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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, março 22, 2012

E aí, Kamel, não somos racistas? Negro é chamado de macaco e agredido quase até a morte por jovens brancos em SP

 

 Discriminação Racial. Aquela que Kamel já eliminou do Brasil, mas que o cotidiano das ruas desmente a toda hora, obrigando a TV Globo, de que Ali Kamel é Diretor de Jornalismo, a desmentir sua tese a socos e pontapés.

Aconteceu na madrugada de domingo, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Ivan Romano foi atacado covardemente por Wellington Rodrigues, de 23 anos, e Vinicius de Almeida, de 19. Só escapou porque se fingiu de morto. Câmeras de segurança da prefeitura registraram tudo. Ivan Romano tem 43 anos e é morador do Jardim Sílvia, em Embu das Artes.
*+blogdomello

Cantor Lobão exalta a ditadura militar e ataca Chico Buarque

Lobão Ditadura Chico Che Tortura

 Velho decadente que faz de tudo para se aparecer

 

Lobão foi chutado da MTV e agora está figurando em um programinha da Band. A Rede OBANdeirantes se transformou num covil de adoradores da ditadura e da barbárie, portanto, o melhor caminho a se seguir é BOICOTAR tal emissora.

+ emPragmatismo Politico

 *Cappacete

Se alguém morrer, Globo não tem nada com isso @rede_globo

Contrato do reality show "The Ultimate Fighter – Em Busca de Campeões", que começa no próximo domingo, isenta a emissora de responsabilidades com os participantes, e caso algum deles morra em combate, ela pode até romper o contrato, sem multa

247 – No próximo domingo, 25, tem início na Globo o The Ultimate Fighter – Em busca de campeões, reality show de UFC que inicia com 32 participantes. E por eles, a Globo não se responsabiliza. É o que dizem cláusulas dos contratos do UFC e do reality, aos quais a Folha de S.Paulo teve acesso. Mesmo se algum participante morrer em combate, por exemplo, a emissora tem o direito de romper o contrato, sem multa, isentando-se de qualquer relação com os lutadores.
A atração recebeu cerca de 500 inscrições, mas apenas 32 foram selecionados, dos quais metade já será eliminada logo no primeiro episódio. Apenas 16 lutadores, portanto, seguirão para a casa do programa, e os dois campeões de cada categoria, um do peso-pena e um do peso-médio, assinarão contratos com o Ultimate. As equipes serão treinadas pelos brasileiros Vitor Belfort e Wanderlei Silva, que se enfrentarão no final.
A compra de direitos para exibição do MMA (artes marciais mistas) pela Globo dividiu opiniões dentro da emissora. Certamente por causa da violência dos combates, motivo de uma série de críticas contra a TV, que se diz detentora de uma programação dedicada à família brasileira. Em dezembro passado, o jovem americano Jeff Dunbar, de apenas 20 anos, saiu tetraplégico de uma luta, em Chicago. No mesmo mês, o brasileiro Rodrigo Minotauro fraturou seu braço no UFC 140, que aconteceu em Toronto, no Canadá, enquanto lutava contra o americano Frank Mir.
Nos Estados Unidos, o reality é uma das atrações de maior sucesso no meio esportivo e foi um dos maiores responsáveis por popularizar o esporte no país. Na seleção do programa no Brasil, em um dos momentos de treinamento, o instrutor diz aos participantes: “Obrigado a todos por participarem, vocês terão 90 segundos. Animem-se, mostrem o que vocês podem fazer, mas não se machuquem”. Afinal, UFC, morte e Globo: nada a ver.

Alemanha não subsidia parte, dá de graça submarinos para Israel destruir o Irã



Ministro da Defesa alemão declarou que país fornecerá sexto submarino com capacidade nuclear aos israelenses. A Alemanha, que subsidiará parte dos custos da embarcação, alerta, porém, sobre os riscos de um ataque ao Irã. (esse alerta é de lascar!)

O ministro da Defesa alemão, Thomas de Maiziere, anunciou nesta terça-feira (21/03) que a Alemanha venderá a Israel o sexto submarino da classe Dolphin, com capacidade nuclear. A venda da embarcação foi confirmada após conversas com o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, em Berlim.

"Um submarino adicional será fornecido a Israel", declarou de Maiziere, adicionando que a Alemanha subsidiaria parte dos custos.

O ministro não revelou o valor do subsídio. Em novembro de 2011, uma fonte do governo alemão havia informado que o país pagaria um terço da conta, totalizando no máximo de 135 milhões de euros. A quantia está prevista no orçamento alemão de 2012 para gastos com "sistemas de defesa para Israel".

Negociações

De acordo com informações divulgadas pelo jornal israelense Yediot Aharonot em outubro, a Alemanha reavaliou a venda do submarino a Israel após tensões envolvendo a construção de assentamento judeus em territórios palestinos ocupados.

No entanto, Berlim acabou concordado em vender a embarcação a Israel depois de o Estado judeu liberar milhões de dólares para a autoridade Palestina em direitos aduaneiros, reportou a rádio do exército israelense dois meses depois.

Em berlim, Barak e de Maiziere definiram venda de submarino e discutiram questão iraniana
Atualmente, a marinha israelense possui três submarinos da classe Dolphin, fabricados na Alemanha pela Howaldtswerke-Deutsche Werft (HDW), uma unidade da ThyssenKrupp. Desses três, dois foram comprados após a Guerra do Golfo de 1991.

Após um acordo com Israel em 2005, dois outros submarinos estão sendo construídos em um estaleiro na cidade de Kiel e devem ser entregues em 2012. A Alemanha contribuiu com 333 milhões de euros pelos dois – cerca de um terço dos custos. Agora, um sexto submarino foi incluído no acordo com Israel.

Assume-se que Israel tenha as únicas armas nucleares do Oriente Médio, o que o país não confirma nem nega. As armas poderiam estar a bordo dos Dolphins - submarinos pequenos, movidos a diesel, destinados à patrulha costeira e equipados com dez tubos de torpedo.

De olho no Irã

De Maiziere disse temer, assim como Israel, que o Irã se arme nuclearmente e estar convencido de que o país tem esse objetivo. Porém, o ministro alemão pediu cautela. "Uma escalada militar significaria riscos incalculáveis para Israel e para a região", declarou.

Barak, por sua vez, afirmou que todas as opções com relação ao Irã deveriam ser consideradas, menos a contenção. "Aceitar um Irã nuclear seria inconcebível e inaceitável para o mundo todo." O Irã insiste que seu programa nuclear é puramente não militar.

A Alemanha – que após o holocausto tornou-se absolutamente comprometida com a segurança de Israel – defendeu campanhas diplomáticas internacionais para controlar Teerã. Mas Berlim também criticou o programa de construção de assentamentos de Israel.

"Israel tem garantida a solidariedade alemã quanto à sua integridade soberana e sua existência. Mas é importante que o país e seus parceiros caminhem em direção a uma solução para o conflito no Oriente Médio", disse de Maiziere.

LPF/afp/rtr
Revisão: Francis França
*Brasilmostraatuacara

Charge do Dia



bessinha

Nós amamos o Irã": Israelenses criam campanha online para evitar guerra

Com mensagens pacíficas, iniciativa também obteve apoio de internautas iranianos
Um casal israelense iniciou uma campanha em defesa pela paz entre seu país e o Irã, pela internet, que acabou se tornando um sucesso não apenas entre seus compatriotas, mas também obteve apoio de internautas iranianos. A campanha pode ser encontrada na página Love and Peace, na rede social Facebook. Ela foi inicialmente postada no site israelovesiran.com , que saiu do ar após a publicação desta matéria.
Arquivo pessoal/Facebook
O objetivo da iniciativa é evitar uma guerra entre os dois países, que tem forte desacordo em torno do programa nuclear iraniano. O governo israelense acredita que os persas estão desenvolvendo mísseis nucleares, com o objetivo de destruir. O governo de Teerã, por sua vez, nea a acusação e afirma que o programa tem fins pacíficos e civis.
Ronny Edry e sua esposa Michal Tamir, artistas gráficos de Tel Aviv, deram o pontapé na campanha no último sábado (17/03), publicando fotos deles ao lado de seus filhos com os dizeres, em inglês: “Iranianos: nós nunca iremos bombardear o seu país. Nós amamos vocês”. A mensagem da foto ainda acrescentava a seguinte mensagem: “Ao povo iraniano, a todos os pais, mães, crianças, irmãos e irmãs, para ocorrer uma guerra entre nós, antes precisamos ter medo e odiar. Não tenho medo de vocês, não odeio vocês. Sequer conheço vocês. Nenhum iraniano jamais me fez mal algum”.
Em poucos dias, a campanha ganhou adesão de milhares de israelenses, que colocaram fotos com outras mensagens de teor pacífico.
O apelo pela paz encontrou eco também em usuários iranianos. Uma das mensagens mais destacadas no Facebook foi da iraniana Pirmadtanha Abdan, que escreveu: “Sou iraniana e amo todas as pessoas, não importando sua origem; tudo o que desejamos é paz, esperemos que nossos políticos entendam isso”.
Motivos
Em entrevista ao jornal Haaretz, Edry afirmou que sabia que sua mensagem teria repercussão entre iranianos, mas não esperava que ecoasse tão rápido e com tanta força. “Na minha página do Facebook, tenho amigos de esquerda que sempre pensam o mesmo; todos concordam comigo. De vez em quando aparece alguém de direita me dizendo que o que estamos fazendo é constrangedor. Mas eu nunca conversei com um iraniano”.
*Gilsonsampaio

quarta-feira, março 21, 2012

1º de Abril de 1964


*GeraldoDantasPedroso

Uma Gaivota Chamada Fernão Capelo (completo)



Fernão Capelo Gaivota é uma ave que não se contenta em voar apenas para comer. Ele tem prazer em voar e esforça-se em aprender tudo sobre vôo. Por ser diferente do bando, é expulso. O filme faz uma analogia entre o homem e a gaivota, no sentido de mostrar as dificuldades de superação dos limites, do encontro com a liberdade verdadeira, pautada no amor e na compreensão do outro.

Quando se trata de investigar a Igreja Católica, é assim: cada cavadela, cada minhoca.

Até dos bancos perdem a confiança

 

  


JPMorgan fecha conta do Vaticano.

A filial italiana do banco JPMorgan terá informado o banco do Vaticano que vai encerrar a sua conta no próximo dia 30 de Março.
Segundo avança a imprensa italiana, o JPMorgan classifica o IOR como cliente de risco. A justificar esta decisão está o facto do JPMorgan ter solicitado àquela entidade uma série de informações obrigatórias por lei no âmbito do combate contra actividades de lavagem de dinheiro.
De acordo com a imprensa, o IOR (Istituto per le Opere di Religione) terá recusado a prestar tais informações e, na sequência dessa recusa, o JPMorgan terá enviado uma carta ao IOR a informar que “não tem informações suficientes para continuar a oferecer os seus serviços” ao Vaticano, refere o diário italiano Il Sore 24 Ore.
O banco do Vaticano é cliente do JPMorgan desde 2009 e tem sido alvo de investigações por parte do Fisco italiano, por suspeitas de ter violado as leis contra o branqueamento de capitais. Na sequência dessas investigações, o banco americano teria já classificado a conta do IOR como sendo de “alto risco”.
(Notícia colocada por Kavkaz nos comentários do DA)
*Diarioateista