Pequim na terça-feira (13) é emblemático das mudanças que estão em curso na conjuntura econômica internacional, num contexto geral de crise do capitalismo e da ordem imperialista mundial.

A ascensão da China e a decadência dos EUA na América Latina


Por Umberto Martins

O financiamento destinado ao ramo ferroviário do país sul-americano consolida um novo status do gigante asiático, o de provedor de capitais para os países posicionados na chamada periferia do sistema, condição que até então era privilégio exclusivo das grandes potências capitalistas (EUA, Europa, Japão) e das instituições da banca, o FMI e o Banco Mundial.
  • Leia também:

China avança na AL: contrato de US$ 10 bilhões com a Argentina

Exportação de capitais

A China se destacou na exportação de mercadorias, tornando-se, sob este aspecto, a maior potência comercial do planeta, exteriorizando a extraordinária expansão de sua indústria. Em 2009, ano de crise e contração do mercado mundial, o país ultrapassou a Alemanha no ranking das exportações, arrebatando o primeiro lugar. Os EUA recuaram para a terceira posição. No mesmo ano, a próspera nação asiática tornou-se a maior parceira comercial do Brasil, deslocando os EUA.

A exportação de mercadorias é fundamental, mas não é tudo. Mais relevante na projeção de poder e influência econômica internacional das nações é o que Lênin, o líder da Revolução Soviética, caracterizou como exportação de capitais, que podemos traduzir como investimentos diretos (sobretudo aquisições e instalações de empresas) e indiretos (empréstimos). É isto que a China passa a fazer, e em alto estilo, neste momento histórico, rivalizando com as potências capitalistas do chamado Ocidente.

O potencial de investimentos chinês deriva de suas reservas internacionais de cerca de 2,5 trilhões de dólares, as maiores do mundo. Ao priorizar os investimentos diretos, o governo comunista procura o caminho para transformar reservas em ativos reais no exterior, em vez de títulos emitidos pela Casa Branca ou hipotecas, aplicações que Karl Marx contabilizaria como capital fictício, sujeito a brusca depreciação como se viu na crise imobiliária.

Deslocamento geopolítico

Este movimento da economia, que tem caráter objetivo, tem notáveis repercussões geopolíticas, pois ocorre num momento de crise da hegemonia econômica e política dos Estados Unidos e da ordem econômica mundial, em que também rola o drama da decadência (relativa) da Europa e do Japão. É a expressão do que alguns observadores chamam de deslocamento do poder econômico global do Ocidente para o Oriente (leia-se China).

Enquanto avança o papel da China no jogo internacional das aquisições e implantação de empresas no exterior, declina a posição dos EUA que, conforme notou Hobsbawm, virou um importador líquido de capitais. Hoje, os norte-americanos comparecem ao fabuloso mercado de aquisições mais como vendedores que como compradores.

O novo status econômico da China, ou seja, o de provedor de capitais, é um fator que pode contribuir para reduzir ou mesmo tornar irrelevante a dependência histórica das economias latino-americanas em relação a fontes de financiamento tradicionais (EUA, Europa e Japão).
Neste sentido, a ascensão da China dialoga com o novo cenário político vivido por muitos países da América Latina e tem a ver com a luta por mudanças e o anseio de soberania, que passa, em primeiro plano, pela contestação do domínio imperialista exercido pelos EUA, a derrota do neoliberalismo e a afirmação de novos projetos de desenvolvimento, com soberania, democracia e valorização do trabalho.
dovermelho.org


Maria da Conceição Tavares : Não voto no "olheirento"






Serra me liga, chora as pitangas...Mas eu voto em Dilma, diz ex professora do Serra


http://www.desenvolvimentistas.com.br/wp-content/uploads/2008/02/conceicao2.jpghttp://muitopelocontrario.files.wordpress.com/2010/04/maria_da_conceicao_tavares_economista.jpg

A economista Maria da Conceição Tavares diz que já avisou ao ex-aluno José Serra (PSDB): votará em Dilma Rousseff (PT) na eleição presidencial. "Ele me liga, chora as pitangas. Gosto dele, mas não adianta! Com essa candidata que é um luxo eu vou votar naquele "olheirento'?", dizia ela no almoço que Lily Marinho ofereceu à petista, apontando para os próprios olhos para explicar que fala das olheiras do ex-pupilo.(Coluna da Mônica Bergamo)
dosamigosdopresidentelula

Do Jornal Correio do Brasil


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Palavra que não vale nada











Palavra de José Serra

Papel suporta tudo. Até embrulhar peixe. O cheiro que o impregna nesse caso, pouco difere daquele exalado por alguns artigos publicados nestes dias.

O candidato tucano adiou a publicação de seu programa, previsto para acontecer por prestações a partir de ontem, porque deseja verificar uma última vez. Ele não é daqueles que assina nada sem saber, repete o interessado e aquiescem seus exegetas apoiadores.

Teria algum motivo “oculto” questionar a biografia propagandeada do candidato que pretende debater de trajetórias? Mais ainda quando expurga dela alguns fatos e acrescenta outros produtos de sua fértil imaginação?

O precedente não autoriza nenhum cheque em branco para o candidato tucano em matéria de palavra empenhada. Ou a carta a seguir, não é um precedente para tomar com pinças suas afirmações?

serracompromisso

Serra é tão cuidadoso, certo? Nunca assinaria nada sem ler, proclama jactancioso o próprio.

Tanto é assim que ele sabia muito bem, quando assinou seu compromisso de cumprir integralemente seu mandato na prefeitura, que estava enganando o eleitorado pois sua intenção era utilizar o cargo como trampolim. Ficou pouco mais de um ano e pulou fora.

Sua palavra vale tanto como sua assinatura, como prova sua alardeada criação do FAT:

Fui também o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT. O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso. Tudo isso vem do FAT. E tenho orgulho de ter iniciado esse processo.

Graças ao FAT, também, tiramos o seguro-desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje. O seguro-desemprego dormia há mais de 40 anos nas gavetas. Existia na lei, mas pouco na prática. Conseguimos viabilizá-lo e ele já pagou mais de 50 milhões de benefícios na hora mais difícil de qualquer família e de qualquer trabalhador. (Convenção Nacional do PTB, em 12 de junho).

As Centrais Sindicais desmentiram a inverdade e eis que os jornais vêm partidarismo na atuação dos sindicatos, quando deveriam elogiá-los por terem feito o que os próprios jornais tinham abdicado de fazer: constatar a veracidade da autoproclamação feita pelo candidato e o PSDB.

Só depois que o manifesto das Centrais veio a público, manifesto que não se reduz a retificar a paternidade inverídica do tucano, é que alguns jornais finalmente informam que o FAT foi criado por um deputado do PMDB e não por Serra.

doluisfavre


Ninho de Mafagafos

José Serra é candidato a presidência desde 2002, quando foi derrotado por Lula. Sofreu uma rasteira do Alckmin em 2006, mas volta como candidato em 2010. Candidatou-se à prefeitura de Sampa, depois foi candidato ao governo de SP. Experiência como candidato Serra tem de sobra.
Mas vamos falar de 2010. Serra e o PSDB sabiam desde 2006, com a vitória histórica de Lula, que ele, Serra, seria candidato em 2010. De 2006 para 2010 Serra teve quatro anos para se preparar, para criar um programa de governo e, principalmente, para escolher um vice do quilate de nosso querido José Alencar.
Serra teve quatro anos para escolher seus aliados, para garantir apoios de peso. Apoios de políticos que de fato tivessem feito algo pelo Brasil, pelo povo brasileiro. Políticos com boas propostas, que mantivessem o Brasil no rumo certo do crescimento, do avanço das conquistas sociais, que melhoram a vida de todos os brasileiros. Nada disso aconteceu.
Serra mostrou que não tem liderança, não tem carisma, e só conseguiu o apoio do que há de pior na política brasileira. Serra é unha carne com o DEM e seu vice seria o Arruda, mas depois do escândalo do mensalão do DEM no DF e da prisão do Arruda o plano desmoronou.
Ele insistiu, rastejou, implorou para que Aécio Neves fosse seu vice, mas nada feito. Aécio caiu fora dessa canoa furada, até porque Serra não cedeu a Aécio a candidatura à presidência. Serra se uniu a Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato de senador para não ser cassado.
Roriz foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de conversas telefônicas que o mostraram negociando a partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), Tarcísio Franklin de Moura. A partilha seria feita no escritório do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. Segundo o MP, Roriz também está envolvido no mensalão do DEM, e poderá ficar inelegível devido a sua renuncia para não ser cassado.
Aliás, a maioria dos políticos que apóiam Serra está mira do MPE e do TSE, por conta da Ficha Suja. Heráclito Fortes, Maria de Lourdes Abadia, Jackson Lago e Ronaldo Lessa são alguns. Serra conta também com o apoio de Roberto Jefferson, cassado porque acusou políticos sem provas. Jefferson afirmou na PF que recebeu dinheiro de Furnas no governo de FHC e estava envolvido na corrupção dos Correios. Serra tem apoio do Tasso Jereissati, aquele dos jatinhos, que recusou ser vice do Serra porque não confia nele.
E nessa lista não podia faltar o criador do Serra, FHC, juntamente com Bornhausen, do DEM. Com dificuldade para encontrar um vice, mas principalmente para tirar o palanque de Dilma no Paraná, Serra anunciou o Álvaro Dias como vice e deu no que deu: o DEM bateu o pé, ameaçou e escolheu um vice já no fim do prazo, o desconhecido – até para o Serra – deputado Índio da Costa, do RJ.
Ex-genro do banqueiro ladrão Cacciola, Índio emprega em seu gabinete – conforme reportagem da Folha em 14/07/2010 – um parceiro de vôos de ultraleve em um aeroclube do Rio. O parceiro Paul Zachhau é membro da Abul (Associação Brasileira de Ultraleves) e acompanha Índio em vôos de lazer. Ele não trabalha nem no gabinete de Índio, em Brasília, nem em seu escritório político no Rio de Janeiro. Zachhau foi nomeado secretário parlamentar por Indio em novembro de 2008. Esse é o vice do Serra, que até já foi aconselhado por Serra a ter amantes, desde que seja discreto.
Parece que Serra entende bem desse assunto, de ter amantes e ser discreto: segundo o blog do Noblat, em 15/11/2009, o então deputado Serra emprestava o apartamento em Brasília para os encontros amorosos de FHC com a jornalista Miriam Dutra, no início da década de 90. Será que Serra também vai emprestar apartamento para o seu vice?
Esses apoios políticos não estão sendo dados ao Serra pelos belos olhos dele, nem por nenhuma ideologia política, nem para o bem do Brasil – eles querem em troca poder, cargos, serão os ministros do Serra.
São esses tipos que iriam mandar na economia do país, como na era FHC, se Serra vencesse as eleições. Seriam eles que, junto ao Serra, iriam destruir todos os programas sociais do governo Lula. Iriam acabar com o Bolsa Família, o PROUNI, com o PAC. Sergio Guerra, presidente do PSDB já afirmou isso em entrevista na Veja.
Serra nem conhece o projeto do Trem Bala, anunciado ontem pelo presidente Lula, e já disse que é contra porque foi uma iniciativa da ministra Dilma.
Serra é o candidato trololó, que criou um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos à espreita para dar o golpe no povo brasileiro.
Jussara Seixas
By: Terra Brasilis
docomtextolivre

A tribo do Indio toca o apito das teles

Estou lendo agora em O Globo que o DEM, partido do vice de Serra, vai entrar hoje na justiça contra a reativação da telebras, responsável pela implementação do Plano Nacional de Banda Larga, que pretende dar acesso rápido e barato á internet a 40 milhões de usuários.

O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen, disse nesta terça-feira que o partido apresentará uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), utilizada para contestar atos do poder público que tenham causado lesão a preceito fundamental. A intenção é impedir que a Telebrás volte a atuar como empresa e passe a controlar o mercado de banda larga.

- Queremos suspender a possibilidade de a Telebrás voltar a ser empresa – explicou Bornhausen.

Sem a Telebras, as teles ficam com o monopólio das redes de internet e, para implementar o plano, o Governo terá de subsidiá-las em impostos e entregar a rede de 16 mil quilômetros de fibras opticas que já montadas nas torres de transmissão de energia do sistema Eletrobras (Furnas, Chesf) e da rede mantida pela Petrobras. E elas vão continuar nos impingindo o serviço caro e ruim que fornecem.

Ontem mesmo tinha pedido a um colaborador para melhorar a conexão de meu escritório. A Virtua, da Net, cobrava 270 reais por seis Mb, mas não instalava – centro do Rio, viu? – e a Oi mandava primeiro comprar outra linha de telefone para, depois, “ver o que podia fazer”.

Se depender do partido do Indio do Serra, nossa internet vai continuar a ser por tambores ou por sinais de fumaça. E os lucros das teles vão continuar crescendo a jato.

dotijolaço


Navalha

O Serra é contra o trem bala.

Ele é bom de fazer metrô em São Paulo.

Clique aqui para ir “Globo quer detonar a Copa no Brasil e a tragédia que é andar de metrô em SP”.

E de fazer cratera em metrô.

O Serra é contra o trem bala, contra a banda larga (ele prefere a banda lerda), contra o ProUni, vai dobrar o numero de miseráveis para dobrar o Bolsa Família – clique aqui para ler o artigo do Miro: “Serra mente sobre o Bolsa Família” – , Serra é contra o Mercosul, vai invadir a Bolívia e o Irã, contra a usina de Belo Monte e é contra o câmbio (câmbio em São Paulo é a marcha do automóvel). Ele só não é contra o Lula …

O Serra diz qualquer coisa.

Mas, essa loucura tem uma lógica.

Não se iluda, amigo navegante.

Em tempo: na Chuíça (*) que os tucanos construíram – clique aqui para ler “tucanos detonaram São Paulo II” – há dois dias não funcionam normalmente as redes de eletricidade e de banda larga. É que choveu um pouquinho. Ele é um jenio.


Paulo Henrique Amorim



No trem lotado, passageira se lembra da propaganda na TV

por Luiz Carlos Azenha

No dia primeiro de julho eram mais ou menos 6 da manhã quando cheguei com um colega de trabalho à estação de Guaianazes, na zona Leste de São Paulo. Conversando com os usuários, ouvi que tem certos dias que a estação fecha, por falta de espaço para acomodar os passageiros. Não aconteceu. Havia muita gente, mas aparentemente cheguei suficientemente cedo para não correr risco de ficar de fora. Porém, não tive chance de entrar no primeiro trem. Quando as portas se abriram a multidão avançou determinada. O vagão à minha frente estava lotado quando os últimos que pareciam ter alguma chance de embarcar iniciaram uma dança que parecia mistura de rap com contorcionismo, na tentativa de se encaixar entre a parede humana e as portas que se fechavam. Feito isso, seguranças e os próprios passageiros que ficaram de fora passaram a manobrar para fechar as portas semi-abertas, à força.

No trem seguinte eu consegui entrar. Quando as portas se abriram meu corpo foi carregado pela massa humana, atravessei o vagão e quase saí pela porta do outro lado. Aprendi uma lição: sua sorte aumenta com o posicionamento estratégico na plataforma. A multidão faz o resto do trabalho. Cuidado para não cair. Não seja miúdo ou muito frágil.

Seguimos adiante, empilhados. Três senhoras conversavam em voz alta sobre o destino do goleiro Bruno. Os passageiros pareciam conformados com a superlotação. De repente, o trem parou. Recebemos a comunicação de que havia um trem quebrado à frente. Voltamos a andar. Na estação seguinte, novo comunicado: o trem em que estávamos seria esvaziado. Fomos informados de que deveríamos passar para a plataforma do outro lado, que seria utilizada emergencialmente por trens com destino à estação da Luz, no centro de São Paulo. Ficamos por ali, à espera do próximo trem, como muitos dos que estavam conosco no vagão. De novo, não conseguimos embarcar no primeiro trem. A situação era confusa. Ninguém sabia direito se o serviço de emergência rumo ao centro continuaria funcionando ali ou não. Descobrimos, depois de algum tempo, que voltara “ao normal”. Ou seja, mudamos outra vez de plataforma.

Pela terceira vez, foi impossível embarcar no primeiro trem. A essa altura eu já tinha visto dezenas de passageiros usando o celular, para fotografar a cena ou aparentemente para avisar aos chefes que chegariam atrasados ao serviço.

No trem seguinte, enfim conseguimos seguir viagem. Mais uma vez empilhados. Quando digo empilhados quero dizer exatamente isso: não sobra espaço para nada. Você passa a integrar uma massa humana que se move conjuntamente, de um lado para outro do vagão.

Puxei papo. Duas mulheres disseram que eram operadoras de telemarketing e que naquele dia perderiam dinheiro nas vendas e, possivelmente, o ponto, se não chegassem ao destino antes das 9 horas da manhã. Elas disseram que era impossível usar os trens com os filhos durante o horário do rush, por causa da fragilidade das crianças. Os mais velhos dispõem de um vagão especial.

Outros passageiros disseram que é comum testemunhar casos de violência, por causa do empurra-empurra. Uma terceira passageira disse que isso não era comum entre os que estão acostumados a viajar assim todos os dias, mas em geral as brigas acontecem entre os marinheiros de primeira viagem. Por exemplo, aqueles que querem “proteger” as namoradas.

A essa altura eram 8:25 da manhã. Consegui esticar o braço e fazer a foto acima com o meu celular. As pessoas começaram, então, a dizer que aquele aperto não era nada, perto das cenas de horror que elas testemunhavam no fim do expediente, na estação Dom Pedro, na Luz, na Sé… perdi a conta dos lugares onde eu deveria ir urgentemente para, aí sim, ver a verdadeira lotação do sistema de transporte público de São Paulo.

Foi quando uma mulher, que não pude ver por estar localizada em algum ponto atrás da minha cabeça, disse alguma coisa do gênero: “E depois aqueles trens da propaganda aparecem vazios”. Estava, aparentemente, se referindo à propaganda do governo de São Paulo na TV. Ao que outra mulher acrescentou: “É que nem os hospitais sem fila”.

É por isso que tenho dito que, quando aparecer um candidato que genuinamente se importe com a lotação dos trens e com outras questões “prosaicas” para a grande maioria dos paulistanos da periferia — saúde, moradia, educação –, ele tem fortíssimas chances de se eleger. As pessoas sabem discernir perfeitamente o que é propaganda e o que é real quando tratam de questões que dizem respeito diretamente ao seu cotidiano. Temos, em São Paulo, uma mídia que pertence a uma classe, que é feita por uma classe e que serve exclusivamente a uma classe. Os políticos paulistas são reféns ou parceiros dela.

Naquela manhã, cheguei à estação da Barra Funda às 9h15m. Se eu fosse operador de telemarketing na empresa daquelas passageiras, teria perdido o pagamento de um dia de trabalho.

doviomundo


Quando os tucanos chamavam o Bolsa Família de “esmola”

O Luiz Carlos Azenha teve uma idéia brilhante para desmascarar mais uma mentira de Serra e de sua patota.

É o seguinte: passamos os últimos oito anos ouvindo e lendo tucanos e pefelês – e os seus bate-paus na internet e na mídia – chamarem o Bolsa Família de “bolsa-esmola”. Os jornalões e revistões do PIG (Partido da Imprensa Golpista, que já pediu e ajudou a dar diversos golpes de Estado no Brasil, tendo tentado de novo em 2005-2006) repercutiram os tucanos chamando o programa social de Lula de “bolsa-esmola”, pedindo “portas de saída”, dizendo que o programa era “assistencialista”, que “estimulava a vagabundagem” y otras cositas más.

Contudo, no mês passado, quando Serra deu aula de como ser tucano aos colunistas da Folha e seus leitores amestrados lá no Teatro Folha, pertinho da casa de FHC, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, evento que o jornal da família Frias chamou de “sabatina”, o candidato tucano a presidente disse que Lula é que chamou o Bolsa Família de “bolsa-esmola” quando estava na oposição e FHC, então, havia criado o bolsa-escola.

Daí você vai ao Google e descobre que essa pérola de Serra se espalhou como praga pela internet e que mídia e tucanos estão tentando esconder reportagens e colunas e editoriais em que figuram essas considerações da turma de Serra e de FHC sobre o Bolsa Família.

Bobagem, caros tucanos (assumidos e enrustidos). Vocês acham mesmo que poderão esconder declarações públicas que vocês deram e que mostraram que vocês são contra o Bolsa Família? Eu mesmo escrevi muito sobre isso e dei datas, nomes, lugares etc. É só procurar, e é o que começarei a fazer para atender ao chamamento do Azenha.

Sugiro a vocês que façam o mesmo. Resgatem tudo que puderem sobre as bilhões de vezes em que a tucanada (ou seja, o partido de Serra, incluindo o próprio) atacou o Bolsa Família, dizendo, até, que seria “compra de votos” etc.

Sobre a mentira calhorda que Serra disse na “sabatina” da Folha, foi a respeito de declarações que Lula deu quando estava na oposição. Ele disse, sim, que o bolsa-escola de FHC era enganação pois o governo da época investia nele recursos irrisórios. Lula, vencendo a eleição, reunificou programas esparsos e cosméticos como bolsa-escola, bolsa-gás, bolsa-coxinha etc., etc. E uniu os cadastros dos beneficiários. E investiu neles várias vezes mais do que FHC – dizer que foram dez, quinze, vinte vezes mais, não seria exagero.

Enfim, uno-me ao Azenha para lhes pedir que enviem para o blog dele – ou, se quiserem, para este aqui – tudo o que puderem sobre essa questão, tudo do que se lembrarem, porque será tudo juntado ao que já existe e será compilado e publicado com grande destaque, de forma a provar que ou Serra mudou de idéia ao dizer que “dobrará” os recursos do Bolsa Família ou, então, está mentindo – de novo.

doblogdacidadania




A bolsa-esmola de José Serra

Ontem nós dissemos que Serra e Aécio afinaram o discurso do fracasso, em cerimônia de inauguração de um casarão do governo de Minas Gerais na capital paulista.

Hoje deu no jornal Valor Econômico que, ao sair da cerimônia:

" ... Serra foi abordado por dois meninos de rua. O governador, buscando simpatia, puxou conversa, perguntando para que times de futebol eles torciam. Só que Cainã e Caique foram cobrá-lo por uma promessa não cumprida: em uma visita a uma comunidade carente da Barra Funda, Serra garantiu aos garotos que lhes daria pipas e peões. Desconversando, Serra perguntou onde moravam, para envio dos presentes, e a resposta não poderia ter sido mais constrangedora: " na rua, aqui na [Avenida]Rebouças, pertinho. Mora bastante gente lá " . O governador sacou algumas notas do bolso, deu aos meninos e foi embora."

Isso sim é bolsa-esmola, que não leva cidadania às crianças.

O que José Serra poderia ter feito SE TIVESSE política social:

1) Perguntar EM QUE ESCOLA estudam, se estavam inscritos em algum programa social, e se estavam precisando de alguma coisa;

2) Perguntar sobre a família deles, e se poderia fazer alguma coisa que eles precisam para resolver problemas de desagregação familiar, se for o caso;

3) Acionar, ali mesmo, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, para levantar o traseiro burocrático dos gabinetes com ar-condicionado, e fazer alguma coisa para tirar os meninos da rua;

4) Poderia acionar sua mulher, primeira-dama, presidente do Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo, para praticar política social fora da DASLU.

A primeira-dama, Monica Serra (de óculos) fazendo política social na DASLU: em maio de 2008,
lançando a campanha do agasalho, na loja da DASLU, ao lado de Donata Meireles (uma das donas), com uma camiseta promocional da grife.


Um governador que tem delegação popular, autoridade e verba para resolver o problema de pelo menos duas crianças de rua, se omite e não faz nada, preferindo dar esmola, tratando crianças como mendigos, negando-lhes cidadania e inclusão social. Isso é José Serra!

Estado competente é o que há de bom






Serra mostra quem é ao rejeitar seguro estatal

As críticas de José Serra à criação de uma empresa estatal de seguros, dizendo que isso “é um perigo”, porque o setor seria “foco de muita corrupção” acaba parecendo um ato falho do candidato tucano.

Primeiro, porque a MP que cria a seguradora estatal não visa atingir o ramo de seguros privados sobre atividades privadas.

Ninguém está propondo uma estatal para vender seguros de automóvel, de vida ou de incêndio. Não é disso que se trata. A proposta é para criar uma seguradora estatal para segurar atividades “bancadas” pelo Estado, como o fundo garantidor de exportações e as grandes obras públicas, financiadas com o dinheiro público.

Isto é, passará a ser contratado – e só em parte – na seguradora estatal, o dinheiro estatal aplicado em atividades e projetos. Hoje, estes seguros são integralmente privados, ou seja, o dinheiro estatal gera lucros privados, em lugar de gerar rendimentos para grupos privados, daqui e do exterior, deixe parte conosco. Aliás, a presença de uma seguradora estatal em consórcios seguradores só tem vantagens, porque obriga a uma negociação na qual o Estado brasileiro tem o poder de participar da alaiação de riscos e de uma fixação de prêmios mais corretas.

Porque Serra tem razão – e aí é o ato falho – em dizer que o setor tem muita corrupção.

É sim, e isso é histórico, tanto que até 1939 , as seguradoras (na maioria estrangeiras) remetiam a produção em prêmios captada no país para suas matrizes no exterior e se recusavam a receber fiscalização oficial. Foi Getúlio Vargas que , então, criou a legislação que constituiu o arcabouço institucional para a criação de um legítimo mercado segurador brasileiro ( que se tornaria a Susep, Superintendência de Seguros Privados) e criou o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) com a missão de regular o seguro e o resseguro e desenvolver o mercado nacional.

O IRB, que tinha o monopólio do resseguro – que é uma espécie de “seguro do seguro”, foi desmantelado, levou seus melhores quadros para a iniciativa privada, que se instalou aqui na esperança de que o setor fosse definitivamente aberto. Muitas multis ficaram aqui gramando prejuízos, até, esperando o botim deste lucrativíssimo mercado.

Uma seguradora pública de dinheiro público não exclui ninguém, ao contrário. Funciona no mercado como mecanismo de freio ao processo de corrupção que, volta e meia, pontua este setor.

É aliás, menos do que a presença de bancos públicos faz para manter um setor cartelizado como este – tanto no seguro quando no resseguro – dentro de certos limites.

Ou devemos ter apenas de critérios de seleção de risco privados, que implicam em prêmios frequentente absurdos.

Os seguros, no Brasil, são mecanismos finaceiros de dominação e evasão de divisas, tal como a 70 anos atrás. E, como diz corretamente Serra, “um foco de corrupção”.

Não há nenhum obstáculo à iniciativa privada no setor. Mas também não pode haver nenhum obstáculo a que o Estado volte a ser o regulador de boas práticas que – o mundo aprendeu com a crise de 2008 – a iniciativa privada é incapaz de impor a si mesma.

dotijolaço


Brasil elimina pobreza até 2016

Não falta muito para que a erradicação da pobreza, no Brasil, se aproxime de números próximos de zero. É o que diz o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. O Instituto concluiu que até 2016, o Brasil eliminará a miséria e reduzirá a pobreza a apenas quatro por cento da população. São números que nos deixam otimistas quanto ao futuro das novas gerações.

O desejo de todos nós é de que o brasileiro possa comer, trabalhar, construir, dar segurança a sua família. Muitos passos já foram dados nessa direção. O governo do presidente Lula, com certeza, foi o que mais contribuiu para que o cidadão hoje viva bem melhor do que num passado recente. Acompanhe comigo o que o IPEA revelou e que o Estado de São Paulo publicou . O estudo completo do Ipea está aqui.

Entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal permitindo que a taxa nacional dessa categoria de pobreza caísse 33,6%, passando 43,4% para 28,8%. No caso da taxa de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per
capita de até um quarto de salário mínimo mensal), observa-se um contingente de 13
milhões de brasileiros a superar essa condição, o que possibilitou reduzir em 49,8%
taxa nacional dessa categoria de pobreza, de 20,9%, em 1995, para 10,5%, em 2008.

Se somarmos, veremos que 25 milhões de brasileiros saíram de uma situação desumana e avançaram. E estes números são de 2008 e não consideram ainda a retomada do salário e do crescimento em 2009 e 2010.

Trabalhar para que a pobreza seja eliminada desse país é um compromisso de Dilma. Ela própria disse que vai onde a miséria estiver, a única forma de combater essa chaga social nos envergonha.Temos ainda 45 milhões de homens e mulheres que nos estendem a mão, pedindo ajuda para erguer-se da miséria.

Todo ser humano sonha, um dia, tem um nome nome, tem um rosto, tem um sonho.

E este país gigante, rico, valoroso, só poderá ser passado a limpo quando todo e cada um dos brasileiros tiver a oportunidade de estudar, trabalhar e viver com dignidade.

Porque não haverá uma nova vida enquanto houver milhões de seres humanos iguais a mim e a você brutalizados pela pobreza extrema. Não haverá paz, não haverá mesmo seque paz de espírito para nós, enquanto isso persistir.

O poeta inglês John Donne, escreveu, cinco séculos atrás, os belos versos que Ernest Hemingway popularizou: ““Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por você”.

Que os sinos dobrem, mas com toques de júbilo, por cada brasileiro que nossas mãos possam trazer à vida, que só se torna plena quando é digna. Para todos.

dotijolaço

Ou o PIG "Globo" acaba com a copa, ou a Copa acaba com a Globo






Globo declara guerra à
Copa no Brasil


Na foto, o Morumbi, que o Zé Pedágio deixou pronto para abrir a Copa de 2098

A Globo foi quem mais perdeu na Copa da África.

Agora, quer que o Brasil perca a Copa do Brasil.

A Globo assumiu a liderança do PiG e trata o Brasil como – disse o Presidente – um conjunto de idiotas.

Os idiotas não conseguirão ampliar aeroportos nem construir estádios.

A Globo pensa que o Brasil é o que a Globo diz que o Brasil é.

Clique aqui para ler “A Globo foi quem mais perdeu na Copa”.

E aqui para ler “A Globo pode calar a boca do Galvão antes de 2014″.

A primeira página do Globo de hoje é uma prova de que a Globo quer detonar a Copa no Brasil: “Brasil atrasado para a Copa de 2014. Lula abre guerra à FIFA: ‘Não somos um bando de idiotas’. Mas (*) governo desperdiçou (sic) três anos e principais obras nem saíram do papel’.”

Interessante que o PiG e a Globo se calam diante da monumental inépcia de seu candidato, o Zé Pedágio, que não conseguiu produzir um estádio para abrir a Copa em São Paulo.

Não só a FIFA condenou o Morumbi, como a alternativa corintiana, o Piritubão, é uma quimera e um abrigo de mau cheiro.

Saiu no Estadão, pág. C1:

“Sao Paulo à espera da Copa 2014. Área do Piritubão está contaminada. Relatorio da Cetesb aponta existência de metais pesados e solventes no terreno onde se cogita construir o estádio de abertura da Copa 2014.”

E como se transportar na Chuíça (**) durante a Copa que a Globo quer detonar ?

Como se locomover no metrô do Zé Pedágio, que só existe na publicidade do horário nobre ?

Leia na Folha (***), no espaço do Clovis Rossi, no alto da pág. 2, o depoimento patético de quem tenta usar o metrô do Serra, em meio a um ataque de mau cheiro.

O titulo do artigo é “Trem fantasma”.

E o pobre do morador de São Paulo conclui assim: “Então tá. Chega de viagem. Bom mesmo é ter um Land Rover”.

Ou um helicóptero, como recomenda Mein Führer, no video sensacional sobre a reação do Zé Pedágio ao problema dos pedágios. Clique aqui para ver e rir.

Sobre a Chuíça do Zé Pedágio, a Globo cala a boca.

A Globo quer acabar com a Copa antes que a Copa acabe com ela.

do conversaafiada