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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, agosto 07, 2011

Imagens Fortes

Bravos soldados americanos no Iraque

 Este vídeo contém imagens fortes 

As imagens revelam o espancamento covarde de crianças iraquianas pelas forças americanas que se propuseram a instaurar a "democracia" naquele país. São violações e arbitrariedades conhecidas por todo o mundo, mas que transitam incólumes já que praticadas pela nação mais poderosa do planeta e os seus aliados.
No vídeo, as crianças imploram para não serem torturadas pelos soldados americanos, embora quanto mais peçam, mais apanhem. O sujeito com a câmera registrando as imagens sente prazer ao assistir a brutalidade. É mais um dos soldados "doentes" que ali estão para "impor democracia". 
 
*comtextolivre

Celso Amorim reúne-se pela primeira vez com comandantes militares após ser nomeado

O ministro da Defesa, Celso Amorim, se reúne com os ministros militares do Exército, Enzo Peri, da Aeronáutica, Juniti Saito, da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos de Nardi. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, reuniu-se na tarde deste sábado (6/8), no Palácio do Planalto, com os comandantes da Marinha, almirante Moura Neto; do Exército, general Enzo Peri; e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, além do chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi. Durante a conversa, o ministro da Defesa apresentou aos comandantes as motivações que o levaram a aceitar o convite da presidenta Dilma e destacou sua vontade e empenho na condução dos assuntos da pasta.
Amorim avaliou a reunião como “produtiva” e manifestou satisfação com os resultados do encontro, cujo objetivo principal foi a apresentação dos chefes das Forças Armadas a ele.
“Não vou reiventar a roda”, disse ele, acrescentando que trabalhará para implementar as ações previstas na Estratégia Nacional de Defesa.
A reunião com os chefes militares, que durou aproximadamente 1h45, serviu também para que os comandantes pudessem apresentar, de maneira breve, as questões mais prementes no âmbito de atuação das Forças Armadas. Entre os assuntos tratados na reunião figuraram questões relativas ao orçamento do setor e a agenda inicial de trabalho do novo ministro.
Os comandantes também fizeram a Amorim uma rápida exposição dos programas e projetos prioritários nas Forças. O detalhamento desses projetos deverá ser feito em reuniões individuais posteriores com o novo ministro.
*Blog do Planalto

Forças armadas são subordinadas ao Ministro da Defesa

E não para dar palpite se gosta ou não do ministro
As forças armadas de uma nação constituem o conjunto das suas organizações e forças de combate e de defesa. Dependendo do país, as forças armadas podem adoptar designações oficiais alternativas como "forças de autodefesa", "forças militares" ou "exércitos".
Na grande maioria dos países, as forças armadas são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, geralmente sob a autoridade direta do ministro da Defesa ou equivalente e sob autoridade suprema do Chefe de Estado ou de Governo, dependendo do regime político.
Destinam-se essencialmente à defesa militar do país, podendo também - se a lei nacional o permitir - colaborar na garantia dos poderes constitucionais e na defesa da lei e da ordem interna.
As forças armadas são instituições nacionais autorizadas pela sua nação a usar a força - geralmente através do emprego de armas - em defesa do seu país (incluindo atacar outros países, em defesa dos interesses nacionais). Isso pode ser feito através do combate real ou da simples ameaça do uso da força.
As forças armadas, muitas vezes, funcionam como sociedades dentro de sociedades, por terem suas próprias comunidades, leis, economia, educação, medicina e outros aspectos de uma sociedade civil.

Os arquivos da Operação Satyagraha

Todos os arquivos produzidos durante a Operação Satyagraha.
Foram divulgados no início dessa madrugada pelo Anonymous e Lulz Sec.

*comtextolivre

Mais de 250 mil israelenses vão às ruas contra alto custo de vida

Via BBC

Tel Aviv, Israel. Getty

A onda de insatisfação explodiu com os protestos contra o aumento do queijo cottage, pela internet

Motivados pelo alto custo de vida no país, mais de 250 mil manifestantes tomaram as ruas de Israel neste sábado, pedindo “justiça social”, segundo números oficiais.

A imprensa israelense cita mais de 300 mil pessoas e os organizadores falam em até 500 mil. A manifestação já é considerada uma das maiores da história de Israel, país com apenas 7,5 milhões de habitantes.

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Parlamento de Israel aprova lei que pune boicote a assentamentos

O protesto é parte de uma onda de insatisfação que já motivou a montagem um grande acampamento no centro de Tel Aviv, formado por jovens que reclamam do preço dos aluguéis. Outras cidades seguiram o exemplo e as barracas se espalharam pelo país.

Também é visto como um reflexo da chamada Primavera Árabe, o conjunto de manifestações que se espalhou pelo norte da África e o Oriente Médio.

Gritando palavras de ordem como “as pessoas vem antes dos lucros”, os manifestantes se queixam do alto custo de vida, sobretudo dos aluguéis e dos alimentos.

Trata-se do terceiro sábado consecutivo de protestos. A maior concentração ocorreu em Tel Aviv, onde houve apresentação de artistas populares em Israel, como Shlomo Artzi e a cantora Rita.

Em Jerusalém, os manifestantes se concentraram em frente à casa do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu.

Internet

O movimento de insatisfação ganhou força na internet. Há algumas semanas, uma discussão iniciada no Facebook sobre a alta do preço do queijo cottage deflagrou uma onda de protestos contra a diminuição do poder aquisitivo no país.

O queijo cottage é essencial no café da manhã dos israelenses. O protesto majoritariamente online obrigou os comerciantes a abaixarem o preço do queijo, pelo menos temporariamente.

Após o queijo cottage, o preço dos aluguéis se tornou o alvo dos manifestantes. Durante o verão no hemisfério norte, nasceram as "cidades de barracas", acampamentos de manifestantes em diversas partes do país.

Em Tel Aviv, o acampamento fica no meio do canteiro do elegante Boulevard Rothschild.

Os manifestantes citam o crônico problema da baixa oferta de residências no país. Ao contrário de outros países desenvolvidos, a maioria da terra em Israel é nacionalizada.

O governo israelense já parece ligeiramente aturdido com o repentino descontentamento público e o primeiro-ministro teve de adiar, nos últimos dias, uma viagem para a Europa.

O governo também preparou rapidamente um pacote de reformas que inclui a promessa de construção de mais residências para estudantes.

sábado, agosto 06, 2011

Maria da Conceição Tavares e o colapso do neoliberalismo



Trechos da conversa de Maria da Conceição Tavares com Carta Maior:

Carta Maior - No caso do Brasil, no que esta crise difere da de 2008 que superamos rapidamente? Dá para usar a mesma receita de então?

Maria da Conceição Tavares— “É muito difícil (suspira). Primeiro, pela natureza arrastada, enrustida desse longo crepúsculo. Você fica a tomar medidas pontuais. Tenta mitigar a questão do câmbio para evitar a concorrência predatória das importações. Mas tem efeito limitado. Voce aperta os controles aqui, mas o dólar está derretendo lá fora. Está derretendo sob o peso da recessão e do imobilismo político de quem deveria tomar as rédeas da situação. O Brasil não tem como impedir que o dólar derreta no sistema financeiro mundial.

CM—Isso foi diferente em 2008...

MCT—Em 2008 nós tivemos um efeito oposto; capitais em fuga migraram de várias partes do mundo, de filiais de bancos e multinacionais, para socorrer a quebra das matrizes na Europa e nos EUA. Então o que houve ali foi uma desvalorização cambial; o Real ficou mais fraco. Isso facilitou as coisas pelo lado das exportações e da contenção de importações, ainda que quase tenha levado à breca aqueles que especulavam contra a moeda brasileira, fazendo hedge fictício para ganhar na desvalorização. Mas do ponto de vista macroeconômico foi um quadro mais favorável. Hoje é o inverso.

CM - As reservas atuais, da ordem de US$ 340 bilhões são um alento?

MCT—Também há diferenças desfavoráveis nas contas externas. As reservas hoje são basicamente formadas pela conta de capitais; não tanto pelo superávit comercial, como era então. Significa que hoje são a contrapartida de algo fluido, capitais que não sabemos exatamente se representam investimento produtivo, de mais longo curso, ou especulação capaz de escapar abruptamente. Sobretudo, tenho receio porque uma parte considerável desse ingresso é dívida privada. Com a anomalia dos juros, os maiores do mundo – a nossa herança maldita - e a oferta barata e abundante de dinheiro lá fora, nossas empresas se endividaram a rodo. Se houver uma reversão do ciclo, se o dólar se valorizar, o descasamento entre um passivo em dólar e receitas em reais, no caso de quem não exporta, ou exporta pouco, será traumático. Essa contabilidade hoje por certo é mais grave do que o passivo em hedge que quase quebrou grandes grupos brasileiros em 2008.

CM - Então a margem de manobra do governo Dilma é menor?

MCT - (suspira) Estávamos melhor antes. E muito do que fizemos então não dá para fazer agora...

CM—Mas o governo pode...

MCT— O governo Dilma poderá agir de forma distinta e contundente se a crise virar o Rubicão; aí tudo é lícito e possível.

CM - Por exemplo?

MCT - Por exemplo centralizar o câmbio; controlar importações, remessas etc.

CM— E enquanto isso não ocorre?

MCT - Mas enquanto se arrasta assim, uma crise enrustida, que vai minando, desagregando, sem ser confrontada, fica difícil. Você toma medidas pontuais que se dissolvem.

CM - Há uma superposição de colapso do neoliberalismo com esfarelamento político que realimenta e reproduz o processo?

MCT - Veja, é um colapso empírico da agenda do neoliberalismo. Avulta que a coisa é um desastre e os meus colegas economistas dessa cepa, espero, devem estar conscientes disso. Mas que poder tem os economistas? Nenhum. O poder que conta está nas em outras mãos, a dos responsáveis pela crise. Vivemos um colapso neoliberal sob o tacão dos ultra-neoliberais. Não estamos falando de gente normal, é preciso entender isso. Não são neoliberais comuns. Meu Deus, o que é isso que estão fazendo nos EUA? É a treva! Vivemos um colapso do neoliberalismo sob o tacão dos ultra-neoliberais: isso é a treva! E ela se espalha desagregando, corroendo.

CM—Devemos nos preparar para uma crise longa?

MCT—Sem dúvida. Por conta dessa dimensão autofágica que não enseja um desdobramento político à altura, que inaugure um novo ciclo, como foi com Roosevelt e o New Deal em 29.

CM—As bases sociais do New Deal não existem mais nos EUA?

MCT - Não existem mais. Obama é o reflexo disso. É uma liderança intrinsecamente frouxa. Não tem a impulsão trabalhista e progressista que sustentou o New Deal. É frouxo. Seu eleitorado é difuso ah, ótimo, ele se comunica com os eleitores pelo twitter, etc. E aí? É uma força difusa, desorganizada, estruturalmente à margem do poder. Está fora do poder efetivo no Congresso que é da direita, dos ricos, dos grandes bancos e grandes corporações, como vimos agora no desenho do pacote fiscal. Está fora da indústria também que foi para a China. Esse limbo estrutural é o Obama. Ele pode até ser reeleito, tomara que seja. A alternativa é amedrontadora. Mas isso não mudará a sua natureza frouxa.

CM— Se não existe o componente político que assemelhe essa crise a de 1929, então o que é isso, essa’ treva’ que estamos vivendo?

MCT— (ri) Uma treva é uma treva... O que passamos agora é distinto de tudo o que se viu em 29...Todavia não menos grave e talvez mais angustiante. É um colapso enrustido, como eu disse. Arrastado, latejante, sob o tacão de forças como essas dos ultra-neoliberais. Tampouco é um fascismo explícito, porém, como se viu na Europa, em 30. Até porque o nazismo, por exemplo, e isso não abona em nada aquela catástrofe genocida, postulava o crescimento com forte indução estatal. O que se tem hoje é o horror; um vazio político de onde emergem essas criaturas dos EUA, e coisas assemelhadas na Europa. Será uma crise longa, penosa, desagregadora, mais próxima da Depressão do final do século XIX...

CM- O declínio de um império, como foi o declínio do poder da Inglaterra no final século XIX?

MCT—Sim, é um quadro mais próximo daquele. O poder inglês foi sendo contrastado por nações com industrialização mais moderna. Um arranjo com estrutura de integração superior entre a indústria e o capital financeiro e que aos poucos ultrapassaria a hegemonia inglesa. Foi uma quebra, uma inflexão entre o capitalismo concorrencial e o capitalismo monopolista. A Inglaterra que havia sido a ‘fábrica do mundo’ perdeu o posto para o agigantamento fabril americano e alemão. Isso se arrastou por décadas. Foi uma Depressão, a primeira Depressão que tivemos no capitalismo (durou de 1873 a 1918). Levou à Primeira Guerra, que resultou na Segunda...

CM—Os EUA são a Inglaterra da nossa longa crise... E o novo hegemônico?

MCT - As forças que se articularam na sociedade norte-americana, basicamente forças conservadoras, de um reacionarismo profundo, não em condições de produzir uma nova hegemonia propositiva. Claro, eles tem as armas de guerra. Não é pouco, como temos visto. Vão se impor assim por mais tempo. Mas daí não sai um novo hegemon. Vamos caminhar para um poder multilateral, negociado, sujeito a contrapesos que nos livrarão de coisas desse tipo, como a ascendência do Tea Party nos EUA. Uma minoria que irradia a treva para o mundo.

*esquerdopata

Cai nota da dívida dos EUA e Brasil sobe

Ilustração A agência de classificação de risco Standard and Poor’s rebaixou hoje (5) a nota da dívida americana de longo prazo, que tinha a nota máxima, AAA, para AA+. Foi a primeira vez na história que a agência classificou a dívida dos Estados Unidos abaixo do nível máximo.
De acordo com a agência, o maior risco é político. A Standard and Poor’s considera que o acordo fechado entre o governo americano e o Congresso para elevar o teto do endividamento do país não foi suficiente para reduzir a preocupação com o futuro da economia dos EUA.
“O rebaixamento reflete a nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal que o Congresso e o governo recentemente fecharam não atinge o objetivo do que, ao nosso ver, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida do governo a médio prazo”, diz um comunicado da Standard and Poor’s, divulgado na noite de hoje.
Já no Brasil a agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta segunda-feira a classificação dos títulos atrelados à dívida do governo brasileiro de Baa3 para Baa2, justificando que recentes ajustes fiscais devem tornar o crescimento econômico do país mais sustentável e aumentar as chances de que o Brasil honre seus compromissos financeiros.
A nova nota deixa o Brasil um nível acima do grau de investimento (concedido aos países com menor probabilidade de dar calote), que havia sido conquistado em setembro de 2009.
De acordo com a agência, pesaram em favor da decisão a intenção do governo de reverter políticas expansionistas, adotar medidas conservadoras que parecem mais consistentes com um caminho de crescimento sustentável e a expectativa da agência de que a dívida do governo apresente uma tendência de queda, na medida em que as diretrizes orçamentárias para o médio prazo sejam seguidas.
Em comunicado, a Moody’s diz que preocupações sobre uma explosão de crédito têm dominado as discussões sobre a economia brasileira nos últimos meses.
Por: Eliseu
*Carcará

China critica EUA após rebaixamento e exige garantias

A China, maior credor estrangeiro dos EUA, tem "todo o direito agora" de exigir que os EUA lidem com o problema da dívida, na sequência da decisão da Standard & Poor's de rebaixar o rating soberano norte-americano de longo prazo pela primeira vez em 70 anos, afirmou neste sábado a agência estatal chinesa Xinhua.

Leia também:
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A Xinhua disse que, embora as chances de um default dos EUA sejam pequenas, a rebaixamento da S&P serve como mais um alerta sobre a sustentabilidade de longo prazo das finanças do governo dos EUA.
Em um texto opinativo mordaz, a agência de notícias instou a sociedade internacional para melhorar a supervisão sobre o dólar norte-americano e afirmou que o mundo pode precisar "de uma nova, estável e segura moeda de reserva global a fim de evitar uma catástrofe causada por um único país."
"A China, o maior credor da única superpotência do mundo, tem todo o direito agora de demandar dos EUA que enfrentem os problemas estruturais da dívida e garantam a segurança dos ativos chineses em dólar", disse a Xinhua.
Os comentários foram feitos após a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixar, pela primeira vez na história, a nota dos papéis da dívida dos EUA, de AAA para A+, citando preocupações com o crescente fardo da dívida federal de longo prazo. A S&P advertiu que pode haver novo rebaixamento do rating nos próximos dois anos.
A China, que possui mais de US$ 1 trilhão investidos em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), está entre os países que seriam mais imediatamente afetados por qualquer calote ou rebaixamento dos EUA.
"Para curar esse vício das dívidas, os Estados Unidos devem restabelecer o princípio do bom senso e viver dentro de suas possibilidades", afirma a Xinhua, acrescentando que os EUA "também deveriam interromper sua velha prática de deixar a política interna eleitoral tornar a economia mundial refém e contar com os bolsos profundos dos países superavitários para compensar seus déficits perenes". As informações são da Dow Jones.
*Yahoo


O Curriculum do novo ministro da defesa Celso Luiz Nunes Amorim


Celso Luiz Nunes Amorim nasceu em Santos São Paulo em 3 de junho de 1942, é um diplomata brasileiro e atual ministro da defesa. Ao longo de sua carreira, ocupou por duas vezes o cargo de ministro das Relações Exteriores do Brasil. É o atual ministro da Defesa. Foi filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), recentemente, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Formação acadêmica
Celso Amorim formou-se pelo Instituto Rio Branco em 1965, obtendo título de pós-graduação em Relações Internacionais pela Academia Diplomática de Viena, na Áustria, em 1967.

Amorim graduou-se primeiro de sua turma no Instituto Rio Branco. Como prêmio, ele foi enviado a Academia Diplomática de Viena, em 1966, onde ele foi capaz de terminar a sua tese e retornou ao Rio de Janeiro antes de ser enviado para o seu primeiro posto como diplomata em Londres. Um aluno de Ralph Milliband ele passou três anos na LSE onde concluiu todos os créditos necessários para a sua formatura. Enviado da OEA, Washington DC, antes de apresentar sua tese (Seu tutor acreditavam que era bom o suficiente para um doutorado) ele se matriculou na OEA missão brasileira, primeiro post multilateral. Seu tutor, Ralph Milliband, pai de Davi e Milliband Edward, ambos do Partido Trabalhista britânico, morreu em uma idade adiantada, e nunca Amorim apresentou o seu papel de 500 páginas para ele.

Professor universitário
Professor de Língua Portuguesa do Instituto Rio Branco, e professor de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), membro permanente do Departamento de Assuntos Internacionais do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

Títulos importantes
Em 7 de outubro de 2009, Foreign Policy indicou Amorim como “o melhor chanceler do mundo” segundo David Rothkopf da referida revista americana.

Cargos governamentais anteriores
A história de Celso Amorim no serviço público iniciou-se em 1987, quando ele se tornou secretário para Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia, desempenhando tal posição até o ano de 1989. Foi então selecionado para o cargo de diretor-geral para Assuntos Culturais no Ministério das Relações Exteriores, à época chefiado por Abreu Sodré.

Contudo, Amorim assumiu nova posição em 1990, sendo nomeado diretor-geral para Assuntos Econômicos. Em 1992, assumiu pela primeira vez a chefia de uma missão no exterior, ao tornar-se representante do Brasil no Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT).

Amorim foi convidado por Eduardo Portela, Ministro da Educação e Cultura, em 1979, com o apoio da classe cinematográfica para assumir a Embrafilme. Sugestão do colega diplomata, escritor e cineasta Edgard Telles Ribeiro. Mudou-se para o Rio de Janeiro , sede da empresa. Amorim trabalhara com Ruy Guerra , fazendo edição e continuidade do filme “Os Cafagestes”. Atuara também como assistente de Leon Hirshmann em um dos episódios de “Cinco Vezes Favela”.

De sua vida política precoce como diretor geral da Embrafilme, em 1979 ( DO1979), e sua carreira ainda mais precoce , como jóvem cineasta, deixou para os filhos a carreira que nunca abraçou completamente…Com exceção da filha Anita, formadana UNICAMP, pós graduada na Sorbonne, e trabalhando fazem 20 anos na ONU ( UNESCO e OIT), Vicente, Pedro Miguel e João Gabriel estão no cinema.

Ministro das Relações Exteriores (1993-1995)
Em maio de 1993, durante o governo de Itamar Franco, Celso Amorim foi chamado pelo então chanceler José Aparecido, que substituiria Fernando Henrique Cardoso, para ser secretário-geral do Itamaraty. Porém, em decorrência de problemas de saúde, Aparecido não tomou posse, e Amorim assumiu interinamente o ministério até, em agosto daquele mesmo ano, ser finalmente efetivado chanceler.

Embaixador brasileiro no Reino Unido e outros papéis
Em 1995, Fernando Henrique Cardoso, eleito presidente da República, indicou Celso Amorim para chefiar a Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Nova Iorque, função que exerceu até 1999.

Em 1999, ele assumiu a chefia da missão brasileira na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, Suíça.

Em 2001, Amorim foi transferido para Londres, assumindo a embaixada brasileira no Reino Unido. Em finais de 2002, foi convidado por Luiz Inácio Lula da Silva para ser seu chanceler.

Ministro das Relações Exteriores (2003-2010)
De 2003 a 2010, Celso Amorim foi o ministro das Relações Exteriores do governo Lula. Ele, Luiz Dulci e Jorge Armando Felix foram os únicos ministros ou secretários do primeiro gabinete de Lula a permanecer nos cargos para que foram originalmente designados.

Em seu segundo ministério, Amorim tornou-se responsável pelo direcionamento humanista da política externa brasileira atual, que incluiu entre seus objetivos a luta contra a fome, apobreza e o unilateralismo. Formulou coalizões com países do hemisfério sul, tais como G-20 (luta pela redução das distorções no comércio agrícola, na Organização Mundial de Comércio), o G-4 (luta para tornar o Conselho de Segurança das Nações Unidas menos anacrônico e mais legítimo e representativo), o G-3 (Fórum IBAS - Índia, Brasil e África do Sul – para coordenação de posições no cenário internacional) e participou ativamente na institucionalização do chamado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

Em 29 de outubro de 2010, o Ministro Celso Amorim recebeu, em Miami, o prêmio “Bravo Business” da revista Latin Trade, na categoria “Innovative Leader of the Year”. No mesmo dia, foi o orador principal do painel “Brazil’s Role in the Global Economy”.

Ministro da Defesa
Em 4 de agosto de 2011, Celso Amorim foi convidado suceder Nelson Jobim como ministro da defesa, que entregara sua carta de demissão no mesmo dia. Segundo a assessoria da Presidência, Amorim aceitou o convite.


Fonte: Wickipedia via Plano Brasil
*Militanciaviva

A Palestina ainda é a questão

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEGNLAdSLPnB7XNg-LeGBdAiRK-m-7tqXMTcLkTXwXONHUbdzpkis9xqL3CzP9EeZJfATMLlh8pFs5jqrCXaRQfeXbuB0DvnIQ8YnClWLIyeur75NgGsOHa4R8yG5etRofdxGna1TTqfc/s1600/John+Pilger+-+Palestine+Is+Still+The+Issue+%25282003%2529.jpg



(Grã-Bretanha, 2003, 53min - Direção: Tony Stark)
Documentário de um dos mais aclamados jornalistas do Mundo, John Pilger, numa visão sensível, numa reflexão humana e desafiadora, que põe em xeque os tabus impostos pela mídia mundial pro-sionista. (docverdade)

Sinopse Anti Copyright Brasil:
Documentário de John Pilger que retrata a vida de sofrimento e humilhação do povo palestino nos territórios ilegalmente ocupados pelas forças militares do estado sionista de Israel. Ao final, John Pilger repete as perguntas que o grande arcebispo anti-apartheid Desmond Tutu havia feito pouco tempo antes: "Será que os judeus esqueceram em tão pouco tempo o sofrimento, a humilhação e as mortes que seus antepassados padeceram há apenas duas gerações?

Por que eles agora estão praticando contra o humilde povo palestino atrocidades semelhantes às sofridas por seus antepassados nas mãos dos nazistas?"
*Docverdade

Charge do Dia


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