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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 09, 2011

A cada 43 segundos alguém morre por violencia por arma de fogo

*Jumento

Geraldices





O mediocríssimo Geraldo Alckmin se lança candidato presidencial para 2014, hostiliza Aécio Neves, atira em José Serra, mostra toda a incultura até local, dizendo: “Rodrigues Alves, último presidente paulista”. Ha!Ha!Ha!

Helio Fernandes
Falando ontem à Folha, Alckmin afirmou: “O último presidente paulista foi Rodrigues Alves”. Quanta besteira, Manuel Bandeira. Esse paulista tem opulenta biografia, mas não foi de jeito algum, o último presidente paulista.
Até 1930, o último presidente da República de SP, foi Washington Luiz, que diziam, mas não provaram, que nasceu no então Estado do Rio (Macaé). Fez carreira em São Paulo, prefeito da capital, governador, presidente. E escolheu para sucedê-lo, Julio Prestes, que não chegou a tomar posse.
Depois dele veio FHC, que nasceu no Rio, fato público e notório, na rua 19 de Fevereiro (entre Botafogo e Humaitá). Mas a carreira toda em São Paulo, suplente de senador, depois eleito senador, candidato a prefeito derrotado, duas vezes presidente.
A carreira de Rodrigues Alves começou ainda no Império, quando foi feito “presidente”. (Era assim que os governadores se chamavam. Em Minas também foi “presidente” o grande Antonio Carlos Ribeiro de Andrada. Que diferença das escolhas de hoje. O que justifica a afirmação de Gilberto Amado, deputado e grande escritor, no seu livro “Presença na Política”.
Textual: “Antes de 30, as eleições eram falsas, mas a representatividade era verdadeira. Depois de 30, as eleições passaram a ser verdadeiras, mas a representatividade, totalmente falsa”. (Atenção, presidente Dilma, essa é mais uma trajetória para a RENOVOLUÇÃO do que um conselho de leitura).
Rodrigues Alves foi o terceiro paulista seguido a ocupar a Presidência. Prudente, Campos Salles, Rodrigues. Depois foi senador, em 1918 escolhido novamente para presidente. Não queria, estava muito doente, não deixava (nem na campanha) sua chácara em Guaratinguetá.
Insistiam com ele: “Você é o único que pode ganhar de Rui Barbosa” (que afinal não se candidatou). Eleito, não tomou posse, portanto não é o último presidente paulista. Washington Luiz, que foi derrubado quando faltavam 42 dias para terminar o mandato, em 15 de novembro de 1930. (saiu do Catete em outubro desse 30).
Rodrigues Alves morreria em janeiro de 1919, depois da posse de Epitácio Pessoa, que estando em Paris, derrotou Rui Barbosa. Este com 69 anos (o que na época era muito) fez campanha sensacional, quase igual a de 1910, sem a formidável CAMPANHA CIVILISTA.
O discurso de Rui, abandonando a vida pública depois de não ter ganho, um libelo contra o sistema. Sozinho, lutou contra as três maiores forças do país. A Igreja, o Exército e o partido único, o Republicano. Foi candidato como INDEPENDENTE, o que acabou em 1932.
O último presidente paulista foi Fernando Henrique Cardoso, que seria também o primeiro reeeleito. (Mas isso é outra história) O primeiro a recusar a reeleição foi Prudente de Moraes, 1898. O primeiro a trabalhar, não para ser reeeleito, mas para voltar depois de 4 anos, foi Campos Salles, não conseguiu.
Na verdade, seria um absurdo sua volta ao Poder, depois do miserável “acordo da dívida externa”, assinado com os Rotschilds em 1900. Andou pela capital inglesa em carro aberto, concedeu tudo que Prudente negou em 1898, expulsando Rotschild do Catete.
 ***
PS – Essa afirmações de Alckmin justificam o que tenho dito sobre sua mediocridade. Como é anestesista de profissão, pretende anestesiar o cidadão-contribuinte-eleitor, lançando-se como presidenciável já para 2014, sem saber o que vai acontecer.
PS2 – Apesar de dizer que AINDA não é candidato a presidente pela segunda vez, “vai depender do meu governo”, atira diretamente em Aécio Neves e indiretamente no “grande amigo” Serra.
PS3 – O que diz de Aécio: “Não tenho nenhum acordo com ele para 2014”. É a guerra São Paulo–Minas.
PS4 – Em relação a Serra: “Ele pode ser o que quiser dentro do PSDB”, Única resposta, até mesmo do próprio Serra: Ha!Ha!Ha!

Há mais de 7 mil presos palestinos em cárceres israelenses, em condições precárias.




A solidariedade com os presos políticos palestinos





Há mais de 7 mil presos palestinos em cárceres israelenses, em condições precárias, entre eles 300 menores, 36 mulheres, 200 em prisão administrativa; 1500 presos sofrem por um tipo de doença; 10 deputados seqüestrados e presos, 115 presos já estão com mais de 20 anos nos cárceres israelenses e 26 com mais de 25 anos.

Contra o Secretario Geral de Frente Popular para Libertação da Palestina - FPLP, que foi seqüestrado, preso e condenado a 30 anos, foram tomadas várias medidas de castigo dos agentes carcerários do estado de Israel. Entre estas medidas praticadas e tomadas, a política de isolamento nos cárceres, de transferências sem receber visitas de seus familiares mais de 660 dias. Este castigo esta sendo praticado contra vários líderes palestinos que se encontram em cárceres israelenses de várias facções palestinas – Fatah – Hamas e outros.

Centenas de presos estão sendo ameaçados de morte por falta de assistência médica e pelas condições precárias que se encontram nas celas, pelas medidas israelenses tomadas que violam os direitos dos presos e violam os convênios internacionais sobre territórios ocupados.
O estado de Israel é o único no mundo que legalizou a tortura contra os presos, e que impede a visita dos advogados, durante os primeiros seis meses, aos presos políticos, alem de centenas de ordens militares tomadas contra os presos que violam os seus direitos.

A libertação dos presos palestinos dos cárceres israelenses é parte de um processo de luta pela libertação da Palestina e pela conquista dos direitos inalienáveis do povo palestino.

O obvio silêncio mundial referente a esta questão colabora para o aumento de violência e a violação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados em geral, que pode levar para mais prisões contra os palestinos em todas as faixas de idade e sexo. Esta atitude pode levar a região para mais desestabilidade.

A necessidade de mobilizar a opinião mundial pela libertação dos presos palestinos é um desafio para todas as entidades governamentais e não governamentais e aqui no Brasil também a questão dos presos políticos é um desafio para todas as entidades que defendem os direitos humanos, um desafio para a comunidade palestina e suas entidades, para mobilizar um movimento de solidariedade pela libertação dos presos.

São muito importantes as manifestações de apoio aos presos políticos palestinos por parte dos comitês de solidariedade, entidades, movimentos sociais e sindicais, partidos políticos, entidades de direitos humanos e todas as pessoas conscientes dentro da sociedade brasileira. A libertação deles é parte da luta do povo palestino pela conquista de seus direitos inalienáveis em sua terra natal.

Pela libertação imediata dos presos políticos palestinos dos cárceres israelenses.
Jadallah Safa06/01/2011
*Cappacete

SANSÃO E DALILA INVADEM MARTE






Reunião de emergência no setor de comunicações de Marte.
Uma mini série, de uma ousada emissora, invade as telas dos marcianos até então anestesiados.




Mídia 1 – Amigos, uma nova onda está invadindo nossas comunicações.
Mídia 2 – É coisa de humanos ....
Mídia 3 -  Humanisno é coisa para terráqueos boiolas.
Mídia 1 – Precisamos revidar esta investida.
Midia3 – Imaginem se nosso povo acorda da letargia em que está mergulhado?
Mídia 2- Vejam o que aconteceu naquele País da Terra, aquele merdinha metido a potência: elegeram uma fêmea, e ainda por cima humanista !
Mídia 1 – E agora vem mais uma mini série -  como chamam, falando coisas simplórias e bobas, lendas humanistas que não dizem nada, mas podem quebrar nosso poder.
Mídia 2- O povo adora  essas bobagens, e aqui em Marte a cosa já tá pegando.
Mídia 1 – Chamem os críticos, e todos mais que há anos comem da nossa mão.
Mídia 3 – Vamos á contra ofensiva.
Mídia 2 – Mas o que podem dizer?
Mídia 3 – Hein?
Mídia 1 – A luta com o leão estava  muito boa...
Mídia 3 – O elenco é muito bom e homogêneo.
Mídia 1 – As locações são primorosas...
Mídia 2 – A Direção corta muito bem...
Midia 1 – Os figurinos e arte são de primeira...
Mídia 3 – A pesquisa não fica atrás.
Mídia 2 – A caracterização é do Vavá Torres, o melhor da praça...
Mídia 3 – A trilha sonora respeita e conduz  a trama...
Mídia 1 – E foi gravada em HD.
Mídia 2 – Que merda!!! Como podemos atacar esta ousadia?
Mídia 3 – Já sei !!!!
Mídia 2 – Como?
Mídia 3 – A Bíblia !!!
Midia 1 – Claro, a Bíblia...
Mídia 2 – A culpa é da Bíblia!!!
Mídia 1 – O roteiro, a sinopse e a trama da Bíblia  são muito fracos.
Mídia 3 – É isso: quem escreveu a Bíblia não fez a Oficina de Dramaturgia da Rede Bobo !!!


Fome nos EUA atingiu 50 milhões de pessoas durante o ano de 2009








Enquanto isso, Fed libera mais US$ 600 bilhões aos bancos ao invés de recursos para programas sociais e geração de empregos
O número de norte-americanos que dependeram de forma permanente de alimen-tos distribuídos por pro-gramas federais (conhe-cidos como food stamps – cupons de alimentos) duplicou em 2009, em relação a 2007, chegan-do a 6 milhões. O nú-mero de norte-america-nos que passou fome em algum momento no ano passado, chegou a 50 milhões, realidade que atingiu 17,4 milhões de lares daquele país, ou 15% do total de residências.
Os dados são do Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, sigla em inglês) e foram divulgados no dia 10.
Desde que estourou a crise provocada pelos bancos, o governo dos EUA colocou à disposição destes mesmos bancos oficialmente – através do chamado QE1 (primeiro “afrouxamento monetário” - uma verba de US$ 1,75 trilhão. Há alguns dias, o Fed (banco central) anunciou uma nova superemissão, o QE2, de US$ 600 bilhões.
Esse dinheiro não tem nenhum efeito, como observaram vários economistas, na expansão do mercado interno. Antes do anúncio da emissão de mais US$ 600 bilhões, os bancos já estavam com um “excesso de reserva” de US$ 1 trilhão. O crédito está paralisado, pois ninguém se apresta a tomar empréstimos, já que todos estão endividados - o endividamento das famílias, sem contar as empresas, equivale a 100% do PIB, ou seja, algo em torno do monstruoso valor de US$ 13 trilhões.
Certamente, para reanimar a economia dos EUA seria necessário uma política contra a monopolização do dinheiro pelos bancos, com a redução das dívidas de consumidores e empresas, além de medidas emergenciais contra o desemprego – e de desestimular as multina-cionais de instalarem suas fábricas no exterior, o que, desde 2007, redundou na destruição de 10 milhões de empregos. Em suma, um novo New Deal, tal como na época do presidente Franklin Delano Roosevelt.
Mas o caminho seguido pelo governo Obama tem sido o oposto: empoçar dinheiro nos mesmos bancos que causaram a crise, o que teve como resultado a elevação do desemprego, que hoje atinge 17,5% dos trabalhadores nos EUA, a quebra dos Estados, que demitiram em massa seus funcionários públicos e a queda ou manutenção da produção em patamares medíocres. Os bancos expropriam a poupança da população - milhões de casas foram açambarcadas através de despejos – e usam o dinheiro para especular em países onde os juros estão mais altos que nos EUA.
Em suma, o mercado interno – o emprego e os salários – é achatado em prol desse sistema financeiro meramente parasitário (se é que tal expressão não é uma redundância). A orientação da política econômica não é para o investimento em produção e infraestrutura dentro do país, mas fazer com que dobrem as exportações, ou seja que o mundo inteiro compre o dobro dos produtos norte-americanos. É passar as exportações norte-americanas do atual patamar de US$ 1,57 trilhão, para US$ 3,14 trilhões em 2014. O que implica, evidentemente, em desvalorizar o dólar – daí as gigantescas emissões de dólares - para que a invasão de produtos americanos conquiste espaço destruindo com a produção local dos países invadidos ou substituindo a importação vinda de outros países (ver matéria na página 2).
Por outro lado, a principal medida que o Departamento de Agricultura tomou não foi para aliviar a fome, mas para deixar de mencioná-la. Agora, os 15% do total de lares nos EUA que foram atingidos pela fome em algum momento de 2009 passaram a ser denominados de “alimentarmente inseguros”...
Os lares que passaram por esta situação aumentaram em 4 milhões (em 2007 foram 13 milhões), um aumento de 30%.
No entanto, a fome aparece em seguida, no informe do Departamento de Agricultura, exatamente onde se admite que não há uma política de combate à fome, mas, no máximo, o que antigamente, no Brasil, era denominado “o sopão”: “Os programas de assistência nutricional permitem o acesso aos que estão em estado de necessidade crítica, mas tratar a fome pela raiz exige uma estratégia mais ampla”.
Os níveis da fome medidos pelo informe são também os mais altos desde o ano de 1995 quando a pesquisa foi instituída.
O informe também destaca que as crianças são protegidas da fome mesmo nas casas necessitadas – onde adultos deixam de comer para que as crianças comam - mas existe uma parcela de lares em que mesmo as crianças enfrentam fome. Segundo os dados do departamento, esses lares se aproximam dos 600 mil em 2009, enquanto que os lares nos quais as crianças estiveram expostas constantemente à fome em 2007 foram cerca de 320 mil. Enquanto que 17 milhões de crianças viveram em condições de escassez de alimentos. Isso significa 22,5% das crianças do país, quase uma em cada quatro, também aí um aumento com relação a situação de 2007: 4 milhões de crianças a mais do que naquele ano.
O número de jovens que passaram o ano de 2009 encarando a fome passou de 700 mil em 2007 para 1 milhão e cem mil.
Já o papel reservado ao departamento encarregado de evitar a fome no momento atual não é muito alentador, é só ver as palavras do secretário do Departamento de Agricultura, Tom Vilsack, “o papel do USDA – junto com nossos parceiros – é garantir que os indivíduos não caiam pelos
Original em Hora do Povo



sábado, janeiro 08, 2011

Selo em homenagem ao Presidente Lula

O Maior de Todos é homenageado em selo


No dia 1º de janeiro de 2011 entrará em circulação a Emissão Especial “Homenagem ao Presidente Lula”. O selo terá valor facial de R$ 2,00 e será vendido também na loja virtual dos Correios – Correios Online.

Foto de autor desconhecido. Charlie Chaplin é içado no ar nos braços de Douglas Fairbanks, 1918.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPec71IyxaZ0YAYlH9QbV8b8YHBuO2Pq7gGf9ailp7UbM-5GSXjmuC1JWdB6qilEYic1utjpBIYaQM55V5GmxG8tBu88_qmbAMR-jPgCr-IfZY4MIZxzVkFfoNQgzvPWbvMjX-7ypMxwAy/s1600/chaplinandfairbanks.jpg

O bandido da luz vermelha não anestesiava


Dr. Roger anestesiava suas clientes e depois abusava
 16ª Vara Criminal de São Paulo decretou na tarde desta quinta-feira (6) a prisão de Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão pela acusação de estuprar pacientes. O médico estava em liberdade graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, no entanto, pediram a prisão de Abdelmassih porque desconfiaram de uma possível fuga quando ele tentou renovar o passaporte.
Promotoria pede prisão de Roger AbdelmassihRoger Abdelmassih é condenado a mais de 200 anos de prisãoA Justiça aceitou o argumento do Ministério Público segundo o qual Roger Abdelmassih tinha intenção de fugir do país. A Polícia Federal informou que o especialista em reprodução assistida (ele teve o registro médico cassado) requisitou a renovação do documento na semana antes do Natal. Abdelmassih foi condenado pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor contra suas clientes.
A condenação de Abdelmassih saiu em novembro do ano passado. A sentença foi pelos crimes sexuais cometidos contra 39 pacientes. A Justiça considerou verdadeiros os depoimentos das vítimas, que relataram histórias de abuso, quando procuraram o especialista para tratamento de infertilidade.
O médico foi preso na clínica dele, nos Jardins, e ficou quatro meses na cadeia. Foi libertado na véspera do Natal de 2009. O médico é procurado pela polícia.
O bandido da luz vermelha, João Acácio Pereira, foi preso em agosto de 1967, enquanto estava foragido no Paraná, foi acusado por quatro assassinatos, sete tentativas de homicídio e 77 assaltos, sendo condenado a 351 anos, 9 meses e três dias de prisão, dizem que cometeu estupro ou que teve relações sexuais com algumas vítimas de seus crimes, porém não foi acusado deste crime.


sexta-feira, janeiro 07, 2011

INDIGNAÇÃO

Chuva em SP:
a Soweto dos nordestinos alaga





São Paulo alagou o Nordeste


Às 18H50 desta sexta-feira, redes de televisão de São Paulo mostravam cenas impressionantes do alagamento da Zona Leste de São Paulo.

Centenas de carros inundados e levados pela correnteza.

Moradores denunciaram que as casas estavam invadidas pela metade.

É possível que o jornal nacional trate do assunto com a elegância que o Padim Pade Cerra e os tucanos de São Paulo merecem.

Como se fosse um extraordinário episódio, resultado de um fenômeno meteorológico fortuito.

“A culpa é de Deus”, foi o que disse, no passado, o jenio, o Padim Pade Cerra.

Lorota.

É assim todo ano Santo (com caixa alta em homenagem ao Padim).

Mas, para quem não mora em São paulo, é importante situar a “obra de Deus”,

A Zona Leste da cidade de São Paulo é a Soweto.

A maioria dos moradores é de nordestinos.

A maioria não vota em São Paulo.

É onde os serviços públicos são escassos.

É a cidade que os paulistanos não conhecem.

Ela fica isolada, marginal, esquecida.

Ou alagado, como o Jardim Romano, que foi o Katrina do Cerra.

Paulo Henrique Amorim

NÃO AO PRECONCEITO



*AnaIsabel