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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 11, 2010

Pseudo Intelectualóides






Réquiem para os “renascentistas”


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Mauro Santayana


Recordemos a queda do muro de Berlim, o desmantelamento do sistema socialista, que pretendia ser o retorno ao liberalismo do século 19. Mais do que a globalização da economia, que continua, tivemos o tripúdio sobre os pobres. Houve quem anunciasse, com obscena soberba, que os incapazes deveriam tornar-se dóceis servos dos competentes. Era essa a lei da vida, a lei da natureza, a essência do sistema de liberdades cimentado pelo capitalismo sem limites.
Em nosso país, um intelectual, que se dizia de esquerda, assumiu a Presidência da República e, sob o efeito de relampejante conversão na maturidade, abraçou o novo e único fundamentalismo, como esplêndida e gloriosa era. “É um novo Renascimento”, proclamou, com a segurança e a autoridade dos profetas ungidos pela graça da Revelação.
Não tínhamos, país abaixo do Equador, povoado de mestiços, que inventar rodas e modas; bastava-nos seguir a corrente, integrarmo-nos na economia novamente liberal, depois do despertar do sonho do socialismo e do fim da “ociosidade” do povo, debitada ao Estado de Bem-Estar Social.
O capital financeiro assenhoreou-se do mundo. Ao aceno de nosso renascentista, ruíram as barreiras alfandegárias, revogaram-se os dispositivos constitucionais que protegiam o sistema financeiro nacional, entregaram-se bancos brasileiros a preços simbólicos a grandes consórcios financeiros internacionais (como foi o caso do Bamerindus, cedido ao HSBC) ( o BANESPA, cedido ao SANTANDER), e o Estado recuou, no mundo inteiro, menos na velha China. Sobretudo nos países ao sul do Equador político, o Estado se viu acuado, envergonhado, enquanto as ONGs assumiam o seu papel. No Brasil, privatizaram-se a toque de caixa, para impedir a reação da cidadania, empresas estatais estratégicas, que geravam recursos e tecnologia de ponta.
Não foram necessárias duas décadas para descobrir que o neoliberalismo era um expediente dos donos do mundo, que, com métodos pavlovianos de gestão (em que se combinam o suborno e a repressão), criaram quadrilhas de executivos financeiros, que roubaram do Estado e de pequenos e médios investidores – sempre com a ajuda de arrogantes acadêmicos, entre eles alguns brasileiros. Os grandes executivos, de salários milionários, não passavam de audaciosos ladrões, que manipularam as finanças internacionais da mesma forma que os old boys de Chicago controlavam o mercado das bebidas, da droga, do lenocínio. Os new boys da Escola Neoliberal de Chicago, e de instituições semelhantes, que os mexicanos chamam los perfumados, se tornaram os executores dessa nova ordem, também contra seus próprios povos.
Contra os ladrões de Wall Street, a nova legislação obtida por Obama (Dodd-Frank Act) prevê premiar os que denunciarem falcatruas no sistema financeiro, com uma porcentagem (de 10 a 30%) das penalidades financeiras que incidirem sobre os culpados. Um dos denunciantes do esquema Madoff recebeu 1 milhão de dólares de recompensa, antes mesmo da aprovação do novo dispositivo legal. O novo Renascimento não está sendo posto à prova somente no caso dos ladrões que, ao contrário dos que se arriscam a assaltar de fora para dentro, atuam de dentro dos próprios bancos. O sistema está em processo de erosão na fragilidade de seus grandes exércitos, diante da resistência dos povos. Não lhes tendo bastado a lição do Vietnã, há mais de 30 anos, os senhores da guerra mordem a poeira no Afeganistão, depois de mordê-la no Iraque. Mas sempre lhes restam as ogivas nucleares, contra o Irã – e outros alvos.

terça-feira, agosto 10, 2010

Lula deu uma rosa à candidata Dilma








Lula dá flor a Dilma pela paciência no JN diante da grosseria de Bonner


Durante o comício em Belo Horizonte na noite desta terça-feira, o presidente Lula deu uma rosa à candidata Dilma Rousseff por ter mantido a "calma" na entrevista dada na véspera ao Jornal Nacional:

"Dilma, pela tua paciência, pela tua grandeza, queria te dar essa rosa e dizer pra você: não fique nervosa nunca, não perca as estribeiras nunca, não aceite provocação nunca, porque a verdade nua e crua é que tem muita gente com medo que uma mulher possa provar que tem mais capacidade de fazer muita coisa do que os homens já fizeram", disse Lula em um discurso inflamado em que atacou frontalmente a oposição.

Dilma foi a primeira presidenciável entrevistada por William Bonner e Fátima Bernardes, da TV Globo. Lula achou os ancoras agressivos com a candidata.

"Eu sinceramente esperava que, pelo fato de ser mulher e candidata, que o entrevistador tivesse um pouco mais de gentileza com a nossa candidata", afirmou ele, levando a plateia aos gritos. (Da Agência Reuters)
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Por que será que o candidato José Serra nunca está cercado por populares,--o povo?. Sempre está cercado de cinegrafistas, fotógrafos e seguranças....







Assessor de Serra bate em cinegrafista da Band...Se fosse na campanha da Dilma,seria manchete na Globo...


Tumulto e pancadaria envolvendo jornalistas, militantes tucanos e a equipe de segurança do candidato José Serra, marcou a visita de Serra a São Bernardo do Campo na tarde desta terça-feira. Ao entrar numa padaria no centro da cidade junto com jornalistas e militantes, estufas de salgados foram quebradas e começou a briga entre um cinegrafista e um assessor do candidato.

Vinicius Paulino, 44 anos, ajudante de ordens da campanha de Serra, agrediu Wellington Gouvêa, da Rede Bandeirantes. Segundo Paulino, ele só foi pedir pedir para "para não quebrar mais nada"

O cinegrafista Wellington Gouvêa conta; "Eu estava de costas no balcão e o assessor do Serra me deu um soco nas costas... eu virei para trás e ele me imobilizou", relatou.

Cabe uma pergunta

Por que será que o candidato José Serra nunca está cercado por populares,--o povo?. Sempre está cercado de cinegrafistas, fotógrafos e seguranças....Nunca se viu cidadão comum ao seu lado.
dosamigosdopresidentelula

José Serra vai contar mentira no JN: Serra vai dizer na Globo que é pobre e , PSDB não é elitista





Os tucanos reunidos no restaurante Maximus, um dos mais caro de SãoPaulo

Na TV e na campanha de rua, de olho nos votos, José Serra pretende enganar o povo dizendo que PSDB não é elitista e pouco preocupado com os pobres. Porém, não é isso que diz a colunista Eliane Cantanhêde, do jornal de assessoria de Serra,quando diz que o PSDB tem "massa cheirosa"

Não é com a "cara do PSDB" que o candidato tucano a presidente, José Serra, vai se apresentar na entrevista desta noite ao Jornal Nacional da TV Globo e no programa eleitoral gratuito, na semana que vem. Serra diz que quer que o PSDB tenha a cara dele na disputa presidencial - e não o contrário.

Em reuniões com a coordenação da campanha, Serra e seus conselheiros avaliaram que, no embate com o PT, a acusação de representar um partido que defende menor presença do Estado na economia não é o que mais pesa. O problema maior é a imagem elitista do partido que, na avaliação dos tucanos, não bate com o discurso nem com o perfil do candidato.

Por isso mesmo, José Serra simula choro diante das câmeras de Tv, como fez no debate da Band, e ainda, anda dizendo por ai que foi pobre.Os tucanos querem reforçar isto no horário eleitoral. Os estrategistas da campanha trabalham para descolar Serra dos pontos negativos que pesam sobre a imagem do PSDB

Os tucanos acreditam que os adversários estão patrocinando uma ofensiva para convencer o eleitorado das camadas mais carentes de que, assim como o presidente Lula, Dilma Rousseff é a candidata do povo e Serra, da elite. Temem a estratégia porque acham que ela pode chegar às ruas com facilidade.

É precisamente por isso que o tucanato considera a acusação de governar para os ricos como "a mais grave entre todas as marcas distorcidas" que pesam negativamente sobre a imagem do PSDB. Bem pior e mais nociva do ponto de vista eleitoral do que a pecha de "neoliberal", "conservador" ou "privatista".

A discussão elite versus povo que alarma os tucanos porque tem potencial para gerar desconfiança no eleitorado mais pobre, que depende dos programa sociais do governo Lula e teme um sucessor que "governe para os ricos, dizem os tucanos.

É por isso que Serra insiste no discurso de não dividir o Brasil entre ricos e pobres e em enfatizar os programas que fez em benefício dos mais carentes, tanto no governo como no Congresso.

Os partidários de Serra não se assustam quando o PSDB é apontado como partido ligado aos bancos, que usou dinheiro do contribuinte para socorrer banqueiros, fazendo o Proer. Dizem que os banqueiros não "morrem de amor pelo Serra, ao contrário", e que, do ponto de vista da elite, o deputado Antonio Palocci (PT-SP), que coordena a campanha petista, representa mais esse segmento do que Serra.

Um dirigente tucano admite que vários integrantes da cúpula partidária, como o senador Tasso Jereissati (CE), o ex-deputado Márcio Fortes (RJ), e o ex-secretário municipal Andrea Matarazzo têm a cara do PSDB e são da elite.Com informações do Estadão

Fátima do JN:"Serra declame batatinha quando nasce"

Amanhã acontece a entrevista do candidato José Serra no Jornal Nacional da rede Globo, e os entrevistadores, o casal 45, depois de passarem apertado com a ex-ministra Dilma Rousseff, terão uma missão mais fácil já que Serra é da casa.
As perguntas deverão ser mais amenas e leves para não complicar o candidato, que tem mania de agredir quando lhe perguntam algo que o contrarie.
No meio das questões estarão umas duas ou três para não dizerem que é marmelada, que estava tudo acertado com Serra. Aqui as 20 perguntas proibidas e as que serão escolhidas entre as vinte abaixo selecionadas.
Tudo já foi combinado com a assessoria de Serra e a rede Globo, a especialista Fátima Bernardes que tem o dom de fazer perguntas para crianças do maternal já está preparada, e Serra também já preparou as respostas tentando ser simpático na TV. Mas, por responder sem pensar Serra pode estragar tudo.
1. Fátima: Aonde o senhor estava quando criou o FAT?
Serra: Na lua
2. Bonner: Qual foi o maior produto genérico que criou?
Serra: O prefeito de São Paulo, o Kassab é genérico do Alckmin, em vez de apoiar o Geraldo Alckmin fui de kassab.
3. Fátima: Porque o senhor não gosta do Alckmin e prefere o Kassab?
Serra: Só para variar, em vez de picolé de chuchu mudei para o de goiaba
4. Fátima: Durante o Natal o que mais gosta de fazer?
Serra: Distribuir os panetones do Arruda para as crianças.
5.Bonner: Se o senhor não ganhar a eleição vai ficar sem emprego?
Serra: Não, foi receber da Alston, o seguro desemprego que eu digo sempre que criei.
6. Fátima: Porque os motoristas de caminhão não querem ir pelo Rodoanel?
Serra: Porque eles não conhecem o caminho, e esse negócio que é inseguro, não tem iluminação, nem posto de parada, e tem assalto, é tudo trololó.
7. Bonner: O buraco do metrô ficou marcado na sua cabeça?
Serra: Não porque eu não sei quem caiu lá e não conhecia ninguém, e também nem sei quantas pessoas do entorno ainda estão sem casa para morar.
8. Bonner: Caso não ganhe a eleição o senhor pode mudar de partido?
Serra: Posso, vou sair do PSDB e vou para o PCC são eles que mandam mesmo.
9. Fátima: Porque as professoras sempre o colocavam de castigo?
Serra: Porque eu faltava nas aulas de economia, mas elas não me batiam.
10. Bonner: Já que o senhor é economista, o que acha do mercado financeiro?
Serra: Uma boa, sempre apliquei os recursos da saúde nos bancos.
11. Bonner: O que foi fazer na Central do Brasil no discurso de Jango em 1964?
Serra: Fui ver os que me traiam e se estavam presentes os meus futuros parceiros do DEM, que antes eram da UDN.
12. Fátima: O senhor acha mineiro coió mesmo?
Serra: O mineiro não é tonto e ainda não percebeu o quanto gosto deles
13. Bonner: O senhor já mandou sua foto para os aliados colocarem nos comitês?
Serra: Não acordei na hora de tirar as fotos, mas amanhã vou mandar
14. Fátima: Caso eleito o Bolsa Esmola que o senhor sempre falava vai continuar?
Serra: Vai e vou aumentar
15. Bonner: É verdade que não entende o sotaque dos países do MERCOSUL?
Serra: Não entendo nada, como não entendo os do nordestinos, goianos e mineiros, é tudo do estrangeiro pra mim.
16. Fátima: Quem manda na sua casa, ou também tudo se resolve junto com o DEM?
Serra: Nem vou falar da minha casa porque não está na declaração de renda
17. Fátima: Qual a música de carnaval que o senhor mais gosta?
Serra: Aquela do refrão, Aceita o Índio que quer o apito, se não pau vai comer.
18. Fátima: E a grande recordação de uma música de sua juventude?
Serra: É mais ou menos assim, "Ninguém me ama, ninguém me quer"
19. Fátima: O senhor sabe de cor a letra da batatinha quando nasce?
Serra: Isso não tem nada a ver com agricultura familiar, tem?
20: Bonner: Agora as declarações finais e o senhor pode ficar até o fim da noite para ver se lembra de alguma coisa de bom que fez para o país.
Serra: Boa Noite!

O Brasil aderiu às sanções da ONU contra o Irã






CAPETALISMO SELVAGEM

20 perguntas que o PIG não vai fazer






20 perguntas que o JN não vai fazer ao Serra

O Jornal Nacional entrevistará na próxima quarta-feira o candidato José Serra, está é a grande oportunidade para a rede Globo, que se diz a mais popular, de tirar algumas dúvidas da cabeça da população, afinal William Bonner e Fátima Bernardes têm compromisso com a verdade, ou isso já não vale mais?
São várias perguntas que todos querem saber as respostas de Serra, como porque fechou as comportas do Rio Tietê evitando que regiões mais nobres fossem alagadas e que acabou inundando bairros populares.
Porque inventa que cria programas e ideias de outros e saí pelos quatro cantos do país a dizer que são suas.
Por que semana sim a outra também maltrata e agride entrevistadores e jornalistas que lhe perguntam o que todos nós só queremos saber as respostas que Serra tem para essas 20 perguntas que o casal 20 não deverá fazer:
1. Como é a sociedade da sua filha Verônica Serra com a filha do Daniel Dantas?
2. Que tabela de custo Serra usou para tornar os pedágios mais caros do país?
3. Quantas vezes o Serra bateu o martelo para privatizar estatais lucrativas?
4. Qual parede de sua casa está pendurado o quadro com o diploma de economista?
5. O Serra sabe quantas famílias ainda estão sem casa no caso do buraco do Metrô?
6. Porque os tucanos nos 15 anos de governo em São Paulo não enfrentaram o PCC?
7. Se quando ele era jovem e aluno do ginásio achava certo bater em professor?
8. Qual é o lucro de aplicar os recursos da saúde no mercado financeiro?
9. O que Serra pensava da UDN quando foi presidente da UNE?
10. Porque agora vive ao lado e acredita no DEM a nova UDN?
11. Porque ele não gosta do Alckmin e prefere o Kassab?
12. É verdade que o FHC é um pai para o Serra?
13. Serra acha que mineiro é tonto e não percebeu o que fez com Aécio?
14. Porque ninguém quer colocar sua foto no material de campanha no país inteiro?
15. Porque parou de falar que o programa de distribuição de renda é o Bolsa Esmola?
16. Em nome de quem está a mansão que mora e não está na declaração de renda?
17. Porque não gosta de nordestino, e se não gosta de nortista também?
18. Serra parou de falar que criou o FAT, os genéricos e o seguro desemprego?
19. Se o Serra continua a achar que filho de pobre pode estudar sem o ProUni?
20. Não tinha um vice melhor do que o que teve de engolir?
Vamos aguardar quem sabe a direção da Globo tente disfarçar que não é aliada do Serra e tente fazer alguma e o programa poderia ser exibido em um telão instalado no terreno ao lado do prédio da Globo em São Paulo que usaram por 12 anos sem pagar nada, ou seja, invadiram a área pública com permissão dos tucanos.

Serra vai deixar de ser cheiroso.
A Cantanhêde já sabe ?


Na foto, os professores mal cheirosos de São Paulo


Saiu no Estadão, página A8:

“Serra quer mudar imagem do PSBD”

“Na TV e na campanha de rua, o candidato pretende combater a visão de que o partido é elitista e pouco preocupado com os pobres.”

Navalha

Primeiro é preciso afogar o FHC no Rio Tietê.

Dizer que aposentado não é vagabundo.

Entender o sotaque dos brasileiros.

Não culpar os “migrantes” pela péssima qualidade do ensino público de São Paulo.

Não dar mais “vale-coxinha” a professor.

Não pagar o salário PSDB (Pior Salário do Brasil).

Não dar passagem de volta pra nordestino que mora nas favelas.

Desalagar o Jardim Romano.

Derrubar do YouTube o vídeo da Eliane Cantanhêde, que chama o PSDB de “massa cheirosa”: clique aqui para ver o vídeo antes que tirem do ar!


Paulo Henrique Amorim

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Uai, oxente, Serra só entende o “paulistês”!

O candidato José Serra vem enfrentando grande dificuldade de fazer campanha pelo país, pois fora de São Paulo o tucano é um estrangeiro e não entende os diferentes acentos e maneirismos do povo brasileiro. Serra só entende mesmo o “paulistês”, principalmente aquele falado pelos empresários, que soa como música a seus ouvidos.

Serra não entende o português falado em Goiás, Pernambuco e Minas Gerais, como conta a repórter Juliana Cipriani, do Estado de Minas, uma das vítimas do elitismo do candidato tucano. Cipriani se dirigiu por três vezes a José Serra lhe perguntando sobre uma declaração de Lula, na entrevista do presidente a Isto É, na qual disse que o tucano deu azar ao ser candidato contra ele, em 2002, e contra Dilma, agora.

É lógico que Serra não gostou da pergunta, mas para não respondê-la usou um recurso que vem se repetindo em vários estados. “Essa fala mineira de vocês eu não entendo. Eu tenho que prestar atenção”, disse Serra, deixando o local sem responder à repórter, como relata o blog da Bertha, da jornalista dos Diários Associados, Bertha Maakaroun.

Juliana Cipriani conta que Serra já tinha escapado de uma pergunta em Goiânia, quando um repórter local o indagou sobre propostas para o estado. “Temos três problemas: estou longe (da imprensa), não estou te ouvindo direito e não estou entendendo o seu sotaque”, disse Serra para evitar a resposta, que neste caso nem lhe seria embaraçosa.

Antes ainda, em Pernambuco, numa pergunta que lhe era favorável, já que é crítico do projeto, Serra não respondeu ao editor de um jornal regional que queria saber se ele considerava o trem-bala um “tiro de festim”. “Dá para repetir? Não entendi, foi muito sotaque daqui”, replicou Serra, numa expressão que revela todo o seu preconceito, principalmente pelos nordestinos, que para ele é aquela gente que invade São Paulo e para a qual ele até paga para que retornem a seu lugar de origem.

Tiro de festim não é nenhuma expressão nordestina e qualquer pessoa é capaz de entender. O que Serra revela mesmo é desprezo pelo povo brasileiro e suas diferentes falas, que fazem nossa riqueza cultural. Revela também ser avesso à imprensa, principalmente aquela que não lhe bajula e está disposta a praticar jornalismo de verdade.

Vamos ver se não vai entender William Bonner e Fátima Bernardes quando for entrevistado amanhã, no Jornal Nacional, onde se espera que seja inquirido com a mesma severidade destinada à Dilma Rousseff.

dotijolaço


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Não havendo limites será o fim







Planeta e Humanidade



Alguns pontos para pensarmos de Einstein, nosso primeiro cientista-ambientalista da Terra:

“A ciência sem a religião é paralítica, e a religião sem a ciência é cega."

“O maior sintoma de loucura dos tempos atuais é querer fazer sempre as mesmas coisas esperando resultados diferentes.”

“Se as abelhas sumirem, os animais irão sumir e com eles os homens, em quatro anos.”

Todos os cientistas com visão sistêmica tornaram-se profundos admiradores da natureza e do planeta, os físicos principalmente, é através da física que se derruba toda a teoria econômica tradicional (isso dá outro email, mas vamos ver o impacto deste). Os físicos satirizam a visão dos economistas e avisam: “Caros irmãos, tudo a sua volta é matéria e energia, matéria e energia se combinam o tempo todo e para ter mais matéria e energia é preciso mais matéria e energia. O ser humano não produz nenhum dos dois. Portanto, na sua teoria de crescimento, onde vocês prevêem perfeita substituição dos bens da natureza, quando o homem um dia será capaz de produzir outros fatores materiais que não os da natureza, vocês tentam revogar várias leis básicas da física, pois tudo, mesmo com tecnologia, vem da natureza. Isso é um absurdo, porque como vocês sabem a sua pseudo-ciência é uma irmã siamesa da física.” Mais de 1.600 cientistas, 170 prêmios Nobel assinaram um alerta para a humanidade com base nas questões que teimosamente ignorávamos.

Sobre tecnologia, um bom exemplo é alguém estar na sua sala de casa, jogar um balde de lama nela e imediatamente uma máquina limpa a sujeira. O melhor seria não ter jogado o balde de lama na sala? Emito gás carbônico na nossa finíssima atmosfera e imediatamente pensamos em recapturá-lo. Não seria melhor a princípio não emiti-lo? Os danos do gás carbônico não são apenas os sistêmicos, como o aquecimento global, são locais também. A tecnologia pode ajudar e muito, mas a tecnologia não remove a finitude da Terra e não temos, como Nicholas Georgescu-Roegen aponta em seus livros, um problema só de energia, mas principalmente de matéria, afinal energia é usada para construir, movimentar carros e equipamentos e nada disso é colocado em cima de uma copa de árvore intacta. A tecnologia ao invés de evitar problemas, soluciona problemas que antes deveria ter evitado. Esse erro é reforçado pelas métricas econômicas que só trabalham com fluxos (para que olhar estoques se o planeta é inesgotável), com quocientes (de poluição ou consumo de recursos por exemplo), através do qual uma árvore só tem valor quando derrubada ao chão. No fundo, Aristóteles dá uma boa razão para tudo isso: “Quando nossos interesses estão em foco, somos os piores juízes das nossas ações.”

Na agricultura, segundo Lester Brown do Earth Policy Institute, estamos mais próximos dos atrasos ecológicos gerados nos últimos 100 anos e é um excelente exemplo do risco que contratamos para o futuro (mesmo sem mudança climática, apenas por uma questão quantitativa, como fim de recurso hídrico cuja extração foi maior que a sua reposição natural tanto na China quanto nos Estados Unidos). A produção mundial de grãos já está enfrentando declínio em relação a 2000 e um declínio pelos atrasos ecológicos é inevitável – converter a Amazônia em monocultura não será uma boa saída, ao que tudo indica. Não há tecnologia substituta da água, apenas de redução do seu consumo relativo, mas o consumo absoluto de água e de tudo sempre cresceu, sem observar que o estoque de água na Terra é finito. Tudo isso ignora que os ecossistemas e a biodiversidade não estão aí apenas para serem comidos, são reguladores químicos e regeneradores do solo, do ar, da água através de 20 serviços ecológicos que estão todos eles em colapso, de acordo com o primeiro esforço humano de avaliar a situação ecossistêmica do Millenium Ecossystem Assessment. A revisão desse estudo em 2008 nasceu com o título “Civilization Collapse”.

Sobre as derrapadas dos cientistas, ela é uma pena em um universo muito maior de pesquisa séria, conforme mostra George Monbiot em sua análise. IPCC recebeu Prêmio Nobel não por outra razão exceto pelo grau de acerto de todas as suas previsões de horizonte temporal curto dos últimos 10 anos. Os seus méritos são reconhecidos até pelos seus opositores. IPCC nunca disse saber qual é o futuro, ele próprio trabalha com vários cenários num horizonte temporal maior e o mais importante não é saber qual vai ser o cenário, mas avaliar os riscos dentro de um princípio de precaução. A ciência sabe que há determinadas rupturas de captura de carbono ou de ciclos atmosféricos ou oceânicos que se deflagrados, a vida na Terra será inviável, a ponto do cientista Martin Rees já ter declarado que a possibilidade da humanidade chegar no século XXI é pequena. A negação é um processo recorrente, os fabricantes de cigarro apresentavam estudos médicos que alegavam que o fumo fazia bem à saúde. Quando foi estabelecida a relação de causalidade entre o buraco da camada de ozônio e o CFC, a maior produtora mundial fez um lobby de 15 anos para evitar seu banimento. Os regimes tiranos comunistas todos eles se auto-declaravam democráticos, da mesma forma que todas as empresas, até as de cigarro, se declaram socioambientalmente sustentáveis. No caso do ozônio, estava em jogo a sobrevivência da vida na Terra, pois sem a sua proteção, o DNA é lentamente destruído. O mesmo pode estar acontecendo com um imenso lobby de petróleo e indústrias derivadas que nos fez fazer uso de automóveis cuja eficiência energética é de apenas 1% e se esse desperdício fosse removido, poderíamos evitar a construção de 20 usinas Belo Monte. Ninguém morreria feliz com isso, com certeza. A morte sistêmica, coletiva, diferente da individual, é um horror que já aconteceu várias vezes na humanidade.

Os 20 serviços ecológicos que sustentam a vida na Terra são irreproduzíveis e são preocupações muito materiais e maiores que a do aquecimento global. Mais preocupante é a evidência da maior extinção em massa da vida na Terra dos últimos 65 milhões de anos, ocorrida em décadas e causada pelo homem, e é muita ingenuidade, como escreveu Stephen Jay Gould, achar que essa extinção jamais irá se voltar contra os causadores. Aqui na Terra todos os seres vivos dependem de todos os seres vivos, se as plantas e animais sumissem, a água sumiria junto. Mas ainda sobre o aquecimento global, o gás carbônico emitido em quantidades diárias estratosféricas na finíssima atmosfera da Terra vem de um material do subsolo que estava lá há milhões de anos e, portanto, não há ciclo regenerativo para ele, não tem como ser limpo ou reciclado pelo planeta, é uma poluição em definitivo com danos na saúde de todos e é apenas um item de vários que a humanidade optou para manter sua rota de colisão com a Terra (outros materiais tem o mesmo destino, como metais, compostos químicos, etc. também não possuem mecanismos de regeneração e é aí que a tecnologia deveria introduzir um ciclo fechado, do berço ao berço e não do berço ao túmulo, mas sempre, com o reconhecimento dos limites da Terra). Mesmo quem não acredita em aquecimento global deveria ficar horrorizado em amanhecer em cidades com céus marrons onde muitos bebês são forçados a mudar para o interior por problemas respiratórios.

Sobre Malthus, ele é erradamente citado em várias vertentes no qual a tecnologia seria capaz até de produzir um novo planeta (é o que será preciso em algumas décadas se continuarmos com essa visão de mundo). A tecnologia que trouxe a explosão de alimentos ignorava a finitude da Terra e as vinculações ecológicas da mesma forma que Malthus. Ele não estava preocupado com o crescimento da população, como todo mundo acredita, mas com o crescimento dos alimentos. A seu tempo, se algum de nós voltasse ao passado, e o avisasse que a produção de alimentos iria crescer exponencialmente no futuro, ele teria dito: “Salvos! Não há problema algum então a humanidade crescer infinitamente, exponencialmente, como de fato cresceu.” O erro de Malthus é o mesmo erro que a nossa civilização – como a de Páscoa – comete: não há limite para nossa expansão sem limites. Será? A Terra, um sistema fechado e finito, é afinal um subsistema da economia-humana ou a economia-humana é um subsistema da Terra? Se o sistema dominante é finito, porque o subsistema que se instalou nas suas entranhas acredita ser infinito? Provavelmente porque raciocina igual a um vírus, que avança sem se importar em matar seu hospedeiro. No nosso caso, nós só temos um hospedeiro.

Hugo Penteado

O neoliberalismo com patrimonio público ou o mercantilismo sem escrúpulos









A Alcântara Mineira do governo Lula

GilsonSampaio

A Base de Alcântara, no Maranhão, quase foi entregue pelos tucanos, capitaneados por FHC, para o império instalar uma base militar disfarçada de centro espacial. O grau de vassalagem jamais visto era tão vergonhoso e a afronta à nossa soberania tão grave que o “negócio” micou. Coisas de tucanos sem vergonha.

De Minas, vem a notícia do jornal O Tempo, da venda da mineradora Itaminas para a China. É isto mesmo, está sendo vendido um pedaço do território brasileiro para um outro país. Em março, a notícia da venda foi anunciada nas páginas de economia da midiazinha sem-vergoinha e foi omitido que o consórcio comprador era formado por estatais chinesas, ou seja, o governo chinês terá um enclave no território brasileiro, ‘somente uma pequena província.’

Esta venda, guardadas a proporções, é a Alcântara do governo Lula.

Depois desta porta arrombada, que mais podemos vender a países interessados?

Governo chinês adquire um pedaço do território mineiro

Para advogado, manobras no controle de empresa burlam a legislação

TÉO SCALIONI

A recente compra da mina da Itaminas, em Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte, por US$ 1,2 bilhão, pelo consórcio chinês ECE - Birô de Exploração e Desenvolvimento Mineral do Leste da China -, tem gerado discussões entre especialistas do setor. Como trata-se de uma estatal chinesa à frente do negócio, indiretamente, o país asiático estaria comprando um espaço do território brasileiro.

O maior temor de nacionalistas é que negócios como esse possam abrir brechas para que países estrangeiros comprem outras terras no país, visando suas riquezas naturais. De acordo com o ex-ministro da Indústria e Comércio, João Camilo Penna, trata-se de uma situação perigosa, pois é um outro país adquirindo um território no Brasil.

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"Isso é completamente diferente de uma empresa privada atuar em outro país ou até mesmo comprar um espaço de terra. Nesse caso, não é uma organização e, sim, uma nação", alerta Penna.
Segundo o ex-ministro, a venda de uma mina brasileira a um grupo estatal é um negócio que pode trazer consequências desagradáveis, podendo inclusive, causar atritos entre os dois governos.
"Uma operação dessa só é legal porque os advogados sempre conseguem arrumar uma brecha nas leis e se utilizam dela", lamenta ele, reforçando que o governo brasileiro precisa agir para impedir que outras negociações como essa ocorram no país.

Para o advogado e professor de direito do curso de relações internacionais do Ibmec, Vítor César Silva Xavier, pela constituição federal, essas empresas estrangeiras são proibidas de atuar diretamente em solo atual. "A proibição decorre do simples fato de as empresas chinesas não estarem constituídas em conformidade com a lei brasileira e por elas não terem sede no Brasil", explica Xavier.

Conforme acredita o professor, para superar esse empecilho legal, as empresas chinesas têm adquirido participação majoritária em mineradoras já constituídas e com sede no Brasil, ou, simplesmente, criam uma nova empresa em território nacional. Tal medida é perfeitamente lícita, pois não existe vedação de uma ou mais empresas estrangeiras serem proprietárias do capital social de uma empresa brasileira.

"É preciso frisar que, legalmente, a empresa será brasileira quando constituída em conformidade com as leis brasileiras. Para ser nacional, é irrelevante a nacionalidade dos sócios", salienta, observando que uma outra alternativa pode ser duas empresas chinesas criarem uma terceira empresa no Brasil que estará submetida aos interesses de ambas.

Xavier reforça que proibir tal conduta fere o artigo 5º da Constituição da Republica Federativa do Brasil, que estabelece a igualdade no tratamento entre os brasileiros e os estrangeiros residentes em território nacional.

Segundo ele, tal medida também iria contrariar o artigo 170 da Constituição, que defende o ideal da livre concorrência.

Asiáticos buscam ativos para adquirir em vários países


O crescimento chinês no mundo e suas aquisições no Brasil preocupam o ex-ministro Delfim Netto. Em um artigo escrito recentemente, ele observou que a agressividade chinesa não se resume à conquista de mercados para suas exportações.
Segundo ele, os chineses estão claramente procurando uma diversificação de seu portfólio, saindo de aplicações financeiras em busca de coisas físicas. "A China tem, hoje, uma presença externa semelhante a dos europeus nos bons tempos coloniais: ela invadiu praticamente todo o continente africano", disse.
Netto afirmou que, para manter a sua sociedade, a China precisa suprir-se de minerais, de alimentos e de energia, e irá onde puder buscá-los. Ainda segundo o ex- ministro, o Brasil seria um possível local para ser explorado. "Não devemos admitir que empresas estatais da China comprem nossas jazidas de ferro, manganês, ou porções de terra para a produção de alimentos", observou. (TS)

Lei mineral
Decreto.
No Brasil, há o Decreto Lei n° 227 de 1967 que estabelece todo o procedimento jurídico para ser concessionário de uma lavra, desde sua autorização para pesquisa à exploração. O seu artigo 16 afirma que a autorização será pleiteada em requerimento dirigido ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Estrangeiros. O decreto exige a "indicação da nacionalidade" do interessado. Ao fazer isso, afirma que o interessado pode sim ser estrangeiro. Da mesma forma, se uma empresa estrangeira comprar as ações de uma mineradora que já tenha a lavra, o procedimento será lícito, desde que autorizado pelo DNPM.


É impressionante verificar o que produz o neoliberalismo, o mercantilismo e o vale tudo da "liberdade" de que tudo é negociável, é possível verificar que quanto maior a miséria material e moral tudo se negocia existe lugares onde pai vende a filha ou a mulher em troca de alguns dolares, quando temos mais recursos e mais ética podemos ver que muitos valores não se negocia, daí a importância de um Estado forte, que renove os valores duradouros de uma nação de um povo de uma sociedade, que deve ser protegida por seres humanos éticos comprometidos com valores que não se negocia. É interessante notar que os que se vendem ou vendem o que não lhes pertence agem sempre de forma excusa, enquanto que os que compram são os que defendem a "liberdade" do livre comércio são os mesmos que procuram degenerar todos os valores que a humanidade levou séculos para adquirir e se organizar, isso afeta a sociedade como um todo, é tranquilo para um pai de familia subornar uns guardas subornaveis, para acobertar as maluquices de um filho transgressor, assim como é simples defender infidelidade conjugal e casamento gay em nome das vantagens financeiras. Ética pra que, vale tudo no mercantilismo.

doChebola

Entrevista de Fidel Castro a imprensa da Venezuela





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