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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 10, 2011

Nova classe média brasileira equivale a Argentina, Portugal, Uruguai e Paraguai somados

Nova classe média deve gastar mais de R$ 1 trilhão neste ano
por Fernanda de Moraes Bonadia

Os cerca de 104 milhões de brasileiros que integram a nova classe média devem gastar em consumo um total de R$ 1,03 trilhão neste ano. Segundo dados do levantamento feito pelo Data Popular e divulgados nesta segunda-feira (8), o valor considera a renda total somada ao crédito das famílias.

De acordo com as categorias, o principal gasto da classe C, com 23,16%, será com os Serviços, que incluem cabeleireiros, manicures, lavanderias, sapateiros, empregados domésticos, cartórios etc. Os outros quatro grupos que estarão na mira da nova classe média são Alimentação e Bebidas (18,49%), Saúde e Beleza (8,32%), Transporte (8,17%) e Vestuário (5,12%).

Os dados fazem parte do documento que visa contribuir para o debate sobre o processo de criação de uma nova classe média no Brasil.

Intenção de compra
O estudo ainda avaliou a intenção de compra da baixa renda, a nova classe média e a alta renda, e detectou que os maiores percentuais estão mesmo com a classe C, conforme mostra a tabela abaixo:
Potencial de consumo

O potencial de consumo da nova classe média está no patamar de US$ 661,9 bilhões. Um montante superior ao PIB da Argentina (US$ 370,2 bi), de Portugal (US$ 229,3 bi), do Uruguai (US$ 40,2 bi) e do Paraguai (US$ 18,4 bi).

Outra ferramenta utilizada para avaliar o potencial de consumo da classe C se refere à alimentação fora do lar, que totaliza 46,6%, e dentro de casa, 48,3%. Novamente, a classe C se destaca em relação às demais, cujo potencial de consumo ficou em 15,4% e 24,8% para a baixa renda, e 38% e 26,9% para a alta renda, respectivamente.

Sobre a pesquisa
Os dados foram levantados a partir de três frentes:

- pesquisa on-line com 16 mil pessoas, ouvidas em 26 estados e 251 cidades, no segundo trimestre de 2011;
- pesquisa nacional presencial com 5.003 brasileiros em 44 municípios, no primeiro trimestre de 2011;
- análise do Data Popular do histórico de dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) e da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Cada classe social foi dividida a partir da renda domiciliar per capital mensal, ou seja, a soma de todos os rendimentos da família dividida pelo número de integrantes. Assim, a classe A tem renda domiciliar média de R$ 14.203; a classe B, R$ 6.070; a classe C, R$ 2.295; a classe D, R$ 940; e a classe E, R$ 273.

*esquerdopata

Palestra LULA - ABAD Recife Parte I e II




*militância

Deleite



http://www.youtube.com/watch?v=2qqN4cEpPCw&feature=player_embedded

**militância

A sociedade parece anestesiada nos EUA

Por Heloisa Villela, de Washington, no blog Viomundo:

Até quando?

É a pergunta que não me sai da cabeça. Existe um ponto a partir do qual tudo vai pelos ares?

O povo toma as ruas, grita, cobra… Londres está pegando fogo. Em Israel, muita gente partiu para o acampamento nas ruas e praças do pais. E aqui nos Estados Unidos, para uma parcela cada vez maior da população, motivo também não falta para exigir mudança. Mas as ruas continuam silenciosas. Verdadeiros túmulos.



A vida desmente “princípios" da Globo

Editorial do sítio Vermelho:

No momento em que o programa Fantástico divulgava os “Princípios Editoriais das Organizações Globo”, que consistem num conjunto de regras para a prática do jornalismo nas redações sob o comando da família Marinho (entre elas noticiários de TV, o jornal O Globo e a revista Época), o jornalista Rodrigo Vianna fazia uma denúncia extremamente grave que compromete a qualidade e a ética do jornalismo praticado na TV Globo.

Luciano Huck, nós vamos invadir sua praia!

Então Luciano Huck foi condenado pela Justiça por impedir o acesso à “sua” praia particular em Angra dos Reis? (veja matéria do UOL aqui)
Não me surpreende em nada.
Qualquer um que mora no litoral sabe que há várias ilhas e praias cujos acessos são criminosamente impedidos.O artifício é, quase sempre, o mesmo: o bonitão coloca uma rede fajuta na frente da praia e diz que está “criando marisco”. O objetivo, claro, é não deixar ninguém chegar perto. E proibir acesso a praias é proibido por lei.Quem passeia pela orla de Paraty conhece muito bem esse problema. Logo na saída da Baia, depois das marinas, há uma série de mansões na costeira, pertencentes a executivos de emissoras de televisão e de empreiteiras.Ai de quem tenta chegar perto: se você passar pelas redes, certamente não vai conseguir passar pelos rotweillers que os seguranças soltam na praia.
Outro exemplo de apropriação privada de espaços públicos é o Condomínio Laranjeiras, no caminho para Trindade.Depois de impedir, por anos, o acesso de turistas e moradores locais às praias, os ricaços foram obrigados a abrir uma trilha de 1 km no mato.Da última vez que fomos lá, conseguimos entrar sem problema, mas fomos literalmente perseguidos por um segurança.Foi ridículo: um casal com uma filha pequena, andando por uma praia deserta e vigiado de perto por um segurança uniformizado. A situação era tão constrangedora que até avisamos ao sujeito: “Fica tranqüilo, que não vamos roubar nada!” Ele sorriu, sem graça.Enquanto alguns privilegiados tentam monopolizar as belezas da região, outros não se importam em dividi-lo com os outros. É o caso de Amir Klynk, que tem uma casinha numa praia linda chamada Jurumirim, cujo acesso por mar é completamente livre e aberto a todos.
O caso de Luciano Huck só tem uma solução: dar uma banana pras redes, passar por cima dos “obstáculos” e chegar à praia. Quem sabe ele não nos processa por atrapalhar sua criação de mariscos?
Escrito por André Barcinski
Por
*umpoucodetudodetudoumpouco

 

 

 


País pacífico não é país desarmado e indefeso

Prioridades 

Quatro eventos recentes são exemplos de que a racionalidade que preside o processo civilizatório não está garantida:

1º) O cabo de guerra entre os republicanos e os democratas nos EUA aumentou a incerteza sobre a qualidade e a funcionalidade da administração da maior economia do mundo.

Uma lamentável falta de liderança mostrou maior preocupação com interesses eleitoral-paroquiais, do que com o papel moral e material que se esperava da nação que se pretende o paradigma do regime republicano;

2º) A inacreditável tragédia norueguesa produzida pelas mãos de um demente foi instrumentalizada pela regressão do espírito civilizatório revelada no avanço do extremismo racial e religioso que, um pouco mais, um pouco menos, vem atacando todos os países;

3º) A separação que se aprofunda entre os interesses materiais de longo prazo da China e dos EUA tem grandes consequências para a estabilidade do Oriente Médio e da Ásia. O exemplo é o apoio dissimulado da China (e da Índia) ao Irã com a troca física (em acordo de liquidação recíproca) de fornecimento permanente de petróleo -inclusive com a construção de um oleoduto- por bens industriais chineses, o que ilide o "embargo" da ONU (de efeito duvidoso) que tenta impedir a criação de mais uma potência atômica e

4º) O claro aprofundamento dos investimentos militares da China e da Índia. A ênfase da primeira na expansão de sua marinha para o domínio do chamado "mar da China", com vistas à busca de recursos naturais, revela que ela (como toda "potência", particularmente os EUA) está também à procura das três autonomias: a alimentar (a China já é a maior produtora de alimentos do mundo e graças à tecnologia que está gerando com rapidez pode crescer muito mais); a energética (que desenvolve a partir do carvão e agora do gás, eólica e outras tecnologias de ponta); e a militar que ela expande rapidamente.

O desenvolvimento dos países emergentes nos próximos dez anos vai se dar num ambiente de estresse crescente pela disputa de recursos naturais na terra e no mar. Países que, como o Brasil, abdicaram da autonomia "militar", mas dispõem de recursos naturais, precisam ter esse quadro em mente e insistir na construção de Forças Armadas enxutas, bem treinadas e com adequado poder "dissuasivo".

Não é exagero dizer que investimentos numa indústria bélica eficiente e competitiva externamente, inclusive a ênfase no domínio da tecnologia atômica, provavelmente mostrarão -em dez anos- uma taxa de retorno social superior à daqueles que hoje ocupam nível mais alto em nossas prioridades. Como disse o ilustre ministro Celso Amorim, "um país pacífico não pode ser confundido com um país desarmado e indefeso".

*esquerdopata

 

A coisa esta feia!: confira a situação atual dos equipamentos bélicos da Força Aérea Brasileira e da Marinha do Brasil

http://vintageobscura.com/2010/vintage/sept-10/3b25676u-ww2womanplane.jpg

Aeronáutica

A frota atual
http://www.spoki.lv/upload/articles/40/401954/images/_origin_Mirage-2000-9.jpg

Acima, Mirage 2000
Frota de 12 aeronaves, sendo que duas já foram retiradas de voo. As outras 10 precisam ser desativadas entre 2014 e 2015.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Formation_of_three_aggressor_F-5E_aircraft_061006-F-1234S-072.jpg

Aqui o F-5E/F
Frota de 57 aeronaves, sendo que 47 encontram-se em processo de modernização, com término previsto para 2012. Onze unidades compradas da Jordânia devem passar por modificações ainda este ano. A previsão de desativação é até 2025.
http://www.airfln.com.br/admin/upload/FAB5544_12AUG06_1024_LOGO.jpg

Este é o A-1 (AMX) - projeto ítalo-brasileiro
A frota é de 54 aeronaves, sendo que 43 precisam passar por processos de modernização na Embraer para operarem. O programa foi afetado pelo cortes no Orçamento anunciados no início do ano.
http://airteamimages.com/pics/112/112488_big.jpg.

Aqui o 'vovozão' Boeing KC-137 Stratoliner
Divide com outros modelos, como o Hércules, a responsabilidade pelo reabastecimento em voo das aeronaves de ataque e caça da FAB. Vida útil termina em 2014.

Atualizações previstas


Caças

O Plano de Defesa prevê a compra de 36 aeronaves ao custo de R$ 10 bilhões, devendo estender a aquisição para até 120 unidades em 20 anos.
http://www.especialistanet.com.br/perbra4/wp-content/gallery/a-29/a29_03.jpg

A-29 (Super-Tucano)

A encomenda é para a formação da frota com 99 aeronaves, sendo que 78 já foram entregues.
http://www.agenciat1.com.br/wp-content/uploads/2010/09/embraer-kc-390.jpg

Embraer KC-390

Avião de transporte, teve 28 unidades encomendadas à Embraer. O projeto foi imediatamente afetado pelos cortes orçamentários.


Contingente
Ampliação do corpo de militares de 67.442 para 80.937 até 2030.



Marinha


Esquadra atual
http://s0.flogao.com.br/s56/19/07/07/81/110026850.jpg.

Submarinos classe Tikuna

Frota de uma (eu disse UMA) embarcação, movida à energia diesel-elétrica, precisa passar por modernização.
http://sp5.fotolog.com/photo/53/6/110/zechs_marquise/1232663270520_f.jpg

Submarinos classe Tupi

Frota de quatro embarcações, movida à energia diesel-elétrica, precisam passar por modernização
http://farm3.static.flickr.com/2723/4380130742_329c051c23.jpg

Porta Aviões São Paulo

Passa ainda por um extenso processo de modernização que se arrasta por anos.
http://i3.ytimg.com/vi/JAMoO3bofNE/0.jpg

Caças Skyhawk

Os AF-1 estão sendo modernizados pela Embraer, assim a aeronave terá suas capacidades de combate atualizadas e a vida útil extendida.

Atualização prevista


Submarinos convencionais
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/02/marlin1.jpg
Frota de quatro embarcações modelo Scorpène movida à energia diesel-elétrica.

A primeira seria entregue em 2015, mas o prazo deve ser adiado.


Submarino nuclear
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Frota de uma embarcação modelo Scorpène, construída com reator brasileiro em casco de tecnologia francesa. Início das obras previsto para 2016 e conclusão para 2022.

A Marinha ainda ambiciona construir mais três embarcações até 2047.


Fragatas

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/08/fragatas.gifAinda sem definição, a Marinha esta estudando as opções para ampliar sua esquadra e moderniza-la, pois grande parte de sua esquadra esta obsoleto e no fim de sua vida operacional.


Contingente
Ampliação do corpo de militares de 59 mil para 80.507 até 2030. Estamos preparados para defender o nosso país?


Fonte: Correio Braziliense com adições do GeoPolítica Brasil e MILITANCIAVIVA


Postado por Angelo D. Nicolaci

do lado de lá



Se você chegou atrasado à história, o atalho está (aqui)
*amoralnato

Cursinhos populares exigem do MEC material didático e fim da evasão



Está na hora do MEC acabar com a farra dos cursinhos corporativos


A UNEafro-Brasil exigiu do Ministério da Educação (MEC) a criação de um “Material Didático Público” que contemple o conteúdo cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O projeto prevê, na fase inicial, a disponibilização integral na internet para a livre reprodução.
Na segunda etapa, seriam feitas a impressão e distribuição do material para estudantes do Ensino Médio e das redes de cursinhos comunitários devidamente cadastrados no MEC, como explica Douglas Belchior, integrante do Conselho Geral da organização.
“Os cursinhos alternativos, comunitários e populares são uma realidade no Brasil. Eles trabalham um mutirão em torno da educação popular, que visa a preparar essa juventude precarizada para acessar os espaços do conhecimento, em especial as universidades. E o grande problema estrutural desses cursinhos se dá, também, por conta do material didático.”
A partir de 2012, o Enem será aplicado duas vezes ao ano. A nota é utilizada como fase única ou garante pontos adicionais nos processos seletivos das universidades públicas. Para garantir a qualidade, Belchior considera importante que o material seja desenvolvido pelo MEC.
“As empresas de educação ganham muito dinheiro com a formulação desses materiais. E o MEC tem mais do que obrigação de fornecer, além de ter acúmulo e preparo para isso.
Em carta dirigida ao ministro Fernando Haddad, a UNEafro ainda sugeriu a criação de um programa de permanência que garanta “moradia, alimentação e transporte” aos estudantes da pré-escola ao ensino médio. Essa política já existe nas universidades federais e seria financiada com a ampliação dos recursos da educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
*cappacete 

Lembo x FHC


*comtextolivre

O corno manso diz que DNA não muda relação com filho de repórter da Globo




O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou pela primeira vez sobre Tomás Dutra Schmidt, 19, que ele reconheceu em 2009 como seu filho. À revista "Alfa" que chega às bancas amanhã, afirmou que nada muda depois que exames de DNA mostraram que o jovem não é seu filho biológico.



A informação é da coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta terça-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).



"Vou preservá-lo totalmente. No afeto e nos recursos. Totalmente. É um assunto fora de discussão. E eu gosto muito dele. Isso é que é importante."



Dois testes de DNA, feitos em São Paulo e em Nova York, revelaram que Tomás Dutra Schmidt, filho da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo, não é filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


Fernando Henrique afirma que negativa do DNA não muda em nada sua relação com o filho de jornalista

Em 2009, FHC reconheceu Tomás como filho num cartório em Madri, na Espanha.


O jovem pode usar o documento a qualquer momento para colocar o nome do ex-presidente em sua certidão, segundo interlocutores de FHC.



Depois que o documento já estava pronto, os três filhos do tucano com Ruth Cardoso --Paulo Henrique, Beatriz e Luciana-- pediram ao pai que fizesse um exame que comprovasse que Tomás era mesmo filho dele.

O ex-presidente concordou, imaginando com isso colocar fim a qualquer possibilidade de desentendimento entre os irmãos e Tomás.

O primeiro teste foi feito no fim do ano passado, em São Paulo. A saliva de FHC foi recolhida em São Paulo, e a de Tomás, em Washington, nos EUA, onde estuda, por meio do representante do escritório do advogado brasileiro Sergio Bermudes, que cuidou tanto do reconhecimento quanto dos testes feitos.



O primeiro exame deu negativo. FHC decidiu então se encontrar com Tomás em Nova York para um novo teste, que também deu negativo.



Fernando Henrique Cardoso estava disposto a manter a história restrita a seus familiares. De acordo com interlocutores do ex-presidente, ele acha que o exame é uma mera negativa biológica, e não jurídica.

Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes de DNA.