Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Hospital Albert Einsten trabalha mal, no M. Boi Mirim, Neo liberalismo na Saúde Pública Paulista



Prefeitura de São Paulo paga para que o hospital M’boi Mirim, na zona sul da cidade, seja administrado por duas instituições particulares, o Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, o Cejam, e o Hospital Albert Einstein, um dos mais caros e conhecidos do país. A qualidade do atendimento do hospital municipal, que foi construído para ser modelo, começou a ser questionada após denúncias de erro médico, como a do menino de três anos que foi submetido a três cirurgias no local, sendo duas delas por engano.



Aécio dá sinuca de bico em São Paulo




    Na foto, o osso que o Padim, o do aborto, não larga
    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX9x5JxFmj-EYpYyxfcDWclLs2BTsSd0LpIQihEZfXovZyxHBJ8t-XbsXwnzE1kMtE2F2OLDZUaA9O_pvWVzrVPCtg71zj-_F-baI6m5cDmLV3T5gpxQauOu6i1tA8oxzPTYowuh1xqbho/s1600/bessinha_418.jpgO Conversa Afiada já demonstrou que Aécio Neves ultrapassou os morros das minas gerais e resolveu jogar na liga principal.

    Clique aqui para ler “Aécio afunda FHC e aborto do Serra.”

    O significado mais profundo da iniciativa de Aécio é desmentir um dos dogmas da política brasileira: São Paulo ganha eleição.

    Na verdade, São Paulo não ganha eleição nem controla a Oposição.

    Aécio detonou Serra, o do aborto, e FHC, que não tem um voto.

    Aécio começa a trabalhar 2014 pelo Nordeste.

    Procurou Eduardo Campos e o PSB de Renato Casa Grande e Cid Gomes.

    Isso significa que Aécio concorda com este ordinário blogueiro e com Mino Carta na suposição de que FHC e Padim Pade Cerra transformarão SP num reduto do Partido Republicano Paulista -  último a aceitar a libertação dos escravos – e na UDN, em sua versão mais moderna e igualmente medieval.

    São Paulo é um caso perdido, depois de 16 anos de administração tucana.

    É um quisto secessional – a nossa Carolina do Sul.

    O problema do Aécio é que o Serra não vai largar o osso e o PSDB é muito pequeno para o Aécio e a turma de São Paulo: Padim Pade Cerra, FHC e Tasso Tenho Jatinho Porque Posso Jereissati.

    Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.

    Ou o Aécio acaba com o PSDB de São Paulo ou Aécio vai ter que baixar em outra freguesia.

    A única coisa certa dessa profunda divisão da oposição é que há um sentimento nacional contra o paulistismo.

    Por exemplo, é o promotor Ribeiro Lopes contra o Tiririca e o resto do Brasil.

    Todo mundo torce por Tiririca, menos um promotor de São Paulo

    Clique aqui para ler o post e ver o vídeo sobre “SP deveria ter orgulho de Tiririca.”

    Aécio rompeu com os tucanos de São Paulo ao mesmo tempo em que procurou o PSB, um partido que cresce a partir do Nordeste.

    O racha da Oposição é muito mais profundo do que a luta do PT e do PMDB pelo ministério da Dilma.

    PMDB e o PT se uniram na vitória.

    Os tucanos se desuniram na derrota.
    A Geografia do Aécio é melhor do que a do Padim e a do FHC.

    Paulo Henrique Amorim

    A iniciativa brasileira altera o jogo de forças na América Latina e cria embaraços para o Governo Ultra-Conservador de Bibi Netanyahu.



    Brasil e Argentina criam embaraços para EUA e Israel


      Bibi já fez mais sucesso na América Latina
      Saiu na Folha a notícia sobre a decisão da Argentina de acompanhar o Brasil e reconhecer os limites do Estado palestino com eram antes de 1967.

      http://www1.folha.uol.com.br/mundo/841535-argentina-reconhece-estado-palestino-em-fronteiras-de-1967-israel-critica-medida.shtml

      Essa notícia foi a manchete do jornal da noite da televisão francesa, o France 24H.

      Clique aqui para ler “O Brasil segue os BRICs e reconhece o Estado Palestino de antes de 67.”

      A iniciativa brasileira altera o jogo de forças na América Latina e cria embaraços para o Governo Ultra-Conservador de Bibi Netanyahu.

      Cria também embaraços para a diplomacia americana sempre contou com a América Latina como força subsidiária de sua insustentável diplomacia no Oriente Médio.

      A posição brasileira não vai mudar a relação de forças.

      Mas, o gesto ousado e, de novo,  pioneiro de Lula  e Celso Amorim redefine a posição do Brasil em relação aos Estados Unidos.

      Breve, o PIG (*)  se estrebuchará contra a Argentina, como já fez contra o Brasil.

      Não avisaram ao PIG (*) que o Muro de Berlim caiu e o Brasil ficou mais forte.

      Paulo Henrique Amorim

      (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

      Um passo corajoso na direção da paz

      A iniciativa do governo Lula abre caminho e favorece as imprescindíveis negociações entre Israel e os palestinos


      O Brasil anunciou o reconhecimento de um Estado palestino nas fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias de junho de 1967. O reconhecimento do estado da Palestina é a melhor maneira de tirar do estancamento as negociações de paz, buscar a estabilidade na região e aliviar a crise humanitária por que passa boa parte do povo palestino. Ao mesmo tempo Brasília condena quaisquer atos terroristas, praticados sob qualquer pretexto. O artigo é de Max Altman.
      por Max Altman, em Carta Maior
      Em resposta a um pedido feito pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, o Brasil anunciou o reconhecimento de um Estado palestino nas fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias de junho de 1967. Trata-se da concretização da legítima aspiração do povo palestino a um Estado coeso, seguro, democrático e economicamente viável, coexistindo em paz com Israel. A iniciativa do governo Lula abre caminho e favorece as imprescindíveis negociações entre Israel e os palestinos a fim de que se alcance concessões mútuas sobre outras questões centrais do conflito. O reconhecimento do estado da Palestina é a melhor maneira de tirar do estancamento as negociações de paz, buscar a estabilidade na região e aliviar a crise humanitária por que passa boa parte do povo palestino. Ao mesmo tempo Brasília condena quaisquer atos terroristas, praticados sob qualquer pretexto.
      Com uma vitória militar arrasadora na Guerra dos Seis Dias, Israel ampliou seu território, muito além do estabelecido pela Partilha da Palestina, em 1948. Já em novembro de 1967, o Conselho de Segurança da ONU votou a célebre resolução 242 que determina “que a efetivação dos princípios da Carta das Nações Unidas requer o estabelecimento de uma paz justa e duradoura no Oriente Médio que inclua a aplicação dos dois seguintes princípios:
      1. Evacuação das forças armadas israelenses dos territórios ocupados no conflito recente;
      2. Encerramento de todas as reivindicações ou estados de beligerância e respeito pelo reconhecimento da soberania, integridade territorial e independência política de cada Estado da região e de seu direito a viver em paz dentro das fronteiras seguras e reconhecidas, livres de ameaças ou de atos de força.
      Afirma ainda a necessidade de: a)  Garantia de liberdade de navegação através das águas internacionais da área; b)  Conseguir um acordo justo para o problema dos refugiados; c) Garantir a inviolabilidade territorial e independência política de cada Estado da região, através de medidas que incluam a criação de zonas desmilitarizadas.
      Esta resolução jamais foi respeitada por Israel sempre contando com o apoio de Washington. Levantaram-se questões semânticas – o texto não dizia evacuação de “todos” os territórios ocupados – e depois infindáveis obstáculos geoestratégicos e de diversas outras ordens. Israel argumenta agora que o reconhecimento do Brasil viola o chamado “Acordo de Oslo 2” firmado entre o israelense Itzhak Rabin e o palestino Yasser Arafat em 28 de setembro de 1995, que prevê que o status final da Cisjordânia só poderá ser definido por meio de negociações diretas, portanto qualquer ação unilateral estaria vedada. Contudo, a história registra que poucas semanas depois da assinatura desse acordo em 4 de novembro de 1995, Rabin foi assassinado. Líderes de partidos de direita, incluído muitos membros do Knesset (Parlamento), foram acusados de incitação selvagem que levaram ao acontecimento.
      As eleições de 1996 deram vitória ao partido de direita Likud, e Benjamin Netanyahu assumiu como primeiro-ministro, propondo-se a torpedear o Acordo de Oslo. O resultado do pleito trouxe de volta ao poder governantes que não estavam dispostos a continuar fazendo concessões em nome da paz. Em agosto de 1996, o governo anulou o decreto que proibia a expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.
      A ocupação dos territórios palestinos já leva 43 anos. Só para citar um exemplo histórico, a Alemanha, responsável pela hecatombe da Segunda Guerra Mundial que vitimou dezenas de milhões de soldados e civis, que provocou no Holocausto o extermínio de 6 milhões de judeus, ocupada, após a sua capitulação pelas forças dos países Aliados, recuperou sua independência e integridade territorial 4 anos depois, em maio de 1949 – República Federal Alemã, e em outubro de 1949 – República Democrática Alemã. Já em 1990, após a que do Muro de Berlim houve a reunificação.
      Muitos países que mantêm relações intensas com Israel reconhecem a Palestina bem como a esmagadora maioria dos países representados na OBU. A iniciativa brasileira é consentânea com a postura histórica e a disposição inalterada de contribuir com o processo de paz, estando em consonância com as resoluções das Nações Unidas que exigem o fim da ocupação dos territórios palestinos e a construção de um Estado independente dentro de fronteiras reconhecidas, aquelas anteriores à Guerra dos Seis Dias. É a defesa do princípio de “Dois Estados”
      Posição histórica nesse sentido também é a do Partido dos Trabalhadores. Em meados dos anos 1990, membro do coletivo da Secretaria de Relações Internacionais, respeitando criteriosamente as teses defendidas pelo Partido, ajudamos a fundar, organizar e dirigir o Movimento Shalom Salam Paz. Esse movimento congregava brasileiros de ascendência judaica, sionistas e não sionistas, de esquerda e centro-esquerda, brasileiros de ascendência árabe, moderados e menos moderados, os de ascendência palestina e todos aqueles dispostos a lutar por uma paz justa e duradoura no Oriente Médio e em particular, entre Israel e os palestinos.
      Foi extremamente difícil conciliar as posições, houve pressão das Federações judaica e árabe e do consulado de Israel, porém conseguiu-se aprovar os pontos básicos: desocupação dos territórios palestinos ocupados com a Guerra de 1967; respeito à Resolução 242 das Nações Unidas com o reconhecimento pelos palestinos do Estado de Israel com fronteiras demarcadas, reconhecidas internacionalmente, seguras e definitivas; criação do Estado palestino, laico e viável; estabelecimento de Jerusalém leste e oeste como capital de ambas as nações; reconhecimento do direito de retorno dentro de limites a serem acordados; direito de acesso à água definidos em acordo binacional; facilidade do direito de ir e vir e do comércio binacional.
      Forças internacionais sob a égide da ONU garantiriam o cumprimento das decisões. O Shalom Salam Paz levou essas idéias a dezenas de faculdades e colégios, a diversas instituições, deu dezenas de entrevistas a jornais, rádios e televisões, participou de debates, esteve presente nos Fóruns Sociais Mundiais. O Partido dos Trabalhadores tem relações de camaradagem com partidos e organizações de esquerda, de centro-esquerda e progressistas de todo o mundo, inclusive de Israel. As pontes que deseja construir e manter devem ser alicerçadas em princípios comuns, de soberania, de auto-determinação dos povos, de relações fraternais entre povos e nações, de solução pacífica e justa para os confrontos internacionais.
      Uma diabólica espiral de sangue e dor, com raros interregnos, tomou conta da região nas últimas décadas. Guerras convencionais, ações terroristas e retaliações terroristas sem fim e com teor cada vez mais cruel e aterrador atingindo pessoas inocentes, governos árabes massacrando palestinos, assassinato de Rabin, negociações de paz torpedeadas ao sabor de interesses estratégicos e de poder, massacre de Munique e chacina de Jenin, intifada um e dois.
      Desde 1948, os palestinos estão condenados a viver submetidos a uma revoltante humilhação. Perderam suas terras, perderam a liberdade e nunca puderam formar e organizar seu Estado. Hoje o cerco se estreitou e se tornou cruel. Sem permissão, não têm acesso à agua, a alimentos, a medicamentos. Não têm empregos nem vida econômica normal. Não podem ir de Gaza à Cisjordania, seus dois pedaços de terra. Não lhes permitem circular extra-muros sem passar por vexaminosos controles. Gaza se transformou numa prisão quando seus habitantes votaram em quem seus vizinhos acharam que não deveriam ter votado.
      A Palestina hoje é muito menor que a que sobrou da Guerra dos Seis Dias. Colônias são assentadas em suas terras e atrás vêm os soldados corrigindo a fronteira. Se os assentamentos não são suficientes, que se erga um muro comendo mais pedaços de terra. Se olharmos comparativamente os mapas vemos que pouca Palestina restou.
      Sabemos que a atual composição do eleitorado israelense levou ao governo líderes que abraçam a solução de confronto e não reconhecimento de “Dois Estados” laicos e democráticos. Se de um lado, moralmente, não pode um povo que ao longo da história sofreu o que sofreu impor a outro povo sofrimentos que tem de sofrer, de outro, só a pressão dos povos e da comunidade internacional poderá levar as partes a uma séria mesa de negociações. Geograficamente – e isto é ineludível – Israel é território do Oriente Médio, tendo como vizinhos em todas as direções países árabes.
      Não é possível sentar-se o tempo todo sobre a ponta da baioneta, ao preço de transformar a nação numa simples fortaleza. Inexoravelmente, vai ter de conviver no futuro, e pacificamente, com seus vizinhos.
      Contudo, a comunidade internacional deve abandonar os discursos vazios, as declarações ardilosas, a indiferença, as manifestações altissonantes, comportamentos ambíguos que servem de amparo à impunidade. Que os países árabes deixem de lavar as mãos. Que países europeus, que durante séculos costumavam praticar a caça aos judeus e há décadas passaram a cobrar essa dívida histórica dos palestinos, ponham de lado a hipocrisia de derramar umas tantas lágrimas enquanto celebram secretamente outro lance de mestre. E que os Estados Unidos deixem a parcialidade e ajudem a construir a paz justa entre Israel e palestinos, que seguramente servirá para estendê-la a outros rincões da mesma região.
      Max Altman é jornalista
       

      Por que o mundo precisa do WikiLeaks Quem responde é o próprio Julian Assange neste vídeo de 19 minutos. A entrevista é de julho de 2010, e foi realizada em Oxford, na Inglaterra.



      Para ler a legenda em português basta clicar em "View subtitles" e escolher o nosso idioma.
      *comtextolivre

      terça-feira, dezembro 07, 2010

      Cartão Família Carioca é boa inspiração para prefeitos de todo o País

      PAC “é como o oxigênio que a gente respira”, portanto não haverá cortes

      O corte no orçamento previsto para o ano que vem não vai atingir as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), garantiu o presidente Lula nesta terça-feira (7/12), em entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro (RJ), após cerimônia realizada no Palácio da Cidade. O presidente afirmou que houve um mal entendido em relação à afirmação dada ontem (6/12) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo Lula, caso sejam necessários cortes no Orçamento, eles serão feitos no custeio e não em obras para investimento.
      Para Lula, o PAC “é como o oxigênio que a gente respira” e que não se pode cortar centavo algum do programa, pois é fundamental para que o País continue dando certo. O que pode ocorrer, disse o presidente, é um manejo orçamentário para dar celeridade a projetos e obras que estão mais adiantadas e que esse entendimento é compartilhado pela presidenta eleita, Dilma Rousseff.
      Vocês estão vendo a minha fisionomia? Vocês acham que eu estou com ar de que vai ser cortado algum centavo do PAC? Vocês acham que o meu semblante está dizendo que vai ser cortado? O que nós temos que ter em conta é o seguinte: nós temos que manter a inflação controlada, nós temos que manter a estabilidade econômica, e nós precisamos manter dinheiro para investimento. Isso significa que, se tiver que mexer em alguma coisa, vai se mexer em custeio e não em investimento para obra.
      Lula disse ainda que caso o relatório técnico a respeito da compra de caças chegue às suas mãos a tempo de levá-lo para consulta do Conselho de Defesa, e desde que haja um consenso com a presidenta eleita, ele tomará a decisão ainda em seu mandato. “Mas se ela falar ‘deixa para eu fazer’, eu certamente deixarei para ela fazer”, disse. Questionado sobre o projeto de lei a respeito dos royalties do Pré-sal, Lula defendeu que pretende vetá-lo assim que receber a proposta do Congresso e que irá decretar uma Medida Provisória baseada no acordo de partilha previamente acertado com o governador Sérgio Cabral.
      Sobre a presença das tropas das Forças Armadas no Complexo do Alemão, Lula disse que é uma das parcerias mais bem sucedidas entre os governos federal e estadual, mas que não quer que o Exército faça o papel de polícia. Para ele, essa é uma das poucas vezes em que os policiais cariocas estão orgulhosos de exercer o papel de policial sem vergonha, sem medo de serem chamados de corruptos ou de violentos. “Ele percebe que ele está sendo útil para aquela comunidade. Então, eu acho que nós vamos continuar, por muito tempo, trabalhando juntos”, afirmou.
      Ouça aqui a entrevista coletiva do presidente Lula no Rio de Janeiro:
      Presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes entregam certificado para beneficiária do Cartão Família Carioca, no Rio de Janeiro (RJ). Foto: Ricardo Stuckert/PR
      O lançamento do Cartão Família Carioca pela prefeitura do Rio de Janeiro nesta terça-feira (7/12) pode servir de motivação para outros prefeitos do Brasil lançarem programas semelhantes de complementação de renda das famílias mais pobres de suas cidades. Esse é o desejo do presidente Lula, que elogiou muito a iniciativa promovida pelo prefeito Eduardo Paes em cerimônia realizada hoje no Palácio da Cidade, sede da prefeitura carioca, com a presença também do governador Sérgio Cabral Filho e da ministra Márcia Lopes (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), além de políticos e autoridades locais. “Se cada prefeito fizer um pouquinho, não custa caro para ninguém, e quem ganha é a parte mais necessitada da sociedade”, afirmou Lula em seu discurso.
      Com o programa, a prefeitura do Rio pretende atender 98 mil famílias com renda familiar mensal per capita abaixo da linha de pobreza (R$ 108). Mais de 80% dos beneficiários são moradores das zonas Norte e Oeste da cidade. O número de beneficiários por família será de, no máximo, um adulto e três menores de até 17 anos. Segundo a Prefeitura, serão investidos cerca de R$ 130 milhões por ano para pagamento dos benefícios, que têm valor mínimo de R$ 20 e o valor médio de R$ 70. O titular do cartão será preferencialmente a mulher ou, na sua ausência ou impedimento, outro responsável pela família. Os benefícios serão pagos mensalmente em instituição bancária oficial.
      O Programa exige frequência bimestral de 90% nas creches, pré-escola e ensino fundamental, e a presença dos responsáveis em todas as reuniões bimestrais realizadas pelos professores da escola. Alunos beneficiários do Programa que melhorarem seu desempenho escolar serão premiados com bônus de R$ 50 por bimestre.
      Ouça aqui a íntegra do discurso do presidente:
      O presidente lembrou ao prefeito Paes que muita gente, provavelmente, criticará a iniciativa, afirmando que ele está dando ‘esmola’ para o povo – da mesma forma como criticaram o programa federal Bolsa Família. “Lamentavelmente ainda tem gente que fala assim”, disse. Mas o que essas pessoas não sabem, pontuou Lula, é que essa ajuda garante a saúde de milhares de pessoas e gera emprego e renda na sociedade.
      Essas pessoas não percebem que é de grão em grão que a galinha enche o papo, e é de real em real que a gente vai salvar esse povo da miséria a que ele foi submetido durante tantos e tantos anos.
      Leia o artigo completo »
      *Planalto

      PARA LEITOR, OS EUA, LIBERTADORES DEMOCRÁTICOS DO MUNDO, TEMEM REVELAÇÃO DO QUE VAI POR DEBAIXO DO PANO

      http://glaucocortez.files.wordpress.com/2010/12/aaaaaaaaaaaaaaaaeua.jpg

      Por Chico Cerrito

      Os E$tado$ Unido$ da América estão sempre vigilantes para levar a “democracia” e o “bom capitalismo” a todos os lugares do mundo, exercendo seu papel policial, para o qual nem precisaram de nomeação, tão altaneira sua grandeza, e para garantir “os direitos dos cidadãos norte americanos residentes em outros países”, bem como a civilização judaico-cristã, que chamam de ocidental, embora ambas as religiões, junto com o islamismo, sejam orientais, por sinal da mesma micro-região, o oriente médio.
      Uma pequena lista de países “agraciados” com a visita dos bravos e indomáveis “marines” e suas belas napalm, após a segunda guerra mundial:
      China: 1945 ,1946, 1950 e 1953,
      Coreia: 1950 e 1953.
      Guatemala: 1954 ,1960, 1967 e 1969.
      Cuba: 1959 e 1960.
      Congo: 1964.
      Peru: 1965.
      Vietname: 1961 e 1973.
      Camboja: 1969 e 1970
      Granada: 1983.
      Líbia: 1986.
      Panamá: 1989.
      Iraque: 1991 , 2003, 2004.
      Sudão: 1998.
      Afeganistão: 1998 e 2001.
      Iugoslávia: 1999.
      República Dominicana: 1965.
      Nesta última nação os EUA mantiveram por décadas o ditador Trujillo, que segundo palavras do Secretário de Estado americano da época, Cordell Hull, “ele pode ser um filho da puta, mas é nosso filho da puta”. Depois que Trujillo foi assassinado e de alguns anos de tumulto, ventos democráticos começaram a contrariar os interesses do capital americano, derrubando um triunvirato apoiado pelos EUA, e ameaçar uma aproximação com Cuba, então Lindon Jonhson, o deles, ordenou a invasão da ilha.
      Foi mais um país “libertado” pelos EUA, que se tornou quase tão “próspero” quanto seu companheiro da mesma ilha, o Haiti.
      Qual será o próximo país a ser premiado com a “libertação” pelos bravos “irmãos do norte”?
      Esses nossos policiais do mundo são sempre muito zelosos de seus “valores”, daí não poderem suportar que seus bastidores, o por baixo do pano, seja exposto publicamente, senão o que vão pensar e fazer os que não têm o sonho do American Way of Life?

      Leia mais em Educação Política:

      WIKILEAKS: QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E OS ESTADOS TEOCRÁTICOS DOS AIATOLÁS?

      FATO HISTÓRICO: LULA RECONHECE ESTADO DA PALESTINA E DEMONSTRA CARÁTER HUMANITÁRIO DE SUA POLÍTICA EXTERNA
      GRÁFICOS, UMA BOA FORMA FORMA DE SE ENTENDER O DESMATAMENTO, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E OS PARTIDOS POLÍTICOS
      POR TRÁS DAS ESTATÍSTICAS, DESIGUALDADE SOCIAL E AUSÊNCIA DO ESTADO SÃO EVIDENTES NAS FAVELAS CARIOCAS

      *Educação Política

      A entrevista com John Lennon e Yoko Ono



      *Luis Nassif

      Acho que esta entrevista com John Lennon e Yoko Ono sobre a música "woman is the nigger of the world" e a polêmica que causou, refletem bem como o Sr. que escreveu o texto é machista e sem noção.
       Não tem tradução. Mas dá pra entender.

      O "JN" DE ONTEM,DIANTE DA QUEBRA DE RECORDES DE DEPÓSITOS NA CADERNETA DE POUPANÇA,OPTOU POR DENEGRÍ-LA INFORMANDO SER BAIXO SEU RENDIMENTO


      COMO SE APLICAÇÕES BANCÁRIAS , TAIS COMO FUNDOS , TIVESSEM UM GRANDE RENDIMENTO. E NÃO DEVEMOS NOS ESQUECER QUE OS BANCOS NÃO SE RESPONSABILIZAM PELA ADMINISTRAÇÃO DESSES FUNDOS , OU SEJA , SE HOUVER PREJUÍZO NÃO SERÁ IMPUTADA NENHUMA PENA À ESSAS INSTITUIÇÕES.
      NO BRASIL , OS BANCOS PAGAM POUCO PELO SEU DINHEIRO E COBRAM PERCENTUAIS INDECENTES PARA EMPRESTAR ESSE MESMO DINHEIRO.
      TALVEZ DEVAMOS APLICAR EM AÇÕES DAS EMPRESAS COMANDADAS PELA GLOBO.

      Plano de Saúde