Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, março 17, 2012

Discurso eleitoral e prática de governo #

É preciso denunciar sempre a hipocrisia tucana e cobrar coerência entre seus discursos e suas práticas. A movimentação das últimas semanas serviu para derrubar a máscara de Serra

Nem foi dada a largada ainda para a disputa eleitoral deste ano e já podemos identificar as primeiras contradições entre o discurso de campanha e as práticas de governo. Refiro-me ao lugar comum que viraram as recentes manifestações do ex-governador de São Paulo e provável candidato do PSDB à Prefeitura da capital, José Serra, que sempre se refere às composições dos governos do PT como “loteamento de cargos políticos”.
A movimentação das últimas semanas no campo tucano, contudo, serviu para derrubar a máscara de Serra. Levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, a partir do portal oficial De Olho nas Contas, detalha “quem é quem” nos conselhos de administração das oito empresas da Prefeitura de São Paulo. São elas: CET, Cohab, Prodam, SPObras, SPP, SPTrans, SPTuris e SPUrbanismo.
Ficamos sabendo que essas empresas se tornaram o destino de inúmeros políticos e aliados do prefeito Gilberto Kassab (PSD), afilhado político de Serra, que recebem jetons de R$ 6.000 por participar de uma reunião mensal. Segundo o jornal, “pelo menos 60% dos 57 conselheiros são filiados ou têm ligação com algum partido”. Ao todo, os jetons custam R$ 2,3 milhões anuais aos cofres do município de São Paulo.
Há ainda um elemento marcante: a maioria das siglas contempladas com indicações para os conselhos dessas empresas está da base de apoio de Kassab —ou, então, são legendas que têm sido procuradas pelo prefeito para integrar a aliança em torno da candidatura Serra.
Entre os conselheiros paulistanos, constam ex-secretários de Serra na Prefeitura e ex-assessores dele no Ministério da Saúde. Mas o que parece mais grave é a escolha de nomes de outros Estados nos quais o prefeito de São Paulo e fundador do PSD costura suas alianças —talvez o maior exemplo seja o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), que foi indicado para ser conselheiro da SPTuris e da SPTrans quando ainda residia em Pernambuco, seu Estado natal. O mesmo acontece com Raul Jungmann, candidato derrotado ao Senado por Pernambuco na eleição de 2010.
Ou seja, o discurso de loteamento político que Serra gosta de usar contra o PT é apenas peça de campanha eleitoral, pois a realidade dos governos nos quais tem participação é oposta ao sentido de suas críticas.
Essa contradição é alimentada ainda pela disputa entre Kassab e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que promovem um verdadeiro “um concurso de vices”. Kassab chegou a sinalizar a exoneração de cinco secretários municipais para colocar os cargos à disposição de Serra.
É preciso denunciar sempre a hipocrisia tucana e cobrar coerência entre seus discursos e suas práticas. Há muito chão pela frente até a eleição do novo prefeito de São Paulo. Mas a campanha será o momento ideal para desmascarar essas —e outras!— contradições tucanas.
José Dirceu, 66, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT
*Ajusticeiradeesquerda

Charge do Dia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL8ZS7H8jbUlwCmEDtUbOQCT_soe38bJ7nIr_2ACeL8i5RAZv2NL5_urhKZvyc_CGmi3ej_4eHI3khmxoBdyiIvix3tyBdkfjX1b9dkRxe1ay8p1S6M-azwGmFcORSfhDQyexh1yjO0BJO/s1600/bessinha.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHiTakKnoDBDriFAfLE4oHaOuy8N3hrOx9YRmo7K2Eb_aCpoNfEY2UeBT_xzGpR2H4uQBanrenzpr4KEPDK8Hh8YwNSVZsYlrT9cLuvgqmZ2h8qim9iKHLHgsAhFMNu4I_cVv1TdoNc9U/s1600/SEERRASERADOR.jpghttp://www.ateismo.net/wp-content/uploads/2012/03/sinos-329x550.jpg

A CIA mantém sua ingerência na América Latina e um de seus principais braços, a USAID

Via  PCB
imagemCrédito: 1.bp.blogspot
JEAN GUY ALLARD
Resumen Latinoamericano - Anualmente, os EUA investem bilhões de dólares em operações "humanitárias" na América Latina e no Caribe, empreendidas pela chamada Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID). As informações foram reveladas por Feierstein, administrador do órgão estatal norte-americano, denunciado por ser uma fachada da inteligência norte-americana.
Feierstein, um funcionário federal com passado vinculado às atividades de ingerência, disse em Miami que o Haiti, - onde a USAID realizou atividades controversas -, Colômbia, México, América Central e Peru, estão na "lista de prioridades" desse organismo.
Num momento de excesso de entusiasmo para celebrar os "êxitos" desta dependência do Secretário de Estado, Feierstein declarou abertamente que foram dedicados "cinco milhões" para a "democracia" na Venezuela este ano, ainda que a USAID tenha se retirado do país por temer a Lei da Defesa da Soberania Política e da Autodeterminação Nacional - que proíbe, desde fins de 2010, o financiamento externo para partidos políticos.
Um "setor muito importante para essa agência é o relacionado com a democracia e, por isso, ela implanta programas para o fortalecimento das instituições em quase todos os países da região", justificou sem referência à violação da lei.
No caso da Venezuela, se destinam cinco milhões de dólares em assistência técnica para "promover e proteger a democracia e os direitos humanos", afirmou o funcionário.
"Estrategista" de candidato assassino
Em 2002, este chefe regional da USAID, especialista em ingerência, exerceu o cargo de estrategista na campanha eleitoral do ex-presidente boliviano Gonzalo "Goni" Sánchez de Lozada e de seu Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR). "Goni" foi quem ordenou o sangrento massacre que causou a morte de 67 pessoas e ferimentos em outras 400, todas civis, durante a denominada 'Guerra do Gás', em outubro de 2003. Fugitivo da justiça boliviana, atualmente, "Goni" encontra-se radicado nos EUA.
Os ideais de Feierstein são tão "humanitários" que o mesmo foi sucessivamente nomeado nos anos 90 como "Gerente de Projeto", na Nicarágua, na operação suja realizada pela National Endowment for Democracy (NED), subsidiária da USAID; Diretor para América Latina e Caribe do Instituto Democrático Nacional, outro instrumento de ingerência imperial subsidiado pela USAID; e Assessor Especial do embaixador norte-americano na Organização dos Estados Americanos (OEA).
No mesmo dia da conferência de imprensa do funcionário norte-americano, o presidente boliviano Evo Morales denunciou em seu país que os Estados Unidos, através da USAID, espionavam "a Bolívia e outros países latino-americanos".
"Estou convencido que algumas ONG's, especialmente aquelas financiadas pela USAID, são a quinta instância de espionagem, não só na Bolívia, mas em toda América Latina", acusou Evo Morales em coletiva de imprensa, na cidade de Oruro.
México, o impacto potencial para os Estados Unidos
Com respeito à Colômbia e o México, Feierstein admite que sua organização "presta assistência em temas de segurança", sem dar maiores explicações sobre o assunto.
"No México, disse, a batalha é travada contra o tráfico de drogas", enquanto na Colômbia, a busca é por "consolidar seus avanços em segurança".
"Esses assuntos agora se converteram em prioridades para a USAID", confessou.
No México, disse, o organismo norte-americano multiplica as operações "porque pode ser grande o impacto potencial para os Estados Unidos quando existe instabilidade pela violência criminosa".
O funcionário não fez referências à onipresença norte-americana no país azteca, confirmada por estes mesmos órgãos de segurança, do FBI, da DEA e... da CIA.
Segundo o Feierstein, a USAID destina aproximadamente 180 milhões de dólares à Colômbia e entre 50 e 60 milhões de dólares ao Peru, México, Honduras e Guatemala.
"Estamos muito contentes com o progresso alcançado pelo Haiti", disse ao afirmar que "na área da produção agrícola, onde a USAID está trabalhando com os agricultores (sic), foi possível triplicar a produção nos últimos dois anos".
Além disso, mostrou-se muito entusiasmo com um parque industrial que será inaugurado no norte do Haiti com empresas norte-americanas.
No entanto, evitou recordar que a USAID, antes e depois do terremoto, organizou, orientou e financiou várias das organizações políticas haitianas do país, em coordenação com o Departamento de Estado e, paralelamente, com a presença de 10.000 homens do Comando Sul.
A USAID também teve papel fundamental na derrocada do Presidente Jean-Bertrand Aristide, em 2004.
Em Cuba, onda a USAID gasta seus milhões em operações de desestabilização empreendidas por contratados. Estes fundos estão distribuídos por Mark Lopes, Subadministrador adjunto, que foi "representante pessoal" do senador cubano-americano Bob Menendez, digno representante da máfia cubano-americana no Capitólio de Washington, cúmplice de cada "iniciativa" legislativa hostil à Cuba e Venezuela.
Na América Latina, foram detectados, nos últimos anos, rastros da USAID na Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela.
Em diversas ocasiões, demonstrou-se que a USAID, além de dar cobertura a oficiais da CIA, recruta, prepara e financia elementos que logo se manifestam como agentes a serviço dos interesses norte-americanos.
Tradução: Maria Fernanda M. Scelza (PCB)
*Gilsonsampaio

Fidel - A propósito de “Nuestro deber es luchar”: Defendamos el destino del hombre (+ Fotos y PDF)


Raúl Carbonell es uno de esos cubanos jacarandosos que saben hacer un poco de todo. Trabaja lo mismo arreglando problemas de plomería que ajustando un aire acondicionado. Lee periódicos, revistas, libros, ve los noticieros y gusta de conversar sobre temas variopintos.
Hace poco la llave de mi fregadero empezó a gotear y lo llamé. Quienes me conocen saben que tengo obsesión con el agua y él también, por supuesto. Llegó, le hice café y mientras trabajaba porque se le rompió algo que yo no entiendo, comenzamos a hablar de que si para mí es más importante el agua que el petróleo. Sin la primera no se puede vivir, sin la segunda habría que renunciar a buena parte del desarrollo humano, pero habría vida.
Raúl se detuvo a paladear el café y me dijo “¿Tú crees que solo ahora el ser humano se ha sentido en peligro? ¿No se han buscado soluciones en otros momentos? No es que sea tan optimista, pero algo habrá que inventar”.
Y a continuación me dijo: “nunca antes había existido un desarrollo de la ciencia como hoy. Ya estamos cerquita de una vacuna contra el SIDA y se acabará esa desgracia”. Le comenté que todavía no se había descartado que el SIDA fuera un arma biológica desarrollada en los años 80. “Creo como tú que el avance científico de los últimos años es proporcionalmente superior a todo lo que se logró en siglos completos anteriores, pero ese mismo avance depende de en las manos de quien esté. Las bombas atómicas que hoy tiene Israel son considerablemente más potentes que las que tiraron los norteamericanos en Japón en 1945. A veces miro desde mi ventana y con horror pienso en qué haría si en el horizonte viera subir una suerte de hongo de humo, que avanzara hacia nosotros, lo que dicen los científicos que sucederá si en cualquier parte del planeta lanzan una potente bomba atómica”.
Esta conversación sostenida en una casa cualquiera entre dos terrícolas ocurría unas horas antes de que se presentara el volumen Nuestro deber es luchar, transcripción de un intenso diálogo entre escritores, científicos y otros intelectuales con Fidel en el contexto de la 21a Feria internacional del libro. Más de cien profesionales de 22 países se reunieron con el líder cubano para hablar de este mundo patas arriba que nos rodea.
Coincidentemente con el aniversario 129 del deceso de Carlos Marx, este 14 de marzo tuvo lugar un hecho sin precedentes: en 11 ciudades del mundo de cuatro continentes se presentaba este texto, a la vez que se transmitía vía Internet y se colgaba en el sitio Cubadebate para poderlo descargar. El volumen corregido y traducido a varias lenguas es un grito de guerra por salvar el planeta. Internet en este caso es una muestra de lo útil que puede ser para romper el control mediático en poder de las grandes transnacionales y al uso que se le dio en esta oportunidad no se le conocen antecedentes.
En cada lugar donde se presentó el libro, intelectuales y científicos hablaron de la urgencia de que todas las personas tomen conciencia de los peligros a los que está sometida la Tierra desde que desaparezca en un holocausto nuclear hasta que por el despilfarro de las sociedades consumistas cada día mueran más personas de sed, como sucede ya en África.
La terrible brecha existente entre los más ricos y los más pobres es actualmente de tal magnitud que indica el camino hacia la autodestrucción. En uno de sus acertados artículos, el filósofo argentino Atilio Borón decía que este puede ser el siglo de Marx porque aquella diferencia abismal entre una clase social y otra, que describió magistralmente en el Manifiesto Comunista, hoy se ha multiplicado de una manera asombrosa. Lo cierto es que lejos de caminar, como decían los revisionistas de principio del siglo XX, a sociedades burguesas más equitativas y justas, ha sido todo lo contrario y hoy, ¿por que no confesarlo? pocas posibilidades veo de salvar la Tierra.
En 1974 Fidel decía: “La humanidad del futuro tiene retos muy grandes en todos los terrenos. Una humanidad que se multiplica vertiginosamente, (…) que ve con preocupación el agotamiento de algunos de sus recursos naturales, (…) que necesitará dominar la técnica, y no solo la técnica sino incluso hasta los problemas que la técnica pueda crear, como son los problemas, por ejemplo, de la contaminación del ambiente. Y ese reto del futuro solo podrán enfrentarlo las sociedades que estén realmente preparadas”. Y a los jóvenes nos convocaba cuando añadía: “(…) y nosotros debemos aspirar a que nuestro pueblo esté realmente preparado”.
Dieciocho años después en Brasil, en la Cumbre de la Tierra volvía a alertar: “Si se quiere salvar a la humanidad de esa autodestrucción, hay que distribuir mejor las riquezas y tecnologías disponibles en el planeta. Menos lujo y menos despilfarros en unos pocos países para que haya menos pobreza y menos hambre en gran parte de la Tierra. No más transferencias al Tercer Mundo de estilos de vida y hábitos de consumo que arruinan el medio ambiente. Hágase más racional la vida humana. Aplíquese un orden económico internacional justo. Utilícese toda la ciencia necesaria para un desarrollo sostenido sin contaminación. Páguese la deuda ecológica y no la deuda externa. Desaparezca el hambre y no el hombre”.
En 2012 en el diálogo con los intelectuales, devenido el libro Nuestro deber es luchar terminó diciendo: “Hay que luchar (…) no nos podemos dejar vencer por el pesimismo. Es nuestro deber”.
Quizá entonces mi vecino Raúl tenga razón. Tal vez el terrícola encuentre una manera de no ser barrido de la faz de su casa. Para eso, como dice Fidel hay que luchar pero en todos los lugares, desde los grandes despilfarradores del mundo desarrollado hasta el paseante en una playa que bota una lata de cerveza vacía al mar, o quien deja perder el agua por no ajustar una tuerca.
(Tomado de La Jiribilla)

sexta-feira, março 16, 2012

Lutzenberger - GAIA / Terra - Marcus Viana




*
*Luis Alberto S.Lopes



MP diz que irá investigar Kassab por inspeção veicular em SP

 

O Ministério Público de São Paulo anunciou nesta sexta-feira que irá investigar o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), pelos contratos firmados entre a prefeitura e a empresa Controlar S.A para implantação do programa de inspeção veicular na cidade de São Paulo.

A investigação ficará a cargo da Câmara Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos (Cecrimp). A intenção é apurar se o prefeito Gilberto Kassab, o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, e Ivan Pio de Azevedo, ex-presidente da Controlar, praticaram condutas criminosas previstas na Lei de Licitações e no Decreto Lei nº 201/67.
No ano passado, a Justiça chegou a bloquear os bens de Kassab por supostas irregularidades no contrato, a pedido do MP. Posteriormente a decisão foi derrubada no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Na época, o prefeito declarou que o problema da inspeção veicular 'não era moral e sim técnico'
- É pública a divergência entre Ministério Público e prefeitura em relação a esse programa. E isso não é segredo para ninguém. Não é uma denúncia no campo moral, não se falou em desvio (de dinheiro) e sim em divergência, no campo administrativo. O Ministério Público diz que esse contrato com a Controlar não é adequado nem correto e a prefeitura acredita que é - afirmou o prefeito.
*Yahoo

Mino: TV Cultura não
é pública. É tucana !




O Conversa Afiada reproduz texto de Mino Carta, publicado na Carta Capital:

A TV Cultura não é pública. Ela é tucana


Mino Carta


Uma tevê pública é uma tevê pública, é uma tevê pública e é uma tevê pública, diria a senhora Stein. Pública. Um bem de todos, sustentado pelo dinheiro dos contribuintes. Uma instituição permanente, acima das contingências políticas, dos interesses de grupos, facções, partidos. A Cultura de São Paulo já cumpriu honrosamente a tarefa. Nas atuais mãos tucanas descumpre-a com rara desfaçatez.


A perfeita afinação entre a mídia nativa e o tucanato está à vista, escancarada, a ponto de sugerir uma conexão ideológica entre nossos peculiares social-democratas e os barões midiáticos e seus sabujos. A sugestão justifica-se, mas, a seu modo, é generosa demais. Indicaria a existência de ideias e ideais curtidos em uníssono, ao sabor de escolhas de vida orientadas no sentido do bem-comum. De fato, estamos é assistindo ao natural conluio entre herdeiros da casa-grande. -Nada de muito elaborado, entenda-se. Trata-se apenas de agir com a soberana prepotência do dono da terra e da senzala.


E no domingo 11 sou informado a respeito do nascimento de uma TV Folha. Triunfa nas páginas 2 e 3 da Folha de S.Paulo a certidão do evento, a prometer uma nova opção para as noites de domingo na tevê, com a jactanciosa certeza de que no momento não há opções. E qual seria o canal do novo programa? Ora, ora, o da Cultura. Ocorre que a tevê pública paulista acaba de oferecer espaço não somente à Folha, mas também a Estadão, Valor e Veja. Por enquanto, que eu saiba, só o jornal da família Frias aproveitou a oportunidade, com pífios resultados, aliás, em termos de audiência na noite de estreia.


Até o mundo mineral está em condições de perceber o alcance da jogada. Trata-se de agradar aos mais conspícuos barões da mídia, lance valioso às vésperas das eleições municipais no estado e no País. E com senhorial arrogância, decide-se enterrar de vez o sentido da missão de uma tevê pública. Tucanagens similares já foram cometidas em diversas oportunidades nos últimos anos, uma delas em 2010, o ano eleitoral que viu José Serra candidato à Presidência da República. Ainda governador, antes da desincompatibilização, Serra fechou ricos contratos de assinatura dos jornalões destinados a iluminar o professorado paulista.


Do volumoso pacote não constava obviamente CartaCapital, assim como somos excluídos do recente convite da Cultura. O que nos honra sobremaneira. Diga-se que, caso convidados (permito-me a hipótese absurda), recusaríamos para não participar de uma ação antidemocrática ao comprometer o perfil de uma tevê pública, amparada na indispensável contribuição de todos os cidadãos, independentemente dos seus credos políticos ou da ausência deles.


Volta e meia, CartaCapital é apontada como revista chapa-branca, simplesmente porque apoiou a candidatura de Lula e Dilma Rousseff à Presidência da República. Em democracias bem melhor definidas do que a nossa, este de apoiar candidatos é direito da mídia e valioso serviço para o público. Aqui, engole-se, sem o mais pálido arrepio de indignação, a hipocrisia de quem se pretende isento enquanto exprime as vontades da casa-grande. Há quem se abale até a contar os anúncios governistas nas páginas de CartaCapital, e esqueça de computar aqueles saídos nas demais publicações, para provar que estamos aos préstimos do poder petista.


Fomos boicotados durante os dois mandatos de Fernando Henrique e nem sempre contamos com o trato isonômico dos adversários que tomaram seu lugar. Fizemos honestas e nítidas escolhas na hora eleitoral e nem por isso arrefecemos no alerta perene do espírito crítico. Vimos em Lula o primeiro presidente pós-ditadura empenhado no combate ao desequilíbrio social, embora opinássemos que ficou amiúde aquém das chances à sua disposição. E fomos críticos em inúmeras situações.


Exemplos: juros altos, transgênicos, excesso de poder de Palocci e Zé Dirceu, Caso Battisti, dúbio comportamento diante de prepotências fardadas. E nem se fale do comportamento do executivo diante da Operação Satiagraha. Etc. etc. Quanto ao Partido dos Trabalhadores, jamais fugimos da constatação de que no poder portou-se como os demais.


Hoje confiamos em Dilma Rousseff, de quem prevemos um desempenho digno e eficaz. O risco que ela corre, volto a repetir na esteira de agudas observações de Marcos Coimbra, está no fruto herdado de uma decisão apressada e populista, a da Copa de 2014. Se o Brasil não se mostrar preparado para a empreitada, Dilma sofrerá as consequências do descrédito global.


No mais, desta vez dirijo minha pergunta aos leitores em lugar dos meus botões: qual é a mídia chapa-branca?

*PHA

Que tristeza. : No twitter vereador Carlos Bolsonaro diz que o PSOL é o Partido dos Veados e dos Maconheiros


E, ainda, diz que Haddad é o candidato do "Kit-gay" dando mais enfase em sue preconceito e homofobia


Vergonha alheia.


Decoro Parlamentar que é bom, nada.



*Mariadapenhaneles

PMDB MOSTROU EXATAMENTE PARA QUE SERVE VOTAÇÃO SECRETA DE PARLAMENTAR: CHANTAGEAR GOVERNO PARA LEVAR O DINHEIRO DO POVO BRASILEIRO

English: Dilma Rousseff with her running mate ...
Amigo da onça; seria literalmente?

Caciques do PMDB estão sedentos pelo dinheiro do povo brasileiro. No ano passado, uma série de denúncias nos ministérios comandados pelo partido fez com que a presidenta Dilma Rousseff afastasse alguns comandantes dos esquemas de corrupção. Obras que recebiam dinheiro e não apareciam é coisa leve para essa turma.

No início do mês, a legenda por meio do voto secreto, impôs uma derrota a Dilma na nomeação de Bernardo Figueiredo para a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Aliás, é nos transportes, na infraestrutura do país, que a saúva corrói de forma devastadora o dinheiro público.

A votação secreta de parlamentar é a forma perfeita para parlamentares aliados, (“aliados”) derrotarem o governo sem assumir sua responsabilidade. A covardia se manifesta de forma explícita na votação secreta. As intenções mais inescrupulosas dos “aliados” estão ali, presentes. Eles não largam o osso, não fazem oposição, eles corroem.

O duro é que essa política da pior espécie não é combatida pelos grandes meios de comunicação. Para os analistas desses veículos, o  problema é da presidenta, que precisa ter jogo de cintura, ou seja, jogar dinheiro público para a cacicada.

Ao endurecer com o PMDB, Dilma tem grandes chances de sucesso: primeiro articulando novos líderes para a legenda, dividindo o partido com setores menos afoitos pelo dinheiro público. Em segundo lugar, os interesses desse setor do PMDB são tão pérfidos que não há saída para eles, a não ser a pressão ou oposição. Mas eles não gostam da oposição.

*Educaçãopolitica