




Já não tenho dúvidas de que esta história do tal “dossiê” que ninguém vê e das acusações – mais que levianas, criminosas – da campanha de Serra, com o apoio desabrido de determinados órgãos de imprensa acabará por revelar algum esquema rastaquera de chantagem, de banditismo puro e simples ou – talvez, e – se voltará como um bumerangue contra os autores desta campanha golpista.
Pode ter partido de algum idiota que desejasse “prestar serviços” ao PT? Pode, mas acho remotíssima a possibilidade de que assim seja. Idiotas e puxa-sacos existem em qualquer parte, mas isso parece cada vez mais improvável pelo grau de primarismo que a coisa toma.
Agora, se não é obra de chantagistas comuns, atraídos pelas suspeitas de que as pessoas que foram alvo de seu interesse em conhecer as declarações de renda pudessem estar metidas em negócios escusos, pode ser, também, a tal “arma secreta” de que se ouviu falar na fase “hora da virada” (?) da campanha serrista.
Se partiu do centro pensante ou dos arraiais tucanos uma tentativa de armação, isso virá à tona. Sabemos que eles são capazes disso e, depois do que já vimos da campanha de Serra, não se pode ter dúvidas de que possam apelar para esse tipo de ação.
A parte de qualquer hipótese, o que está claro até agora é a absoluta transparência com que os órgãos públicos estão tratando o caso. Tudo o que se revelou, até agora, provém da Receita Federal. Seus dirigentes tem se portado com honradez e sabedoria, evitando que uma investigação de responsabilidades funcionais seja tratada como espetáculo sem, ao mesmo tempo, esconder os fatos.
É assim que o Governo deve tratar o assunto, sem omitir coisa alguma mas, ao mesmo tempo, sem entregar carniça às aves rapinantes. E carniça, para eles, é submeter o Governo e a candidata do Governo à exposição espetaculosa da mídia.
Eu fiquei muito bem impressionado com a reação de Dilma. Está segura, firme, dosando sua justa indignação de ser humano honesto com a necessidade que o papel de candidata lhe impõe, de manter o equilíbrio e a serenidade.
Só as pessoas seguras de si o podem fazer.
Ao mesmo tempo, creio que este episódio está sendo um ensinamento para Dilma e, muito mais, para parte do grupo dirigente do PT. Não é possível transigir, quando o que está em questão é a honra. Não é possível dizer: deixa, eles vão se desmoralizar.
Não, é preciso agir.
É preciso dar o exemplo, mostrar que não se tergiversa diante do golpismo, da tentativa de usurpação da vontade popular. Para usar o antigo ditado, não se pode desconhecer que “quem poupa o inimigo pela sua mão se expõe a morrer”.
Nós, que fomos a vanguarda da luta quando as restrições da política e das leis impediam que os que simbolizam nosso enfrentamento pudessem combater, estamos chamados a agir, outra vez.
Mobilize, esclareça, informe.
Divulgue o quanto puder que é contra a vontade do povo que se levanta a mão crispada do golpismo. Que é contra Lula e Dilma, mas é também contra o salário, contra o progresso, conta a justiça social, contra a soberania nacional que a face hedionda do golpismo se mostra.
Mantenha a serenidade, como só aqueles que têm a verdade e a razão ao seu lado podem manter. Mas não tergiversse, não conceda. Não podemos ter vergonha do combate que travamos, pois ele é por nós e por nossos filhos.
Trabalhe com a idéia simples e real, aquela que nosso povo entenderá, em sua lúcida simplicidade: eles perderam no voto, querem ganhar no golpe.
Contra nós, a força da mídia. Contra ela, a força do povo, que é a verdade. Verdade, que, como nos escritos bíblicos, nos libertará, se lutarmos à sua sombra.
Valente amigo, valente amiga, teu povo tem uma batalha diante de si, quase vencida. A única arma que podem usar é o nosso próprio medo.
O medo, disse Monteiro Lobato em um dos seus livros, é o filho da ignorância com a escuridão.
Portanto, informação e luz! Verdade e coragem!
Sinto-me no direito de invocar uma frase de Leonel Brizola: “vamos em frente e vamos vencer!”
*Tijolaço
O espírito “Mein Fuher” baixou de vez em José Serra e ele, acredite, atacou a cobertura da imprensa na suposta quebra de sigilo fiscal de sua filha e de alguns tucanos.
Apesar de todo o esforço dos jornais, rádios e emissoras de TV em dar ao assunto ares de conspiração para derrotá-lo – como se ele já não estivesse, faz tempo derrotado e sustentado apenas pelas pesquisas e pela mídia – Serra não está satisfeito, quer mais. Quer que apenas ele seja ouvido, que suas versões dos fatos sejam as únicas, que ninguém o conteste.
“O PT sempre faz assim. Eles aprontam, fazem algo sujo e depois vêm com a outra versão, alguma versão fantasiosa, alguma loucura, e a imprensa pega e fala: aí tem dois lados. Aí não tem dois lados, aí tem o lado da verdade e o lado da calúnia, da fraude, do crime contra a Constituição”, disse ele, em São Paulo, como registrou a Folha.
Embora toda a mídia lhe seja favorável, parece que Serra só quer imprensa igual à da entrevista do Jornal Nacional, na base daquele “me perdoe” para com ele e fogo inclemente contra Dilma.
Serra, você precisa se conformar com o fato de que a ditadura do “pensamento único” já era. Não tem mais o tempo em que o “Dr. Roberto” escolhia o presidente. Voltamos a ter o contraditório, nem tanto por gosto dos jornalões, mas porque agora temos a internet atingindo milhões de brasileiros.
*Tijolaço
Maria Inês Nassif dá de 10 a 0 em todos os colonistas (*) do PiG (**), juntos.
Diz ela, hoje, no Valor, pág. A6:
O amigo blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, me telefona para manifestar indignação diante do papel anti-ético do Carlos Nascimento, no SBT, durante entrevista com Dilma Rousseff, e Merval Pereira, no Jornal das Dez, da Globo News.
Guimarães já entrou na Justiça para impedir que emissoras que exploram um bem público – Nascimento, você sabia que o SBT é uma concessão pública ? – tomem partido em eleições.
Agora, ele precisa que você, amigo navegante, assine a moção que está no site dele – com nome e sobrenome – e reforce a campanha do “Cala a boca, Nascimento”, e “Cala a boca, Merval” !
Será que o Silvio viu ? Será que o Luiz Gonzaga Mineiro, respeitável diretor de jornalismo do SBT, viu o que o Nascimento fez ?
Já imaginou se o SBT sai do ar, Mineiro, sob a sua responsabilidade ?
Mineiro, cuidado: o Guimarães já ganhou uma na Justiça.
Ele é incansável.
Leia, amigo navegante, o que o Guimarães escreveu:
Clique aqui para acessar o post no Blog da Cidadania.
Disse o amigo navegante Victor:
O Conversa Afiada já tratou desse assunto.
O lançamento do livro do Amaury foi adiado porque ele fez um acordo com a TV Record, onde passou a trabalhar.
Sairá ano que vem.
Mas, é importante reforçar um ponto: o Amaury não quebrou o sigilo fiscal do Eduardo Jorge nem o da filha do Serra, aquela que teve uma sociedade com a irmã do Daniel Dantas – clique aqui para ver os documentos em Miami (Miami !).
Amaury só trabalhou com documentos públicos.
Documentos que, aliás, ele desde já colocou à minha disposição para usar em futuras ações judiciais (alô, alô, Daniel Dantas !).
Existe uma lógica tosca no ato Golpista do Serra de tentar se eleger com os sete votos do TSE e impugnar a candidatura da Dilma.
(O que pode derramar uma mancha de sangue no tapete)
A lógica seria a seguinte, me disse um amigo navegante, preocupado: um Amaury abre o sigilo do EG; escreve com os dados do EG um dossiê; entrega o dossiê ao Lambreta; o Lambreta entrega ao Pimenta Bueno; o Pimenta Bueno entrega à Vilma; a Vilma usa na campanha para tentar sair dos 20%.
Essa é a lógica de botequim.
Ou melhor, a lógica do Fasano.
Portanto, é importante ficar muito claro.
O livro do Amaury, que trata do Ricardo Sérgio, do Daniel Dantas, da filha do Serra e de outros insignes membros da elite da elite dos tucanos paulistas e suas operações empresariais – o livro do Amaury não estourou o sigilo fiscal de ninguém.
Se o Golpe depender disso, o Serra vai precisar de um Plano Cohen, de uma Carta Brandi, da foto do dinheiro dos aloprados e, de preferência, não deve deixar nenhum vôo da Gol cair na hora do jornal nacional. (Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve. Falta o segundo” e aqui para ler “Só a Globo e o Kamel impedem a vitória da Dilma no primeiro turno”).
Paulo Henrique Amorim
GilsonSampaio
“É mentira, mentira descarada. Mentira descarada. E agora, você sabe, esse pessoal mente, eles são profissionais da mentira. Então são profissionais da mentira. Eles já… Mentem e dizem qualquer coisa. Tem que provar isso”.
Temos mais um movimento desesperado de saudosistas de 64 e do nefasto e deletério tempo de FHC estampado na mídia golpista, mais uma vã tentativa de forçar um improvável segundo turno. Não me preocupa a eleição de Dilma, o que me preocupa é o que virá depois da posse.
Claro que não devemos comparar as condições da tentativa de golpe na Venezuela de 2002 ou o golpe dado em Honduras no ano passado com a realidade brasileira atual, mas, também não podemos descartar que Dilma é Dilma e Lula é Lula, do alto de sua popularidade. Serra e a mídia golpista, enfim, a direita raivosa e troglodita, estão apostando no futuro, ou seja, estão forjando factóides para, aí, sim, numa eventualidade futura, repitirem o que foi feito na Venezuela e Honduras.
Serra ao acusar Dilma de criminosa responsável por esse nebuloso caso do sigilo quebrado de sua filha junto à Receita Federal, age de forma inconsequente e covarde, ao melhor estilo dos conspiradores de 54 – suicídio de Getúlio, e de 64 – ditadura militar, ao acusar sem provas.
No alto deste texto temos a fala de Serra defendendo sua filha em entrevista ao Jornal da Globo, faltou aos apresentadores perguntarem se ele tinha as provas que incriminariam Dilma, mas, isto era pedir demais para quem está comprometido com o ‘rascunho de ditadorzinho’. Na realidade, esse discurso sobre mentira é o mais perfeito e acabado auto-retrato do Mitômano.
Ilustração: Maringoni
Por: Emir Sader, no Blog do Emir
02/09/2010
A direita sempre foi derrotada por Getúlio. Em 1930, pelo movimento popular que deu inicio ao Brasil moderno. Em 1945, o candidato de Getúlio derrotou o brigadeiro Eduardo Gomes, o próprio Getúlio o derrotou em 1950 e JK, com o mesmo bloco de forças de Getúlio, depois da sua morte, derrotou o general Juarez Távora.
Significativamente a direita sempre apelou para militares. Era o seu espaço de oposição – o Clube Militar, os quartéis. E sempre perdeu. Ia perder de novo em 1960, de novo com um militar de origem, Juracy Magalhães – que foi o primeiro ministro de relações exteriores da ditadura, autor da frase “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, avô de dirigente tucano baiano -, mas apelou para um aventureiro, de fora dos seus quadros – Jânio. Ganhou, com o símbolo da vassoura e o lema do “Tostão contra o milhão”, mas não levou , como se sabe.
Sempre que perdeu, a direita – que tinha no corvo-mor, Carlos Lacerda, seu principal expoente – apela para conclamar os militares para o golpe. A famosa afirmação de Lacerda: “Juscelino não pode ser candidato. Se for, não pode ganhar. Se ganhar, não pode tomar posse. Se tomar posse, deve ser derrubado.”, expressa, em estado puro o golpismo da direita dos corvos.
Hoje os militares não se prestam para isso e os corvos contemporâneos apelam para o Judiciário, na busca desesperada de impugnar a candidatura vitoriosa da Dilma. E a Marina se soma a esse coro. (Ninguém mais que se julgue de esquerda, progressista, democrático, pode continuar a apoiar a Marina, quando ela se revela abertamente de direita, golpista.)
Nada de surpreendente. Uma direita dirigida por jornais corvos só poderia desembocar no golpismo. Tentar ganhar no tapetão ou tentar desqualificar o processo eleitoral – ultimo apelo da tucanalhada. Perderão como perderam sempre contra o Getúlio, contra o JK e contra o Lula. Fim melancólico de um partido que se pretendia social democrata, implantou o neoliberalismo no Brasil e terminou como corvo golpista.
Serra, o vampiro biruta, desesperado, rumo a virada.
Até agora apenas uma pessoa foi sem escrúpulos o suficiente para usar a filha de Serra na campanha eleitoral: o próprio pai.
Como Ciro Gomes já havia alertado: campanha com José Serra é baixaria na certa. O sujeito é capaz de passar com um trator por cima da própria família por suas ambições pessoais.
Em seu desespero, Serra fala tanta besteira diferente que eleitores de todos os espectros ideológicos já o consideram "biruta". Dessa vez o "tenebroso e autoritário" perdeu sua frieza habitual e faz papel de ridículo. Até o PIG mostra desconforto e, se não fosse tão preconceituoso com o PT, já teria abandonado o barco.
Preparem o vidro de antiácido. É provavel que vocês precisem dele hoje à noite, se forem assistir ao programa de José Serra. Segundo a Folha, Serra gravou, agora de manhã, uma pantomima onde vai se mostrar indignado com a quebra de sigilo fiscal de sua filha Verônica.
Que esta violação foi um delito, um crime, não há dúvidas. E é seu direito – mais, um dever como pai – protestar contra ela. Mas o que Serra vai fazer é se antecipar à apuração dos fatos e acusar o governo Lula e Dilma de serem promotores e “abafadores” do caso. Esta armação pode ter mil origens, desde um simples ato de estelionato a, até mesmo, uma tentativa de vingança dos muitos tucanos que Serra foi abatendo em sua inescrupulosa ânsia de nomear-se Presidente da República, convencido que é, de ser um “ser superior”, “o mais preparado” e que o mais alto cargo da República lhe caberia, desde 2002, como herdeiro da “capitania” de Fernando Henrique Cardoso.
Daqui a pouco coloco no ar o pronuciamento do presidente do PT, José Eduardo Dutra, que ingressou, com meu aplauso, com uma ação judicial por calúnia, injúria e difamação contra o senhor José Serra, cujos trapos remanescentes da dignidade já não conseguem cobrir os desígnios golpistas.
Serra não tolera, não admite e não suporta que o povão já tenha tomado sua decisão, que tenha escolhido Dilma como expressão da continuidade da mudança operada no governo Lula. Serra sabe muito bem de onde vem essa história do sigilo quebrado. É um fruto, ilegal, é verdade, da semeadura podre de golpes e chantagens que marca os subterrâneos do Tucanato.
Mas, estejam tranquilos. O mal que Serra vai causar não vai além de embrulhar o estômago das pessoas lúcidas e honradas que compõe a generalidade do povo brasileiro.
Aliás, a candidatura Serra se dissolve como um comprimido de Alka-Seltzer.
*Tijolaço
Nestes tempos de eleição é bom tomar conhecimento e/ou relembrar o processo de assalto ao patrimônio do povo brasileiro. A Fundação Perseu Abramo dispôs para baixar os dois livros de Aloysio Biondi sobre como a tucanalhada quase vendeu o país inteiro a preço de banana. É de estarrecer, é coisa de polícia. Agora eles querem voltar para completar a rapina.
( os arquivos são pequenos e é preciso o Acrobat para ler )
Aqui O Brasil Privatizado: Um balanço de um desmonte do Estado
Aqui O Brasil privatizado II: O assalto das privatizações continua
Você entenderá o porquê do mantra repetido pelos tucanos: “ Tem que respeitar o contrato”.
Veja que Serra foi o mais entusiasmado pela privatização da Vale.
O primeiro tracking IG/Vox Populi, que irá conferir diariamente a tendência do eleitorado, aponta Dilma com 51% das intenções de voto, contra 25% de José Serra,
O tracking revela que a diferença de Dilma para Serra é maior que o percentual do tucano. Marina Silva aparece com 9%, e os demais candidatos, juntos, chegaram a 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4%, enquanto os indecisos ficaram em 11%.
No tracking espontâneo, Dilma tem 41% e Serra, 19%. Sem a apresentação do nome dos candidatos, o presidente Lula ainda obtém 2% das intenções de voto.
O tracking IG/Vox conta com 2.000 entrevistas. A cada quatro dias, um quarto dessa amostra é renovada por meio da realização de 500 novas entrevistas. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
*Tijolaço
Se no passado a Amazônia pareceu uma barreira que separava Brasil e Colômbia, hoje é símbolo de comunicação e intercâmbio. Segundo afirmou o presidente Lula nesta quarta-feira (1/9), durante almoço com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, é preciso pensar a Amazônia em conjunto, compreender a riqueza e a complexidade dos ecossistemas florestais da região para saber como explorá-los de forma saudável. O caminho para isso, disse o presidente brasileiro, passa pelo fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, tornando-a instrumento efetivo de ação.
Lula ressaltou ainda a importância da cooperação no campo da energia renovável. Para ele, no futuro o mundo se dividirá entre países e sociedades capazes de gerar energia própria, com tecnologias adaptadas ao meio ambiente e os relegados a consumir combustível em condições de dependência extrema. O presidente afirmou, ainda, que é possível trabalhar com a Colômbia na área da defesa, em pesquisas e desenvolvimento na indústria aeronáutica, naval e terrestre.
Ouça aqui a íntegra da declaração do presidente Lula:
Sobre a questão de segurança nas fronteiras e o enfrentamento ao crime organizado, Lula afirmou que é preciso promover uma forte integração das ações, privilegiando a geração de trabalho e renda, e investimentos em saúde e educação. Lula e Juan Manuel Santos assinaram durante o encontro um acordo entre a Polícia Nacional da Colômbia e a Polícia Federal brasileira, que contempla esforços de ocupação cidadã nas divisas, em contraposição ao tráfico de drogas e armas.
O presidente da Colômbia Juan Manuel Santos Calderón acertou em cheio ao escolher o Brasil como sua primeira visita ao exterior, pois assim pode ser o primeiro chefe de Estado estrangeiro a participar de uma solenidade oficial no recém reformado Palácio do Planalto -- reaberto no dia 25 de agosto após 15 meses de reforma. Juan Santos foi recebido com honras de Chefe de Estado na Praça dos Três Poderes, onde passou em revista as tropas do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP). Após subir a rampa do Planalto, Santos foi cumprimentado pelo presidente Lula e levado ao parlatório para assistir ao desfile das tropas e a salva de canhões.
O Blog do Planalto acompanhou a movimentação na rampa do Palácio desde os primeiros momentos do dia. Os minutos que antecederam o desebarque do presidente colombiano foram dedicados ao ensaio dos Dragões de Independência -- 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG) -- e soldados do BGP. Próximo ao meio-dia, o comboio do presidente colombiano chegou à via de acesso da Praça dos Três Poderes, onde Santos desembarcou e passou em revista as tropas que se posicionavam em frente à praça.
Ao pé da rampa, o colombiano foi recebido pelo chefe do cerimonial do Itamaraty, Jorge Prata, e pelo chefe do cerimonial da Presidência da República, embaixador Marcos Raposo. Dali, o presidente colombiano foi conduzido até a entrada do Planalto para os cumprimentos de praxe do presidente Lula, que assistiu ao desfile das tropas ao lado de Santos.