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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, outubro 31, 2010

Mulher Brasileira em 1º Lugar

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HOJE É O MELHOR DOS DIAS PARA O POVO BRASILEIRO , É O DIA DA VITÓRIA DE UMA CORRENTE DE PENSAMENTO NA QUAL AS PESSOAS VÊM PRIMEIRO


DILMA ROUSSEFF, FOI A MOTIVAÇÃO DE TODA NOSSA LUTA CONTRA O ATRASO E A CORRUPÇÃO TÃO BEM EXEMPLIFICADAS NA IMPRENSA BRASILEIRA E NO , AGORA , DERROTADO DE UMA VEZ POR TODAS , JOSÉ SERRA.

CHEGOU O MOMENTO DA COMEMORAÇÃO , VAMOS OUVIR O HINO NACIONAL E DESEJAR BOA SORTE PARA A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL.

PARABÉNS PARA AS MARAVILHOSAS MULHERES BRASILEIRAS

Para comemorar a vitória de Dilma, do PT, da blogosfera, do Brasil



*comtextolivre

Me sinto orgulhoso de ser parte de uma Nação Soberana inteligente e Patriótica


Dilma Presidenta – O Brasil está salvo!



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Padaria Tucana informa:

O Sonho acabou!

E Serra “morreu” no Haloween

por Luiz Carlos Azenha
*Com a colaboração do Paulo Henrique Amorim
José Serra promoveu uma campanha sórdida, extremista e mentirosa, sob os olhares complacentes da Globo, da Abril, da Folha e do Estadão.
Saiu desmoralizado pelo bom humor do brasileiro:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxEgyFWZnndUVX802EgmBnMWJhMX5ZMEcPXlTC8-zbYVNPnOYXEDuuJ_xejPkvmYSaUsJ-6-ypsocTHzn5bImlBtTo-G-D1mAQdhMo-dn1gIEtFrO2c2hUyro0nkmUX6HFNSK8biqvxH0/s1600/bessinha_371.jpg 

56 a 44: Dilma deu uma surra.
O PiG (*) vai esconder



    Dilma estreou com uma goleada


    Em 2002 e 2006, Lula derrotou os tucanos pelo mesmo placar: 61 a 39.

    O PiG (*) e seus notáveis colonistas (**) jamais disseram que foi uma surra.

    O único que disse isso foi o New York Times que considerou a vitória de Lula acachapante.

    Agora Dilma, que jamais se candidatou a um cargo eletivo, deu outra surra: 56% a 44% com 12 milhões de votos de diferença.


    José Serra manteve o padrão sórdido que empreendeu em sua sólida campanha.

    No mundo inteiro, o candidato derrotado fala primeiro ao público e dá parabéns ao vitorioso.

    Aqui no Brasil, José Serra, que até hoje não admite ter perdido a eleição de 2002, deu-se ao direito de falar depois de ouvir discurso da vencedora.

    Uma vez calhorda, sempre calhorda.

    Paulo Henrique Amorim

    Explode coração... na maior felicidade! É Dilma lá!

    A esperança venceu o medo.
    A confiança também venceu o medo.
    A verdade venceu a mentira.
    A honestidade venceu a baixaria.
    A blogosfera venceu o PIG.
    Quem ganhou foi o Brasil e o povo brasileiro, porque com Dilma o governo iniciado com Lula terá sequência, em boas mãos.
    Agora é hora de festejar.
    *Os amigos do Presidente Lula

    Estou Rindo À TOA
    (CHEbola)



    É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar

    GilsonSampaio
    Essa mulher sem carisma que foi eleita Presidenta do Brasil, a primeira, tem história para ser igual ou maior do que a de Lula.
    Nessa história cabe destacar três passagens que fazem dessa mulher uma fortaleza quase inexpugnável, alicerçada na coragem, no amor ao país, na honestidade intelectual e na coerência política.
    Essa mulher sem carisma quase sucumbiu aos horrores das câmaras de tortura da ditadura militar.
    Essa mulher sem carisma enfrentou e venceu um câncer.
    Essa mulher sem carisma enfrentou e venceu a direita raivosa, um outro tipo de câncer, que usou dos artifícios mais canalhas para tentarem desqualificá-la, nem mesmo respeitando-a como mulher, mãe e avó, coisa típica da truculência das ditaduras e do obscurantismo religioso; venceu uma mídia venal e golpista disposta a atirar a própria credibilidade no esgoto mais fétido e pestilento.
    Essa mulher sem carisma não é pouca coisa, não!
    Deixo aqui minhas homenagens a essa mulher sem carisma que se tornou a primeira Presidenta do Brasil.
    É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar.
    No caso, o cipó é feito de democracia, direitos humanos, direitos sociais, distribuição de renda, justiça social, nacionalismo, soberania e todas as outras coisas que quase a levaram à morte pelas mãos que empunhavam o açoite da brutalidade e do terror.
    Obrigado, Presidenta.

    Aroeira
    Geraldo Vandré
    Vim de longe vou mais longe, quem tem fé vai me esperar
    Escrevendo numa conta pra junto a gente cobrar 
    No dia que já vem vindo
    Que esse mundo vai virar noite e dia vem de longe
      Branco e preto a trabalhar e o dono senhor de tudo
    Sentado mandando dar e a gente fazendo conta
    Pro dia que vai chegar
    Marinheiro, marinheiro quero ver você no mar
      Eu também sou marinheiro eu também sei governar
    Madeira de dar em doido vai descer até quebrar
    É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar

    Carta à mulher presidente


    Por Osvaldo Ferreira
    Para que acabe bem e nem seja tão insuportável que não caiba esta reflexão em forma de reconhecimento, pois havia sim um ser humano disputando a contenda eleitoral.
    Já sinto orgulho imenso de você por sua campanha que enfrentou a fúria de um candidato sem nenhum escrúpulo e sem nenhuma proposta pro Brasil do século XXI (e que rasgou sua biografia progressista por um projeto personalista).
    Um candidato blindado pela velha mídia (Globo, O Globo, Veja, Folha, Estadão, UOL, CBN) , sem nenhuma crítica dela, e que mesmo quando exposto nacionalmente na prática de desesperado e explícito rufianismo, dizendo que meninas bonitas deveriam pedir votos em troca de favores sexuais, contou com o silêncio obsequioso de jornais televisivos e impressos, com seus comentaristas políticos de moral e ética de ocasião e seletivas.
    Dilma você já me orgulha antes mesmo de ser nossa presidente, por ter enfrentado a fúria inaudita dos machistas de todos os gêneros, que acham que mulher deve ser subserviente. Me orgulha muitíssimo por ter representado a continuidade do projeto político de Lula (o maior estadista do Brasil e um dos maiores do mundo), e por ter se apresentado sempre com serenidade, com a sabedoria e firmeza feminina que sabemos todos dirige e está presente na maioria dos lares de nosso país.
    Continuarei em meu trabalho político em sua defesa e apoio após a sua posse em 1o. de janeiro (e espero que milhões assim o façam), pois você se revelou como um ser humano de fibra inaudita, alguém de quem muito me orgulho e que espero que faça um governo que ficará na história do nosso país.
    Meus parabéns por sua coragem e força. Fonte: Luis Nassif.

    Em Homenagem ao Lula, o Hino Na Toada do Nordeste



    *amoralnato

    Lula diz que Serra 'sai menor' da campanha


    O Presidente Lula afirmou neste domingo, após votar em São Bernardo do Campo (SP), que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, "sai menor" da campanha eleitoral.
    *osamigosdoPresidenteLula

    Di Cavalcanti - Mulheres Protestando

    O dia decisivo. E a paz do dever cumprido


    Chegamos ao dia decisivo.
    Foram meses que ensinaram muito a todos nós.
    Creio que o primeiro ensinamento foi algo que todos partilhamos: do mais humilde dos brasileiros ao próprio presidente Lula.
    O de que não existe caminho para justiça social no Brasil que não passe pelo desenvolvimento econômico e pela afirmação de nossa soberania como nação.
    Acho que todos entendemos que, reescrevendo a frase que ficou famosa nos tempos do “milagre econômico” da ditadura, o bolo só cresce se for mais bem dividido e só é mais bem dividido quando cresce.
    Progresso econômico e progresso social são duas faces inseparáveis de um Brasil que quer e precisa crescer.
    De fato, basta examinar todos os indicadores econômicos e sociais para que se veja que o governo Lula disparou em realizações e em popularidade no seu segundo mandato, ao assumir claramente sua natureza nacional e popular, deixando à beira do caminho aqueles que defendiam, embora com menos ferocidade, as mesmas regras neoliberais que marcaram o governo FHC.
    Numa palavra, foi finalmente o governo Lula quem retomou a linha de afirmação nacional, econômica e social que marcou a vida brasileira nas décadas de 30, 40, 50 e até mesmo na década de 60, pois o progresso desse país tinha uma força inercial que nem mesmo a ditadura militar, embora com seus componentes entreguistas, conseguiu romper de imediato.
    A década final do regime autoritário, marcada pela estagnação,  foi sucedida primeiro pela nulidade de Sarney, o energúmeno, e depois, pelo neoliberalismo privatista se afirmou com a nova ditadura: a do pensamento único.
    Em 1995, com Fernando Henrique Cardoso, o viés subalterno que passou a comandar a vida brasileiro sentiu-se seguro ao ponto de rasgar o véu da hipocrisia e declarar que sua missão era sepultar definitivamente o que chamaram de Era Vargas, significando com isso o seu desejo de alienar todas as riquezas desta nação e conformar o Brasil a uma condição colonial.
    Mas manter o Brasil como colônia, embora o venham conseguindo há cinco séculos, é algo que não se consegue se há liberdade.
    Um grande e maravilhoso país, com um grande e generosa população só pode ser pequeno se nos aceitarmos assim, se nos desprezarmos como povo e como nação. Se vivermos na tristeza e no silêncio.
    Foi por isso que suprimiram a liberdade em 64. Foi por isso que a deformaram, com o poder midiático, na eleição de Collor e, depois, com a ideia de que a história dos conflitos pela afirmação das nações era passado e a globalização e o mercado eram fenômenos divinos e invencíveis.
    Daí nos vem o segundo ensinamento: se a liberdade de imprensa sempre foi uma ferramenta da rebeldia generosa e da decência humana, o direito à comunicação, que a engloba, é ainda maior: é o fundamento da liberdade e da democracia.
    Controlá-lo, desde os tempos em que os livros dependiam do imprimatur dos senhores dos feudos terrestres e celestiais, sempre foi a chave do poder.
    É verdade que os meios tecnológicos, pouco a pouco, foram eliminando estes “privilégios de impressão”, culminando nesta maravilhosa ferramenta que é a internet.
    Mas um a um, o poder sempre procurou se apoderar deles e desvirtuar o seu sentido libertário, fazendo dele não apenas o que deve também ser, diversão e entretenimento, mas diversionismo e entorpecimento.
    E, sejamos realistas, os espaços que abrimos aqui, na internet, ainda são pequenos e pouco significativos perto das estruturas de manipulação e mentira que dominam e que, também aqui, conseguem montar.
    Um governo popular, no Brasil, tem de encarar a democratização da comunicação como a espinha dorsal de sua sobrevivência política.
    Porque os inimigos de um Brasil popular contam com quase toda a comunicação, com suas máquinas de produzir mentiras, de distorcer verdades e de deformar consciências.
    Outro dia, num evento na Carta Capital exortou os políticos a não terem medo da grande imprensa.
    Concordo com ele, mas é preciso que o Governo também não a tema, como vem sendo tristemente verdadeiro há décadas.
    Procurei praticar aqui, tanto quanto pude, este conselho.
    Este pequeno espaço, que começamos a abrir há menos de um ano e meio, modestamente, procurou não ter este medo, nem viver em função de vantagens, poder ou sucesso eleitoral.Nunca, apesar dos conselhos para que o fizesse, deixei de lado as grandes lutas para cair no terreno estéril e falso da promessa, da cooptação, da formação de grupos de interesse.
    Hoje, no dia em que se encerra uma etapa importante da luta histórica de nosso povo, o corpo está extenuado, mas a consciência serena.
    Este mês, 1,2 milhão de acessos ao Tijolaço e , sobretudo, os mais de 15 mil comentários postados desde 1º de outubro mostram que este se tornou um lugar de encontro, para dividir ideias, angústias, revoltas e paixões.
    Para dividirmos o que somos de verdade, pois é o que somos de verdade o melhor que podemos dar uns aos outros.
    A minha gratidão a todos os que colaboraram neste processo, lendo, criticando, sugerindo, me dando até uns “foras” de vez em quando.
    Carregar este sobrenome e escrever sob um título que identifica a luta de um grande homem é um enorme peso para alguém tão pequeno.
    Mas se cada um de nós, nas nossas pequenas forças, pudermos, cada um, conduzir um grão de areia, é certo que juntos podemos fazer uma montanha.
    A minha gratidão e reconhecimento a todos, e que o destino sorria a este povo tão sofrido.
    Viva o povo brasileiro, razão de ser do Brasil!
    *Tijolaço


    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSkybaTmA__BOVUK-KbHMBf7qDc4AgdEDRlBcWK6H7_n6cyIfQ9jrSnxRa45Uj0DcRhqraLR8BbEBTiIiQCkxtxYq66hyphenhyphenC8HZXY8j2XQUr0Akua_Dj-CWB3SuzwhK9T_Ln4WHh-Bn8nM6E/s1600/5044004165_926a3fbc20_b.jpg