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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Amorim e cúpula do Exército definem prioridades da Defesa

Por Marco Antonio L.
Do Defesa.net

DEFESA – Reunião do Ministro com Comandantes Define Prioridades – PAED

O ministro da Defesa Celso Amorim reuniu-se com os comandantes e respectivos Chefes de Estado-Maior, para definir prioridades das Forças

O ministro da Defesa Celso Amorim reuniu-se com os comandantes e respectivos Chefes de Estado-Maior, para definir prioridades das Forças
Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet

O ministro da Defesa Celso Amorim reuniu o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Gen Ex De Nardi, e os  comandantes das Forças (General Enzo Peri, Almirante Moura Neto e Brigadeiro Juniti Saito), com os respectivos Chefes de Estado-Maior neste Sábado para definir prioridades da Defesa.

Franklin Martins: A blogosfera não avançou na reportagem


Se as 'notícias' auto-cêntricas da imprensalona não ocupassem ainda tanto tempo e boas cabeças das redes sociais 'progressistas', talvez a realidade já fosse outra. 

Franklin Martins, ministro da Secom que deixou saudades...


Por Anselmo Massad 
Rede Brasil Atual___________________

O jornalista e ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) Franklin Martins defende a necessidade de a blogosfera avançar na produção de reportagens. Ele acredita na retomada do que ele chama de “período heróico do jornalismo” com a ampliação do papel da internet como fonte de informação pela sociedade
Franklin, que ocupou o cargo no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez um discurso assumidamente otimista sobre o horizonte da comunicação no país. Ele participou do seminário ”Mercado Futuro de Comunicação”, organizado pela Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) em São Paulo, na segunda-feira, dia 5. O evento é voltado a discutir as oportunidades do setor nos próximos anos, especialmente para pequenas e microempresas.
Falando a um público de editores de publicações alternativas, produzidas fora de conglomerados de mídia, o jornalista defendeu a necessidade de se evitar o estigma da segmentação. “Ser alternativa não é segmento, é fazer jornalismo alternativo, de grande qualidade onde o espaço público prevaleça sobre o privado”, definiu.
A blogosfera, avaliou, embora cumpra uma importante função de “grilo falante” da imprensa, como Martins se acostumou a defender, “não conseguiu avançar na reportagem”. A maior parte da produção vai no sentido de qualificar ou desqualificar o conteúdo publicado pela velha mídia, o que foi importante para revelar a verdade em episódios como o plágio de um artigo do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) em maio de 2010, e o que ficou conhecido como o “caso da bolinha de papel” atirada em José Serra (PSDB) durante a campanha eleitoral do ano passado.
O jornalista avalia ainda que a redução de custos para produção de conteúdo permite uma democratização importante, que precisa ser aprofundada com a criação de alguma forma de central de reportagem autônoma. O modelo seria o de uma central de uma rede de veículos que captaria recursos, absorveria e remuneraria a produção. O conjunto de publicações na internet, seja de portais de notícia, seja de blogues, reproduziria as reportagens, permitindo ampliar a visibilidade da produção. “Sozinho, ninguém tem ‘bala na agulha’ para isso”, avalia.
O ministro citou reportagens importantes já produzidas por blogueiros autônomos como sinal de que é possível avançar nesse sentido. O primeiro exemplo foram matérias escritas por Conceição Oliveira (do blogue Maria Frô), sobre as enchentes em São Paulo no início de 2011. O segundo, mais recente, foram informações apuradas pelo deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) e pelo jornalista Fernando Brito sobre o acidente da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
“Isso mostra que a blogosfera pode fazer isso, pode ir atrás de assuntos que a velha mídia não dá, seja porque não tem interesse em apurar, seja porque está cansada”, sugere. “A blogosfera vai ter bala na agulha para isso? Será que pode ter uma central de reportagem, que capte recursos para isso, bancada politicamente por todo mundo?”
Ele avalia que o desafio é superar a opinião e entrar na seara da informação. “Mas o jornalismo heróico (do século 19) começou igualzinho, com muita opinião e pouca informação”, disse. A necessidade de mudar deveu-se a demandas do público e da necessidade de se preservar a relevância.
O papel que cabe aos conglomerados de comunicação no Brasil depende da forma como essas empresas se comportarem. “Se a imprensa ficar de mal com o país, não vai a lugar nenhum, não manda em nada. Se pensar que Bolsa Família é ‘bolsa-esmola’, se for contra o Plano Nacional de Banda Larga, não chega a lugar nenhum”, disse.
Mas ele descarta a possibilidade de a internet eliminar os jornais e revistas – embora possa eliminar a necessidade de impressos em papel. A questão é a necessidade de forjar um espaço público onde temas são trabalhados com mais profundidade e menos parcialidade. “Mas os jornais no Brasil são muito ruinzinhos, não se pautam pelo imponderável da notícia, mas pelos seus próprios preconceitos”, sustenta.
*Tecedora

Brasil e Índia superam EUA em ranking de investimento estrangeiro

Guilherme Barros

Os países emergentes vêm se consolidando como destino mais atrativo para os investidores estrangeiros, desbancando economias tradicionais.
Segundo dados do Índice de Confiança de Investimento Estrangeiro Direto, da consultoria internacional A.T. Kearney, Índia e Brasil superaram os Estados Unidos na lista de principais destinos para IED.
A liderança da lista de 2011 – que tem 25 países – seguiu com a China.
Os norte-americanos caíram do segundo para o quarto lugar.
Com isso, a Índia passou a ser o segundo destino mais atrativo e o Brasil, o terceiro.
Para 46% dos investidores corporativos, o Brasil demonstra mais otimismo que em 2010. Para China, a melhora na percepção foi de 34%, enquanto para Índia foi de 37%.
De acordo com a A.T. Kearney, o movimento é justificado pelo mercado consumidor em crescimento nos países emergentes e pelo menor custo de mão de obra.
O levantamento mostrou, ainda, que para 55% dos investidores corporativos, os níveis de IED já retomaram os patamares anteriores à crise de 2008.
 
Presidenta recebe prêmio "Brasileira do Ano"
 
 

*esquerdopata

ESTAGIÁRIA SE RECUSA A ALISAR O CABELO E É HOSTILIZADA


Segundo funcionária do Colégio Internacional Anhembi Morumbi, diretora diz que é preciso "boa aparência" 
 A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário acusa seus patrões de perseguição e racismo. Conforme Boletim de Ocorrência registrado no dia 24 de novembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, ela teria sido forçada a alisar o cabelo para manter a “boa aparência”. A diretora do Colégio Internacional Anhembi Morumbi ainda teria prometido comprar camisas mais cumpridas para que a funcionária escondesse os quadris.

Ester conta que foi contratada no dia 1º de novembro de 2011, para atuar no setor de marketing e monitorar visitas de pais interessados em matricular seus filhos no colégio, localizado no bairro do Brooklin, na cidade de São Paulo. 

A estagiária afirma ter sido convocada para uma conversa na sala da diretora, identificada como professora Dea de Oliveira. Nos dias anteriores, sempre alguém mandava recado para que prendesse o cabelo e evitasse circular pelos corredores.
“Ela disse: ‘como você pode representar o colégio com esse cabelo crespo? O padrão daqui é cabelo liso’. Então, ela começou a falar que o cabelo dela era ruim, igual o meu, que era armado, igual o meu, e ela teve que alisar para manter o padrão da escola.”

Além das advertências, Ester afirma ter sofrido ameaças depois de revelar o conteúdo da conversa aos demais funcionários do colégio. Eles teriam demonstrado solidariedade ao perceber que a estagiaria estava em prantos no banheiro.
“Depois disso, eu me vesti para ir embora e, quando estava saindo, ela me parou na porta e disse: ‘cuidado com o que você fala por aí porque eu tenho vinte anos aqui no colégio e você está começando agora. A vida é muito difícil, você ainda vai ouvir muitas coisas ruins e vai ter que aguentar’.”

Colégio se defende
Após contato da reportagem, um funcionário indicado pela Direção do Anhembi Morumbi informou que a instituição não recebeu nenhuma notificação sobre o registro do Boletim de Ocorrência. Ele negou a existência de preconceito e se limitou a dizer que “o colégio zela pela sua imagem e, ao pregar a ‘boa aparência’, se refere ao uso de uniformes e cabelo preso”.

A advogada trabalhista Carmen Dora de Freitas Ferreira, que ministra cursos no Geledés – Instituto da Mulher Negra – assegura que a expressão “boa aparência” é usada frequentemente para disfarçar preconceitos.

“Não está escrito isso, mas quando eles dizem ‘boa aparência’, automaticamente estão excluindo negros, afrodescendentes e indígenas. O padrão é mulher loira, alta, magra, olhos claros. É isso que querem dizer com ‘boa aparência’. E excluir do mercado de trabalho por esse requisito é muito doloroso, afronta a Lei, afronta a Constituição e afronta os direitos humanos.”

Métodos conhecidos
De acordo com o depoimento da estagiária, as ofensas se deram em um local reservado. A advogada explica que essa prática é comum no ambiente de trabalho, além de ser sempre premeditada.

“O assediador sempre espera o momento em que a vítima está sozinha para não deixar testemunhas, mas as marcas são profundas. O preconceito é tão danoso, que ele nega direitos fundamentais, exclui, coloca estigmas, e a pessoa se sente humilhada, violentada. Quando o assediador percebe a extensão do dano, ele tenta minimizar, dizendo ‘não foi bem assim, você me interpretou errado, eu não sou discriminador, na minha família, a minha avó era negra’.”

Ester ainda afirma que teria sido pressionada a deixar o trabalho, ao relatar o ocorrido a uma conselheira do Colégio. Como decidiu permanecer, passou a ser vigiada constantemente por colegas.

“Eu estou lá e consegui passar numa entrevista porque sou qualificada para o cargo, mas ela não viu isso. Ela quis me afrontar e conseguiu abalar as minhas estruturas emocionais a ponto de eu me sentir um lixo e ficar dois dias trancada dentro de casa sem comer e sem beber. Você pensa em suicídio, se vê feia, se sente um monstro.”

Sequelas e legislação

Ester revela que as situações vividas no trabalho mexeram com sua auto-estima e também provocaram grande impacto nos estudos e no convívio social.
“Desde que isso aconteceu, eu não consigo mais soltar o cabelo. Quando estou na presença dela eu me sinto inferior, fico com vergonha, constrangida, de cabeça baixa. É a única reação que eu tenho pela afronta e falta de respeito em relação a mim e à minha cor.”
O Boletim de Ocorrência foi registrado como prática de “preconceito de raça ou de cor”. A Lei Estadual nº 14.187/10 prevê punição a “todo ato discriminatório por motivo de raça ou cor praticado no Estado por qualquer pessoa, jurídica ou física”. Se comprovado o crime, os infratores estarão sujeitos a multas e à cassação da licença estadual para funcionamento.

Essa é a Maitê Proença,mas a Globo finge que não sabe de nada


*aposentadoinvocado

A MÁ CONSCIÊNCIA DO COLABORACIONISMO FRANCÊS

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LOUIS VUITTON E A IMPRENSA Brumas de um passado inglório

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Por Leneide Duarte-Plon (*)


Sessenta e cinco anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, falar da ocupação e da colaboração de empresas francesas com o regime de Vichy (do general Pétain) e com os alemães é ainda um problema sensível. Imperativos econômicos muitas vezes impõem uma censura mal digerida por historiadores e jornalistas.
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O site Mediapart e o jornal Le Canard Enchaîné revelaram este ano que durante a guerra houve colaboração francesa com os alemães por “imperativos econômicos”. Foi o caso de Louis Vuitton. Mas os famosos “imperativos econômicos” que justificaram a colaboração impediram este ano a revista Géo Histoire de publicar um texto sobre as relações perigosas de Louis Vuitton com o ocupante alemão. Explica-se: a marca de luxo é um importante anunciante de outras revistas (Gala, Femme Actuelle) que pertencem ao grupo Prisma Presse, proprietário de Géo Histoire.

O número especial de Géo Histoire de setembro-outubro tratava do tema “La France sous l’occupation”, mas o artigo que tinha por tema a colaboração econômica, um tabu nos meios empresariais franceses (Chanel e Renault teriam colaborado também) foi censurado pela revista, por recomendação do setor comercial.

Condecoração nazista
Segundo o site Mediapart, o artigo censurado não era propriamente um furo. Em 2004, o livro de Stéphane Bonvicini – Louis Vuitton, une saga française – já tratava do tema da colaboração de Louis Vuitton durante a guerra. O livro teve um lançamento que ficou quase clandestino, já que praticamente não se falou dele na imprensa. Et pour cause. O jornal britânico The Guardian lembrou na época que “Louis Vuitton é um dos maiores anunciantes da imprensa francesa”, tanto de grandes jornais como de grandes semanários e revistas de moda.


Segundo o Canard Enchaîné, o artigo de Géo Histoire tinha sido relido pelo redator-chefe da revista e por um historiador que atestou a veracidade dos fatos. Um trecho do artigo censurado dizia : 
O marechal Pétain (esq.) e Adolf Hitler 

“Quando Philippe Pétain instala seu governo no Hôtel du Parc, em Vichy, todas as marcas de luxo que, como o joalheiro Van Cleef & Arpels, têm lojas no hotel são expulsas. Todas menos uma: Vuitton. A casa, fundada em 1854 por Louis Vuitton e tornada célebre pela imperatriz Eugénie (esposa de Napoleão), era dirigida em 1940 por Gaston, neto do fundador. Gaston pede a seu irmão Henry que mostre claramente a fidelidade ao novo regime para assegurar a perenidade da marca que vai fabricar objetos destinados a glorificar o marechal Pétain.
http://a59.idata.over-blog.com/1/19/84/92/IMAGES-JC/petainetministre1.jpg
O marechal com o o ministro das relações exteriores britânico
“Henry Vuitton mantém relações de amizade com oficiais da Gestapo. Vuitton foi um dos raros industriais condecorados pelos nazistas, em reconhecimento de sua lealdade, em cerimônia na qual os oficiais SS e a Wehrmacht usam uniformes desenhados por um estilista de Metzingen, um certo Hugo Boss, e confeccionados por deportados e trabalhadores do trabalho obrigatório na Alemanha”.

Ótima saúde
A supressão do artigo que mostra o passado nada glorioso da marca Vuitton foi feita para preservar as boas relações da empresa Prisma Presse, dona da revista, com o grupo LVMH (proprietário da Louis Vuitton). Mas os jornalistas da revista escreveram uma carta protestando contra a censura econômica exercida pela direção da publicação. Para tentar se justificar junto à redação, a direção alegou o conteúdo “discutível” dos artigos. Não convencidos com as explicações, os jornalistas enviaram carta de protesto ao comitê de ética do grupo.

Enquanto isso, a saúde financeira do grupo Vuitton continua excelente e os anúncios continuam chovendo nas revistas do grupo Prisma Presse.


(*)Leneide Duarte-Plon é jornalista em Paris
*militânciaviva

Obama deseja um bom natal para o Oriente Médio

O desastre e a oportunidade

Desprezado pela Vale, o antigo Docefjord, feito no Brasil e quase do tamanho do Vale Beijing, navega em segurança há 25 anos.
Qualquer pessoa fica triste ao ver um grande navio como o Vale Beijing em perigo, com o casco com rachaduras, como está acontecendo no Maranhão.
Por mais que se discorde das encomendas navais feitas pela Vale no exterior, não é possível dizer que os erros de engenharia – ou na operação de embarque – que levaram a estas rupturas sejam decorrentes desta decisão.
Mas o fato é que a imprensa brasileira reduz o tamanho deste desastre, como se a mineradora fosse simples “locatária” do navio.
Não é. Embora não seja, formalmente, a “dona” do navio o é, na prática, por conta de tê-lo dimensionado e encomendado, junto com outros sete, ao estaleiro sul-coreano STX, na forma de afretamento por 25 anos.
Na prática, isso significa a compra do navio, que opera às ordens da Vale por todo este tempo.
Toda a política de logística da Vale e suas encomendas no exterior são negócios cheios de penumbra e de riscos, que você pode conhecer lendo a matéria de Erick Azevedo, no ótimo Blog Mercante. Um negócio tipicamente “agnelliano”.
A direção da Vale não pode e não deve assistir passivamente este episódio no qual, salvo algum detalhe desconhecido, não tem culpa técnica, mas arrosta as imensas consequencias financeiras. Aliás, deste e da negativa de permissão para descarregar do primeiro navio desta série, o Vale Brasil, que teve está atracado em Omã, no Golfo Pérsico.
Embora feitos lá fora – e não por falta de capacidade nossa, porque a própria Vale vendeu o navio aí da foto, o antigo Docefjord, hoje BW Fjord e de bandeira panamenha, terminado em 1986 pelo estaleiro Ishibras, no Rio de Janeiro e com 80% da capacidade dos atuais e problemáticos “Valemax” – eles são patrimônio de uma empresa brasileira e estratégica para o país.
*Tijolaço

Procon aplica multa de R$ 3,1 milhões ao McDonald’s

Empresa foi acusada de associar a venda de alimentos com brinquedos, por meio do McLanche Feliz
Contribuição do McDonalds a infância
O Procon de São Paulo aplicou uma multa de R$ 3.192.300,00 ao McDonald's. A medida foi motivada pela associação de venda de alimentos com brinquedos, que a empresa faz por meio do McLanche Feliz. O caso foi denunciado pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. Ainda cabe recurso da decisão.
Em nota oficial divulgada à imprensa, o McDonald's afirmou que não comenta detalhes dos processos em andamento, e que respeita as diretrizes legais na comunicação com seus públicos, seguindo "um rigoroso código de auto-regulamentação publicitária".
Quanto ao McLanche Feliz, a rede esclareceu que os brinquedos podem ser adquiridos separadamente, desvinculados da compra dos produtos.
*Blog do Cappacete