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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 12, 2011

Deleite - Musica de Paz

Divulguem


*RicardoBerzoini

A“descoberta” da América


De Emir Sader, em seu blog na Carta Maior:
“12 de outubro marca o início dos maiores massacres da história da humanidade. A chegada dos colonizadores, invadindo e ocupando o nosso continente – ate aí chamado Aby ayala pelas populações indígenas -, representava a chegada do capitalismo, com o despojo das riquezas naturais dos nossos países, da destruição das populações indígenas e a introdução da pior das selvagerias: a escravidão.
Chegaram com a espada e a cruz, para dominar e oprimir, para impor seu poder militar e tentar impor sua religião.
Centenas de milhões de negros foram arrancados dos países, das suas famílias, do seu continente, à força, para serem trazidos como raça inferior, para produzir riquezas para as populações ricas da Europa branca e colonizadora. Uma grande proporção morria na viagem, os que chegavam tinham vida curta – de 7 a 9 anos -, porque era mais barato trazer nova leva de escravos da Africa.
Os massacres das populações indígenas e dos negros revelava como o capitalismo chegava ao novo continente jorrando sangue, demonstrando o que faria ao longo dos séculos de colonialismo e imperialismo. Fomos submetidos à chamada acumulação originária, aquele processo no qual as novas potências coloniais disputavam pelo mundo afora o acesso a matérias primas, mão de obra barata e mercados. A exploração colonial das Américas fez parte da disputa entre as potências coloniais no processo de revolução comercial, em que se definia quem estaria em melhores condições de liderar o processo de revolução industrial.
Durante mais de 4 séculos fomos reduzidos a isso. Os ciclos econômicos da nossa história foram determinados não por decisões das populações locais, mas das necessidades e interesses do mercado mundial, controlado pelas potências colonizadoras. Pau brasil, açúcar, açúcar, borracha, no nosso caso. Ouro, prata, cobre, carne, couro, e outras tantas riquezas do novo continente, foram sendo reiteradamente dilapidados em favor do enriquecimento das potências colonizadoras europeias.
Assim foi produzida a dicotomia entre o Norte rico e o Sul pobre, entre o poder e a riqueza concentrada no Norte – a que eles chamavam de “civilização” – e a pobreza e a opressão – a que eles chamavam de “barbárie”.
O início desse processo marca a data de hoje, que eles chamavam de “descoberta da América”, como se não existissem as populações nativas antes que eles as “descobrissem”. No momento do quinto centenário buscaram abrandar a expressão, chamando de momento de “encontro de duas civilizações”. Um encontro imposto por eles, baseado na força militar, que desembocou no despojo, na opressão e na discriminação.
Não nos esqueçamos disso, demos à data seu verdadeiro significado, que nos permita entender o presente à luz desse tenebroso passado de exploração e de massacre das populações indígenas e das populações negras”.
*Tijolaço

Qualquer semelhança não é mera coincidência

GERMANY 1940           ISRAEL 2009



http://whatreallyhappened.com/IMAGES/GazaHolo/index.html
No Boca no Trombone
*comtextolivre

Para quem acredita na bondade da ICAR

Para comemorar o feriado, faça uma pesquisa no Google com cada uma das seguintes sugestões, ou clique diretamente nos links abaixo:
No Diário Ateísta
*comtextolivre
Frases do Barão de Itararé. Muitas delas tiradas da sabedoria popular, das saudáveis conversas de buteco, outras, de sua própria criatividade. E algumas que foram apenas atribuídas a ele,  pois se não disse, pensou.
http://edwilson.souza.vilabol.uol.com.br/assets/images/img_5a07af86.jpg

*  De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
*  Mais vale um galo no terreiro do que dois natesta.
*  Quem empresta, adeus...
*  Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
*  Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
*  Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
*  Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.
*  Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre.
*  Quem só fala dos grandes, pequeno fica.
*  Viúva rica, com um olho chora e com o outro se explica.
*  Depois do governo ge-gê, o Brasil terá um governo ga-gá. ( Ge-gê: apelido de Getulio Vargas. Ga-gá: referia-se às duas primeiras letras no sobrenome do novo presidente, Eurico Gaspar Dutra).
*  Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga.
*  Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.
* Voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
* Os juros são o perfume do capital.
* Urçamento é uma conta que se faz para saveire como debemos aplicaire o dinheiro que já gastamos.
* Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.
* Banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
* Mulher moderna calça as botas e bota as calças.
* A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
* Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
* Pão, quanto mais quente, mais fresco.
* A promissória é uma questão "de...vida". O pagamento é de morte.
* A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
* A gramática é o inspetor de veículos dos pronomes.
* Cobra é um animal careca com ondulação permanente.
* Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.
* Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.
* Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem.
* É mais fácil sustentar dez filhos que um vício.
* A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.
* Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai.
* Advogado, segundo Brougham, é um cavalheiro que põe os nossos bens a salvo dos nossos inimigos e os guarda para si.
* Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.

Lançamento do livro de Fernando Morais


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Considerado pecado grave para Igreja

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn7wYkbiCGPHTK9AVXN_X8-PVNpHERwq8KirqaupIUef3ZGYq_ON9q4L2pe1G4iZO-mqNQanHhlUaBQrMIoVQv33Z6iphL7Q8kFSmnC4FLvKOp4DI1Cik4oiLMqkqn3eySCFdnEic_yzs/s1600/X131090630098439_1_large.jpg

Considerado pecado grave para Igreja

Critério de insanidade para psiquiatria

A masturbação sobreviveu aos tempos.



Temendo a fogueira ou o hospício

e as pessoas apavoradas 

continuaram se masturbando



É a masturbação

símbolo máximo 

do triunfo do desejo sobre as instituições!!






Andréa Beheregaray
*TPM

 

Wanessa não deixa barato e processa Rafinha

Wanessa não deixa barato e processa Rafinha

Foto: DIVULGAÇÃO

agora CHUPA mané


 

Advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira é contratado por cantora para tocar processo contra humorista que a ofendeu; Rafinha pediu demissão da Bandeirantes; imbroglio pode fazer emissora perder os direitos sobre o CQC; e isso não é piada!

 * + em AmoralNAto 

 

rafinha bastos agride repórter da Folha

Por Altamiro Borges

O CQC é um programa invasivo, agressivo e intolerante. Seu humor explora o "politicamente incorreto", criando cenas constrangedoras para todos os "entrevistados". Ele abusa dos preconceitos étnicos e de gênero. Ele também beira as idéias fascistas, fazendo a negação da ação política e ridicularizando as instituições democráticas da sociedade. Ele generaliza as críticas e destrói reputações. É adepto da "presunção de culpa", tão em voga na mídia brasileira - num total desrespeito à Constituição.

Tremem diante das críticas

Mas os "homens-de-preto", que adoram esculhambar os outros, não aguentam qualquer tipo de crítica. Na verdade, eles não têm senso de humor. São autoritários, arrogantes e presunçosos. Fazem tudo, custe o que custar, por audiência e grana, muita grana. Quando pressionados, eles revelam a sua mediocridade.

Que o diga Rafinha Bastos, que pediu demissão da Band após ser questionado por suas piadas de péssimo gosto - “Eu comeria ela e o bebê, não tô nem aí”, afirmou ao ser perguntando sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo; "mulheres feias deveriam agradecer caso fossem estupradas, afinal os estupradores estavam lhes fazendo um favor, uma caridade”, respondeu à revista Rolling Stone.

Agora, pressionado, ele revela seu verdadeiro caráter. A própria Folha, que também investe na negação e na escandalização da política, sentiu na carne a "humor" de Rafinha Bastos. Veja a nota publicada ontem na sua versão online:

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"Chupa o meu cacete", diz Rafinha a repórter da Folha

DA REDAÇÃO

Rafinha Bastos, do "CQC", respondeu hoje com palavrões a repórter da equipe da coluna de Mônica Bergamo, da Folha, quando questionado sobre piadas que fez no domingo em um show em São Caetano do Sul.

"Chupa o meu grosso e vascularizado cacete", afirmou ele à coluna por e-mail.

Ontem, durante o stand-up que fez na cidade do ABC, Rafinha fez piadas com o ator Fábio Assunção e com a Nextel, que o contratou para anúncios publicitários.

Ao dizer que uma operadora de telefonia móvel teria um serviço usado apenas por "prostitutas e traficantes", o apresentador, de acordo com relato publicado pelo site da revista "Veja", disse: "É celular usado por traficante, e o pior é que eles sabem disso. Não é à toa que têm Fábio Assunção como garoto-propaganda."

O ator já admitiu que usou drogas. Foi afastado do trabalho e chegou a ser internado para tratamento médico. Hoje está em cartaz em São Paulo com a peça "Adultérios" e no programa "Tapas e Beijos", da TV Globo.

Assunção não quis se manifestar sobre os comentários de Rafinha.

A Nextel disse: "Acreditamos em personalidades como Fábio, que superam limites e que constroem uma nova história de vida. E, principalmente, em todo ser humano que acredita na transformação e na evolução".

A coluna enviou hoje de manhã e-mail ao apresentador do "CQC" pedindo que comentasse e explicasse a declaração que fez em São Caetano.

Ele enviou o xingamento como resposta. A mensagem chegou depois do fechamento da coluna.