Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, março 11, 2012
Os Bronfman
Edgar Bronfman, presidente do Congresso Mundial Judaico, em plena campanha por uma renovada identidade judaica...
Do sitio ALFREDO-BRAGA
Além
de presidente do Congresso Mundial Judaico, Edgar Bronfman é o chefão
da conhecida e bilionária família Bronfman, ex-proprietários da
Seagram's Company Ltd., uma gigantesca empresa de bebidas alcoólicas com
matriz em Montreal, no Canadá, e subsidiárias em todo o mundo.
As
atividades dessa família no ramo de destilados tiveram início com
Samuel Bronfman, fundador do atual império Seagram's, na década de 20 do
século passado, com a fabricação e venda de bebidas alcoólicas, sendo a
principal dessas bebidas uma "inovação" inventada por Eneas Coffey em
1831: o blend whiskey. Samuel Bronfman dizia: "A destilação é uma ciência, o blending é uma arte". Veremos mais à frente o que é, e o que significa essa "arte" de Samuel Bronfman.
Stephen Birmingham, em The Rest of Us: The Rise of America's Eastern European Jews (Boston, 1984) relata que "enquanto
o verdadeiro scotch whiskey levava de dois a doze anos para ser
envelhecido, o fenômeno "cotch Bronfman" poderia envelhecer em dois dias
sem que ninguém percebesse a diferença."
A
"mágica" se dá através de uma mistura de álcool com várias espécies de
malte, dois ou três tipos de uísque de grão, e outros ingredientes.
Foi por meio desse líquido que Samuel Bronfman deu início ao seu
império.
Quanto
a esse apelido de família, é digno de nota o fato que Samuel, o pai de
Edgar, não se chamava Bronfman mas sim, Baryla... Só depois, com a sua
atividade de contrabandista, passou a usar o nome Bronfman, uma vez que essa palavra, em yidish, significa... whiskey man, "o homem do uísque".
A
Seagram's Company Ltd. é uma empresa canadense dessa família de judeus
russos, e cujo rápido crescimento se deu na época da "Lei Seca", ou
seja, durante a proibição de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos,
exatamente quando Samuel Bronfman começou a traficar uísque falsificado
do Canadá, inundando a América com os seus venenos através de negócios
milionários com a Cosa Nostra.
Essa organização de psicopatas, a Máfia, fartamente abastecida não só com ininterruptos carregamentos de blend whiskey, mas também com os famosos licores Seagram's e outras bebidas, era chefiada por facínoras como Lucky Luciano,
Da esquerda para a direira: Lucky Luciano, Frank Costello e Meyer Lanski.
Frank Costello e Meyer Lansky (nascido Majer Suchowlinski). Este último logrou transformar a "organização"
numa corporação multinacional (graças a fornecedores como Sam
Bronfman) ao abrir cassinos, clubes noturnos e casas de jogos em Cuba,
nas Bahamas e em Londres, além de internacionalizar o circuito da
prostituição.1
O psicopata e mafioso judeu, Meyer Lanski, em visita a Jerusalém...
Meyer
Lansky era um fanático sionista, tendo contribuído com milhões de
dólares do crime organizado para a agressiva campanha do lobby judeu na votação da ONU durante a partilha da Palestina e, transbordante da empáfia judia, escolheu para o seu epitáfio a frase que rancorosamente gostava de repetir: "Jamais me curvarei ante um cristão". E assim, com sócios como esses, as portas começaram a se abrir rapidamente para essa família de traficantes internacionais, os Bronfman.
Os herdeiros
Sam, o godfather, legou a seu herdeiro, Edgar Bronfman, uma estrutura tal que as bebidas Seagram's
hoje são vendidas em mais de cento e noventa países e territórios.
Afiliados e subsidiárias em quarenta países formam com eles o maior
sistema de distribuição da indústria de bebidas alcoólicas do planeta. A
Seagram's produz, comercializa e distribui mais de duzentas e trinta
marcas de bebidas destiladas, mais de cento e oitenta marcas de vinhos, champagnes, ports, cherrys,
e mais de cinqüenta marcas de cervejas e de outras bebidas, como
refrescos e misturas com variados teores de álcool. Entre algumas das
mais conhecidas, estão marcas como Crown Royal, Captain Morgan, Chivas Regal e Absolut Vodka.
Com o tempo, o primeiro herdeiro do império Bronfman legou a seu filho, Edgar Bronfman Jr., primo de Jeffrey Bronfman2,
todas as condições para que expandisse as empresas Seagram's para
áreas de multimídia e do entretenimento de massas, e assim surgiu um
imenso conglomerado de mega-empresas, como a Warner Music, e que hoje
abarca a MCA (empresa de entretenimento); a Universal Pictures (uma das
maiores companhias cinematográficas do mundo); a Interscope Records (o
maior promotor de um novo e estranho tipo de "música", a gangsta rap,
cujas letras incitam explicitamente os negros a cometer atos de
violência contra brancos); a Universal Music e a PolyGram (empresas
discográficas, sendo esta última a maior da Europa). Com a compra da
PolyGram, em 1998, Bronfman apropriou-se também da Deutsche Grammophon,
da Decca-London e das empresas discográficas Philips. Entre os tantos
"artistas" que os Bronfman já produziram, ou empresariam, figuram
Madonna, e Xena: a Princesa Guerreira, entre outros famosos.
Quando
a renda da PolyGram se somou às da MCA e da Universal, os Bronfman se
tornaram donos do quarto maior império dos meios de comunicação, com
renda anual em torno dos doze bilhões de dólares. Grupos como esses
Bronfman, detentores da mídia mundial, realmente controlam os Estados
Unidos e o mundo. Os Bronfman podem até se dar ao luxo de financiar
simultaneamente dois candidatos à presidência dos Estados Unidos. Nas
eleições americanas, nas quais Bush venceu, eles doaram a ambos os
partidos, quantias praticamente iguais, o mesmo ocorrendo,
evidentemente, agora durante a disputa Obama vs McCain.
Além de traficar bebidas e alucinógenos, a whiskey family está envolvida no controle da mídia internacional e a serviço da política dos Rothschild, com o apoio do Clube Bilderberg e da B'nai B'rith, que também é dirigida por Edgar Bronfman. Eis o sinistro tripé, a base da estrutura do poder da chamada Nova Ordem Mundial.
Samuel Bronfman (o terceiro da esquerda para a direita) reunido com líderes judeo-sionistas em Jerusalém, em 1956.
A expressão Nova Ordem Mundial
é usada freqüentemente para referir a distensão e a reorientação das
relações internacionais do pós-Guerra Fria mas, em realidade, esse nome
refere o insidioso processo de despersonalização dos povos que eclodiu ao final do século XIX e, mais especificamente, a Grande Onda:
esse avassalador movimento em escala gigantesca, de perversão e
decadência da nossa Civilização, surgido nos EUA, já na década de 1950, e
avançando pelo mundo afora.
Agentes de perversão e corrupção social
No
caso dos Bronfman, à custa de quais maquinações teriam alcançado eles
tamanho poder e fortuna? Sem dúvida alguma, através do sofrimento e da
destruição da vida de milhões e milhões de famílias em todo o mundo.
Agora contam também com os lucros astronômicos provindos de suas mega
produções "artísticas", as quais seguem influenciando, de forma mórbida e
perversa, outros tantos milhões de crianças e adultos em todo o mundo,
tendo como protagonistas, "artistas" por eles patrocinados, que
estimulam insistentemente o consumo das drogas. Com isso, lograram
alastrar pelo planeta, o vício, a autodestruição e a mediocridade,
atuando como perfeitos agentes dessa cabala de devassidão e degradação
da humanidade.
Estima-se
que cerca de 90% da população adulta do planeta, ou seja,
aproximadamente cinco bilhões e meio de seres humanos, bebam álcool com
alguma freqüência, sendo que aproximadamente 50% já apresentam
problemas temporários devido a esse vício, e 10 a 15% são alcoólatras
crônicos. O alcoolismo social é uma insidiosa forma de dependência,
tolerada por quase todos e praticada pela maioria dos jovens e adultos
nas sociedades "modernas e liberais", sendo a mais disseminada e a
principal forma de toxicomania da atualidade.
Durante
cinqüenta anos, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados
Unidos, acompanharam a vida de seiscentos homens para identificar as
causas do alcoolismo, e o resultado está em The Natural History of Alcoholism Revisited
(Cambridge, 1995) de George Eman Vaillant, com base na pesquisa da
qual ele foi coordenador por duas décadas. Eis algumas de suas
conclusões:
A
minha principal convicção hoje é que o alcoolismo é um problema de
dimensões trágicas ainda sub-dimensionadas. Em relação ao álcool,
nenhuma medida efetiva vem sendo tomada. Só que, do ponto de vista da
sociedade, o alcoolismo é um problema muito grave. Seu maior dano é a
destruição de famílias inteiras. Para citar um só exemplo: nos Estados
Unidos, 50% de todas as crianças atendidas nos serviços psiquiátricos
vêm de famílias de alcoólatras. E grande parte dos abusos cometidos
contra crianças têm raízes nesse vício. Sem sombra de dúvida é uma
doença, resultante de um cérebro que perdeu a capacidade de decidir. Os
japoneses têm um provérbio que diz: "Primeiro o homem toma uma bebida, e
depois a bebida toma o homem." O indivíduo alcoólatra é alguém que
perdeu a liberdade de escolha.
O
alcoolismo relacionado à violência urbana e doméstica, aos acidentes
de trânsito e de trabalho, e ainda, às inúmeras doenças é, atualmente,
na maior parte do mundo, um dos maiores problemas no que diz respeito à
saúde pública. Os gastos decorrentes do uso do álcool e de outras
drogas estão entre os mais expressivos dessa área da administração
pública. Para se estimar esses valores, as pesquisas têm se pautado,
principalmente, nos custos com tratamento médico, na perda de
produtividade dos trabalhadores consumidores de drogas e nas perdas
sociais decorrentes de milhões de mortes prematuras.
Em
1997, o alcoolismo ocupava o quarto lugar no grupo das doenças que
mais incapacitam. Os transtornos mentais associados ao uso de
substâncias psicoativas, como as Psicoses e Síndromes de Dependência de
álcool e de outras drogas, são o primeiro motivo de internações
psiquiátricas.
Segundo pesquisa realizada pelo NIAAA – National Institute on Alcohol and Alcoholism Abusive, dos
Estados Unidos, o consumo abusivo e persistente de álcool é uma
importante causa de morbidade, um fator verificado em 68% dos homicídios
culposos, 62% dos assaltos, 70% dos assassinatos, mais de 30% dos
casos de suicídio e 44% dos roubos ocorridos no país (ALCOHOLALERT,
1997). Pesquisas ainda comprovam que 70% das vítimas fatais de
acidentes de trânsito haviam consumido álcool, isso se não for em época
de datas comemorativas como carnaval, Natal, ou a passagem de ano, as
quais registram índices ainda maiores.
Para
se ter uma idéia, no Brasil os gastos decorrentes direta ou
indiretamente do alcoolismo, atingem a marca dos cento e oito bilhões de
dólares por ano, ou seja, 7.9% do Produto Interno Bruto do Brasil. E
nos Estados Unidos, conforme informações do NIAAA, a cifra chega a cento
e noventa bilhões ao ano.
O
mais alarmante é a tendência mundial que aponta em direção ao início
cada vez mais precoce da dependência de drogas e álcool por parte de
crianças e adolescentes. No Brasil, servem de referência os estudos
realizados, desde 1987, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre
Drogas Psicotrópicas (CEBRID) sobre o uso de drogas por estudantes de 1º
e 2º graus, e crianças e adolescentes em situação de rua. O último
levantamento do CEBRID, realizado em 1997, revela que o percentual de
adolescentes que já consumiram drogas entre os dez e os doze anos de
idade é altíssimo: 51.2% usaram álcool; 11% usaram tabaco; 7.8%,
solventes; 2% ansiolíticos e 1.8% já se utilizaram de anfetaminas. Nas
dez capitais pesquisadas, cresceu a tendência para o uso constante de
maconha entre crianças e adolescentes. O uso freqüente de cocaína e de
álcool também aumentou em seis capitais. Quanto ao uso pesado de drogas,
isto é, vinte vezes ou mais ao mês, também foi constatado um aumento
nas dez capitais para a maconha e, para o álcool, em oito capitais. A
situação agrava-se entre as crianças e adolescentes que vivem nas ruas.
É
essa a perversa "arte" dos Bronfman que, ao mesmo tempo em que
lograram a proeza de diminuir "magicamente" o tempo de envelhecimento
do uísque para dois dias, lograram também diminuir drasticamente a
qualidade e o tempo de vida de milhões e milhões de seres humanos e de
suas famílias pelo mundo afora.
O
alcoolismo é um dos mais graves e dramáticos problemas da nossa
sociedade. O álcool é uma droga como a heroína e a cocaína; vicia,
degenera e altera o estado mental das pessoas, levando-as a atos
insensatos, violentos e até a cometer crimes. É um escândalo que as
bebidas alcoólicas não sejam combatidas, mas sejam glamorizadas, e o seu
uso incentivado no convívio social. A abstinência do álcool é
considerada praticamente impossível frente aos perversos estímulos e
armadilhas da publicidade e da propaganda; e os responsáveis por essa
perversidade, são justamente os meios de comunicação social que,
infelizmente, estão nas mãos daqueles mesmos agentes que destilam,
fermentam e distribuem em escala mundial, o álcool, o vício e a
decadência.3
NOTAS:
1 O
tráfico de mulheres brancas e de entorpecentes, a prostituição em
larga escala, devidamente industrializada, é obra reconhecidamente
judaica. Há uma sociedade internacional denominada Zwig Migdal, que
explora esse rendoso negócio e contra a qual têm sido impotentes todas
as polícias dos países corrompidos, ou judaizados e "liberais". Ver a
documentação reveladora em Julio Alsogaray, La prostitutión en Argentine, Editora Denoel et Steele, Paris.
2 Jeffrey
Bronfman, o cínico lobista e descarado traficante de alucinógenos,
lança os seus tentáculos por todo o mundo, aliciando jovens e adultos
numa rede internacional de cretinos lobotomizados e de ladinos agentes
disfarçados como desapegados "ambientalistas" e defensores de "novas
religiões" e "seitas primitivas". Repare no que esses estranhos mentores andam tramando sob o negligente olhar das autoridades, ou com a cínica cumplicidade de alguns políticos em Brasília: "Nutrindo as raízes"...
Esses "mentores"
vão arrebanhando uns pobres mamelucos e índios completamente
desenraizados, e depois de lhes ensinarem ridículos arremedos de
"pajelanças" e de falsos rituais, vão convencendo, desde ingênuos
adolescentes de classe média, até crédulos e distraídos universitários
que, através do consumo de umas certas ervas e plantas alucinógenas,
poderiam receber, entre vômitos e arrotos, "antigos saberes e profundos segredos transcendentais ocultos no seio da floresta"... e o "ministro"...
3 Ainda
hoje a pequena e a média burguesia e uma certa classe média
universitária, dita de esquerda, ou "bem pensante", teimam em negar o
óbvio escancarado e fingir que não lhes diz respeito a orquestrada
decadência da nossa sociedade.
AVISO:
O artigo acima, Os Bronfman,
não é de minha autoria, é um resumo de notícias e comentários sobre
essa família de judeus russos, já divulgados por vários autores e em
vários sites, alguns com opiniões e posições bastante diferentes
das minhas. As informações sobre as atividades dos Bronfman, e de
outros agentes judeo-sionistas, encontram-se em textos e artigos
publicados e citados em livros, revistas e jornais de todo o mundo, e
em inúmeros sites e blogs da internet e em vários idiomas sendo já, portanto, como também é esta apresentação, matéria e assunto de domínio público.
O site
www.alfredo-braga.pro.br entende que qualquer espécie de direitos,
comerciais ou autorais, sobre imagens ou textos que abordem o conluio
judeo-sionista contra a nossa sociedade, são de domínio público, pois
são provas de crimes de lesa-humanidade.
Se precisar de mais referências, poderá acessar os links a seguir: Canadian Jewish Congress, Jewish criminals, The Bronfmans crime families, The Bronfmans of Canada, Bronfman Center, Kosher Nostra.
*Turquinho
Aborto: 10 razões para legalizar. Você pode ser contra o aborto, como eu, sem ser contra a legalização do aborto.
VOCÊ PODE SER CONTRA O ABORTO SEM SER CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO!!
Se
te disseram que legalizar o aborto vai fazer todas as mulheres “saírem
abortando” bebês de até 9 meses todos os dias em hospitais públicos e
fazendo com que o números de abortos aumente drasticamente gerando um
caos social, você foi enganad@ porque:
1)
Os números já são drásticos: aproximadamente mil mulheres morrem por
ano ao realizarem abortos na clandestinidade. Fora essas, estima-se que 2
milhões de abortos clandestinos são realizados por ano. Essa soma é
apenas aproximada porque é ilegal. Se o aborto fosse legalizado, o
governo teria oficialmente o número de abortamentos, poderia controlá-
los e saberia onde tem mais ou menos abortos para tentar diminuir este
número. Se o aborto é crime não se tem controle, o número de abortos não
diminui, mais mulheres morrem, mais pessoas são presas e o governo não
pode fazer nada para mudar isso.
2)
Em todos os países ocidentais em que o aborto foi legalizado há anos,
observa-se cada vez mais uma diminuição do número de abortos. Quando se
legaliza, fala-se mais sobre o assunto aumentando a informação para
poder evitar.
3)
Em quase nenhum país ocidental em que o aborto é legalizado, ele pode
ser feito após 3 meses de gestação. Portanto, essas fotos que mostram
abortamentos de bebês grandes e formados são enganadoras. Não será
permitido aborto após 3 meses de gestação!
4)
As clínicas clandestinas lucram muito no comércio ilegal de
abortamentos, que é sustentado por pessoas ricas que fazem o aborto num
dia e saem no outro sem problemas e ainda dizendo publicamente que são a
favor da vida. O problema fica com as mais pobres, na maioria negras.
Criminalização aumenta a hipocrisia e os bolsos de muita gente.
5) Se o aborto for legalizado nenhuma mulher será obrigada a abortar. Quem é contra poderá manter sua opinião.
6)
Legalizar o aborto não é incentivar o aborto. Junto com a legalização, o
Estado vai reforçar campanhas de educação sexual, direitos sexuais e
reprodutivos, aumentar o acesso de mulheres e homens para os métodos
contraceptivos, como também aos métodos de uma gravidez saudável.
Abortar não é algo prazeroso, mas se alguma mulher precisar fazer, que
ela não seja presa e tenha assistência para isso.
7)
Se você pensa que a legalização do aborto vai encher os hospitais de
milhares de mulheres querendo abortar, não sobrando espaço para as que
querem dar à luz, isso é mentira. Os hospitais já estão cheios e
gastando com mulheres que abortaram na clandestinidade e quase morreram
por causa disso. Isso sai muito mais caro para os hospitais.
8)
Se você pensa que com a legalização do aborto, você mata 1 vida, com a
criminalização do aborto você mata mais vidas: a do feto e a de milhares
de mães que morrem tentando o processo de abortamento.
9)
A legalização não defende que abortar é bom. Se você pensa que abortar é
ruim, abortar na clandestinidade, ser presa ou até morrer é muito pior.
10)
Ser contra o aborto é decidir por você. Ser contra a legalização do
aborto é decidir por todas. Ser contra o aborto é não achar certo fazer
um aborto. Ser contra a legalização do aborto é ser a favor da morte de
milhares de mulheres.
No Sapataria
*Mariadapenhaneles
Pedalada Pelada - 2012 - Fotos
As meninas cantam "não olha pro meu peito" - e os meninos completam "olha o respeito!" #WNBR
Marlene Bergamo/Folhapress
“Peladada” pede segurança aos ciclistas no trânsito de SP
Cerca de 80 ciclistas tiraram as roupas como forma de protesto à falta de
segurança no trânsito de São Paulo, neste sábado (10). A concentração começou às
18h, e às 20h30 os ciclistas começaram a pedalar pela Avenida Paulista. Às
21h30, já haviam alcançado a região da Vila Madalena, na Zona Oeste. Além de
pedir mais segurança, eles protestaram também contra a dependência do petróleo
nos meios de transporte.
O protesto, batizado de “Pedalada Pelada”, já foi realizado em Brasília e em
Aracaju, em 2009 e 2010. O movimento é inspirado no Naked Bike Ride, que neste
sábado ocorreu em cidades como Lima, no Peru – onde está em sua sétima edição -,
Santiago, no Chile, e Cidade do Cabo, na África do Sul, onde 200 pessoas
participaram do protesto. Assim como no Brasil, alguns manifestantes pintaram e
enfeitaram seus corpos.
“Trânsito obsceno”
Em São Paulo, o grupo pintou nos corpos mensagens pedindo respeito e paz no
trânsito ao gritos de “Você aí parado, vem pedalar pelado!”. A ideia é que o
passeio seja uma manifestação pacífica, bem-humorada e criativa que exponha a
fragilidade dos ciclistas em um trânsito que não carrega nenhum desses
atributos. Ou como cantavam os manifestantes, um “trânsito obsceno”.
A falta de trajes não era obrigatória, mas todos os presente fizeram questão
de mostrar um pouco mais de pele do que costumam fazer no meio do trânsito
ultrajante de São Paulo. Durante a concentração na Praça do Ciclista - local de
onde saem as Bicicletadas mensais, no final da Av. Paulista – a preocupação era
mais com acessórios do que com a nudez. Máscaras foram os acessórios mais
utilizados, principalmente aquelas que protegem as vias respiratórias da
poluição.
Logo no início da Pedalada, enquanto parte do grupo se arrumava na praça e
outros rodavam para se aquecer, uma viatura passou na Avenida. “Não
fiquem desespelados”, ironizou um dos ciclistas. Até o final do protesto,
diferente de anos anteriores, nenhum ciclista foi detido.
*Oterrordonordeste
CINEMATECA BRASILEIRA SEDIA A MOSTRA “QUERO SER MARILYN MONROE” COM TRABALHOS DE CARTIER-BRESSON E ANDY WARHOL
Quem nunca quis ser Marilyn Monroe por pelo menos um instante, segundo que seja. É apostando no poder simbólico da atriz mais icônica do cinema americano que a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, sedia a maior e mais completa exposição sobre a atriz. “Quero Ser Marilyn Monroe!” traz fotos, pinturas e filmes que retratam Marilyn em diversos ângulos e sob particulares pontos de vista.
Nomes como Andy Warhol, Peter Blake, Cecil Beaton e Henri Cartier-Bresson fazem parte da mostra que homenageia o cinquentenário de sua morte e fica em cartaz até dia 1º de abril. Os filmes mais importantes da carreira da atriz também serão exibidos e o público poderá ver na tela e em retratos uma das mulheres mais relevantes dos últimos anos que imprimiu sua imagem no imaginário coletivo com cenas como a do vestido branco voando e, sem dúvida, conquistou um poder para além do político, que habita o território sem limites do abstrato.
*Educaçãopolitica
As propostas de Haddad
A prioridade é o transporte público, diz Haddad
Haddad: “O Brasil está vivendo um momento de ouro, somos vitrine no mundo e São Paulo não figura como cidade inovadora do ponto de vista do poder público”
Por Cristiane Agostine e Maria Cristina Fernandes, do jornal “Valor” pertencente aos grupos tucano-serristas “Folha” e “Globo”
“A sete meses das eleições municipais e com 3% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o pré-candidato do PT, Fernando Haddad, ainda não fechou acordo com nenhum partido, revela desconhecer os planos do PSB e reconhece que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz falta nas negociações.
Mais à vontade quando a conversa migra para suas propostas de governo, diz que o melhor da gestão Gilberto Kassab são alguns de seus projetos de reurbanização de favelas feitos em parceria como PAC federal, que pretende expandir. E o pior, os transportes. Pretende dobrar os investimentos feitos nos últimos oito anos no setor com metas para corredores de ônibus e transferência de recursos para o metrô, desde que o governo estadual se comprometa a dar mais celeridade às obras de expansão da malha metroviária.
Na educação, o ex-ministro da Pasta defende ideias que o aproximam do PSDB e do pré-candidato do PMDB, Gabriel Chalita, como a meritocracia e a bonificação de professores de acordo com o desempenho dos alunos. Evita criticar a progressão continuada, outro ponto que sempre colocou em campos opostos PT e PSDB, e diz que terá metas para o ensino em tempo integral.
Na saúde, o petista se distancia do PSDB e da gestão Kassab, ao defender o modelo federal para hospitais e postos de saúde que construirá, em detrimento da gestão terceirizada a organizações sociais. A seguir, trechos da entrevista concedida ao Valor na tarde da quarta-feira (7) na sede do diretório municipal do PT.
Valor: O senhor começa a campanha num patamar muito baixo de conhecimento e intenção de voto. O PT teve programas de TV cassados. Qual é sua a estratégia para alavancar a campanha?
Haddad: Tivemos percalços. Um deles foi a doença do [ex] presidente Lula, que ninguém esperava. Agora, essa falta de tempo de televisão. Vamos ter que nos dedicar ao que estamos nos dedicando: conhecer os problemas da cidade, elaborar o plano de governo e, quando tivermos a chance, apresentá-lo à sociedade.
Valor: Não há uma estratégia delineada de como aumentar a sua exposição?
Haddad: Olha, a estratégia é a que todos vão adotar…
Valor: Mas sua candidatura tem um perfil diferente, com taxa de conhecimento muito mais baixa.
Haddad: É muito mais baixa. Mas vou participar dos eventos para os quais eu for convidado. Tenho entrevistas e visitas agendadas, mas numa cidade de 11 milhões de habitantes, imaginar que há alternativas equivalentes à exposição de televisão…
Valor: Então, o senhor não vai intensificar a campanha de rua?
Haddad: Não é uma campanha de rua. Não estou indo à periferia, aos bairros, às subprefeituras para encontrar pessoas que não me conhecem ainda. Pelo contrário. Estou me dedicando a falar com quem entende dos assuntos e vive os problemas da cidade para que o diagnóstico esteja o mais perto possível da realidade. São lideranças, gestores públicos, técnicos da prefeitura que me conhecem e que estão me subsidiando para a confecção de um plano de governo.
Valor: A presidente Dilma, que era pouco conhecida quando pré-candidata, teve mais exposição do que o senhor terá. Essa estratégia de apostar muito no horário eleitoral, que tem curta duração, não o prejudica?
Haddad: Temos um projeto para a cidade. Tenho certeza de que vamos apresentar a melhor plataforma. Isso pesa na decisão do voto. Confio nessa estratégia, não em qualquer outra.
Valor: Qual o perfil adequado para o seu vice?
Haddad: Estamos em etapa que antecede essa. Se não soubermos com quem estaremos no primeiro turno – e isso pode demorar semanas – não há como definir o perfil de antemão.
Valor: Como será a composição da coordenação da sua campanha? Marta Suplicy terá papel de destaque?
Haddad: Vamos discutir isso na semana que vem. Essas coisas às vezes se resolvem em maio, junho e estamos resolvendo em março. Não discuti com ela [Marta] os termos de sua participação. Ela vai definir e vou respeitar a decisão que tomar, qualquer que seja o alcance da participação, se será agora ou daqui a três meses.
Valor: O senhor contava com Lula na articulação das alianças e a defecção do PSD fez partidos com que o PT contava já não serem mais tão certos. Na ausência de Lula, como se dará a confecção da aliança?
Haddad: Estabelecemos uma relação de diálogo com esses partidos. Não estamos nos propondo a fazer as barganhas que estão sendo noticiadas. Não vamos proceder dessa maneira.
Valor: Mas a ida do senador Marcelo Crivella para o governo já não foi uma barganha?
Haddad: Absolutamente. Tanto é que não houve consequência nenhuma no cenário local. É uma composição antiga com o PRB, que remonta aos tempos do vice José Alencar.
Valor: O PR e o PDT querem mais ministérios e ao mesmo tempo têm negociado com o PT…
Haddad: O PR e o PDT estão em ministérios. O que às vezes incomoda é o partido não se sentir representado por um filiado, o que é natural. Mas estão na base do governo e representados no ministério. É uma aliança que remonta ao governo Lula, no primeiro mandato.
Valor: O PT não corre o risco de ficar isolado?
Haddad: Na cidade, o jogo duro com o PT sempre foi a regra, não exceção. A Marta, que concorreu três vezes, nunca teve moleza para compor aliança. A máquina do Estado sempre atuou no sentido de tentar nos isolar.
Valor: Marta teve o apoio do bloquinho e do PR, mas agora até o PCdoB ameaça com candidatura própria. Com quem o PT já conta?
Haddad: Não temos aliança fechada com nenhum desses partidos. Penso que as coisas não devem se desdobrar no curto prazo.
Valor: Com o PSB, o governador Eduardo Campos disse que o apoio não será fechado agora. O PT ainda tem algo a oferecer?
Haddad: Não foi pedido nada para mim. [O PT] vai atrair como Lula atraiu, como a presidente Dilma atraiu, como a Marta em uma eleição atraiu – na outra não conseguiu. Tem um tabuleiro montado no país, muitas variáveis em jogo. Mas a decisão cabe ao PSB.
Valor: Informalmente, Kassab atribuía a culpa de o PSD não ter fechado aliança ao fato de o PT ter demorado a aceitá-lo. Houve essa demora?
Haddad: Ele nunca procurou o PT formalmente. Nunca se sentou com o presidente nacional do partido, nem com o municipal. Sempre deixou claro que, se Serra fosse o candidato, ele o apoiaria. Fizemos oposição ao governo dele durante oito anos. Ele estava oferecendo apoio sem pedir nada em troca, num primeiro momento. Mas isso foi feito pelos jornais.
Valor: Mas era uma aliança bem vista por Lula e pela direção estadual do PT. O acordo teria evitado o apoio do PSD ao Serra?
Haddad: O [ex] presidente Lula, quando conversou comigo, estava muito animado com a possibilidade de termos na chapa, como vice, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Isso realmente sensibilizou o presidente Lula e foi nesses termos que ele tocou no assunto comigo, na única vez que conversamos sobre o tema, em decorrência da visita que o prefeito Kassab tinha feito a ele. Houve a ideia de que nosso projeto nacional estaria bem representado na cidade se tivéssemos dois representantes de seu governo com perfis complementares.
Valor: PT e PMDB têm acordo de apoio mútuo no segundo turno. O senhor acha que Chalita ajuda mais a sua candidatura saindo como candidato separado agora?
Haddad: Temer me explicou que [o PMDB] está sem representação na cidade, com pouca representação no Estado e que há necessidade de lançar um nome novo. A estratégia do PMDB de se recolocar no Estado me parece mais do que legítima. Temer me disse: nós estaremos juntos no segundo turno.
Valor: Além da oposição a Kassab o que o aproxima de Chalita?
Haddad: O país está vivendo um momento de ouro, somos vitrine no mundo. E São Paulo não figura como cidade inovadora do ponto de vista do poder público. Ao contrário do setor privado que mostra uma pujança incrível, uma vontade de investir, de progredir, o poder público local está muito intimidado. A perspectiva comum que nos anima é essa. A ideia de que podemos colaborar com a cidade.
Valor: No passado, o PT teve grandes diferenças com Chalita na bonificação dos professores que teve a oposição do PT. Na gestão Kassab, a meritocracia virou regra. Qual será sua posição?
Haddad: Ninguém é contra a meritocracia. Muito pelo contrário. Se tem uma coisa que não há como negar é que quem implementou no país plano de meta em qualidade de educação foi o governo Lula. Ninguém sonhava com isso antes de 2005, quando criamos a “Prova Brasil” e houve resistência do governo do Estado de São Paulo, que não aplicou a “Prova Brasil” naquele ano.
Valor: Houve grande resistência do PT também.
Haddad: Sofri resistência de todo mundo. Ninguém queria quebrar esse paradigma. Eu apliquei a primeira “Prova Brasil”, dei transparência aos dados. Criei o “Índice de Desenvolvimento da Educação Básica”, o IDEB. Quem inventou esse sistema de metas de qualidade fomos nós. Fixamos diretrizes e metas de qualidade pela primeira vez no Brasil. Todos os governadores e prefeitos aderiram. A única recomendação, no que diz respeito a docentes, é que se tentasse construir em comum acordo com a categoria as medidas de mérito.
Valor: Mas o IDEB ajuda as escolas que estão em uma situação ruim, enquanto a política de meritocracia de São Paulo premia quem vai bem…
Haddad: Criamos isso também. Nós criamos as duas coisas. Para aquelas escolas que cumpriam as metas, o recurso era destinado automaticamente e recebia um recurso adicional. As que não cumpriam metas não eram penalizadas, mas para receber recursos tinham que apresentar um plano de reforma pedagógica. Os Estados aderiram e copiaram o mecanismo, cada um à sua maneira.
Valor: Em relação à progressão continuada, o senhor pretende mantê-la? O PT mostrou-se contrário na eleição estadual de 2010, com Mercadante.
Haddad: O que falta nas políticas públicas, em geral, não é o conceito de progressão continuada. Faltam as aulas de recuperação. Não há preocupação com a recuperação das crianças com defasagem de aprendizado, o que só é possível com a ampliação da jornada para um segundo turno, com atividades diferentes do primeiro, incluindo aula de recuperação específicas. [O PT] é contra a aprovação automática. Eu já assinei resolução do Conselho Nacional de Educação sobre esse assunto, disciplinei esse assunto no país.
Valor: O senhor tem meta de escolas em dois turnos?
Haddad: Vamos fixar no plano de governo metas específicas. Hoje o município não tem nenhuma meta.
Valor: Qual sua avaliação sobre a política de internação compulsória em São Paulo?
Haddad: Internação compulsória sem autorização judicial é uma temeridade. Sou contra. Não vislumbro possibilidade de dispensar o Judiciário para uma discussão que tem a ver com liberdades individuais e que abre perspectivas de uma jornada muito autoritária em relação aos indivíduos. Na forma da lei, com laudos médicos, em casos onde há risco efetivo, com prazos, providência assistencial, é uma coisa que as sociedades civilizadas contemplam.
Valor: A internação compulsória tem apoio de 80% da população, segundo pesquisas. Como o senhor vai trabalhar isso?
Haddad: Penso que a pergunta não foi corretamente feita pela pesquisa. Quero crer que o cidadão não tenha sido devidamente esclarecido sobre os riscos de uma autoridade internar uma pessoa sem critério. Duvido que as pessoas, uma vez esclarecidas, deem apoio para medidas arbitrárias que podem levar a um regime de força e a um quadro de exceção no país.
Valor: A internação compulsória não tem apelo junto a um eleitorado de histórico conservador que o senhor precisa conquistar?
Haddad: Não posso abdicar das minhas convicções por conveniência eleitoral. Qual é o partido que não defende a segurança pública? Alguém contra a internação judicial quer a desordem? Daí, não estamos falando de democracia.
Valor: O senhor concorda com a atuação da prefeitura na Cracolândia? Qual sua política para a região?
Haddad: A prefeitura não tem força policial. A ocupação do território ali era importante. A Polícia Militar tem que atuar onde há tráfico e envolvimento de crianças e mulheres grávidas com drogas, mas acompanhada de uma visão assistencial e de saúde pública, para evitar a disseminação de cracolândias pelos bairros, que é uma reclamação de moradores que não estavam sofrendo esse problema e agora estão. Houve um descompasso. Poderia ter sido diferente se houvesse a concorrência do setor da saúde e da assistência.
Valor: Em São Paulo, as organizações sociais ganham terreno na administração da saúde. Qual será sua política em relação às OSs?
Haddad: Em primeiro lugar, nesse debate me manifestei contrário à privatização dos leitos do SUS que se tentou fazer no governo do Estado. Os leitos públicos têm que ser 100% SUS. Uma segunda questão é a gestão. Reconheço a excelência de trabalho de algumas OSs, mas tenho preocupação com o relatório do Tribunal de Contas do Município em relação a algumas delas, com irregularidades. As regras de prestação de contas, de controle social precisam ser organizadas. Caso contrário, vai se investir cada vez mais na saúde e não veremos o retorno na qualidade.
Valor: O senhor aprova esse sistema de gestão?
Haddad: Há OSs que têm modelo de excelência. Agora, os hospitais que vamos construir eu não pretendo terceirizar. Vamos adotar o modelo federal.
Valor: E os postos de saúde como as AMAs?
Haddad: O que está pactuado nós vamos manter, a não ser no caso de irregularidade comprovada. Há casos em que incidiremos para corrigir distorções. As novas unidades vão seguir o modelo federal, de empresa pública.
Valor: O senhor disse que o que está pactuado será mantido. E os contratos com as empresas de ônibus, que são objeto de tantas reclamações de usuários, o senhor se dispõe a revê-los?
Haddad: Obrigatoriamente, porque o prazo para revisão é 2013. Não há como prorrogar. Não foi feito absolutamente nada no transporte em ônibus de oito anos para cá. Não tem investimento em terminais, em corredores, na operacionalização e racionalização do sistema. Se publicarmos o edital para a renovação das concessões, esse edital vai ter que prever regras para repactuar o sistema. Fizemos a parte mais difícil da remodelagem do sistema, que foi o Bilhete Único. De lá para cá, o que era mais fácil – racionalizar, otimizar, expandir os corredores -, não foi feito. Por quê? Abandonaram o sistema multimodal. A velocidade média vai cair ainda mais se essa decisão não for revertida.
Valor: O senhor pretende mudar a política municipal em relação ao metrô? Kassab prometeu investir no metrô, entrou com parte dos recursos prometidos. A prefeitura tem capacidade financeira?
Haddad: Temos condição, sim, de ajudar o metrô. Temos que repactuar essa relação, auxiliar o metrô e exigir um pouquinho mais de ritmo. Com dois quilômetros por ano estamos na lanterna do mundo emergente. O aporte em troco do quê a mais para São Paulo? O aporte em troca do mesmo não me parece muito justo. Os custos estão aumentando e a quilometragem do metrô anda no mesmo passo, de dois quilômetros por ano.
Valor: Qual sua opinião sobre pedágio urbano?
Haddad: A restrição tem que se justificar pela oferta de transporte público e isso está fora de cogitação pelo simples fato de que a cidade não está fazendo o dever de casa. Se tivéssemos 250, 300 km de corredores de ônibus, 100 km de metrô, teríamos condições de até inibir não só com pedágio, mas com outras maneiras como o rodízio.
Valor: Quando fala em restrição, o senhor apoia a medida tomada por Kassab de proibir a circulação de caminhões na Marginal em determinados horários?
Haddad: Vamos pagar caro o fato de termos errado no abandono do modelo de sistema de transporte [em 2005]. Não se abre mão de um modal tão importante, tão capilarizado por um capricho partidário. Tem que reconhecer que foi tomada uma medida errada e é preciso acelerar o passo trazendo o PAC. Temos que investir dobrado depois desses oito anos para recuperar o tempo perdido.
Valor: O prefeito engordou o caixa e chegou neste ano com R$ 6 bilhões para investir. Se esse dinheiro estivesse nas suas mãos, como investiria?
Haddad: Teria ampliado os corredores, investido muito em transporte público, construído centros de educação infantil, creche e pré-escolas, para dar conta do déficit que é enorme. Teria construído hospitais, robustecido o sistema de saúde para responder mais prontamente à demanda por exames; provavelmente [investiria] em profissionais especialistas. Na questão ambiental, a coleta seletiva praticamente estagnou. Não houve investimentos. O mesmo aconteceu com as ciclovias. Temos que pensar a bicicleta como alternativa concreta, não apenas como lazer.
Valor: Qual seria o principal problema da gestão Kassab?
Haddad: É quase unânime que houve um erro estratégico no transporte público e mobilidade urbana. Temos que aproveitar as eleições para admitir esse erro e recuperar o tempo perdido. A parceria com o governo federal é essencial.
Valor: E qual é a melhor política pública da atual gestão?
Haddad: Gosto de parcerias que foram feitas com o governo federal na urbanização de favelas, mas foram muito poucas.
Valor: Como o senhor pretende levar essas propostas de mudança para uma população que resiste ao PT?
Haddad: Não sei se é vício de professor, mas acredito na tese do melhor argumento. Dou aula porque acredito que você pode transmitir conhecimento, quando se aprofunda nos debates em que se envolve. Acredito que vamos apresentar os melhores argumentos para vencer estas eleições. Não posso assegurar que serão suficientes, mas eu acredito que possam ser suficientes. A cidade está aberta, preparada para ouvir.”
*Nassif
Mino: PiG engorda
a Casa Grande
Mino Carta: ‘A mídia atua em favor da “casa grande”’
Mino Carta, o diretor de
redação de CartaCapital, palestrou na Faculdade de Direito do Largo São
Francisco, da USP, na noite desta sexta-feira 9. Em pauta: a leniência
da mídia com a “casa grande” da sociedade brasileira, a regulamentação
da mídia e os prós e contras do governo de Luiz Inácio Lula de Silva.
O diretor de redação da Carta
defende uma regulamentação dos meios de comunicação a fim de se evitar
monopólios de mídia. “Deveria haver uma lei que impedisse que as grandes
empresas fossem donas de tudo. Nos países democraticamente mais
avançados já existe essa regulação”, afirmou.
Mino enfatizava sua decepção
com a população brasileira, uma vez que mesmo sabendo de todos os
problemas do governo continua inerte. “O Brasil é um dos principais
países em desigualdade social. Recentemente outros seis brasileiros
entraram na lista de pessoas mais ricas do mundo, enquanto a população
de miseráveis é vasta”, contabilizou.
A mídia é uma das responsáveis
por essa inércia, segundo ele. O jornalista declarou que o papel da
imprensa seria o de ter uma disposição corajosa em enfrentar o governo,
mas costuma fazer o oposto. “A imprensa nativa é parte integrante do
poder, por isso está sempre a favor da ‘casa grande.’” Carta lembrou o
exemplo da campanha de reeleição do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, construída sobre a garantia da estabilidade do real. A mídia o
considerava candidato ideal para o Brasil naquele momento, mas omitiu
que 12 dias após assumir o poder, FHC mudou a moeda. “A imprensa se
esforça para esconder os fatos e a população vive na ignorância. E a
minoria mais ou menos abastada acredita nas mentiras oferecidas pelos
meios de comunicação”, comentou.
Quando questionado sobre a
posição política de CartaCapital, Mino Carta admitiu a “simpatia
desabusada” que a publicação sente em relação aos governos de Lula e
Dilma. “Nós achamos fantástico o fato de um operário ter chegado à
presidência da república, mas isso não fez com que deixássemos de
criticar algumas medidas adotadas por ele”, ressalvou.
Mino cita o caso da Copa do
Mundo de 2014. “Sediar o mundial de futebol foi uma medida populista
adotada por Lula e Dilma é quem está tendo que lidar com os problemas”,
explicou. Para ele, o fato de ela ter feito a concessão aos aeroportos
foi uma medida desesperada para evitar um desastre durante o campeonato.
E teorizou: “Se a Copa for um fracasso, isso vai repercutir no mundo
inteiro e provavelmente vai destruir a campanha de reeleição”.
Ele também recordou seus tempos
de faculdade. Ele contou que em 1952, quando cursava Direito no próprio
Largo São Francisco, a faculdade fervilhava com o movimento estudantil.
“Se tudo que acontece hoje em dia fosse naquele tempo, nós já teríamos
incendiado esse prédio”, brincou.
*PHA
A ''vitória'' de Putin
Via Diário Liberdade
Laerte Braga
Boris
Yeltsin foi eleito presidente da Rússia em 1991 em meio a uma campanha
repleta de fraudes e a um processo de transformação dirigido de fora
para dentro. O fim da União Soviética.
Gennady Zyuganov, candidato do Partido Comunista era o favorito – os comunistas fizeram maioria na DUMA, congresso do País.
Yeltsin
era membro do Partido Comunista da União Soviética, foi levado para
Moscou por Mikail Gorbachev onde se transformou num dos principais
responsáveis pelo fim do sistema e da URSS. No curso das funções que
desempenhou no período da Peristroika e da Glasnost acabou cooptado por
forças internas que se opunham ao comunismo, aproveitou-se dos equívocos
de Gorbachev e financiado pelos norte-americanos, então sob a
presidência de Ronald Reagan.
O argumento usado
àquela época que faltariam condições à URSS para opor-se aos planos
militares de Reagan (um escudo contra mísseis de outros países) era
falho e incorreto naquele momento. O chamado Projeto Guerra nas
Estrelas.
Gorbachev não estava à altura de
conduzir um processo de abertura política e econômica e os erros,
aliados às defecções/cooptações dentro do PCUS acabaram por decretar o
fim da URSS, além, evidente, das formulações equivocadas das próprias
políticas de abertura de Gorbachev.
A eleição de
Yeltsin se deveu ao fato de seu caráter moldável a qualquer
circunstância que rendesse dinheiro, como a sua condição de bêbado vinte
e quatro horas por dia, fácil de ser manipulado e dirigido.
Yeltsin
foi uma figura grotesca e a história vai, cedo ou tarde, revelar a real
dimensão de seu papel. A de um governante irresponsável e que no seu
estado normal, passou a mão numa secretária. O mundo riu e achou
exótico, pois convinha ser assim.
De lá para cá a
antiga União Soviética – a Rússia principalmente – virou sede das
maiores e mais brutais máfias do mundo atual, operando em todas as
modalidades de crime. Desde os legalizados (especulação, corrupção nas
antigas estatais, sonegação etc), aos ilegalizados, como tráfico de
drogas, de mulheres, tudo montado sobre uma série de pilares.
Um
país onde a fome virou realidade, o desemprego é crescente, os serviços
públicos de educação e saúde que eram de excelência se evaporaram.
Putin
só difere de Yeltsin na obsessão que mostra por exibir um corpo
atlético, saúde impecável e força para dirigir a Rússia. Uma espécie de
concepção que é um super homem. Mister Atlas.
Venceu
as eleições montado em fraudes constatadas por observadores
internacionais, admitiu a existência dessas fraudes e como todos
prometeu apurar essas irregularidades e acabar com as mesmas.
Tem a perspectiva de exercer o próximo mandato presidencial e ser reeleito para mais um, seria o quarto.
Há
cerca de uns quinze anos, pouco tempo depois do fim da União Soviética,
um brasileiro tomando café num hotel em Moscou observou que os garçons
iam retirando as mesas e colocando os pães, os biscoitos, os potes de
manteiga, o que pudessem enfim, em seus bolsos. Perguntado um dos
garçons respondeu – “a fome aqui é terrível”.
A
Ucrânia hoje, segunda maior república soviética em dimensão territorial,
é a maior exportadora de prostitutas para a América e Europa Ocidental.
São constantes os protestos de mulheres ucranianas contra a ação de
máfias voltadas para essa atividade criminosa e complacente a atitude
dos governos, todos cúmplices.
Putin já percebeu
a cobiça norte-americana tanto sobre as antigas repúblicas soviéticas –
é sempre bom lembrar o que aconteceu na Geórgia, onde os americanos
tentaram impor um governo ao seu feitio – como as tentativas dos
sucessivos governos dos EUA de isolar a Rússia, ainda uma potência
nuclear.
O povo russo já sentiu o engodo que foi
a tal “revolução democrática”. O fosso criado entre as elites/máfias e a
classe trabalhadora.
Gennady Zyuganov,
candidato do Partido Comunista da Rússia obteve quase 18% dos votos
nessas eleições e com certeza, excluída a fraude, teria alcançado
percentuais mais altos.
Em toda a Rússia, como
em boa parte das repúblicas da antiga União Soviética e muitos países do
Leste Europeu, além da Alemanha Oriental existe e nem a mídia esconde,
uma nostalgia dos tempos do comunismo. Alemães orientais até hoje se
sentem discriminados diante dos alemães ocidentais. A queda do Muro de
Berlim foi um show midiático do capitalismo. Norte-americanos e
israelenses constroem muros em várias partes do mundo. Em território
palestino para consumar o saque sionista e na fronteira com o México
para impedir a entrada de imigrantes, sem falar em grupos de cidadãos
que defendem a pureza racial naquele país. Trabalham vinte e quatro
horas por dia vigiando a fronteira EUA/MÉXICO e matando o que chamam de
ilegais.
A integração da América do Norte no
NAFTA – Tratado de livre comércio e integração – tem mão única.
Norte-americanos excluem mexicanos da integração e acham que o Canadá é
um “México melhorado”.
A força que o Partido
Comunista grego mostra na reação ao processo de assalto que está em
curso contra o seu país assusta as forças do capital. A própria
presidente do Brasil, Dilma Roussef, criticou a forma como estão sendo
conduzidas as políticas européias para enfrentar a crise que assola
aquela Comunidade.
Espanha, Itália e Portugal
são os próximos a serem devorados no tsunami que afeta bancos europeus,
esses sim, senhores de governos e do controle do aparelho estatal
daqueles países.
Os trabalhadores são adereços.
A
crítica que norte-americanos fazem à volta de Vladimir Putin ao poder –
de onde nunca saiu, o atual presidente é um fantoche, um artifício para
driblar a constituição – não está só no fato de Putin se opor às
políticas dos EUA em relação ao Irã e ao Oriente Médio em algumas
situações. Os EUA querem mais que um presidente eleito pelo voto (com ou
sem fraude), querem um presidente dócil em todos os sentidos.
A
reação de Putin a algumas decisões dos EUA escora-se no poder ainda
guardado pela Rússia e construído na antiga União Soviética e na certeza
que o povo russo não aceitará a condição que aceitam, por exemplo, os
britânicos, posição de colônia de luxo, de base militar norte-americana.
De bucha de canhão nas guerras inconseqüentes e imperialistas dos
Estados Unidos.
Quando Mahamoud Ahmadinejad
foi reeleito presidente do Irã os norte-americanos financiaram e
chegaram a enviar mercenários – através de uma seita religiosa, prática
comum deles, é só olhar como se construíram as igrejas neopentecostais
no Brasil, por exemplo – para incentivar os protestos contra o
presidente.
O povo russo está nas ruas protestando contra a volta de Putin ao poder.
Percebendo,
cada dia mais, a farsa e o engodo que foi o fim da União Soviética. A
tragédia que se abateu sobre a própria Rússia e as nações da antiga
URSS.
Os riscos de virem a ser subjugados por um
sistema político e assim anulados diante da ameaça
terrorista/capitalista que paira sobre o mundo e se materializa na ação
predadora de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Nações são dissolvidas e transformadas em conglomerados, inclusive Israel e os EUA.
Bancos, grandes corporações e latifúndio dominam a cena e impõem uma ordem cruel, perversa e bárbara.
Russos
vão às ruas contra Putin não em busca de eleições que signifiquem um
presidente dócil, mas o resgate dos valores políticos, econômicos e
morais de uma grande nação.
O complexo terrorista acusa Putin, pois se lhes interessa um capacho como David Cameron, ou Ângela Merkel, ou Nicolás Sarkozy.
As
declarações do “presidente” Obama chamando Israel de “aliado
sacrossanto” têm apenas o sentido de buscar o voto sionista nas eleições
presidenciais do final deste ano. Barack Obama é candidato à reeleição e
sabe que seu governo não cumpriu à risca as determinações do complexo
que controla o país.
Israel, por sua vez, aposta
no quanto pior melhor para ampliar suas políticas terroristas em
relação a palestinos – saque e genocídio –, controle do Oriente Médio
através de ditaduras como no Egito –saiu Mubarak permanecem vários
Mubarak fardados, aliás, Mubarak era general também –, ou na Arábia
Saudita, intervenções criminosas como na Líbia, e agora a ação de
mercenários na Síria, como aposta na alta vertiginosa dos preços do
petróleo para forçar os EUA a uma guerra contra o Irã, sabendo que não
podem vencê-la e precisam do “aliado sacrossanto”.
A
“vitória” de Putin é uma bofetada no povo russo, uma nova ditadura se
mostra clara e tão cruel como qualquer ditadura capitalista, mas
desagrada ao complexo terrorista que controla o mundo “globalitarizado” –
pela força das armas – que deseja o controle absoluto.
A
China está longe de ser a ameaça que a Rússia ainda o é. O pragmatismo
chinês elimina qualquer perspectiva de construção do comunismo. É
capitalismo e o Partido Comunista Chinês e seus aliados mundo afora são
empresas, corroídos pela escolha que fizeram. O risco de uma revolta
popular na Rússia a médio prazo coloca ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A em
palpos de aranha. Daí porque a obsessiva política norte-americana de
controle das antigas repúblicas soviéticas e dos países do leste
europeu.
As ações de máfias, o tráfico de
drogas, de mulheres, a lavagem de dinheiro de criminosos, isso não
preocupa aos EUA, pois suas quadrilhas/empresas fazem os mesmo e o
dinheiro dos mafiosos é guardado em bancos cristãos e ocidentais,
inclusive o do Vaticano. É uma “preocupação” pró forma.
O
que preocupa de fato são revoltas populares à medida que povos no mundo
inteiro começam a perceber que o capitalismo é barbárie, é boçalidade.
Que trabalhadores continuam a ser as grandes vítimas desse sistema.
*Gilsonsampaio
Assinar:
Postagens (Atom)