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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

A GRANDE ESTRATÉGIA POLÍTICA DE DILMA ROUSSEF

Dilma continuou com o trabalho de Lula, mas conseguiu esvaziar as bandeiras de oposição
Nas últimas semanas, povoaram os jornais análises sobre o atual momento político. Foi quase uma consagração a posteriori (pelos jornais) da habilidade política de Lula, reconhecida em matérias no Estadão, Folha.
Mas se Lula foi uma espécie de Pelé da política brasileira contemporânea, Dilma Rousseff tem se revelado um Coutinho.
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Para se entender a sinuca de bico da atual oposição, é necessário um mergulho no Brasil pós-Sarney.
As ideias políticas, no país, quase sempre acompanharam com alguma defasagem as grandes ondas internacionais.


A Constituição de 1988 foi o grande documento a sinalizar os novos valores que acompanhariam o país nos anos seguintes.

Uma das ideias-força era da descentralização, revertendo o pesado espólio do regime militar.
Outra ideia-força foi a questão da cidadania, das políticas sociais, da universalização dos direitos civis, do renascimento da sociedade civil.
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FHC empunhou a bandeira da modernização. Jogou-a fora na crise do câmbio em 1999 e no “apagão”. Deixou de lado a bandeira da cidadania, que acabou assumida por Lula. Na década que marcou o ressurgimento da sociedade civil brasileira, o PSDB fugiu do povo.
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Beneficiado pela explosão dos preços internacionais de commodities, Lula conseguiu atender a todos os setores da economia e deixar de herança a explosão do mercado de consumo de massa. Trouxe o PT para perto do centro e tornou-o o primeiro partido socialdemocrata brasileiro no estilo europeu – porque casando bandeiras sociais com alianças econômicas e, principalmente, com participação popular através dos sindicatos e movimentos sociais. Tirou do PSDB sua bandeira.
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Sem bandeira, restou à oposição o discurso da negação: apontar as vulnerabilidade do governo Lula. A partir daí poderia juntar os cacos e se preparar para as próximas eleições, desde que conseguisse mostrar o contraponto na sua principal vitrine: São Paulo.
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Aí entra a habilidade de Dilma:
  1. Gestão. Há anos aponta-se a ineficiência do Estado e exige-se melhoria na gestão. O governo Dilma instituiu a Câmara de Gestão, definiu maneiras gerenciais de trabalhar o PPA (Plano Plurianual), montou sistemas de monitoramento online nos ministérios e conseguiu a consultoria da maior bandeira brasileira de gestão, o empresário Jorge Gerdau. Com exceção de Minas, nenhum outro estado tucano conseguiu implementar práticas gerenciais modernas.
  2. Aparelhamento da máquina. Ponto mais sensível das críticas a Lula. No primeiro ano do governo Dilma, sete ministros caíram e a força política que herdou do seu padrinho tem permitido enquadrar os aliados.
  3. Conflitos com a mídia. Desde o primeiro dia Dilma praticamente desarmou os antigos críticos.
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A essência do governo Dilma não mudou em relação ao governo Lula. Mas ela conseguiu esvaziar praticamente todas as bandeiras da oposição.
Não é à toa que chega ao final do primeiro ano com índices de popularidade recorde enquanto, na outra ponta, o PSDB se desmancha.
A única esperança do PSDB seria o governador Geraldo Alckmin montar uma gestão inesquecível, eficiente. Se depender do que foi mostrado até agora, o país caminha para um quadro politicamente delicado: um governo sem oposição.
Produção industrial avança 0,9% em dezembro
O índice da produção industrial apresentou crescimento de 0,9% em dezembro frente ao mês imediatamente anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na série sem influência sazonal. Em novembro, a variação positiva foi de 0,2%.O desempenho deste mês levou o indicador para o fechamento do ano a uma taxa positiva de 0,3%, bem abaixo do resultado verificado em 2010 (10,5%). Na comparação com dezembro de 2010, o total da indústria caiu 1,2%.
Confiança industrial avança 0,5% em janeiro
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,5% em janeiro de 2012 ante o mês anterior, passando de 101,8 para 102,3 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice inicia o ano acima dos quatro últimos meses de 2011 mas ainda abaixo da média histórica de 103,9 pontos. Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, o Índice da Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas subiram. O ISA avançou 0,6%, para 103 pontos, e o Índice de Expectativas avançou 0,6%, para 101,7 pontos.
BC 01: Superávit fiscal termina 2011 em R$ 1,9 bi
O superávit primário do setor público consolidado chegou a R$ 1,9 bilhão durante o mês de dezembro, segundo o Banco Central. Já o resultado nominal registrou déficit de R$ 18,6 bilhões em dezembro. No ano, o déficit nominal atingiu R$ 108 bilhões (2,61% do PIB), comparativamente a R$ 93,7 bilhões (2,48% do PIB) em 2010. No ano, o superávit primário acumulado do setor público atingiu R$ 128,7 bilhões (3,11% do PIB), atendendo a meta de superávit primário para o ano, de R$ 127,9 bilhões.
Desemprego atinge 10,5% em 2011
A taxa média de desemprego recuou de 11,9% em 2010 para 10,5% em 2011, de acorco com levantamento elaborado pelo Dieese em conjunto com a Fundação Seade em sete regiões metropolitanas. Ao todo, foram criadas 407 mil vagas em todo o ano passado. Entre 2010 e 2011, houve uma redução no número de desempregados estimados, de 2,620 milhões para 2,318 milhões. Embora o rendimento médio dos assalariados tenha se reduzido em 0,2%, para R$ 1.467, a massa de rendimentos aumentou em 3,2%.
BC 02: Dívida do setor público fica em 36,5% do PIB
A dívida líquida do setor público atingiu R$ 1,508 trilhão no mês de dezembro, o equivalente a 36,5% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O montante caiu 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. No ano, a relação DLSP/PIB apresentou redução equivalente a 2,7 pontos percentuais do PIB. A Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 2,244 trilhões (54,3% do PIB) em dezembro, reduzindo-se 0,3 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.
Bradesco fecha 2011 com lucro de R$ 11,198 bi
O Bradesco encerrou o quarto trimestre com um lucro líquido de R$ 2,726 bilhões, uma queda de 8,7% ante o mesmo período de 2010 e de 3,2% na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Considerando o lucro líquido ajustado, que exclui eventos extraordinários, o resultado no quarto trimestre foi de R$ 2,771 bilhões, um aumento de 3,2% sobre o mesmo período de 2010. No ano, o lucro líquido acumulado chegou a R$ 11,028 bilhões, alta de 10% sobre o registrado no ano anterior.


coluna do Luis Nassif

Lição de paz - soldado israelense "esquecido" por colegas é devolvido pelos palestinos

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O Exército israelense "esqueceu" um soldado durante uma operação na região de Ramallah, no território ocupado da Cisjordânia, e conseguiu recuperá-lo graças aos palestinos, segundo a imprensa de Israel.

As forças israelenses entraram na quarta-feira a bordo de um comboio em um vilarejo ao norte de Ramallah. Na saída deixaram um militar no local.

De acordo com a imprensa, os palestinos da localidade cercaram o oficial e o tranquilizaram, antes de acompanhá-lo até um posto militar israelense, onde se reuniu com os soldados de sua unidade que haviam sido advertidos sobre o incidente.
O Exército israelense abriu uma investigação sobre o episódio.


 Nota do Militanciaviva: 
Tomara que este fato sirva de reflexão para os jovens militares invasores israelenses, que ocupam ilegalmente o território palestino, no sentido de serem menos cruéis, covardes e violentos na repressão contra  os meninos e meninas da resistência árabe.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHRoi9i2C907kwqB2VTpiyvHLRyFRMBx0_3_Dob7ZtUi2KT0MCL9N8_EdlBuTVQEHmNiz99UhAu0nrLQLp2soDtzSSK-QOQGSVhJI-duuFPwsbSjoLhwy66Uxsl03z4_r5rCHqOyadjeQ/s1600/child-of-about-8-years-age-beaten-by-an-israeli-soldier-in-jerusalem-source-al-ayyam-reuters-kawther.jpg

Jornal do Brasil on line
*Militânciaviva

O Segredo das 7 Irmãs / Secret of Seven Sisters (2010)

(EUA, 2010, 4 documentários de cerca de 52 min. - Direção: Frédéric Tonolli)
Importantíssimo!
Série de 4 documentários que detalha a história das 7 grandes corporações mundias do petróleo, de como elas conseguiram comprar presidentes e reis, enganar nações, articular golpes de Estado, de praticar espionagem, assassinatos, provocar guerras, e fazer o maior cartel da história da humanidade colocando quase que todo mundo moderno a mercê de seus preços.

Os outros documentários da série:

2o. documentário
3o. documentário
4o. documentário.

Líbia afunda na barbárie

http://1.bp.blogspot.com/-idpDNaMEee0/Tyn84OCu42I/AAAAAAAAIbs/ihKhWobSJR4/s1600/libia-com-e-sem.jpg


Agora tá do jeito que o Diabo gosta


Milícias rivais líbias travam confronto em Trípoli 
DA REUTERS, EM TRÍPOLI

Milícias rivais travaram nesta quarta-feira um tiroteio de duas horas em uma luxuosa casa de praia transformada em quartel em Trípoli, num fato que ilustra a volátil situação na Líbia depois da derrubada do regime de Muammar Gaddafi.

Um repórter da Reuters escutou disparos de armas leves e pesadas vindos do bairro de El Saadi, na orla tripolitana, região onde ficam o hotel Marriott e prédios de escritórios.

Desde a queda de Gaddafi, as milícias dividiram Trípoli e o resto da Líbia em feudos rivais, e cada uma se aferra à parcela de poder que julga ter direito.

Uma testemunha que relaxava na praia com a família (?!) disse a uma TV local que combatentes armados com baterias antiaéreas passaram em alta velocidade pela avenida litorânea e invadiram a residência murada.

"Foi um caos, os combatentes de repente chegaram em carros e começaram a atirar na casa. Famílias fugiram da praia", disse Abdul Musharim.

Um membro do Alto Comitê de Segurança do governo provisório líbio disse que o combate envolveu os milicianos de Misrata e Zintan, dois grupos que estiveram aliados na luta contra Gaddafi.
*amoralnato

Resposta à matéria fecal de Veja

luisnassif


Por Jair Fonseca
Carta da Associação Brasileira de Agroecologia - ABA - à Veja, sobre recente defesa dos agrotóxicos feita pela revista, em forma de matéria jornalística.


Da Associação Brasileira de Agroecologia


Prezado Diretor de Redação,
Referentemente à matéria de Veja, da edição de 04 de janeiro/2012, sobre o tema dos agrotóxicos, chamou-nos primeiramente a atenção o tratamento parcial e tendencioso dado ao assunto, uma vez que se trata de um tema controverso, mesmo nos meios científicos, e que recebeu apenas o veredito de profissionais com legitimidade e isenção questionáveis, considerando que é possível que alguns representem, eles próprios, um comprometimento com a indústria de agrotóxicos, a qual é, obviamente, parte interessada na venda desses produtos. Segundo, soa como prepotente, para dizer o mínimo, a Revista tentar apresentar-se como dona da verdade em um tema sensível e controverso como esse. Por uma questão de imparcialidade e ética, o que se esperaria é que a matéria desse também amplo espaço para o contraditório.

Alesp quer ouvir delegada que investiga racismo no Colégio Anhembi Morumbi



A delegada que investiga a denúncia de racismo no Colégio Internacional Anhembi Morumbi será ouvida pelos deputados estaduais paulistas. A convocação foi feita pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Também foi solicitada a presença da estagiária Ester Elisa Cesário de Sousa e de representantes da Direção do colégio.
No Boletim de Ocorrência, registrado – em novembro de 2011 – na Delegacia de Crimes Raciais de São Paulo, a estagiária acusa Dea de Oliveira de tentar obrigá-la a alisar o cabelo. O procedimento seria necessário para ela se adequar aos “padrões do colégio” e manter a “boa aparência”.
Para a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB), os casos de racismo dificilmente resultam em condenação. Por isso, devem ser acompanhados com mais rigor.
“A Comissão age todas as vezes que acontece qualquer situação que envolva discriminação racial, discriminação por opção sexual, gênero ou classe social. Nós decidimos levar esse caso para a Comissão de Direitos Humanos porque a vítima fala uma coisa e a escola fala outra, e queremos acabar definitivamente com essa questão racista tão presente no estado de São Paulo.”
No parecer psicológico que atesta o estado de saúde de Ester consta que ela “não está em condições emocionais para continuar trabalhando no ambiente”. Depois da repercussão do caso na imprensa, a estagiária deixou de fazer atendimento ao público e foi transferida para o setor de arquivos.
Em reação a este e outros casos, no próximo dia 11 de fevereiro organizações sociais e do movimento negro realizarão uma manifestação contra o racismo, na cidade de São Paulo. Os organizadores pretendem iniciar uma campanha nacional com propostas de enfrentamento ao problema e um calendário de ações.
*cappacete

Inimigos do povo


Denunciada à OEA  e à ONU, a ação para a desocupação da área na região de São José dos Campos, chamada Pinheirinho, deverá produzir grande prejuízo de imagem aos tucanos.
Não se pode dizer que o incidente traduza apenas um episódio de má sorte do partido, mas o resultado esperado de uma espécie de incúria que vítima com frequência aqueles que tem a boca torta pelo pito.
No controle do poder em São Paulo há trinta anos, vinte em continuidade, tucanos não conseguem evitar um certo sentimento de que são donos do pedaço.
Lembro-me do dia em que ao reclamar com novos vizinhos dos latidos do cachorro, deixei escapar um tanto insolente e sem querer a afirmação de que morava alí havia vinte anos. Do mesmo modo apresenta-se impossível a qualquer tucano escapar à demonstração de que quem manda no estado mais poderoso da federação é ele e mais ninguém.
Um sentimento que possui bases materiais bem fundadas. As relações com o judiciário é uma delas. Não há verba objeto de pleito de juízes que o executivo estadual não contemple na elaboração do orçamento daquele poder, ainda que em sacrifício de professores, médicos ou outras carreiras de estado. 
*justiceiradeesquerda

O governo do PSDB paulista, tendo à frente o nazista Alckmin, apoiado pelos seus pares, pensa que tudo muda quando se enxota as pessoas que incomodam os olhares da "elite", na verdade, a não ser que os coloque em câmaras de gás, conforme ensinou o seu líder Hitler, as pessoas não somem apenas se espalham, sofrem e se reunem em outro lugar para continuar a sofrer. Enfrentar o problema com inteligência, visão social e espírito público é a única solução



Pinheirinho: Não existe lei em São Paulo!


Em simples dez minutos, Jairo de Souza consegue fazer um relato dos mais relevantes acerca da batalha jurídica que correu durante todo o período de existência do Pinheirinho e do descumprimento escancarado da lei na “operação” policial que não pode ser chamada de outra a forma a não ser de criminosa

O defensor conclui seu depoimento com a seguinte afirmação: “Não existe lei em São Paulo. Não existe lei neste país. Cada um faz o que quer. É só ter força pra cumprir o que quer. É isso que estão passando pras crianças. É isso que estão passando pros estudantes de direito. Eu acho que o mais importante é isso. Não é só indignação. Não é só solidariedade. É que isso não fique impune. Doa a quem doer.”
*Tecedora

Guerra na agenda. E a ONU, nada?

 


Míssil israelense atinge refugiados palestinos, em 2007. Sendo de Israel, pode?
Inacreditável que a comunidade internacional vá assistir parada às afirmações do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, veiculadas pelo Washington Post,   de que Israel fará um ataque ao Irã, entre abril e junho deste ano.
Não se trata de ser pró ou contra Israel ou o Irã. Trata-se de uma ofensa inadmissível ao Direito internacional.
A desculpa de que, embora não haja provas, o Irã poderia ter, daqui a alguns anos, armas nucleares, é rota e esfarrapada.
Caso contrário, seria o mesmo que admitir que o Irã atacasse Israel por este país ter programas bélicos nucleares e já possuir a própria bomba.
É legítimo ameaçar – e já fazer – embargo comercial ao Irã e Israel nem ser advertido por seu principal parceiro e protetor?
Benjamin Netanyahu não atacará sem sinal verde dos Estados Unidos.
É preciso, portanto, que a comunidade internacional pressione mais os EUA do que o próprio Israel.
Se não tiver autoridade para prevenir e evitar um ataque que ateará fogo no mundo islâmico, o mundo não tem moral para exigir nada do Irã.
Se vale a lei da selva, vale para todos.
*Tijolaço