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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Por qué no te callas, rei Juan Carlos?



A decrépita família real espanhola está na berlinda. Na semana passada, ela foi forçada a divulgar, pela primeira vez na sua longa e anacrônica história, que gasta 8,4 milhões de euros (cerca de R$ 20 milhões) por ano e que a renda dos familiares do rei Juan Carlos subiu nos últimos anos. Enquanto o país afunda na grave crise econômica, com 22% de desempregados, a realeza esbanja opulência.

A divulgação dos gastos decorreu do crescente desgaste da monarquia na sociedade espanhola, indignada com as falcatruas dos ricaços num país em recessão. No início de dezembro veio a público que o genro do rei, Iñaki Urdangarin, desviou verbas públicas destinadas à entidade que dirigiu entre 2004 e 2006 e que embolsou R$ 14 milhões dos governos nacional e catalão.

Corrupção e opulência reais

O escândalo de corrupção levou a realeza a divulgar suas despesas para tentar desviar a atenção. Os milionários gastos “reais” não são auditados pelo tribunal de contas e nem incluem os altos custos com viagens. “Ficou óbvio que eles precisavam prestar contas. Achei uma vergonha alheia”, disse Duran Lleida, líder do CiU (Convergência e União), o principal partido catalão.

Mas a “transparência real” foi pura balela. A abertura das contas foi menos detalhada do que a de outras realezas. Os gastos foram enumerados em categorias genéricas, como “serviços” e “pessoal”. Mesmo assim, deu para saber que o rei Juan Carlos recebe R$ 703 mil anuais, quatro vezes mais do que o premiê espanhol. Soube-se ainda que nenhum membro da realeza paga por água, luz e gás. E que no fim de 2008, em plena eclosão da crise espanhola, os salários da realeza aumentaram em R$ 200 mil.

A mídia colonizada se cala!

No final de 2007, durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada em Santiago do Chile, o petulante rei Juan Carlos ganhou os holofotes da mídia colonizada ao desrespeitar Hugo Chávez. Diante das críticas do presidente da Venezuela a ação fascista do premiê José Maria Aznar na tentativa frustrada de golpe naquele país, o rei gritou: ¿Por qué no te callas?

Seria o caso de plagiá-lo agora: Por que não te calas, rei Juan Carlos? Por que a sociedade espanhola ainda banca as luxurias da decadente monarquia? Outra pergunta poderia ser feita à mídia subserviente: por que te callas diante das graves denúncias de corrupção e de opulência da realeza espanhola?

Vem aí o “Privataria”- II !



O programa Entrevista Record desta terça-feira, às 22h15, logo após o Heródoto Barbeiro, mostra entrevista que Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, que lançou o “Privataria Tucana”, concedeu a este ansioso blogueiro.

Emediato tratava da possibilidade de sofrer alguma ação na Justiça e contou que nesta terça-feira mesmo conversou com Amaury Ribeiro Junior que lhe disse:

Quero acabar o livro.

Acabar, como ?, perguntou Emediato. O livro está pronto.

Não, respondeu Amaury.

Vou começar a escrever o Privataria II !

É que ficou muito documento de fora, e o Amaury quer divulgar tudo.

Emediato contou que, no início, Amaury pensou em editar o livro sem os documentos, porque o livro poderia ficar maçante.

Emediato ponderou que não: os documentos são exatamente a arma  mortífera do livro.

Sobre a aparente transferência ao PSDB a tarefa de processar a Geração e o Amaury, Emediato estranhou.

O livro não trata do PSDB.

A menos que eles se considerem donos da palavra “tucano”.

Por que o Cerra, a filha do Cerra, o genro do Cerra, o Ricardo Sergio de Oliveira, o cunhado do Cerra (Preciado), o Daniel Dantas e o sócio do Cerra (Rioli) não processam ?, pergunta-se o Amaury ?

Primeiro, porque os documentos são públicos.
Não há nada ali obtido de fonte sigilosa ou de forma ilegal.

E segundo, porque o livro começou exatamente com uma ação judicial do Ricardo Sergio de Oliveira contra o Amaury.

Amaury obteve “exceção da verdade” e teve acesso aos documentos da CPMI do Banestado.

Está tudo lá.

Estão todos lá.

Daniel Dantas, Naji Nahas, Ricardo Sergio – toda a privataria.

O ansioso blogueiro observou que colonistas (*) como Merval Pereira e uma outra do jornal Valor argumentam na mesma linha: que o livro não prova que a roubalheira tenha a ver com a privatização, ou a privataria, na feliz expressão de um dos colonistas (*) que chamam o Cerra de Serra: Elio Gaspari, o que usa múltiplos chapéus

Emediato se perguntou: por que cargas d`água o Carlos Jereissati haveria de depositar dinheiro na conta do Ricardo Sergio de Oliveira, não fosse pela privataria tucana ?

Por que cargas d`água a irmã do Daniel Dantas encheria a empresa da filha do Cerra de dinheiro, em Miami (em Miami !), a Decidir, não fosse pela privataria do Governo Fernando Henrique ?

Além do mais, a empresa de Miami tinha uma ninharia de capital e de repente a Decidir recebe um monte de dólares, aqui no Brasil …

O que ela vai dizer ?

Que quem lavou foi a Decidir e não elas, as donas, Verônicas Cerra e Dantas ?

O Fernando Henrique sempre poderá dizer que não sabia do “se isso der m… “.

O Cerra poderá dizer que não sabia que a filha tinha sido indiciada por violação de sigilo fiscal.

Eles não tratam dessas coisas.

Mas, o Ricardo Sergio sabia.

O Daniel Dantas sabia.

(O ansioso blogueiro contou uma historia que corria na Veja, quando se podia dizer que se trabalhava na Veja, num ambiente de respeito. Contava-se que um editor chegou na mesa do editor-chefe, Mino Carta, e pediu espaço para duas reportagens. Uma sobre um foguete lançado da base de Alcântara, no Maranhão. Outra, sobre um foguete que caiu na Praia de Boa Viagem, em Recife. )

Esses – Dantas, Ricardo Sergio, Naji Nahas, Preciado, Rioli, o genro -  não podem dizer que o foguete que saiu de Alcântara não é o mesmo que caiu em Recife.

É por isso, disse Emediato, que há esse constragimento geral.

Porque os documentos são públicos.

Indesmentíveis.

E por que os tucanos estão aflitos ?

O livro denuncia também o PT, a briga entre os grupos Palocci/Falcão  e Fernando Pimentel, que quase leva Dilma ao precipício.

Depois do programa, Emediato contou que tiha mandado um recado ao presidente do PSDB, Sergio Guerra: ele, Emediato, trabalhou em campanhas do PSDB e sabe de algumas coisas.

Que talvez constem do Privataria II.

Que horror !

Em tempo: o livro vendeu 120 mil exemplares em 20 dias.

Paulo Henrique Amorim

O jornalismo hipócrita da Rede Globo e da mídia nacional

No primeiro dia útil de 2012 a Rede Globo e a mídia brasileira noticiaram – de forma hipócrita – que o Irã, mais uma vez, desafiava o mundo ao fazer testes com mísseis de médio e longo alcance no Estreito de Ormuz, por onde passa a maior parte do petróleo consumido no ocidente, fornecido por monarquias árabes corruptas e subservientes ao imperialismo e ao sionismo.
O “jornalismo” da Globo tenta induzir a opinião pública mundial a apoiar qualquer tipo de ação criminosa por parte dos EUA ou da Otan contra o Irã, para favorecer a política belicista e imperialista dos EUA e racista de Israel.
A imprensa brasileira, na sua maioria, contrata agências de notícias norte-americanas para divulgar informações de países estrangeiros. Ora, as agências de notícias norte-americanas são financiadas pelo governo norte-americano justamente para mentir e enganar a opinião pública mundial. Portanto, a imprensa brasileira compra mentiras e divulga mentiras sendo, portanto, cúmplice de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.
Os proprietários dos grandes meios de comunicação do Brasil deveriam ser levados às cortes internacionais por associação a crimes de lesa humanidade, por justificar - por exemplo - a guerra ao Iraque, Afeganistão, Líbia, e agora por apoiar guerras na Síria e Irã.
Notícias tendenciosas
Esse conglomerado de empresas que fabricam notícias tendenciosas, que se diz “imprensa livre”, não publica uma palavra sobre os crimes do governo norte-americano na Guerra da Coréia (onde os norte-americanos assassinaram 1 em cada 3 coreanos em 1950, dizimando 1/3 da população daquele país, onde seguem fazendo chantagens e ameaças atômicas, dividindo o país em fazendo da Coréia do Sul um depósito de armas e bombas atômicas).
Nada sobre o assassinato pelos EUA e Otan de mais de 200 mil pessoas na Líbia. Essa pretensa mídia comercial não publica uma palavra sobre as bombas atômicas norte-americanas e suas 965 bases militares construídas para dominar o mundo. Nenhuma palavra sobre as armas químicas e biológicas atualmente desenvolvidas em laboratórios norte-americanos para serem usadas como armas de destruição em massa.
Os ataques diários da mídia ocidental à República Islâmica do Irã tem o único objetivo de incentivar e estimular uma nova guerra para favorecer os interesses mercantilistas de investidores norte-americanos e israelenses (judeus sionistas), detentores da maioria das ações das indústrias bélicas e petrolíferas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
O roqueiro Raul Seixas tinha razão: “Mamãe não quero ler jornais: mentir sozinho eu sou capaz”.
*comtextolivre

terça-feira, janeiro 03, 2012

Império terrorista: o ataque final

do  Octopus
O desmembramento programado do mundo árabe.
(Vermelho) Países em crise (cor-de-laranja)  Manifestações (cor-de rosa)  Poder deposto
O complô está dirigido contra a Síria e não contra Bachar al-Assad, este só é atingido porque é o presidente do país. A ordem instaurada após a primeira guerra mundial está-se a chegar ao fim.
Atingir o Irão através da Síria
A influência crescente do Irão, aliado da Síria, está a perturbar os planos geoestratégicos da NATO. O ocidente está a tentar retomar em mão a situação. A desestabilização da Síria, como a do Iraque, faz parte do projecto de desmembramento do mundo árabe com base em nas diferenças étnicas, tribais e religiosas.
Pretende-se criar mini-Estados antagonistas no mundo árabe. O "caos construtivo e controlado", preconizado pelos neoconservadores, durante a governação de George W. Bush, arrisca-se a acabar simplesmente e apenas no caos. Para as multinacional tanto faz, o principal objectivo para elas é o controlo dos campos petrolíferos e... a sobrevivência de Israel como Estado judaico.
O número de vítimas civis anunciado pela ONU, que dá cobertura "humanitária" à operação contra a Síria, nunca foi confirmado. Para a NATO e Israel, depor o regime de Damas, liquidar o Hezbollah libanês e o Hamas palestiniano, representam apenas etapas.
Os americanos e os franceses pediram várias vezes a Bashar al-Assad de se distanciar do seu aliado iraniano. Ele recusou por suspeitar que quando a sua vez chegar, ele ficaria só e desprotegido perante a máquina de guerra ocidental.
Bases americanas à volta do Irão
Cercar o Irão
Neste momento temos um "arco xiita" ao qual os ocidentais querem contrapor um "crescente sunita" que reúne os Emirados do Golfo, os réis da Arábia Saudita e da Jordânia, e os partidos político-religiosos que lhes são mais ou menos favorável, mais não seja por oportunismo, como é o caso da Irmandade Muçulmana.
Cerco militar americano à Rússia
Enfraquecer a Rússia
Sendo a Rússia um obstáculo, no plano americano, os Estados Unidos rapidamente tornaram-se o porta-voz de certos blogues russos e das Organizações Não-Governamentais (ONG), que eles financiam na Rússia, para denunciar pretensas fraudes eleitorais durante as últimas eleições legislativas.
O antigo presidente Mikhail Gorbatchev, apoiado pelas oligarquias refugiadas no Reino Unido, chegaram a reclamar novas eleições. Manifestações anti-Putine foram organizadas e Gorbatchev "aconselhou" a Putine a apresentar a sua demissão.
Todos os ingrediente utilizados pelo milionário George Soros, especialista em "revoluções coloridas", estavam reunidos. Centenas de milhões de dólares de "fundos estrangeiros" cedo começaram a circular na Rússia para influenciar o escrutínio.
Esses fundos financiam as ONG russas pro-ocidentais transitando pelo National Democracy Institute presidido pela antiga secretária de estado Madeleine Albright, uma organização que também tínhamos visto por trás de muitos blogues na origem das "primaveras árabes".
O objectivo era livrar-se de Putine, ou denegrir a sua imagem, para evitar o veto dos russos no Conselho de Segurança da ONU quando for necessário intervir na Síria ou no Irão.
Cerco militar americano à China
A ONU legítima os crimes da NATO
A ONU é responsável pelos crimes que legaliza através das medidas tomadas pelo seu Conselho de Segurança. A ONU foi criada para servir os interesses dos vencedores da segunda guerra mundial. Nenhum membro da ONU deveria estar acima das leis e das convenções internacionais, como é o caso dos Estados Unidos.
Alargar o Conselho de Segurança aos grandes países emergentes, a Índia, o Brasil e a África do Sul, é necessário mas não suficiente. A reforma do direito de veto é fundamental. Muitos são os que querem que o papel da ONU seja apenas "um local para fazer discursos", como é o caso do Council on Foreign Relations, sendo que o "governo mundial" seria o G20. Muitos interesses estão em jogo, talvez tenhamos que esperar pela terceira guerra mundial para assistir ao nascimento de uma organização mais representativa.
Não sou o único a pensar que para colmatar o seu declínio económico e político, os Estados Unidos e os seus aliados irão atacar a Rússia e a China. O plano actual de cercar e desestabilizar estes dois países é sinal disso.
Tradução Octopus de um excerto de uma entrevista de Gilles Munier, secretário-geral da associação Amitiés Franco-Irakiennes, ao jornal de informação independente argelino "La Nouvelle République":
Gilles Munier escreve no blogue:
*Gilsonsampaio

Projeto reserva 10% das concessões de taxi para pessoas com deficiência


TáxiRosinha da Adefal: pessoas com deficiência terão acesso a um novo campo de atuação profissional. A Câmara analisa o Projeto de Lei 2286/11, da deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), que reserva 10% das vagas em concessões, permissões ou autorizações de exploração do serviço de táxi para pessoas com deficiência. A proposta altera a Lei 8.987/95 , que regulamenta os regimes de concessão e permissão da prestação de serviços públicos
De acordo com o projeto, a pessoa só poderá concorrer às vagas reservadas se o veículo for de propriedade dela e conduzido por ela. O carro precisa estar adaptado às necessidades do condutor, nos termos da legislação vigente, e estar identificado, em local de fácil visualização, como veículo da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
Para a autora, a acessibilidade física não é a maior barreira a ser transposta para que essa parcela da população possa ter sua autonomia garantida. Vencer o preconceito de que a pessoa com deficiência não está apta às atividades laborais e ao provimento do próprio sustento é um passo mais difícil que transpor as barreiras arquitetônicas, pois depende de uma mudança cultural de toda a sociedade.
Deficientes podem adaptar veículos na categoria C, D e E
Justiça diz que deficientes poderão trabalhar como motoristas
A deputada ressalta que a pessoa com deficiência, com algumas adaptações simples, é capaz de desenvolver a maior parte das atividades laborais disponíveis no mercado de trabalho. O transporte individual de passageiros, o táxi, serviço público explorado por particulares sob regime de concessão, permissão ou autorização, é mais um campo de atuação profissional que deve estar aberto ao ingresso das pessoas com deficiência.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta: PL-2286/2011
Autor: Agência Câmara
Fonte: Jus Brasil
*DeficienteCiente

Guerra nuclear fantasma como pano de fundo ao estado de guerra permanente

As próximas guerras que acabarão com a América "tal como a conhecemos"



No interior dos EUA, Obama preparou o terreno para uma nova e grande guerra no Médio Oriente através da relocalização de tropas desde o Iraque até o Afeganistão e a sua concentração contra o Irão. Para minar o Irão, Washington está a expandir operações militares e civis clandestinas contra aliados iranianos na Síria, Paquistão, Venezuela e China. A chave para a estratégia belicosa dos EUA e de Israel em direcção ao Irão, são uma série de guerras em estados vizinhos, sanções económicas à escala mundial, ciber-ataques destinados a incapacitar indústrias vitais e assassínios terroristas clandestinos de cientistas e responsáveis militares. Toda a pressão, planeamento e execução das políticas estadounienses que levam à guerra com o Irão podem ser empiricamente e sem qualquer dúvida, atribuídas à configuração de poder sionista que ocupa posições estratégicas na administração dos EUA, nos Mass Media e na "sociedade civil".

Uma análise sistemática de decisores americanos que concebem e implementam a política de sanções económicas revela que os papéis principais são exercidos por mega-sionistas (Israel-Firsters) como Ileana Ros-Lehtinen e Howard Berman no Congresso; Dennis Ross na Casa Branca, Jeffrey Feltman no Departamento de Estado e Stuart Levy e seu substituto David Cohen no Tesouro. A Casa Branca está totalmente dominada por gente que arrecada fundos para os sionistas e faz o que querem os "52 presidentes das Principais Organizações Judias Americanas". A estratégia israelita-sionistas é cercar o Irão, enfraquecê-lo economicamente e atacar os seus militares. A invasão do Iraque foi a primeira guerra por Israel; a guerra Líbia a segunda; a actual guerra por procuração contra a Síria é a terceira. Estas guerras destruíram adversários de Israel ou estão em vias de fazê-lo.

Em 2011, as sanções económicas, as quais foram concebidas para criar descontentamento interno no Irão, foram a arma escolhida. A campanha de sanções globais empenhou todas as energias dos principais lobbies judeus-sionistas. Eles não enfrentaram qualquer oposição dos Mass Media, do Congresso ou da Casa Branca. A Configuração de Poder Sionista (Zionist Power Configuration, ZPC) ficou virtualmente isenta de crítica por parte de quaisquer movimentos ou grupos progressistas, de esquerda e jornais socialistas – com umas poucas excepções notáveis. O reposicionamento do ano passado de tropas estadounienses do Iraque para as fronteiras do Irão, as sanções e a influência crescente da quinta coluna israelita nos Estados Unidos, significa que a guerra irá estender-se ao Médio Oriente. Isso implica sem dúvida um ataque aéreo "surpresa" de mísseis pelas forças estadounienses. Ele será justificado por um pretenso "ataque nuclear" iminente inventado pelo Mossad israelita e transmitido fielmente pela ZPC aos seus lacaios dos Congresso estadouniense e da Casa Branca para ser oficializado e difundido no mundo inteiro. Esta será uma guerra assassina, sangrenta e longa em proveito de Israel; os Estados Unidos pagarão o preço militar directo e o resto do mundo, pagará um preço económico elevado. A guerra estadouniense promovida pelos sionistas, converterá a recessão do princípio de 2012 numa grande depressão por volta do fim do ano e provavelmente, provocará levantamentos em massa. 



fonte: http://www.resistir.info/petras/petras_25dez11.html
*guerrasilenciosa

Bergamo: Ricardo Teixeira pode deixar CBF caso dossiê seja aberto


Voltou a circular com força no fim da semana a informação de que Ricardo Teixeira pode deixar definitivamente a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Faria isso na esteira da decisão da Justiça suíça de suspender o sigilo do dossiê do caso ISL, o maior escândalo de corrupção da história da Fifa.



O dossiê revelaria que Teixeira e João Havelange devolveram dinheiro de propinas após fazerem, junto com a entidade, acordo para encerrar sob sigilo investigação criminal, em 2010.


A CBF não se pronuncia oficialmente desde que o caso explodiu. Interlocutores de Teixeira afirmam, no entanto, que ele não pretende se afastar da entidade.


Na semana passada, o jornal suíço "Handelszeitung" publicou que um tribunal do país rejeitou a ação que bloqueava os documentos. E que, com isso, eles serão abertos em até 30 dias, caso nenhum dos dois cartolas envolvidos recorra da ação.


Os papéis tratam da falência da ISL, ex-parceira de marketing da Fifa, e mostraria que os dirigentes receberam US$ 100 milhões (R$ 186 mi) em subornos.


Segundo a BBC, Teixeira e Havelange estão envolvidos no caso, que permanece sob sigilo judicial na Suíça. Por causa de seu teor, poderiam até ser expulsos.



O processo judicial de falência da ISL constatou o pagamento de subornos a dirigentes nos anos 1990. Tais informações são mantidas em sigilo por conta de um acordo judicial. Dois cartolas da Fifa admitiram ter recebido suborno, pagaram multas e foram mantidos anônimos.


Após lutar por esse sigilo, Blatter mudou de ideia e prometeu divulgar o processo em meados de dezembro para limpar sua imagem e a da Fifa. Mas recuou sob o argumento de que uma liminar foi obtida para impedir a publicação do dossiê. Extraoficialmente, a Fifa atribui essa medida a Havelange e Teixeira.


Fonte:Folha

Miriam Leitão previu saldo de US$ 3 bi na balança comercial, mas foi 10 vezes maior

Há um ano atrás, em 9 de dezembro de 2010, madame Miriam Leitão previu US$ 3 bilhões de saldo na balança comercial para 2011.

Fechadas as contas deste ano, o valor foi R$ 29,8 bilhões, ou seja, 10 vezes mais do que previu a maior "especialista" em economia da TV Globo.

Vai chutar torto e fora assim, lá onde o vento faz a curva.
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/12/09/impasses-do-bc-348065.asp  * osamigosdopresidentelula

Globalização, ou “o mundo é dos EUA”

 

As primárias de Iowa podem dar força ao ultradireitista Rick Santorum
Começam hoje as eleições primárias que não escolher o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos – entre os democratas, a escolha de Obama é óbvia.
E, por mais decepcionante que possam ter sido as atitudes do atual presidente, a alternativa republicana é mil vezes pior.
Hoje, numa expressão crua do que é a economia globalizada, um dos candidatos favoritos, Mitt Roomey, disse que os EUA não ajudariam “nem com um dólar” a Europa a vencer a crise; crise, aliás, que tem suas origens exatamente no sistema bancário americano.
Outro republicano – que pode crescer nas pesquisas com o resultsdo da primeira prévia, hoje, em Iowa – o ultradireitista Rick Santorum começou o ano afirmando que, eleito, bombardearia o Irã.
Decadentes ou não, o fato é que os EUA ainda são o império. E impérios, na decadência, tornam-se pateticamente agressivos.
*Tijolaço