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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 29, 2011

Programa Vida Inteligente

Charge do Dia

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Norberto Keppe é o criador da ciência da psico-sócio-patologia que trata da inter-relação entre as doenças psíquicas, físicas e sociais. O indivíduo que alcança um alto poder (como o econômico-financeiro na atualidade) extravasa sua doença mental (neurose, psicose, psicopatia) sobre a sociedade, adoecendo-a igualmente (sociopatologia). Assim como o individuo afeta a sociedade, esta afeta todos os que nascem também, e ambos (ser humano e estrutura social) destroem a natureza. Tal fenômeno explica os desastres da especulação (sociopatia), mostrando que a Bolsa de Valores tem que cair, para surgir a verdadeira economia, que deve ser baseada no trabalho e não em dinheiro fazendo dinheiro. Este (o dinheiro) constitui a riqueza e é para o povo, o erro está na arrecadação só para alguns.




*stopadestruiçãodomundo

Ministério Público acusa Controlar de usar informações sigilosas de motoristas

Para promotores, convênio com o Detran é ilegal porque empresa não poderia ter acesso a dados
Um convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de donos de veículos. Essa é acusação do Ministério Público Estadual (MPE), que não só vê fraude e improbidade administrativa na manutenção do convênio como pede sua ruptura.
Segundo os promotores Roberto Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi, os dados do Detran não poderiam ser usados por empresa particular. E, ainda que pudessem, o convênio foi assinado por um delegado de cargo subalterno, ou seja, sem atribuição legal para firmar esse tipo de acordo – que legalmente caberia ao diretor do Detran.
Sem o convênio, a Controlar não teria como impedir o licenciamento de quem não faz inspeção veicular e a Prefeitura não teria como multar os veículos. Isso significaria, na prática, o fim da inspeção pelo modelo atualmente adotado na cidade de São Paulo.
A autorização para acessar os dados foi dada em 2008. Ao ser informada pelo MPE, a atual gestão do Detran confirmou que a Controlar não tem direito de usar os dados. Aos promotores, o atual coordenador, Daniel Annenberg, informou que o departamento “não autoriza a entrega de seus dados a terceiros, nem sequer para a empresa Controlar”.
E prometeu tentar resolver o impasse com a Prefeitura. Mas ainda não refez o documento – chamado de “termo de confidencialidade” e que seria assinado com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – impedindo a empresa subcontratada pela Controlar de acessar os dados.
Em nota, a direção do Detran informou que tenta, desde 25 de outubro, refazer o tal “termo de confidencialidade” e ainda não conseguiu porque a Secretaria Municipal do Verde não devolveu o documento assinado. Ontem, o governador Geraldo Alckmin disse que vai averiguar a questão e, se o contrato for irregular, ele será rompido.
Na sexta-feira, promotores que contestam o convênio conseguiram na Justiça bloqueio dos bens do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), do secretário municipal do Verde, Eduardo Jorge, de 13 empresários e de seis empresas. Entre elas estão a Controlar. Todos negam as acusações. Kassab se disse indignado com a acusação.
O MPE aponta 27 irregularidades, ilegalidades e crimes supostamente cometidos no contrato. E pede que os réus devolvam R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos, além do encerramento do contrato com a Controlar e devolução da taxa de inspeção e de multas para donos de veículos.
Controle
A Controlar aloja nos bancos de dados oficiais registros dos veículos aprovados e reprovados na inspeção. Tem assim, segundo o MPE, acesso a endereços, telefones, números de CPF e outros dados cadastrais protegidos de donos de veículos. “E isso sem qualquer controle”, dizem os promotores.
Originalmente, o documento assinado pelo Estado e pela Prefeitura em 28 de maio de 2003 previa o acesso aos dados do Detran para instalação da inspeção veicular “desde que o sigilo dos dados fosse preservado”. Mas em 19 de março de 2008 o delegado Gilson César Pereira da Silveira, do Detran, “extrapolando suas funções” na visão dos promotores, mudou o convênio original.
Ele “subscreveu um termo de confidencialidade referente ao contrato da Prefeitura com a Controlar autorizando que os dados e o sistema fossem também operados por empresa terceirizada, subcontratada da Controlar”. O documento foi assinado ainda pelo secretário Eduardo Jorge.
Em nota, a Controlar informa que só se manifestará após ser notificada sobre a ação civil pública protocolada pelo Ministério Público. E informa que “prestou em diversas ocasiões todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria, comprovando, por meio de documentação, a lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão”. Ainda reitera que a inspeção continuará a ser realizada normalmente.
Marcelo Godoy
*comtextolivre

Manifestantes invadem embaixada britânica em Teerã



Manifestante iraniano corre dentro do pátio da embaixada enquanto um veículo diplomático arde em chamas. Foto: AP

Manifestante iraniano corre dentro do pátio da embaixada enquanto um veículo diplomático arde em chamas
Foto: AP

Dezenas de manifestantes invadiram nesta terça-feira a embaixada da Grã-Bretanha em Teerã e substituíram a bandeira britânica pela iraniana, um ato condenado pelo governo do Reino Unido, que manifestou indignação com o protesto considerado "totalmente inaceitável".

Os manifestantes, que protestavam contra as sanções de Londres a Teerã por seu programa nuclear, também quebraram as janelas com pedras e queimaram bandeiras britânicas e israelenses, segundo imagens exibidas ao vivo pela televisão. Horas mais tarde, pelo menos 100 iranianos invadiram um segundo complexo diplomático britânico.

Este segundo complexo, na zona norte de Teerã, abriga as residências de diplomatas britânicos, assim como escolas britânica, alemã e francesa. A agência Irna informou que os manifestantes mantêm estrangeiros sob controle, mas de acordo com eles para a "proteção" de todos.

As forças de segurança da embaixada não atuaram para impedir o ataque, que aconteceu quando centenas de manifestantes, chamados de "estudantes" pela emissora de televisão, se reuniram diante da representação diplomática para pedir o fechamento do local e a expulsão imediata do embaixador britânico.

"Estamos indignados. É totalmente inaceitável e condenamos", afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores britânico, que denuncia "atos de vandalismo" na representação diplomática.

"Sob o direito internacional, que inclui a Convenção de Viena, o governo iraniano tem o dever de proteger os diplomatas e embaixadas em seu país. Esperamos que atuem urgentemente para colocar novamente a situação sob controle e garantir a segurança de nossos funcionários e de nossa propriedade", completa o texto.

No domingo, o Parlamento iraniano aprovou uma lei que reduz as relações diplomáticas ao nível de encarregado de negócios e prevê a expulsão do embaixador britânico em um prazo de duas semanas.

Esta decisão foi adotada em represália às novas sanções econômicas contra o Irã anunciadas pela Grã-Bretanha, de forma conjunta com Estados Unidos e Canadá, depois da publicação de um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que evidencia as suspeitas dos ocidentais de que o Irã tenta produzir armamento nuclear, apesar dos desmentidos.

São Paulo tem dia normal

A UDN do Leblon


Já tivemos Gabriela melhor do que Juliana Paes 
Nirlando Beirão 
Periguete esforçada
Ela é uma atriz esforçada, a Juliana Paes. Sempre cabe bem no papel de periguete. O último foi no seriado O Astro.

Mas, de repente, recrutá-la para reviver na TV a Gabriela que já foi de Sonia Braga, aí, gente, já é esticar demais a corda, né, não?

Sonia Braga é uma diva. Sempre foi. É uma das raras atrizes da Globo que sabem que Stanislavski não é zagueiro da seleção tcheca. Que Chantilly não é só confeito de bolo. Que Primavera Árabe não é nome de coleção de moda desfilada em Paris.

Juliana Paes está fazendo campanha contra a usina hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no Xingu. Ela e mais um elenco de globetes, intelectuais da Barra da Tijuca, que aparecem na TV em anúncios pagos.

Claro que quem não poderia deixar de estar no time das reclamonas é a notável Maitê Proença.

Maitê, que por algum tempo estrelou o programa mais chato da TV mundial, o Saia Justa, foi aquela que, na campanha presidencial de 2010, “embora feminista”, atiçou “os machos selvagens” a “nos salvar da Dilma”.

A UDN do Leblon, sempre atrás de uma bandeira de raiva, agora elegeu uma hidrelétrica como pretexto. Gostaria de saber o que Juliana Paes sabe realmente de Belo Monte.

O meio ambiente é um tema charmoso para quem tem a profundidade política de um pires.

Tem gente decente na área, gente bem-intencionada, séria, estudiosa. No episódio Belo Monte, creio que os doutos da ecologia estejam enganados, mas reconheço o direito deles de espernear.

A incômoda verdade é: nenhuma terra indígena será alagada, o risco ambiental é nulo.

Os ecoxiitas – abrigados numa ONG de nome Movimento Gota d’Água aparentemente muito bem aquinhoada de recursos – cooptaram os rostinhos bonitos da Globo para dizer que no futuro a gente vai assistir às novelas graças à energia gerada por pás de vento.

Parece coisa daquele antigo Fidalgo de la Mancha, simpático mas também equivocado.

Brasil enriquece como nunca dantes


Brasil ganha 19 milionários por dia desde 2007, diz 'Forbes' 
Com a economia em forte expansão, o Brasil tem ganhado em média 19 milionários por dia desde 2007, segundo reportagem da "Forbes".

De acordo com a revista, esse cenário deverá continuar se repetindo pelos próximos três anos.

Os principais responsáveis por esse resultado, segundo a "Forbes", são o crescimento do consumo e a alta do PIB (Produto Interno Bruto).

Outro fator apontado é os altos salários pagos a executivos e bancários, que muitas vezes ultrapassam aqueles pagos nos Estados Unidos.

A reportagem cita uma conferência de bancos privados da América Latina, que ocorreu na semana passada. Nela, Guilhermo Morales, chefe de operações da portuguesa Millenium BCP, diz que o consumo no Brasil continua crescendo fortemente, aumentando a fortuna de varejistas, bancos e inúmeras indústrias.

"Há muitas companhias emergentes que estão crescendo muito rapidamente, especialmente no varejo, mas também na área de saúde, construção e outras indústrias básicas", disse.
 

Boni confessa manipulação do debate Lula x Collor


*esquerdopata

Regulação da mídia: volta ao passado

Por Venício Lima, no sítio Carta Maior:

O ministro Paulo Bernardo, em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTC&I) da Câmara dos Deputados, realizada no dia 6 de março de 2011, afirmou que o projeto para um marco regulatório das comunicações "se centrará em modernizar a legislação defasada e regulamentar os artigos da Constituição que tratam da comunicação".

Deleite George Harrison