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domingo, agosto 07, 2011
Mais de 250 mil israelenses vão às ruas contra alto custo de vida
Via BBC
A onda de insatisfação explodiu com os protestos contra o aumento do queijo cottage, pela internet
Motivados pelo alto custo de vida no país, mais de 250 mil manifestantes tomaram as ruas de Israel neste sábado, pedindo “justiça social”, segundo números oficiais.
A imprensa israelense cita mais de 300 mil pessoas e os organizadores falam em até 500 mil. A manifestação já é considerada uma das maiores da história de Israel, país com apenas 7,5 milhões de habitantes.
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O protesto é parte de uma onda de insatisfação que já motivou a montagem um grande acampamento no centro de Tel Aviv, formado por jovens que reclamam do preço dos aluguéis. Outras cidades seguiram o exemplo e as barracas se espalharam pelo país.
Também é visto como um reflexo da chamada Primavera Árabe, o conjunto de manifestações que se espalhou pelo norte da África e o Oriente Médio.
Gritando palavras de ordem como “as pessoas vem antes dos lucros”, os manifestantes se queixam do alto custo de vida, sobretudo dos aluguéis e dos alimentos.
Trata-se do terceiro sábado consecutivo de protestos. A maior concentração ocorreu em Tel Aviv, onde houve apresentação de artistas populares em Israel, como Shlomo Artzi e a cantora Rita.
Em Jerusalém, os manifestantes se concentraram em frente à casa do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu.
Internet
O movimento de insatisfação ganhou força na internet. Há algumas semanas, uma discussão iniciada no Facebook sobre a alta do preço do queijo cottage deflagrou uma onda de protestos contra a diminuição do poder aquisitivo no país.
O queijo cottage é essencial no café da manhã dos israelenses. O protesto majoritariamente online obrigou os comerciantes a abaixarem o preço do queijo, pelo menos temporariamente.
Após o queijo cottage, o preço dos aluguéis se tornou o alvo dos manifestantes. Durante o verão no hemisfério norte, nasceram as "cidades de barracas", acampamentos de manifestantes em diversas partes do país.
Em Tel Aviv, o acampamento fica no meio do canteiro do elegante Boulevard Rothschild.
Os manifestantes citam o crônico problema da baixa oferta de residências no país. Ao contrário de outros países desenvolvidos, a maioria da terra em Israel é nacionalizada.
O governo israelense já parece ligeiramente aturdido com o repentino descontentamento público e o primeiro-ministro teve de adiar, nos últimos dias, uma viagem para a Europa.
O governo também preparou rapidamente um pacote de reformas que inclui a promessa de construção de mais residências para estudantes.
sábado, agosto 06, 2011
Maria da Conceição Tavares e o colapso do neoliberalismo
*esquerdopata
Cai nota da dívida dos EUA e Brasil sobe
China critica EUA após rebaixamento e exige garantias
Por Olívia Bulla |
A China, maior credor estrangeiro dos EUA, tem "todo o direito agora" de exigir que os EUA lidem com o problema da dívida, na sequência da decisão da Standard & Poor's de rebaixar o rating soberano norte-americano de longo prazo pela primeira vez em 70 anos, afirmou neste sábado a agência estatal chinesa Xinhua.
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A Xinhua disse que, embora as chances de um default dos EUA sejam pequenas, a rebaixamento da S&P serve como mais um alerta sobre a sustentabilidade de longo prazo das finanças do governo dos EUA.Em um texto opinativo mordaz, a agência de notícias instou a sociedade internacional para melhorar a supervisão sobre o dólar norte-americano e afirmou que o mundo pode precisar "de uma nova, estável e segura moeda de reserva global a fim de evitar uma catástrofe causada por um único país.""A China, o maior credor da única superpotência do mundo, tem todo o direito agora de demandar dos EUA que enfrentem os problemas estruturais da dívida e garantam a segurança dos ativos chineses em dólar", disse a Xinhua.Os comentários foram feitos após a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixar, pela primeira vez na história, a nota dos papéis da dívida dos EUA, de AAA para A+, citando preocupações com o crescente fardo da dívida federal de longo prazo. A S&P advertiu que pode haver novo rebaixamento do rating nos próximos dois anos.A China, que possui mais de US$ 1 trilhão investidos em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), está entre os países que seriam mais imediatamente afetados por qualquer calote ou rebaixamento dos EUA."Para curar esse vício das dívidas, os Estados Unidos devem restabelecer o princípio do bom senso e viver dentro de suas possibilidades", afirma a Xinhua, acrescentando que os EUA "também deveriam interromper sua velha prática de deixar a política interna eleitoral tornar a economia mundial refém e contar com os bolsos profundos dos países superavitários para compensar seus déficits perenes". As informações são da Dow Jones.*Yahoo
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O Curriculum do novo ministro da defesa Celso Luiz Nunes Amorim
Formação acadêmica
Celso Amorim formou-se pelo Instituto Rio Branco em 1965, obtendo título de pós-graduação em Relações Internacionais pela Academia Diplomática de Viena, na Áustria, em 1967.
Amorim graduou-se primeiro de sua turma no Instituto Rio Branco. Como prêmio, ele foi enviado a Academia Diplomática de Viena, em 1966, onde ele foi capaz de terminar a sua tese e retornou ao Rio de Janeiro antes de ser enviado para o seu primeiro posto como diplomata em Londres. Um aluno de Ralph Milliband ele passou três anos na LSE onde concluiu todos os créditos necessários para a sua formatura. Enviado da OEA, Washington DC, antes de apresentar sua tese (Seu tutor acreditavam que era bom o suficiente para um doutorado) ele se matriculou na OEA missão brasileira, primeiro post multilateral. Seu tutor, Ralph Milliband, pai de Davi e Milliband Edward, ambos do Partido Trabalhista britânico, morreu em uma idade adiantada, e nunca Amorim apresentou o seu papel de 500 páginas para ele.
Professor universitário
Professor de Língua Portuguesa do Instituto Rio Branco, e professor de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), membro permanente do Departamento de Assuntos Internacionais do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.
Títulos importantes
Em 7 de outubro de 2009, Foreign Policy indicou Amorim como “o melhor chanceler do mundo” segundo David Rothkopf da referida revista americana.
Cargos governamentais anteriores
A história de Celso Amorim no serviço público iniciou-se em 1987, quando ele se tornou secretário para Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia, desempenhando tal posição até o ano de 1989. Foi então selecionado para o cargo de diretor-geral para Assuntos Culturais no Ministério das Relações Exteriores, à época chefiado por Abreu Sodré.
Contudo, Amorim assumiu nova posição em 1990, sendo nomeado diretor-geral para Assuntos Econômicos. Em 1992, assumiu pela primeira vez a chefia de uma missão no exterior, ao tornar-se representante do Brasil no Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT).
Amorim foi convidado por Eduardo Portela, Ministro da Educação e Cultura, em 1979, com o apoio da classe cinematográfica para assumir a Embrafilme. Sugestão do colega diplomata, escritor e cineasta Edgard Telles Ribeiro. Mudou-se para o Rio de Janeiro , sede da empresa. Amorim trabalhara com Ruy Guerra , fazendo edição e continuidade do filme “Os Cafagestes”. Atuara também como assistente de Leon Hirshmann em um dos episódios de “Cinco Vezes Favela”.
De sua vida política precoce como diretor geral da Embrafilme, em 1979 ( DO1979), e sua carreira ainda mais precoce , como jóvem cineasta, deixou para os filhos a carreira que nunca abraçou completamente…Com exceção da filha Anita, formadana UNICAMP, pós graduada na Sorbonne, e trabalhando fazem 20 anos na ONU ( UNESCO e OIT), Vicente, Pedro Miguel e João Gabriel estão no cinema.
Ministro das Relações Exteriores (1993-1995)
Em maio de 1993, durante o governo de Itamar Franco, Celso Amorim foi chamado pelo então chanceler José Aparecido, que substituiria Fernando Henrique Cardoso, para ser secretário-geral do Itamaraty. Porém, em decorrência de problemas de saúde, Aparecido não tomou posse, e Amorim assumiu interinamente o ministério até, em agosto daquele mesmo ano, ser finalmente efetivado chanceler.
Embaixador brasileiro no Reino Unido e outros papéis
Em 1995, Fernando Henrique Cardoso, eleito presidente da República, indicou Celso Amorim para chefiar a Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Nova Iorque, função que exerceu até 1999.
Em 1999, ele assumiu a chefia da missão brasileira na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, Suíça.
Em 2001, Amorim foi transferido para Londres, assumindo a embaixada brasileira no Reino Unido. Em finais de 2002, foi convidado por Luiz Inácio Lula da Silva para ser seu chanceler.
Ministro das Relações Exteriores (2003-2010)
De 2003 a 2010, Celso Amorim foi o ministro das Relações Exteriores do governo Lula. Ele, Luiz Dulci e Jorge Armando Felix foram os únicos ministros ou secretários do primeiro gabinete de Lula a permanecer nos cargos para que foram originalmente designados.
Em seu segundo ministério, Amorim tornou-se responsável pelo direcionamento humanista da política externa brasileira atual, que incluiu entre seus objetivos a luta contra a fome, apobreza e o unilateralismo. Formulou coalizões com países do hemisfério sul, tais como G-20 (luta pela redução das distorções no comércio agrícola, na Organização Mundial de Comércio), o G-4 (luta para tornar o Conselho de Segurança das Nações Unidas menos anacrônico e mais legítimo e representativo), o G-3 (Fórum IBAS - Índia, Brasil e África do Sul – para coordenação de posições no cenário internacional) e participou ativamente na institucionalização do chamado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).
Em 29 de outubro de 2010, o Ministro Celso Amorim recebeu, em Miami, o prêmio “Bravo Business” da revista Latin Trade, na categoria “Innovative Leader of the Year”. No mesmo dia, foi o orador principal do painel “Brazil’s Role in the Global Economy”.
Ministro da Defesa
Em 4 de agosto de 2011, Celso Amorim foi convidado suceder Nelson Jobim como ministro da defesa, que entregara sua carta de demissão no mesmo dia. Segundo a assessoria da Presidência, Amorim aceitou o convite.
Fonte: Wickipedia via Plano Brasil
A Palestina ainda é a questão
(Grã-Bretanha, 2003, 53min - Direção: Tony Stark)
Documentário de um dos mais aclamados jornalistas do Mundo, John Pilger, numa visão sensível, numa reflexão humana e desafiadora, que põe em xeque os tabus impostos pela mídia mundial pro-sionista. (docverdade)
Sinopse Anti Copyright Brasil:
Documentário de John Pilger que retrata a vida de sofrimento e humilhação do povo palestino nos territórios ilegalmente ocupados pelas forças militares do estado sionista de Israel. Ao final, John Pilger repete as perguntas que o grande arcebispo anti-apartheid Desmond Tutu havia feito pouco tempo antes: "Será que os judeus esqueceram em tão pouco tempo o sofrimento, a humilhação e as mortes que seus antepassados padeceram há apenas duas gerações?
Por que eles agora estão praticando contra o humilde povo palestino atrocidades semelhantes às sofridas por seus antepassados nas mãos dos nazistas?"
*Docverdade