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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 04, 2011

Israel: odiado por todos

Gideon Levy: Israel se converteu numa sociedade de força e violência


por Gideon Levy, no Haaretz

Tradução de Jair de Souza

O que os israelenses podem pensar, ao serem constantemente injetados com histórias horripilantes sobre a flotilha, a não ser no uso da força? Aqueles ativistas querem matar os soldados da FDI? Vamos nos levantar e matá-los primeiro.

Estaremos escutando a nós mesmos? Estaremos ainda conscientes do barulho horrível vindo daqui? Teremos nos dado conta de como o discurso está se tornando mais e mais violento e de como a linguagem da força se tornou quase que a única linguagem oficial de Israel?

Um grupo de ativistas internacionais está disposto a navegar numa flotilha rumo às praias da Faixa de Gaza. Muitos deles são ativistas sociais e lutadores pela paz e pela justiça, veteranos da luta contra o apartheid, contra o colonialismo, contra o imperialismo, contra inúmeras guerras sem sentido e injustiças. Pode-se dizer que a coisa vai ser difícil por aqui, posto que eles já foram catalogados como bandidos.

Há intelectuais, sobreviventes do Holocausto e gente de consciência entre eles. Quando eles lutaram contra o apartheid na África do Sul ou contra a guerra do Vietnam, eles conquistaram admiração por suas ações até mesmo aqui (em Israel). Mas o simples fato de expressar agora uma palavra de admiração sobre essa gente (alguns deles já bastante idosos) que está arriscando suas vidas e investindo seu dinheiro e tempo em uma causa que eles consideram justa é considerado como traição. É possível que algumas pessoas violentas tenham se infiltrado entre eles, mas a vasta maioria é composta de gente de paz, não de odiadores de Israel, e sim de gente que odeia suas injustiças. Eles decidiram não permanecer em silêncio – a desafiar a ordem atual, que é inaceitável para eles, que não pode ser aceitável para nenhuma pessoa de moral.

Sim, eles querem criar uma provocação – a única maneira de chamar a atenção do mundo para a situação de Gaza, sobre a qual ninguém parece se importar a menos que haja foguetes Qassam ou flotilhas. Sim, a situação de Gaza melhorou nos meses recentes, em parte por causa de flotilha anterior. No entanto, Gaza ainda não é livre – longe disso. Ela não tem saída pelo mar ou pelo ar, não há exportações, e seus habitantes vivem ainda parcialmente prisioneiros. Os israelenses que costumam ir à loucura quando o aeroporto internacional Bem Gurion fica fechado por umas duas horas deveriam entender bem o que significa a vida sem um porto. Gaza tem direito a sua liberdade, e aqueles que vão a bordo da flotilha têm o direito de tomar medidas para que isso se torne real. Israel deveria permitir-lhes que se manifestem.

Mas observem como Israel está reagindo. A flotilha foi imediatamente descrita, por todo mundo, como uma ameaça à segurança; seus ativistas foram classificados como inimigos, e não se pôs para nada em dúvida as suposições ridículas lançadas pelos oficiais de segurança e avidamente propaladas pela imprensa. Nem bem se apagaram os ecos da campanha de demonização da flotilha anterior, na qual cidadãos turcos foram injustificadamente assassinados, e a nova campanha já se iniciou. Ela inclui todos os chavões da moda: perigo, substâncias químicas, combates corpo-a-corpo, muçulmanos, turcos, árabes, terroristas e, quem sabe, homens bombas. Sangue, fogo e colunas de fumaça!

A conclusão inevitável é a de que há nada mais que uma maneira de agir contra os passageiros da flotilha: por meio da força, e tão somente pela força, assim como deve ser em cada ameaça à segurança. Este é um padrão repetitivo: primeiro a demonização, a seguir a legitimação do uso da violência. Lembram-se das marteladas invenções sobre o sofisticado armamento iraniano que estava sendo introduzido em Gaza através dos túneis de contrabando de armas; ou aquelas sobre como toda a faixa estava minada? Aí, então, a Operação Chumbo Derretido foi lançada e os soldados de Israel não encontraram nada daquilo.

A atitude em relação à atual flotilha é a continuação do mesmo comportamento. A campanha de táticas de amedrontamento e demonização é o que contribui para a violenta retórica que vem dominando todo o discurso público. E em que mais pensarão os israelenses que vêm sendo constantemente injetados com histórias horripilantes sobre a flotilha, a não ser no uso da força? Aqueles ativistas querem matar os soldados da FDI? Vamos nos levantar e matá-los primeiro.

Agora os políticos, os generais e os comentaristas estão concorrendo para ver quem fornece a descrição mais tenebrosa da flotilha; para ver quem pode inflamar mais o público; para ver quem louva mais os soldados que irão nos salvar; e para ver quem usará a retórica mais pomposa que se espera antes de uma guerra. Um comentarista importante, Dan Margalit, já se fez poético em sua coluna jornalística: “Abençoadas sejam essa mãos”, ele escreveu em relação com as mãos que sabotaram um dos barcos que iria compor a flotilha. Essa foi outra ação ilegal e bandidesca, mas que conseguiu aprovação imediata por aqui, sem que ninguém perguntasse: Com que direito?

Esta flotilha também não passará. O Primeiro Ministro e o Ministro da Defensa já nos prometeram isso. Uma vez mais Israel vai mostrar a eles, a esses ativistas, quem é mais homem – quem é mais forte e quem manda no ar, na terra e no mar. As “lições” da flotilha anterior foram bem aprendidas – não as lições sobre matanças inúteis ou sobre a desnecessária tomada do barco com violência, mas as da humilhação da força militar de Israel.

Mas a verdade é que a humilhação real radica no fato de que em primeiro lugar foram empregados comandos navais para interceptar os barcos, e isto é algo que reflete sobre todos nós: de como nos tornamos uma sociedade cuja linguagem é a violência, um país que trata de resolver quase tudo através da força, e somente pela força.
*Brasilmostraatuacara

domingo, julho 03, 2011

PAZ

Até a direita tem medo da doença de Chávez



Hugo Chávez caminha, sexta-feira, com as filhas María Gabriela e Rosa Virginia, em Havana, onde está sendo tratado.
A nossa imprensa costuma apresentar Hugo Chávez como um bronco, um desqualificado e, sobretudo, um ditado, embora ele tenha enfrentado – e vencido – uma dezena de eleições em seus 11 anos, quase 12 de poder.
Ele é de fato, a mais perfeita encarnação do que o elitismo costuma chamar de populista.
Não apenas fala com o povo, mas fala ao povo, de uma maneira que, longe de ser simplória, é marcada permanentemente por uma preocupação didática e histórica e continental.
É a ele, desde sua ascensão ao poder, em 99,  antes mesmo de Lula, que se deve o fato de a América Latina ter voltado a ser uma peça no cenário geopolítico mundial, e isso é algo que todo raciocínio honesto, mesmo que não simpático a ele, precisa admitir.
E, de alguma forma, admite, mesmo quando se percebe uma imensa “torcida”  midiática internacional para que seu estado de saúde se agrave e ele seja forçado a deixar o cenário político-eleitoral do país.
Torcida, é verdade, também cheia de medo. Os efeitos do drama pessoal que vive o presidente venezuelano podem enfraquece-lo, fisicamente, mas o ampliam politicamente.
Porque ele tornou-se uma referência para os venezuelanos – tanto para os que o apoiam quanto para os que o combatem, mas também  para os que, sem uma atitude ou outra, perceberam que seu país passou a existir como algo além de uma grande jazida petrolífera.
E para a América Latina, porque provou que é possível sobreviver ao confronto com a grande potência, meio século depois de Cuba ter sido a pioneira sobrevivente.
Mesmo que – e isso parece improvável, hoje – a doença o fragilize para o embate eleitoral de 2012, quando buscará a reeleição, restaria à oposição ter vencido um homem abalado por um mal que não é político, mas humano.
Mas o que parece vir de agora por diante é diferente. O Chávez enfraquecido fisicamente pelas cirurgias que enfrentou e o tratamento que enfrentará não se enfraquecerá politicamente po isso, ao contrário.
As limitações físicas só aumentam sua percepção como símbolo, como o sol do poente aumenta a sombra que alguém projeta. E se Chávez vencer esta batalha médica, irá mais forte do que estava para a batalha eleitoral.

Apologista do crime Rafinha Bastos é vaiado na Marcha das Vadias no Rio

O humorista (?) Rafinha Bastos da TV Bandeirantes, foi vaiado neste sábado durante a Marcha das Vadias, na praia de Copacabana (zona sul do Rio), por causa de seu comentário no Twitter sobre estupro. Rafinha Bastos disse que toda mulher que reclama que foi estuprada é feia, e que o homem que cometeu o ato merecia um abraço, e não cadeia.

*esquerdopata

Aleida Guevara e os 27 anos do MST em Minas




Ao centro, Aleida Guevara

Por Cleber Sérgio de Seixas

O MST é, talvez, o movimento social brasileiro mais odiado pelas elites e pelo capital representado pelo agronegócio e, com certeza, o mais demonizado pela grande mídia nacional. O que pouco se fala é que o MST induz o governo a fazer o que deveria, mas não faz, ou seja, desapropriar propriedades improdutivas e que não cumprem função social para fins de reforma agrária.

Também não se divulga que o Brasil é um dos poucos países da América Latina que não realizou a reforma agrária, principal bandeira do movimento e condição sine qua non para acelerar o desenvolvimento capitalista, repito capitalista (não socialista), do país. O México, por exemplo, realizou sua reforma agrária nas duas primeiras décadas do século passado.

No dia 29 de junho, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, por ocasião dos 27 anos do MST em Minas, houve um evento comemorativo promovido por entidades promotoras do 3º Encontro dos Movimentos Sociais. A médica pediatra Aleida Guevara, filha do lendário Che Guevara, esteve presente e falou sobre o MST e sobre a situação de Cuba na atualidade dentro da conjuntura mundial e latino-americana. Também participaram deputados estaduais da bancada de oposição ao governo do estado, sindicalistas e lideranças de movimentos sociais populares.
*Observadoressociais

sábado, julho 02, 2011

Charge do Dia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAFrSl4EJ0JgcUtNnkxkkpmhQU-wXPtQoFBklV0GQKqVuIJXUNkLFjxtpGKFGshwa5rC1bXTMXD_3aPPDTb_XRWjF3lHGK_a5TW407VYFqfrAXz6BkpL52BR2bR6KXDV3mEA4NJluPBSLl/s1600/tucano+chifrudo.jpg19 anos sem saber.

DNA REVELADOR – Filho que FHC reconheceu não é dele

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJe7ZV02L6ML34WdhtG3z7DprCn95JKPPcga9gNKyCmU7ok0NzYYYyzxRAUOYIo6UY4c1O0JTsKEzlP7FLO7sXR1AZ32LLVDtnuAVa1vzVzrsDtFsSPqs6hA2RZpbrbLA4CPs99KHiWBY/s104/FHC+adeus+mundo+cruel2.jpg

O FILHO de pais separados faz 18 anos e o pai está todo feliz por emitir o último cheque da pensão que paga à ex-mulher.Então ele encontra com o filho, faz o cheque e pede que ele lhe conte a cara da mãe, ao dizer-lhe que é o último cheque que ela verá da parte dele.O filho entrega o cheque a mãe e volta a casa do pai para lhe dar a resposta.– Diga filho, qual foi a reação dela? – pergunta ele, curioso.– Ah, ela só mandou dizer que você não é o meu pai.
Dois exames de DNA, o último deles feito no início do ano, deram um desfecho surpreendente a uma história envolta em muita discrição há duas décadas:
Tomás, de 19 anos, o rapaz que FHC reconheceu oficialmente como filho em 2009 em um cartório espanhol, não é filho do ex-presidente.
Embora só tenha perfilhado Tomás há dois anos, FHC sempre ajudou a jornalista Miriam Dutra, sua mãe, a sustentá-lo. Como morava entre Portugal e Espanha, para onde Miriam foi enviada pela Globo pouco antes do seu nascimento, Tomás tinha contato com FHC quando o ex-presidente viajava para a Europa.
A situação, porém, sempre foi envolta em total reserva, quebrada somente com a publicação pela jornalista Mônica Bergamo de uma reportagem sobre o reconhecimento de Tomás na Folha de S. Paulo, em 2009.

A verdade que pode estar por trás dessa história é mais bombástica que o desfecho surrealista. Míriam sabe quem é o verdadeiro pai e também pessoas muito próximas de FHC (há até a estranha ajuda de José Serra no exílio da Mãe do garoto e pensões vultosas da REDE GLOBO para manter Míriam longe do Brasil). O único inocente útil na história é FHC, que pagou pensão durante esse tempo todo e nem mesmo teve coragem de pedir um DNA na época, pois colocaria em cheque sua pretensão ao Governo do Brasil. Míriam teceu uma teia e envolveu direitinho FHC et caterva. Agora ela tem em mãos um enredo que pode definitivamente sepultar vários tucanos na política. Não esqueçam que ela é jornalista e tem muita vontade em escrever um livro.






Quem é o pai do filho de FHC

José Serra

Indio da Costa

O cavalo de Aécio Neves

Alckmin

O Boto

Álvaro Botox Dias

Ali Kamel

Tio Rei

O Batalhão do posto da PM de Higienópolis










Discurso oficial: o petróleo é nosso

Os oligopólios controlam o petróleo do Brasil
Wladmir Coelho
A rainha Elizabeth II condecorou no último mês de junho o presidente da British Petroleum, Sir Frank Chapman, por seus relevantes serviços à indústria do petróleo e gás do Reino Unido. Esta honraria, naturalmente, não foi concedida em função do aumento da produção petrolífera doméstica tendo em vista o declínio observado nos campos do Mar do Norte desde os anos 90. Então qual seria o motivo de atribuir um título medieval ao chefe de uma empresa “moderna”? Vejamos:
O Reino Unido possui as maiores reservas de petróleo da União Européia, todavia, a exploração destes recursos torna-se, ano após ano, mais onerosa em função da maturidade de seus campos. A solução para superar este déficit encontra-se na tradição, e sabemos todos do zelo das elites inglesas por suas tradições, de ocupação e controle de áreas produtivas localizadas em diferentes pontos do planeta. Para o deleite da Coroa a British Petroleum, desde o inicio do século XX, cumpre esta função.
Naturalmente os ingleses não consomem todo o petróleo de propriedade da British Petroleum, mas o capital exportado dos países produtores para os cofres de sua majestade contribui para lucro do sistema financeiro principalmente neste momento de crise.
Vejam a importância de Sir Chapman para a economia inglesa. Sua honraria medieval foi concedida poucos dias antes do anuncio oficial de fantásticas “descobertas” petrolíferas na bacia de Santos no Brasil. Fato que elevou as expectativas das reservas da British Petroleum para 8 bilhões de barris somente nesta área do pré-sal brasileiro. Apenas para comparar; no Mar do Norte o Reino Unido controla pouco mais de 4 bilhões em reservas provadas. Quem sabe a rainha não entrega o mesmo título aos governantes de plantão no Brasil?
Motivos não faltam afinal o Brasil do discurso “nacionalista” oficial, pode ser entendido como ponta de lança do modelo imperialista ou “pós-neoliberal” cuja base encontra-se na abertura do mercado interno associada à entrega dos recursos energéticos aos oligopólios. No setor petrolífero este aspecto torna-se evidente quando observamos o avanço das empresas internacionais (inglesas e estadunidenses) financiadas por capital brasileiro através da Petrobras.
Como sabemos a legislação atual para o pré-sal entrega à Petrobras a responsabilidade de operar os campos do pré-sal, todavia, a empresa somente controla 30% da empreitada ficando o restante para os oligopólios. O Brasil entra com os gastos enquanto os oligopólios ficam com os lucros.
Este modelo fica acrescido da formação de um fundo, formado a partir dos recursos provenientes da exploração petrolífera destinados ao Estado brasileiro, para a compra de ações no mercado internacional. Lucram as forças imperialistas duas vezes.
Enquanto crescem os lucros da British Petroleum e cria-se um fundo para manter em funcionamento a orgia financeira internacional registram-se no Brasil greves de professores cujos salários não superam, em média, 400 dólares. No Rio de Janeiro os bombeiros reclamam e rebelam-se contra os ridículos salários abaixo dos 500 dólares. Aprofundando o sacrifício da população verifica-se o corte no orçamento da educação, cultura, pesquisa e outros setores igualmente importantes.
A necessidade de revisão da política e legislação para a exploração do petróleo torna-se, deste modo, uma urgente necessidade ou simplesmente manterá o Brasil a sua tradicional – e as preguiçosas elites nacionais zelam com paixão por esta tradição – colonial agora chamada por muitos de “pós-neoliberalismo”. 

Países africanos decidem que não vão obedecer ordem de prisão contra Gaddafi

A elite branca e delinquente da Europa não apita mais na África 


Em reunião de cúpula, União Africana questionou mandado emitido por promotor do TPI


A União Africana decidiu nesta sexta-feira (1º), durante uma reunião de cúpula em Malabo, na Guiné Equatorial, que seus membros não vão obedecer à ordem de prisão emitida pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) contra o ditador da Líbia, Muammar Gaddafi.
Em resolução, a UA “decidiu que os Estados membros não vão cooperar com a ordem”, ao mesmo tempo em que pede que o Conselho de Segurança da ONU “aplique os dispositivos para anular a sentença do TPI sobre a Líbia”.
A UA também se declarou “preocupada com a maneira pela qual o promotor TPI administra a situação no país africano”.
Segundo o documento, “a ordem de detenção complica seriamente os esforços destinados a encontrar uma solução política negociada para a crise”.
*cappacete