Ex-técnico nuclear israelense é impedido de receber prêmio de direitos humanos na Alemanha
Crítico de Israel, o ex-técnico nuclear Mordechai Vanunu ganhou o prêmio da Liga Internacional Alemã de Direitos Humanos, mas foi proibido de viajar a Berlim para receber a medalha Carl von Ossietzky.
O judeu marroquino Vanunu trabalhou como técnico da central nuclear de Dimona, no sul de Israel, até que, em 1986, deu declarações ao jornal britânico The Sunday Times em que mencionava detalhes do programa nuclear israelense. Logo depois, foi detido em Roma por agentes do Mossad, serviço secreto israelense, e levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição.
Leia mais:
Opinião: Escalada de sanções é atalho para ação militar contra Irã
Ex-técnico nuclear israelense é libertado após três meses de prisão
Documentos revelam que Israel possui armas nucleares, afirma jornal britânico
"Israel está fazendo muito dinheiro com a ocupação da Palestina", diz economista israelense
Vanunu foi libertado em abril de 2004, após passar 18 anos na prisão, 11 deles em uma cela solitária. Desde então, é impedido de mudar de residência, entrar em contato com estrangeiros sem autorização prévia e de deixar o país, segundo a ONG Anistia Internacional.
O prêmio é dado pela Liga Internacional para grupos de defesa de direitos humanos e leva o nome do pacifista alemão Carl von Ossietzky, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1936. Ele não pôde ir a Oslo para receber a recompensa por estar preso em um campo de concentração nazista, onde morreu em 1938.
Diante da impossibilidade de entregar pessoalmente a medalha 2010, a Liga, que é contra a premiação na ausência do homenageado, decidiu cancelar a cerimônia de entrega do prêmio e substitui-la por uma manifestação para protestar contra a proibição, segundo a agência de notícias AFP. A ONG Anistia Internacional está fazendo uma campanha para pedir que as autoridades israelenses “retirem as restrições impostas a Vanunu”.
O judeu marroquino Vanunu trabalhou como técnico da central nuclear de Dimona, no sul de Israel, até que, em 1986, deu declarações ao jornal britânico The Sunday Times em que mencionava detalhes do programa nuclear israelense. Logo depois, foi detido em Roma por agentes do Mossad, serviço secreto israelense, e levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição.
Leia mais:
Opinião: Escalada de sanções é atalho para ação militar contra Irã
Ex-técnico nuclear israelense é libertado após três meses de prisão
Documentos revelam que Israel possui armas nucleares, afirma jornal britânico
"Israel está fazendo muito dinheiro com a ocupação da Palestina", diz economista israelense
Vanunu foi libertado em abril de 2004, após passar 18 anos na prisão, 11 deles em uma cela solitária. Desde então, é impedido de mudar de residência, entrar em contato com estrangeiros sem autorização prévia e de deixar o país, segundo a ONG Anistia Internacional.
O prêmio é dado pela Liga Internacional para grupos de defesa de direitos humanos e leva o nome do pacifista alemão Carl von Ossietzky, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1936. Ele não pôde ir a Oslo para receber a recompensa por estar preso em um campo de concentração nazista, onde morreu em 1938.
Diante da impossibilidade de entregar pessoalmente a medalha 2010, a Liga, que é contra a premiação na ausência do homenageado, decidiu cancelar a cerimônia de entrega do prêmio e substitui-la por uma manifestação para protestar contra a proibição, segundo a agência de notícias AFP. A ONG Anistia Internacional está fazendo uma campanha para pedir que as autoridades israelenses “retirem as restrições impostas a Vanunu”.