O título acima não é uma provocação arrogante ou uma declaração pretensiosa. É óbvio, público e notório, como diria meu amigo Damasceno, que o poder econômico e político dos grandes meios de comunicação do país é infinitamente superior ao dos blogs não alinhados ao pensamento do
PIG*.
– Mas, afinal, tudo não se resume a esse binômio, dinheiro e influência? – alguém poderia argumentar.
Sim e não.
É verdade que o capitalismo — que nos domina e possui suas marcas próprias em todos os campos sociais, da arte à religião, da economia à política, passando pela ciência e outras áreas — consegue sintetizar ou reduzir quase toda a vivência coletiva às esferas da política e da economia.
Entretanto, é igualmente verdadeiro que a complexidade da sociedade contemporânea abriga, sobretudo em curtos e médios intervalos de tempo, muitos pequenos movimentos contra-hegemônicos em relação às tendências gerais do modo de vida dominante.
No cenário da comunicação no Brasil, os últimos dez ou quinze anos vêm demonstrando um nítido esgotamento do modelo de negócios (e, também, do modelo de serviços) que rege a chamada “velha mídia”. Definitivamente, não é tão simples faturar na Internet e nos ambientes oferecidos pelas novas tecnologias da informação e comunicação (TICs) quanto na mídia tradicional.
Simultaneamente, tem ocorrido uma forte corrosão da capacidade de influência dos principais veículos deste segmento, justamente aqueles mais diretamente vinculados aos setores mais conservadores da nossa sociedade.
Dito de outra forma, a televisão, o rádio e a imprensa têm perdido espaço para a Internet e as TICs a ela associadas, assim como Globo, Folha, Estadão, Veja, Band, SBT et caterva não possuem mais o enorme poder de influenciar “mentes e corações” que outrora (recentemente) possuíam.
Os movimentos deste campo – representado pela trinca ABERT/ANJ/ANER e outras entidades menores – na arena política são previsíveis e cada vez menos sutis. E são bastante consideráveis as limitações para quaisquer jogadas que lhe permitam manter o controle do mercado daquilo que é chamado de “infotenimento” (informação e entretenimento). Ou seja, deles não se deve esperar algo muito distinto do que já fazem, cada vez com menos impacto na sociedade, em relação ao que ocorre com a Internet e as TICs.
As poderosas empresas de telefonia já operando no Brasil e alguns grupos estrangeiros bem mais pujantes estão em plena ofensiva para atropelar as nossas oligarquias midiáticas tradicionais.
Navegando em outra perspectiva, milhares de pequenos atores da sociedade civil – nesse conceito incluo também veículos comerciais não associados organicamente ao oligopólio tradicional – têm construído perspectivas muito mais alinhadas ao ambientes criativos e interativos surgidos com a Internet e as TICs.
Blogueiros, ciberativistas, criadores/divulgadores de conteúdos independentes, militantes (d)e organizações que atuam na lógica de rede, comunicadores populares e comunitários, artistas que negam ou transformam o conceito de direito autoral e propriedade intelectual, veículos abertos e afinados à interação com seus usuários (leitores, ouvintes, telespectadores etc.), profissionais e coletivos autônomos envolvidos com um ou vários temas de interesse público, enfim, todos aqueles atores que trabalham baseados em três princípios fundamentais: horizontalidade, participação e diálogo (ou interatividade).
Este tripé de princípios, vale dizer, se adequa perfeitamente à perspectiva dos direitos humanos, em geral, e ao conceito do direito à comunicação, em particular. Mais do que alimentar os anseios por democratizar a comunicação — a rigor, a comunicação hoje é muito mais democrática do que há vinte anos —, é necessário lhes dar formas concretas e reivindicá-los na forma de direitos (e não meramente serviços, ainda que “de interesse público”), o que pressupõe inúmeras obrigações do Estado em relação a isso, traduzidas em políticas públicas.
É de espaços como este — assim como de alguns setores engajados na
Confecom, embora esta tenha acabado contaminada pelo espírito do mercado, ao contrário de outras conferências setoriais** — que se pode esperar rupturas libertárias, experimentações e visões/formas inovadoras para/de se comunicar, seja para fazer política, seja para criar arte, seja simplesmente para se vivenciar a intensa experiência da vida em sociedade.
Ninguém tem dúvida de que a Internet e o mundo ao seu redor ainda são oceanos incógnitos e que ainda estamos escrevendo a sua pré-história.
E é importante lembrar que, em vários aspectos, as potencialidades da grande rede e das novas tecnologias de comunicação ainda são muito subaproveitadas no Brasil. Juntemos a isso as péssimas condições estruturais das nossas infovias e temos um quadro amplamente favorável aos avanços positivos, a depender das decisões a serem tomadas no âmbito do Estado — que, por sua vez, resultarão do saldo das disputas de projetos na sociedade.
O clichê é bem gasto, mas ainda útil: blogueiros dispostos a conquistarem o seu, o meu, o nosso direito à comunicação, uni-vos!
Deixemos os veículos do PIG desferirem seus golpes cotidianos — nocivos ao jornalismo e, sobretudo, à sua própria credibilidade — e atentarem justamente contra aquilo que eles juram defender, mas, na realidade, consideram seu monopólio: a liberdade de expressão.
*PIG é o Partido da Imprensa Golpista, termo criado pelo deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), em discurso na Câmara dos Deputados, quando sugeriu que Arnaldo Jabor fosse o presidente desse partido não oficializado junto ao TSE. Aliás, eu acho que o Ferro deveria ser convidado de honra do Encontro.
**Historicamente, as conferências setoriais, desde a I Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1941, são espaços para canalizar discussões e propostas da sociedade brasileira e levá-las às esferas do Estado. Em qualquer área, o empresariado possui acesso direto e privilegiado aos agentes dos poder público e não precisa se submeter a processos participativos e horizontais como as conferências. Esse caráter popular foi desvirtuado na Confecom, com a participação – de forma superdimensionada, aliás – das grandes empresas de comunicação. Vale lembrar que uma parcela destas emrpesas, liderada pela Abert, tentou de tudo para evitar a realização da Confecom, mas não conseguiu, o que resultou no seu abandono. E a parcela que permaneceu no processo só aceitou participar depois de impor condições que foram, na prática, chantagens para que a conferência não fosse “implodida”. Mas esta é apenas a minha opinião.
Rogério Tomaz Jr.
O candidato José Serra é produto da mídia ou a mídia é produto de José Serra? Eis a questão. Se Serra coloca dinheiro em empresas como Folha, Abril e Globo, estaria produzindo essa grande mídia, que retribui defendendo o candidato. Isso é normal, faz parte da democracia.
Ele fez isso a serviço da grande mídia e às vésperas dos Encontro dos Blogueiros Progressistas, que acontece este final de semana em São Paulo. Os papéis se inverteram: não é o Serra que usa a mídia, mas a mídia que usa o Serra.
O Encontro dos Blogueiros Progressistas está incomodando a grande mídia, que não fala sobre o assunto. Serra gosta da ditadura da mídia, das oligarquias midiáticas.
By: Educação Política
Ao discursar nesta quinta-feira, 19, no 8º Congresso Brasileiro de Jornais, o candidato do PSDB à presidência da república, Zé Chirico, afirmou que o governo federal financia “blogs sujos”, recusando-se, no entanto, a declinar os nomes dos beneficiários (leia a notícia clicando aqui).Para que a verdade prevaleça sobre a detração e a maledicência, este humilde cafofo cibernético – que é “sujo”, porém limpinho – representará na Justiça contra o indigitado político tucano para que este nomine as sujidades, revele o valor dos estipêndios e apresente os recibos dos pagamentos feitos pelo Tesouro público.Nossa douta banca de jurisconsultos já está a postos. By: Cloaca News
José Serra (PSDB/SP) está atordoado com o ritmo alucinado de queda nas pesquisas.
Acostumado a espalhar dossiês e boatos na imprensa paulista e na TV Globo nas eleições passadas, sem contestação, está encontrando uma barreira intransponível na internet, e não consegue praticar o jogo sujo eleitoral a que sempre esteve acostumado.
Globo, Folha, Estadão e Veja, bem que tentam e fazem o que podem para ajudar o demo-tucano, mas não conseguem mais mentir sem ser desmentidos on-line, na internet.
Por isso Serra, vendo que não consegue controlar o fluxo de informação, e que seus blogueiros não conseguem "formar opinião", resolveu atacar a blogosfera.
Serra acusa os outros de fazer o que ele tem fama
Serra fez as críticas em discurso, hoje, na ANJ - Associação Nacional [dos donos] de Jornais). Trata-se do Partido da Imprensa Golpista, como a própria presidente da entidade, Judith Brito, admitiu. Ela defendeu publicamente que a imprensa atue como partido de oposição, "já que a oposição estava muito fragilizada".
Hoje, Serra acusou, de forma leviana, sem sequer dar nomes, o governo Lula de financiar "blogs sujos" que "dão norte do patrulhamento" a jornalistas.
Mas foi o demo-tucano, quando governador, quem comprou assinaturas em massa de jornais e revistas sem licitação, e gastou fortunas do dinheiro público com anúncios nestas publicações.
Em troca de adoçar o bolso dos donos da imprensa, sempre gozou da "simpatia" dos donos dos jornais, revistas e TVs, a ponto de manterem blogs que fazem claramente campanha permanente para Serra, como Reinaldo Azevedo, Ricardo José Delgado, Augusto Nunes, Lucia Hipólito, Josias, etc. Além dos colunistas e comentaristas.
Serra afirmou, sem citar nomes, que o governo faz "patrulhamentos e perseguições sistemáticas" a jornalistas. Mas quem tem fama de fazer isso, é o próprio Serra. Já escreveram a esse respeito diversos jornalistas, como Kennedy Alencar, Luiz Nassif, Paulo Henrique Amorim, e vários outros.
A cabeça do jornalista Heródoto Barbeiro rolou da TV Cultura do governo de São Paulo, após a pergunta incômoda sobre pedágios a Serra.
O demo-tucano não deu nomes para escapar de processos, mas acusou a TV Brasil:
"Boa parte desta estratégia não deixa de ser alimentada por recursos públicos, como por exemplo da TV Brasil, que não foi feita para ter audiência, mas para criar empregos na área de jornalismo e servir de instrumento de poder para um partido."
Após sua palestra, Serra se recusou a responder três perguntas de jornalistas sobre a suposta falta de oposição no Brasil e sobre quais são os blogs sujos a que se referia.
Serra quer controlar a imprensa, e D. Judith Brito não reclama
Serra defendeu que haja regulamentação do direito de resposta depois que o STF julgou a lei de imprensa como inconstitucional. "É uma questão que não deve ficar em aberto porque pode gerar coisa ruim em termos de censura e liberdade de imprensa."
Ora, é justamente direito de resposta, um dos tópicos que o governo Lula, o PT, mais reclama, e que o partido da D. Judith sempre disse que as críticas são de quem quer controlar a imprensa.
Quando o Serra diz a mesma coisa, D. Judith se cala?
Em seu discurso, Serra, após defender o direito de resposta, foi cínico: fez críticas diretas à candidata do PT, Dilma Rousseff, e ao PT por defenderem o "controle da mídia", que segundo ele, nada mais é do que censura e restrição à liberdade de expressão.
Serra é cínico também porque a agenda do PT, PCdoB e outros partidos, é de democratização das comunicações. Quanto menos monopólio e oligopólio, quanto mais canais de Tv e rádios, mais liberdade de expressão.
O que é inaceitável são concessões de TVs, como eram feitas no passado, serem dádivas para amigos e famílias de políticos demo-tucanos.
By: Os Amigos do Presidente Lula
Franklin chama Serra às falas.
Cadê as provas ?
Jenio, onde está a manipulação no jornal nacional ?
Depois do jenio acusar o Governo de usar o dinheiro público para manipular a imprensa, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República respondeu.
Confira a íntegra da nota, publicada no Blog do Planalto:
O candidato do PSDB a presidente da República, José Serra, acusou hoje (19/8) o governo federal de cercear, constranger e censurar a imprensa. Trata-se de uma acusação grave e descabida, sem qualquer apoio nos fatos.
A imprensa no Brasil é livre. Ela apura – e deixa de apurar – o que quer. Publica – e deixa de publicar – o que deseja. Opina – e deixa de opinar – sobre o que bem entende. Todos os brasileiros sabem disso. Diariamente lêem jornais, ouvem noticiários de rádio e assistem a telejornais que divulgam críticas, procedentes ou não, ao governo. Jornalistas e veículos de imprensa jamais foram incomodados por qualquer tipo de pressão ou represália.
Para nós, a liberdade de imprensa é sagrada. O Estado Democrático só existe, consolida-se e se fortalece com uma imprensa livre. E, ao garantir a liberdade de imprensa no país, o governo federal sabe que está
em perfeita sintonia com toda a sociedade. Ela é uma conquista do povo brasileiro.
Compreendemos que as paixões da campanha eleitoral podem, em determinadas circunstâncias, toldar julgamentos serenos, mesmo naqueles que dizem ter nervos de aço. Mas seria prudente que certos excessos
fossem evitados. Ao dizer que o governo federal censura e persegue a imprensa, o candidato Serra não apenas falta com a verdade. Contribui também para arranhar a imagem internacional do Brasil, dando a entender que nossas instituições são frágeis e os valores democráticos, pouco consolidados.
Franklin Martins
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Em tempo: no jornal nacional de hoje, Serra afirmou: “Vou respeitar até o fundo da alma a liberdade de expressão”. O Heródoto que o diga !
doconversaafiada
Serra acusa “blogs sujos” de receber grana
do Lula. O Mainardi começou assim
Dá o nome, quem é sujo?
Saiu no G1…
Serra diz que PT usa dinheiro público para manipular imprensa
Candidato do PSDB participou de congresso de jornais no Rio. Governo não comenta. Dirigente do PT diz que Serra não tem credibilidade.
Carolina Lauriano
Do G1 RJ
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, fez críticas ao governo e ao PT nesta quinta (19) ao participar do 8º Congresso Brasileiro de Jornais, em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Convidado para falar sobre liberdade de imprensa, ele afirmou que o atual governo utiliza dinheiro publico para manipular a imprensa e a sociedade.
Consultada, a assessoria da Presidência da República informou que não irá se manifestar. O secretário de Comunicação do PT, André Vargas, afirmou que Serra “não tem credibilidade” para fazer essas declarações porque, segundo ele, o governo de São Paulo tem “uma TV chapa branca” . A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, é aguardada nesta tarde no Congresso Brasileiro de Jornais.
Em seu discurso, Serra disse que o PT se utiliza da criação de conferências pagas com dinheiro de contribuintes para controlar a imprensa e criar projetos de lei. Serra citou as conferências de Comunicação, de Direitos Humanos e de Cultura, todas realizadas no governo Lula.
“Quantas pessoas podem ter participado dessas conferências? Quinze mil, 20 mil? Isso não representa o povo brasileiro. Representa muito mais o partido”, declarou Serra. “São de frações de partidos, basicamente do PT, que é voltado a isso e elas produzem projetos de lei. Produziram cerca de 600 projetos de lei mais ou menos, que foram enviados para o Congresso e lá permanecem como ameaças”, criticou ele.
(…)
… e na Folha online:
Serra acusa governo de financiar ‘blogs sujos’ e perseguir jornalistas
PLÍNIO FRAGA
DO RIO
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou nesta quinta-feira o governo federal de financiar “blogs sujos” que “dão norte do patrulhamento” a jornalistas.
Durante discurso no 8º Congresso Brasileiro de Jornais, Serra afirmou que o governo faz “patrulhamentos e perseguições sistemáticas” a jornalistas.
“Boa parte desta estratégia não deixa de ser alimentada por recursos públicos, como por exemplo da TV Brasil, que não foi feita para ter audiência, mas para criar empregos na área de jornalismo e servir de instrumento de poder para um partido.”
Serra defendeu que haja regulamentação do direito de resposta depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou a lei de imprensa como inconstitucional. “É uma questão que não deve ficar em aberto porque pode gerar coisa ruim em termos de censura e liberdade de imprensa.”
(…)
Clique aqui para ver o vídeo: “Lula agradece à blogosfera”
Alô, alô Serra, Dantas e Gilmar.
I Encontro de Blogueiros esgota lotação
O próximo encontro do Barão será no Beira-Rio
Acabo de conversar com o presidente do Instituto Barão de Itararé e responsável número 1 pelo sucesso do I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, Miro Borges.
O número de inscritos completou o espaço disponível no Sindicato dos Engenheiros: 380 lugares.
Ontem à noite, o Miro tinha outros 180 e-mails que não puderam ser atendidos.
O consolo é que o encontro será transmitido ao vivo online.
Inclusive pelo Conversa Afiada.
Por sugestão do Barão de Itararé, o II Encontro se realizará no estádio Beira-Rio, em homenagem ao Inter.
Estarão presentes neste sábado, entre outros blogueiros notáveis e combativos, Brizola Neto e Emir Sader.
Outro gaúcho de nobre estirpe, Luis Fernando Veríssimo, entrou para o conselho consultivo desta vitoriosa instituição.
Os trabalhos sábado se abrirão com a formalização de uma proposta de uma ADIN por Omissão no Supremo Tribunal Federal, contra o Congresso, que não regulamenta os artigos da Constituição, com artigos que tratam da comunicação.
O emérito professor Fábio Comparato é o responsável por esta iniciativa do Instituto Barão de Itararé.
Como se percebe, trata-se de um evento que pelo jeito ultrapassou os limites de uma Kombi de propriedade do ex-Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (*).
Clique aqui para ver o vídeo: “Globo leva tiro no peito. Internet aceita tudo”.
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.