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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 15, 2010

SS erra






Serra agride
outra mulher (jornalista)


Serra acusa Peltier de fazer pergunta petista

http://www.tijolaco.com/wp-content/uploads/2010/09/serranervos.png

Serra usa essa técnica: quando não gosta de uma pergunta atribui ao entrevistador animo petista.

Foi assim com o Heródoto, que ele defenestrou do Roda Viva (ou melhor, Morta).

Para evitar esse dissabor, os repórteres que forem entrevistar o jenio furioso devem seguir as instruções que constam nesse Manual.

O Conversa Afiada publica texto do Terra, a partir de twitter de BillGuinzani.

Acompanhe o textpo original :

Serra se irrita e ameaça deixar entrevista em programa de TV


Priscila Tieppo

Direto de São Paulo


Em gravação do programa Jogo do Poder, da CNT, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, se irritou com perguntas sobre a quebra de sigilos de tucanos e pesquisas e ameaçou deixar a entrevista.


O candidato disse que eles “estavam perdendo tempo falando daqueles assuntos”, enquanto podiam dar ênfase aos programas de governo dele. Após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência, Serra subiu o tom:

- Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos, estamos perdendo tempo aqui.


Márcia tentou contemporizar, mas não conseguiu acalmá-lo. “A candidata do PT virá aqui?”, perguntou. Após a afirmativa de Márcia, ele retrucou: “então, pergunta para ela”.


“Agora nós vamos falar sobre programas”, tentou prosseguir a apresentadora. Neste momento, Serra levantou-se e ameaçou sair do estúdio. Tentando arrumar o fio do microfone, disse: “eu não vou dar essa entrevista, você me desculpa”.


Márcia insistiu dizendo que eles falariam de programa de governo, mas ele se manteve firme. “Faz de conta que eu não vim”. “Mas porquê, candidato?”, disse, ainda sentada. “Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. (…) Apaga aqui”. “O que o senhor quer que apague?”, perguntou Márcia. “Apague a TV pra gente conversar”.


Márcia pediu que as câmeras fossem desligadas e as luzes do estúdio apagadas, mas Serra continuou falando: “porque isso aqui está parecendo montado”. “Montado para quem? Aqui não tem isso”, defendeu a jornalista.


O candidato voltou a reclamar da pauta das perguntas – que até então, havia se fixado nos acessos fiscais e sobre as pesquisas. “Me disseram que eu ia falar de política e economia”.


Depois de conversar reservadamente com Márcia e o apresentador Alon Feuerwerker, Serra voltou ao estúdio e respondeu a questionamentos sobre economia, saúde e saneamento básico.


Ao final da gravação, Serra foi questionado pelos jornalistas que estavam no local sobre sua irritação. O candidato negou ter se irritado e afirmou que apenas estava “com estômago ruim” porque não tinha tomado café da manhã.


Segundo a assessoria de imprensa da emissora, as perguntas feitas ao candidatos sobre os assuntos que o incomodaram serão mantidas na edição que irá ao ar nesta quarta-feira (15), às 22h50.

*ConversaAfiada

Fotógrafo de Martin Luther King era informante do FBI






Fotógrafo de Martin Luther King era informante do FBI

© Foto de Ernest C. Withers. Auto-retrato feito em 1968.

Um dos melhores amigos de Martin Luther King era um traidor. Segundo o jornal “The Commercial Appeal”, de Memphis, Ernest C. Withers, o fotógrafo mais famoso do movimento pelos direitos civis era um informante do FBI. Segundo o jornal, Ernest teria fornecido informações, em troca de dinheiro, sobre os planos da organização das marchas e da vida pessoal dos ativistas pela igualdade racial. No domingo, o jornal de Memphis publicou os resultados de uma investigação de dois anos, que mostrou que Withers, que morreu em 2007 aos 85 anos, tinha colaborado estreitamente com dois agentes do FBI nos anos 60, para vigiar de perto o movimento de direitos civis. Foi uma revelação surpreendente a respeito do ex-policial, apelidado de Fotógrafo Original dos Direitos Civis, cuja fama veio inicialmente da confiança que desfrutava junto a altos líderes do movimento dos direitos civis, incluindo King. Na época de sua morte, Withers possuía o maior catálogo de um fotógrafo individual a respeito do movimento de direitos civis no Sul, disse Tony Decaneas, o proprietário da Panopticon Gallery em Boston, o agente exclusivo de Withers. Suas fotos foram reunidas em quatro livros e sua família planejava abrir um museu com seu nome. Ernest C. Withers fez a célebre fotografia de Martin Luther King fazendo a primeira viagem de um ônibus não segregado em Montgomery. No Alabama, em 1956. Veja a denuncia do jornal The Commercial Aqui
*ImagemVisão

Argentina é exemplo






No Brasil, o ditador Videla estaria todos os dias sendo adulado na TV

O contraste entre Brasil e Argentina, no quesito memória histórica e cidadania

O ditador Jorge Rafael Videla se definiu ontem como um preso político, e denunciou que se sente intimidado, que teme pela sua segurança e de sua família e considerou que as afirmações de ex-membros da organização Montoneros durante um ato público no qual recordaram seus tempos de militância constituem "uma ameaça à sociedade de reinstaurar a violência para obter ganhos políticos". A informação é do diário portenho Página/12, edição de hoje.
As declarações do ex-militar condenado à prisão perpétua como maior responsável pelo genocídio argentino [entre 1976 e 1983] aconteceram durante uma audiência judicial por crimes de torturas e morte de presos políticos da Unidade Penitenciária 1, depois que o Tribunal Oral Federal 1 de Córdoba havia confirmado como integrante pleno o vogal José María Pérez Villalobo, cuja imparcialidade fora questionada pelo ex-major Gustavo Adolfo Alsina, apontado por vários sobreviventes como um dos mais crueis torturadores do Terceiro Corpo do Exército. [...]

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Faço questão de trazer essa notícia fresca sobre o ditador Videla, que agora reclama por direitos civis, mesmo na condição de condenado pela Justiça argentina por bárbaros crimes contra esses mesmos direitos civis, que ele pisoteou e ignorou.
Vejam o contraste entre Argentina e Brasil, no quesito memória histórica e cidadania. No país vizinho, o sanguinário ditador está condenado à prisão perpétua, seus velhos companheiros, torturadores, assassinos, genocidas, etc., estão sendo julgados, um a um. No Brasil, um ex-agente menor da comunidade de informações, um sujeito que foi condenado por roubo de patrimônio público, um ratinho ladrão de queijo, é procurado pelo diário Folha de S. Paulo para passar suas impressões - pertinentes e acuradas - sobre a personalidade da candidata Dilma Rousseff. O editor da Folha que bolou esta "genial" pauta o fez por verificar que o ex-agente fora um dos destacados pelo aparelho de repressão do Estado para seguir e bisbilhotar Dilma depois que esta saiu de uma prisão de três anos durante a ditadura. Logo, o verme estava habilitado - segundo a editoria de política da Folha - para analisar o perfil psicológico da candidata lulista. A que ponto chegamos!

Se o Brasil tivesse revisado e passado a limpo (via Judiciário) os crimes cometidos durante a ditadura, como fez e segue fazendo a Argentina, o Uruguai, e o Chile, não estaríamos frente a essa aberração histórica: um desqualificado agente-roedor servir de testemunha idônea na tentativa vil de um órgão de imprensa querer desconstituir a candidata que não representa os interesses deste mesmo jornal.

A coisa foi tão bisonha que os dois jornalistas autores da matéria erraram tudo, erraram a data, erraram o governo autor da condenação da ratazana, erraram a mão e não lograram êxito no que se propunham. Mais uma página lamacenta do subjornalismo brasileiro.

O ditador Videla deve nos olhar com ânimo e admiração. Aqui, ele estaria livre e solto, paparicado diariamente nos jornais e tevês, vociferando suas patologias mentais contra os inimigos das ditaduras e das oligarquias.
By: Diário Gauche
*comtextolivre

O nazismo pede passagem

Para quem acha que o nazismo foi enterrado junto com Hitler, Goebbels e cia ilimitada recomendo a leitura desse encantador texto que recebi hoje.

Deixando a completa imbecilidade de quem escreveu de lado, vemos que a proposta é o estabelecimento de uma ditadura totalitária e o assassinato de mais ou menos 10 milhões de pessoas imediatamente, seguido de uma higienização social de deixar o velho Adolf babando de inveja.

Não vou nem perder tempo descrevendo quantas vezes eu já ouvi e li coisas semelhantes de meus queridos conterrâneos paulistas. Essa é a auto-proclamada elite moral paulista, aqueles três ou quatro milhões de assinantes da Veja, Folha e Estadão e eleitores de Geraldo Alckmin e José Serra. Devem estar embevecidos com a nova líder Mônica Pinochet Serra...

Se fosse no Brasil, nossa capital federal iria virar cemitério......
ASSEPSIA - Aconteceu em Cingapura:

Um Militar, com mão de ferro, assumiu o comando do país.
Em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50.
Todos os outros (criminosos confessos) foram fuzilados.
Todo homem público (político, policial, etc) corrupto foi fuzilado (Existiam milhares de provas contra eles).
Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rápido do país.
Aquela multidão de drogados que ficavam dormindo nas ruas, fugiram desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.
Tinha uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo.
Tipo, se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer para a nação.
Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou para presidente.
Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Cingapura é um dos países mais seguros de se morar. E um dos mais desenvolvidos, e mais seguros que os Arrogantes Estados Unidos, Inglaterra, ou Israel.
Já no avião, a ficha de desembarque tem um "DEAD" (morte) bem grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga.
Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados.
Um surfista brasileiro, tentou entrar em Cingapura com uma prancha de surf recheada de cocaína. Óbvio que ele traçou a sua própria morte.
E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho, não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram o cumprimento da lei.
Nos hotéis, os "Guias da Cidade" tem uma página explicando que a polícia de Cingapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia (isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e ou mortas)
O chiclete é proibido em Cingapura, pelo simples fato de que, se jogados no chão sujam as calçadas da cidade.
Distribuir panfletos, sem chance. Só em lojas e não devem ser entregues as pessoas, que, se os quiserem pega-os em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então... dá multa cara.
Ano retrasado, a secretária local de um amigo, que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho.
Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a polícia deu-lhe sinal para que ela parasse.
Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: "Como a Sra. sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bônus a quem dirige corretamente.
E a Sra., em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infração.
Parabéns! Aqui está um cheque de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00) e pediria para a Sra. assinar o recibo, por favor.

Sabem?
O BRASIL tem solução ???
*esquerdopata

A campanha contra Dilma nas igrejas: prepara-se o terreno para mais ataques


Terroristas da palavra espalham pânico nas igrejas

Publico o ótimo levantamento feito pelo internauta Adriano Schoer. Ele – como esse humilde blogueiro – acha que a eleição não está decidida. Existe uma campanha surda, sem visibilidade, feita na base do terrorismo.

Não é a campanha midiática – essa ficou muito manjada. É a campanha nas igrejas, pelo Brasil afora. Prepara-se o terreno para o último ataque de Serra (com ajuda do PIG). Ninguém hoje tem muitas dúvidas de que esse último ataque – ao longo das próximas duas semanas - terá como objetivo espalhar o pânico, e a dúvida sobre Dilma. Devem ser utilizados episódios da época da ditadura: o bombardeio virá pela internet, por mensagens de SMS, com apoio da velha mídia e da campanha oficial de TV.

A operação começou lá atrás com a ficha falsa na primeira página. Depois, veio a “reportagem” de “Época”, acompanhadas sempre pelas correntes de emails a espalhar pela internet a idéia da Dilma “terrorista”, “comunista”, violenta”.

Enquanto o ataque final não vem, pastores e padres (são minoria, felizmente) fazem o serviço de preparação, como mostra o Adriano…

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ACHO QUE A BALA DE PRATA VIRÁ DISSO AQUI

por Adriano Schoer

Pastores e Padres estão fazendo discurso amplamente golpista em suas igrejas, sobre questões que estão no PNDH-3: aborto, união cívil homeosexual, regularização da atividade de profissional do sexo, etc. Alguns como o Pastor Paschoal Piragine pedem abertamente para que não se voto no PT.

Os vídeos estão circulando amplamente na internet, nas listas de emails das igrejas. Tá na hora de começar com as vacinas para isso. Alguns discursos são amplamente golpistas e raivosos e misturam revolução, ateísmo, nazismo e ditadura.

Descobri isso em conversas dentro de casa (minha mãe) e cheguei a estes vídeos. A PIB (Primeira Igreja Batista – do Pastor Paschoal Piragine Jr.) é a que mais está trabalhando isso e da forma mais eficiente, pois não descamba a agressão como o caso do Padre Paulo Ricardo. O que escancara é que começam com um discurso anti aborto e homofóbico e logo descambam para o conservadorismo de direita. Chile, 1973. Lí todo o PNDH-3 este final de semana e estou buscando informações sobre os dois deputados que eles dizem terem sido expulsos do PT. Loucura essa parada.

Pe. Paulo Ricardo – PNDH-3
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=nl4y93HTzyI&sns=em
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=rl3IwlJxTrw&feature=related
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=rvTGIWL7Vfw&feature=related

Pr. Paschoal Piragine Jr – Presidente da 1ª Igreja Batista de Curituba
http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI&feature=youtu.be

Dr. Zenóbio Fonseca critica PNDH-3

(parte 1) – http://www.youtube.com/watch?v=5chDiYCLUL8
(parte 2) – http://www.youtube.com/watch?v=1mgq-WuaBBQ
(parte 3) – http://www.youtube.com/watch?v=ZQn-3R6cjP0

Blog Zenóbio Fonseca: http://zenobiofonseca.blogspot.com/2010/09/pt-ameaca-pr-paschoal-piragine-jr.html

Vídeo contra o aborto:
http://www.youtube.com/watch?v=U7qjFMtkmHE


Serra é o único candidato que já assinou ordens para fazer ABORTOS, quando ministro da saúde

Para o eleitor votar consciente e não ser enganado, a primeira verdade que precisa saber é:

O único candidato a presidente nestas eleições que já assinou medidas para fazer abortos foi José Serra (PSDB), quando foi Ministro da Saúde, em 1998.

Ele assinou norma técnica para o SUS (Sistema Único de Saúde), ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez.


A íntegra da norma pode ser lida aqui: http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf

Certamente as pessoas que são favoráveis à descriminalização do aborto aplaudem de pé essa atitude de Serra, quando foi Ministro, ao aparelhar o SUS para fazer abortos previstos em lei.

E certamente, Serra jamais pode receber o voto de quem milita incondicionalmente contra qualquer prática relacionada ao aborto.

Senadora do PSDB, suplente de FHC, apresentou projeto legalizando o aborto, desde 1993

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), partidário de José Serra, foi eleito senador em 1986.

Em dezembro de 1992 saiu do senado, no meio do mandato, para ser ministro das Relações Exteriores e depois da Fazenda, no governo Itamar Franco.

Assumiu sua suplente Eva Blay (PSDB).

No dia 23 de junho de 1993, ela apresentou o Projeto de Lei no Senado n° 78/1993, revogando todos os artigos do Código Penal que criminalizam e penalizam a prática do aborto.

PNDH II, assinado por FHC previa ampliação dos casos de aborto legal

O Plano Nacional dos Direitos Humanos II, feito em 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, (íntegra aqui), na página 16, defende a ampliação da legalização do aborto:

179. Apoiar a alteração dos dispositivos do Código Penal referentes ao estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro no marco da Plataforma de Ação de Pequim.

Mônica Serra deveria se queixar do marido "ser a favor de matar as criancinhas"

A mulher de Serra andou falando bobagens dizendo que "Dilma seria a favor de matar as criancinhas". A dondoca deveria olhar para o próprio umbigo, porque o marido dela, José Serra, foi o único dos candidatos à presidente que assinou e ordenou regras para o SUS fazer ABORTOS.

Como rebater boatos falsos para exploração eleitoreira:

Agora, quando alguém receber algum e-mail demonizando Dilma, respondam essa VERDADE sobre Serra, enviando esta nota de volta.

Quando ouvir alguém de boa-fé pregando contra Dilma e Lula, mostrem ou imprimam esta nota, esclarecendo quem é José Serra e quem é o PSDB. Questionem, exijam a verdade.

Ao contrário do governo elitista do PSDB, de FHC, o governo Lula sempre manteve diálogo franco e aberto com as entidades religiosas, assim como outras entidades da sociedade civil, reconhecendo seu importante papel como ente social na construção da nação, buscando mediar conflitos e polêmicas, em busca de consensos que representem de fato a vontade e o pensamento do povo brasileiro.

Todos os partidos tem gente a favor e gente contra

A verdade é que todos os candidatos a presidente (Dilma, Marina, Serra e Plínio) tem posições semelhantes sobre o assunto: são pessoalmente contra o aborto, são pessoalmente a favor da vida, já se declararam a favor do estado laico, não mexerão nas leis atuais sobre o aborto, porque é assunto que pertence à sociedade e só o Congresso Nacional poderia mudar, se tivesse apoio popular. Nunca foi e não é um assunto para nenhum presidente da República decidir sozinho.

Posições contrárias e favoráveis à descriminalização do aborto existem dentro de todos os partidos, como mostramos acima no caso do PSDB, e há também entre os aliados de Marina Silva (Fernando Gabeira e Eduardo Jorge do PV, sempre militaram pela legalização do aborto).

*dosamigosdopresidenteLULA

Mercadante pra São Paulo Decente

Governo do PSDB: Obra abandonada vira abrigo para usuários de crack


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMbqgDPYrc_t2QeVZkNZ2vuQgCUiA47pTFJm4JIPDRWeJcV3VkmKIQS8DGje99d3A3Q3iI31Zbq4_MAO-hQVdmxJpUfotcfiei1Hf0Nggx13mxvXV0XAR3DA1SNfcE4BDgnl9KJFxiOqk/s1600/ChargeTempo13-09-10.jpg


A antiga cracolândia voltou às origens, agora concentrada nos escombros da obra de demolição dos imóveis que vão ceder lugar ao futuro Complexo Cultural da Luz, em São Paulo.
Desde que os trabalhos foram suspensos por causa de disputa judicial, o imenso canteiro virou abrigo para um "exército de farrapos humanos": usuários de crack e moradores de rua.
Uma unidade móvel da Guarda Civil Metropolitana assiste à movimentação em torno da praça Júlio Prestes.

Usuários de crack utilizam terreno onde era a antiga rodoviaria de SP; obra no local foi suspensa devido à disputa judicial
O cálculo é que de 200 e 400 pessoas encontraram abrigo detrás das paredes que ainda estão de pé entre a avenida Duque de Caxias e as ruas Helvétia e Barão de Piracicaba, na área que já foi ocupada pela antiga rodoviária.
A montanha de entulhos serve de moldura para homens, mulheres e crianças maltrapilhos. "Eles saíram da praça e foram para o buraco da obra", conta Susie Ritcher, moradora vizinha.
A polícia não entra ali. "As ocorrências não aumentaram. O problema são as brigas a pauladas e a pedradas entre eles", diz um dos guardas civis do turno da noite de ontem. "Dentro, a gente não entra. É coisa do Estado."
O governo estadual toca o projeto de revitalização batizado de Nova Luz, orçado em R$ 600 milhões. O complexo de 95 mil m2 vai abrigar três teatros e as sedes da Companhia de Dança e da Escola de Música do Estado. A previsão é de inauguração em 2011.
A cracolândia sobre os escombros nasceu da briga de duas empresas --Fator, que ganhou a licitação, e Demolidora ABC, segunda colocada.
A ABC questiona a capacidade técnica e financeira da Fator, que levou o serviço por R$ 3,5 milhões no pregão. O governo estimava um contrato de até R$ 7,5 milhões.
Responsável pela obra, a Secretaria de Cultura do Estado não se manifestou sobre a invasão do canteiro. Informou não ter encontrado um responsável pelo projeto.
A Secretaria de Assistência Social do município diz que tem ação específica para a região, mas a maioria dos frequentadores não aceita ajuda. A Secretaria de Saúde diz ter uma rede de auxílio aos moradores de rua, com ênfase aos usuários de droga.
A Polícia Militar informou que mantém policiamento especial na região central.

Os tucanalhas ensinam pornografia aos seus filhos

Depois de distribuir livros com mapas da América do Sul contendo dois Paraguais e sem o Equador, livros com pornografia e palavrões, agora o governo tucano inova e lança um livro didático distribuído a escolas estaduais de SP que indica site com mulheres nuas
Livros didáticos de inglês, distribuídos a estudantes do 1º ano do ensino médio de escolas estaduais de São Paulo, indicam o endereço de um site que, quando acessado, é direcionado a uma página que mostra mulheres nuas.
O site http://www.newsonline.com/ foi sugerido como atividade de aprofundamento no caderno de exercícios, e o texto que acompanha a atividade informa que no endereço há links para jornais do mundo inteiro. No entanto, quando acessado, o internauta é encaminhado para o site da Naked News Anchors, em que apresentadoras leem notícias enquanto tiram as peças de roupa.
O conteúdo do site só é liberado para assinantes. Mas há um vídeo promocional gratuito, que mostra o serviço.
Os livros foram distribuídos a 645 mil estudantes, de 4.000 escolas, pela Secretaria da Educação. A pasta afirma que o site mudou de conteúdo desde a distribuição do material, em março deste ano --o livro passou pela última revisão em novembro de 2009.
"Quando os alunos acessaram era o conteúdo dos jornais. Nós ficamos reféns dessa mudança de conteúdo", disse Valéria de Souza, coordenadora de estudos e normas pedagógicas da secretaria.
A secretaria afirma que descobriu o problema na semana passada e avisou professores. O governo não vai recolher os livros, que foram usados no segundo bimestre e levados para casa pelos alunos, mas acionou o Ministério Público para saber se é possível retirar o site do ar. Com essa preocupação e cuidado na educação que os 15 anos de governos tucanos em São Paulo educam seus filhos.




Filme do Lula


"Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto, finalmente será exibido nos EUA. Os produtores do filme fecharam acordo com a New Yorker Films, que colocará o longa em exibição em duas salas de Nova York e também no Canadá. A estreia está prevista para fevereiro. "Isso prova que essa história de que os americanos não queriam o filme porque o Lula apoia o Irã era balela", diz o produtor Luiz Carlos Barreto.
*amigosdoPresidenteLula

Lula, o filho do Brasil - 2009



SINOPSE
A trajetória pessoal e profissional de Lula, desde o seu nascimento, em 1945, no sertão pernambucano, até 1980, quando era o maior líder sindical do país. Uma trajetória marcada por dificuldades, perdas e uma notável capacidade de superação.

DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Fábio Barreto
Áudio: Português
Duração: 128 min.
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 580 MB
Servidor: Megaupload (6 partes)

LINKS
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6

Petrobras Libra




O que a imprensa não cava

Só um jornal deu primeira página, hoje, para o anúncio da – vou transcrever o Estadão – “maior descoberta mundial de petróleo dos últimos 20 anos”, a reserva de Libra, que pode conter 8 bilhões de barris de petróleo, mais que o poço gigante de Tupi, o maior da camada pré-sal.

Libra, sozinha, pode ser uma jazida igual a tudo o que o nosso país possuía em 2001. Pode, junto com Tupi, representar o aumento em 100% de nossas reservas.

Não é notícia, aqui, mas a agência Reuters dedicou a isso uma grande matéria, destacando que o novo poço já será explorado dentro do novo marco regulatório do pré-sal, onde a Petrobras será necessariamente a operadora e ganhará o direito, na licitação, quem oferecer à União a maior parcela do petróleo extraído.

A exploração terá, também, um conteúdo nacional de 60 a 65%. Isso significa uma imensa massa de produção, que vai de plataformas a pequenos componentes da atividade de perfuração e extração.

A tudo isso, a turma do Serra se opôs violentamente no Congresso, inclusive com a tentativa desmoralizar a Petrobras, com métodos que chegaram, inclusive, à quebra ilegal do sigilo fiscal de seus diretores.

Nossa imprensa ignora solenemente este grande momento do país. Sua capacidade de perfuração é apenas para extrair escândalos, mesmo que para isso tenha de injetar lama na campanha eleitoral.

*Tijolaço

usa vende o que tem instrumentos de morte em massa






Os pesos e as medidas da “pax” americana

No último debate, o candidato José Serra tentou fazer uma provocação – e se deu mal, aliás – com Dilma Rousseff intrigando o fato de o Brasil ter relações político comerciais com o Irã, um país que condena mulheres à pena de morte. Não vai aqui nenhuma defesa da aplicação de uma pena capital, da qual discordo seja para homens ou mulheres, seja por que método for.

Mas há uma notícia ontem, nos jornais de todo o mundo – não a li nos brasileiros – que expõe muito bem a contradição da política ocidental em relação ao mundo árabe e evidencia que este caso do Irã só tem uma diferença de outros: o país não ser um aliado dos EUA.

Querem ver? Ontem, o Wall Street Journal noticiou que o Governo dos EUA vai enviar ao Congresso a proposta de um acordo para vender à Arábia Saudita nada menos que US$ 60 bilhões em armamento, incluindo helicópteros de ataque Apache(foto), de assalto Black Hawk e caças F-15. Será a maior venda de armas alguma vez realizada e as informações é que o “pacote” será ampliado com ofertas a outros aliados americanos no Oriente Médio, como o Kuwait, Omã e Emirados Árabes.

Mas a Arábia Saudita é uma democracia? Não. É uma monarquia onde, ao contrário do Irã, não há partidos políticos nem eleições, ou melhor, só eleições municipais e , assim mesmo, pela primeira vez em 2005 e sob intensas denúncias de fraude.

E a Arábia Saudita respeita os direitos humanos? Não, ela não apenas tem e aplica a pena de morte, como possui um sistema legal saudita prescreve pena de morte ou castigo físico, incluindo amputação das mãos e dos pés para certos crimes, como assassinato, roubo, estupro, contrabando de drogas, atividade homossexual e adultério.

Em 2008, uma mulher, Fawza Falih, foi condenada à morte por “bruxaria” e o caso foi parar até na Folha de S. Paulo.

Infelizmente, a imprensa brasileira e, até, a mundial, não achou isso escandaloso. Como Serra e a mídia brasileira acham normal – e é – que a Arábia Saudita seja um dos maiores parceiros comerciais do Brasil no mundo árabe.

E acham normal, numa região conflagrada e belicosa como o Oriente Médio, uma operação de venda de armas, dez vezes maior que o nosso programa de reequipampento aéreo, podendo chegar a muito mais que isso se considerados os demais “aliados” dos EUA na região?

http://www.tijolaco.com/wp-content/uploads/2010/09/arabdestaq.png

Não temos nada a ver com as relações entre dois estados soberanos, como os EUA e a Arábia Saudita. Mas temos tudo a ver, no cenário mundial, com um programa de paz que seja equilibrado, sem exigir que um lado se desarme enquanto o outro é cevado com armamento pesado, embora de 2ª geração, porque o melhor, mesmo, os EUA não dão, não vendem e não emprestam.


http://img684.imageshack.us/img684/3153/imperiumbellum.jpg

*Tijolaço

DIREITOS HUMANOS

Sanguessugado do redecastorphoto

Laerte Braga*

O governo do Irã decidiu suspender a condenação de Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, acusada de cúmplice em homicídio e adultério. Sakineh, segundo as leis islâmicas, seria apedrejada até a morte. Ao informar que Sakineh não será apedrejada o governo iraniano afirmou também que o processo será revisto, mas não exclui a pena de morte e uma nova forma de execução. O enforcamento.

Cerca de trinta mil pessoas estão presas sem julgamento e processo ordinário nas prisões do Iraque. A ANISTIA INTERNACIONAL denunciou que as confissões são arrancadas através de tortura e acusou as forças militares e policiais dos Estados Unidos como sendo as responsáveis por essa situação.

Malcolm Smart, diretor da ANISTIA INTERNACIONAL para o Oriente Médio fez a denúncia em Londres e apresentou um relatório de cinqüenta e seis páginas sobre o assunto. Fala de prisões arbitrárias, estupros, tortura, desaparecimento de presos e conta a história de Ryad Mohamed Saleh al-Uqabi, preso em setembro de 2009.

Foi espancado durante seu interrogatório e a violência chegou a tal ordem que causou fratura em costelas e danos ao seu fígado. Morreu em 12 ou 13 de fevereiro e a causa foi hemorragia interna. A família recebeu o corpo semanas depois e uma certidão de óbito que apresentava como causa mortis “parada cardíaca”.

“Estupros, ameaças de estupros com golpes dados com cabos ou com tubos, descargas elétricas, unhas dos pés arrancadas com pinças e mutilações com furadeiras” são formas de tortura costumeiras nas prisões iraquianas, relata o documento da ANISTIA INTERNACIONAL.

A organização denuncia que os norte-americanos ao se retirarem do país transferiram milhares de presos sob sua custódia para as autoridades policiais e militares do governo daquele país, sem qualquer garantia que seus direitos elementares serão respeitados.

Teresa Lewis, de 40 anos, será executada no dia 23 de setembro numa penitenciária no estado norte-americano da Virgínia, acusada de tramar o assassinato do marido e do enteado. Teresa Lewis planejou a morte dos dois para receber uma apólice de seguro no valor de 250 mil dólares.

Há pouco mais de um ano organizações norte-americanas de direitos humanos trouxeram a público um relatório afirmando que cerca de 10% dos presos condenados à morte nos vários estados onde a pena ainda consta do código penal eram inocentes. Exames de DNA feitos após a execução – não disponíveis à época das condenações – provaram a afirmação.

Soldados de uma empresa contratada pelo governo dos EUA para recrutar, treinar e dirigir operações de guerra no Iraque e no Afeganistão (terceirização das forças armadas) foram mostrados a todo o mundo regozijando-se com a morte de civis iraquianos acusados de ajudar uma pessoa em dificuldades – “matamos todos os bastardos”.

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Uma das séries de maior audiência na tevê dos EUA, num dos seus episódios, exibe um mexicano de 12 anos recrutado pelo tráfico de drogas que afirma aos policiais que o interrogam que “é tudo como se fosse vídeo game, mas que a realidade dá uma sensação maior de prazer”. A série é LAW AND ORDER.

O jornalista brasileiro Paulo Francis, em artigo publicado no jornal ESTADO DE SÃO PAULO, pouco antes de sua morte, afirmou que os jovens nos EUA crescem “aprendendo a matar seres verdes nas telas de computadores e jogos de vídeo e depois matam pilotando aviões onde o alvo é visto em telas semelhantes”. Francis morava nos EUA e não era (chegou a ser durante um período) um jornalista de esquerda.

Chamou esse tipo de fato como “morte limpa”.

Os Estados Unidos não subscreveram o tratado internacional que permite a prisão e julgamento de criminosos de guerra em qualquer parte do mundo. Nos acordos militares que assinam com suas colônias (Colômbia, por exemplo), impõem ao governo local cláusulas de exclusão desse item. Direitos Humanos, crimes de guerra. Exigem imunidade para a barbárie.

George Bush, antecessor de Obama, em seguida ao 11 de setembro, assinou o ATO PATRIÓTICO (Patriotic Act). Permite a tortura para obter confissões em nome dos interesses de seu país, prisões sem mandados judiciais ou flagrantes e transformou a base de Guantánamo, território cubano ocupado, em campo de concentração.

O site – Wikileaks - (ver sobre o assunto em: Editorial da redecastorphoto de 26 de julho de 2010) revelou no mês de julho passado mais de 92 mil documentos secretos da guerra do Afeganistão. Mostra o caráter brutal das operações militares de norte-americanos, a privatização dos serviços de inteligência e operações militares entregues a grandes corporações e até assassinatos seletivos de “inimigos”. A maior parte das operações sujas no Ocidente é realizada por agentes do estado de Israel, o MOSSAD.

Israel, ao contrário de Grã Bretanha, Alemanha, Itália, Colômbia, Paquistão, não é necessariamente, nem de longe, uma colônia dos EUA. É uma espécie de matriz dois.

Faz parte da corporação EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Osama bin Laden foi armado pelos norte-americanos para lutar contra a ocupação soviética no Afeganistão. Como Saddam Hussein, que recebeu armas químicas e biológicas para enfrentar o Irã numa guerra onde morreram mais de um milhão de pessoas.

Barack Obama é um presidente imobilizado pelas grandes corporações que transformaram os EUA numa mega empresa terrorista a partir do governo de George Bush, retomando um projeto iniciado com Ronald Reagan e parcialmente interrompido no período de Bill Clinton. Só parcialmente.

Admitiu que as privatizações e terceirizações dos serviços militar e inteligência custam demasiadamente caro ao contribuinte dos EUA, não correspondem às expectativas, mas que só conseguirá anular 7% dos contratos firmados nessa direção pelo governo anterior. Isso nos seus dois anos de governo que ainda restam.

Neste momento as perspectivas que venha a ser reeleito são mínimas. Mostra-se fraco diante do desafio imposto por corporações e Partido Republicano. Um governo paralelo controla os setores essenciais dos EUA.

As mais de 700 bases militares norte-americanas espalhadas pelo planeta, muitas delas (na Europa), com armas nucleares, asseguram aos Estados Unidos o controle absoluto de todo o mundo e geram a ameaça constante de uma guerra nuclear. É importante não se esquecer que norte-americanos foram os únicos até hoje a fazer uso desse tipo de arma (Hiroshima e Nagasaki).

E tampouco as declarações de George Bush quando da invasão do Iraque. “Se necessário usaremos armas nucleares de pequeno porte”. Mas terrível poder de destruição.

Um pastor norte-americano incitou cidadãos de seu país a queimar o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. Cedeu aos apelos do presidente Obama e desistiu da idéia. Seus seguidores não. Exemplares do Alcorão foram queimados em frente à Casa Branca e em várias partes do conglomerado terrorista, antiga nação.

O cerco a Gaza mata crianças, homens e mulheres palestinos. É uma prática selvagem de terroristas de Israel. Roubam terras palestinas, saqueiam riquezas, prendem, torturam, estupram mulheres, crianças, assassinam e dispõem de armas nucleares.

Mas, no fim de tudo isso, a culpa é do Irã.

É claro que apedrejamento é selvageria pura. Que a pena de morte é uma boçalidade.

Teresa Lewis, a condenada a ser executada na Virgínia, em setembro, em seu último dia de vida terá direito a escolher seu prato preferido para sua última refeição, a assistência de um religioso e alguns privilégios tais como marca de cigarros preferida (se for fumante).

Sua sentença será executada através de uma injeção letal depois que seus cabelos forem raspados e por exigência da lei será assistida por testemunhas voluntárias ou selecionadas pelas autoridades. A família das vítimas tem direitos prioritários na platéia.

A boçalidade é só uma questão de forma. Apedrejamento ou injeção letal?

Na essência são iguais.

Os presos assassinados pela ditadura militar no Brasil (1964/1984) eram desovados nas ruas de São Paulo por caminhões do jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Em seguida entregues às famílias em caixões lacrados, com a proibição de serem abertos. Os atestados dos óbitos falavam em “mortes por atropelamento, fraturas múltiplas, concussão cerebral, etc, etc”.

É o modelo cristão, ocidental e capitalista.

E Satã nasceu em Teerã. Os “anjos” chegam de Washington nos aviões das grandes corporações do complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Despejam bombas de toneladas de democracia e espírito cristão.

*Texto elaborado para o Diário da Liberdade

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Aikimico o povo para a elite






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“O povo? Ora, o povo…”

“O povo? Ora, o povo… Se não tem pão, que coma brioches”
Atribui-se a frase em epígrafe a Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine, arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Essa frase entrou para os anais da história como suprema demonstração de desprezo das elites pelas camadas majoritárias e empobrecidas das nações.
Nesta parte do mundo, o conceito fundamental da democracia, o império da vontade majoritária dos povos, sempre foi relativizado. Os estratos superiores da pirâmide social sempre acharam que o povo não sabe o que é melhor para si e sempre se dispuseram a tutelá-lo.
A crença aristocrática na ignorância intrínseca das camadas populares e a conseqüente relativização da vontade de maiorias que jamais se formam sem tais camadas fundamentou por aqui aberrações como uma ditadura militar que estuprou a vontade das urnas e destituiu, sem qualquer processo legal, um governo legitimamente eleito.
Há pouco, em um pequeno país centro-americano a violação da vontade da maioria se deu por meio de um golpe de Estado desfechado na calada da noite, no qual o presidente da República, detentor de inquestionável mandato popular delegado pela maioria dos cidadãos, foi colocado de pijamas em um avião e deportado sumariamente. Por aqui, a direita midiática apoiou o golpe e desandou a verter teorias segundo as quais a vontade da maioria não bastaria para garantir ao eleito o mandato que recebeu.
O discurso da direita midiática tupiniquim, portanto, tal como há mais de cinqüenta anos continua sendo o de relativizar o direito democrático das maiorias de fazer julgamentos políticos e, assim, eleger ou não os que governarão, sempre usando como desculpa supostos pecados das massas que as inabilitariam a tomar tais decisões.
Editorial do jornal O Estado de São Paulo de ontem trata dessa maneira o povo brasileiro. O povo? Ora, o povo se vende por “badulaques” propiciados pela bonança econômica, diz, em outras palavras, texto que representa a versão contemporânea da frase histórica de Maria Antonieta.
São “badulaques” como o de jovens negros e pobres se converterem nos primeiros universitários de famílias que, antes deste governo, jamais haviam sonhado com tanto. Miçangas para brucutus como a de 14 milhões de brasileiros entrarem para um mercado formal de trabalho que o governo anterior dizia que só seria ampliado com supressão de direitos trabalhistas.
O último parágrafo do editorial do centenário jornal paulista dispensa o leitor da pena da leitura de toda aquela peça de cinismo, de arrogância e de uma certa alienação quanto ao que é o Brasil contemporâneo. Sobre a tendência esmagadora que as pesquisas revelam de que Dilma Rousseff seja eleita presidente em três semanas, diz o texto:
“Está errado o povo? A resposta a essa pergunta será dada em algum momento, no futuro. De pronto, a explicação que ocorre é a de que, talvez, o povo de Lula seja constituído de consumidores, não de cidadãos”.
O “povo de Lula”… Não é a maioria massacrante do povo BRASILEIRO que as pesquisas mostram que elegerá Dilma Rousseff a despeito de todo o bombardeio acusatório – considerado sem provas pela Justiça – que os aliados de José Serra na mídia e o próprio candidato usam sem parar para tentar modelar a vontade da população. É o “povo de Lula”.
Se encontrasse hoje a “Lâmpada de Aladim”, pediria ao gênio que me facultasse ocupar rede nacional de rádio e TV para ler a acusação do jornal paulista ao povo brasileiro. Em seguida, poderia partir em paz desta vida, ciente de que finalmente conseguira revelar ao meu povo quem são esses maníacos que há gerações tentam impor seus delírios a toda uma nação.

*comtextolivre

Em desespero, FCH prega golpe

por José Reinaldo Carvalho

Através de ninguém menos do que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pretenso líder da facção declinante da aliança PSDB-DEM, a oposição propôs com todas as letras um golpe político-jurídico, invocando a defesa da democracia e o combate ao “autoritarismo” do presidente Lula.

FHC não teve pejo de instar a suprema corte do país, o STF: “Acho até que caberia uma consulta ao STF porque, se você não tiver instrumentos para conter essa vontade política, fica perigoso”. FHC foi mais além: “Alguma instância tem de dizer que o presidente está extrapolando e abusando do poder político de maneira contrária aos fundamentos da democracia” (grifos nossos).

O ex-presidente reagia, numa entrevista à Rede Mobiliza, portal de internet da facção de que faz parte, o PSDB, a uma elementar declaração de Lula em comício eleitoral, no qual o presidente conclamou o povo a “extirpar o DEM” da vida política brasileira. Para FHC, Lula agiu como “chefe de facção” e lançou contra o presidente o anátema de “autoritário”, que “quer o poder absoluto”. Comparou-o com o ex-líder fascista italiano Benito Mussolini, no que foi acompanhado por Rodrigo Maia, chefete do DEM, que insinuou uma identidade de Lula com Hitler (grifo nosso).

Nada mais natural que na luta político-eleitoral o presidente da República, que é também o líder de uma grande corrente política vitoriosa, de esquerda e centro-esquerda”, exorte a população a “extirpar” pelo voto o partido que encarnou como nenhum outro o conservadorismo, o direitismo e o reacionarismo das classes dominantes brasileiras - o DEM, ex-PFL, herdeiro da Arena, sustentáculo da ditadura militar, e da UDN da oposição a Getúlio Vargas e do golpe contra João Goulart.

Não é segredo para ninguém, no Brasil e mesmo além fronteiras, que se fosse constitucionalmente permitido, Lula venceria com folga uma terceira eleição. E que se não fosse tão estrito no respeito à Carta Magna e ao equilíbrio do processo político, ele teria, com respaldo popular, alterado a seu favor a norma. Porém, agiu com autenticidade democrática, rigor legal e apostou na evolução natural do curso político.

Contudo, não se pode exigir de Lula que dessa postura passasse à de um dirigente político omisso. A popularidade e a autoridade política que adquiriu impuseram-lhe a responsabilidade de conduzir o processo, o que envolveu a escolha da candidata, a articulação da aliança e obrigatoriamente envolve a participação direta da campanha, imprimindo-lhe tom, rumo e orientação.

Nada há de ilegal nem autoritário nisso. O estrebucho de FHC tem outro sentido. Primeiramente, está reagindo à derrota eleitoral do seu candidato, José Serra. Para isso mostra-se disposto a qualquer tipo de aventura, factoide, mentira, fraude e até mesmo golpe. A 15 dias do final da campanha está difícil, pois formou-se uma praticamente irreversível tendência no país de continuidade para seguir mudando, resultante do êxito do governo Lula, tanto mais evidente quando comparado ao desastre a que ele, FHC, levou o país durante o seu (des) governo (1995-2002). E em situações como esta é da natureza humana que se manifestem também patologias nos atores políticos, no caso em tela a inveja.

Mas não é apenas nem principalmente disso que se trata. A pregação golpista de FHC é a reação a uma derrota política estratégica da facção das classes dominantes e do imperialismo que ele representa. O rumo que adotaram, sob sua liderança, sofreu contundente derrota, fracassou por completo e inevitavelmente a resultante política disto é o ocaso dos partidos que concretizaram no parlamento e no governo semelhante orientação.

Passadas as eleições, com a provável vitória de Dilma, haverá ampla reorganização do quadro político, à direita e à esquerda. Protagonistas pessoais e legendas partidárias obrigatoriamente se reciclarão e assumirão novos papeis. É algo a conferir. O que parece certo é que o tempo de FHC, Serra, Bornhausen et caterva acabou. Daí a pregação do golpe via STF.

O Brasil, como qualquer outro país, tem suas peculiaridades políticas e as lideranças e partidos, suas idiossincrasias. Fatos de outras latitudes não vão obrigatoriamente se repetir no país. Mas nunca se deve subestimar que a tentação golpista tem sido frequente nas formas de reagir das classes dominantes e do imperialismo no atual quadro político na América Latina, em que predomina a tendência democrática, popular, progressista e anti-imperialista.

Para citar apenas alguns emblemáticos exemplos, em 2002, na Venezuela, tentaram tirar do poder o presidente Chávez, legitimamente eleito com esmagadora maioria, alegando combater seu “estilo autoritário”; em 2008, o imperialismo e a elite racista e neocolonial boliviana tentaram o “golpe cívico”, contra o indígena Evo Morales e em 2009 consumou-se um “golpe constitucional” em Honduras, em que se mancomunaram o Legislativo e o Judiciário para interditar uma consulta popular sobre emendar ou não a Constituição.

A eleição de Dilma Rousseff abre caminho para a consolidação da democracia, para um maior protagonismo das forças populares e de esquerda, para acumular forças no combate às classes dominantes retrógradas e ao imperialismo. E para sepultar políticos e partidos reacionários, como FHC e seus liderados, o PSDB e o DEM.

*Briguilino

terça-feira, setembro 14, 2010



Dilma resume embate eleitoral


- Se vocês refrescarem a memória de vocês, vão lembrar de episódios interessantes do passado. Em 2002, a tese era de que a gente não conseguiria governar o Brasil. Qual não é a surpresa deles, que se diziam grandes gestores, que quebraram este país, que fizemos um governo que entrega o Brasil com 7% de taxa de emprego?

- Caos é o que fez o FHC ao deixar o governo como deixou. Caos é não aceitarem que ele apareça na televisão. Eu não. Eu tenho orgulho de aparecer ao lado do presidente Lula.

Essas declarações de Dilma são uma excelente síntese da essência do atual embate eleitoral.