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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, abril 15, 2012
Os dez anos do fracasso do golpe: quando o povo reconduziu Chávez ao poder
Evo Morales critica exclusão de Cuba pelos EUA na "Cúpula das Américas" e defende as Malvinas para os argentinos
O Golpe de Estado midiático de 2002 contra o governo democrático de Hugo Chávez narrado em Rap
*Opensadordaaldeia
Rousseff dijo a Obama que alianzas con la región deben ser “en pie de igualdad”
Dilma Rousseff dijo a
su homólogo estadounidense, Barack Obama, que las alianzas con el países
de América Latina deben ser "en pie de igualdad" porque las relaciones
asimétricas son responsables de resultados negativos.
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, llamó este sábado a su par de
Estados Unidos (EE.UU.), Barack Obama, a desarrollar alianzas con países
de Latinoamérica en igualdad de condiciones y defendió los procesos
regionales de integración, durante la clausura de la Cumbre Empresarial
de las Américas que tuvo lugar en Cartagena, situada al noroeste de
Colombia.
Desde el centro de convenciones donde se realizó el acto, la mandataria
señaló que la relación entre Washington y las naciones del sur debe ser
“en pie de igualdad”, porque “en el pasado las relaciones asimétricas
han sido responsables de procesos muy negativos”.
Remarcó que en años anteriores, producto de las políticas económicas de
otros países, han hecho colapsar los procesos económicos de
Latinoamérica “y hasta han canibalizado a nuestros sectores
manufactureros”.
Rousseff señaló que “nadie produce conocimiento, ciencia y educación de
calidad si uno es superior a otro” porque “todos sabemos que no existe
diálogo entre personas y países desiguales. Sólo hay cooperación si nos
ponemos como países de dependemos unos de los otros para así hacer de
este mundo más próspero”.
La mandataria brasileña también hizo referencia al proceso de
integración que han desarrollado los presidentes de Latinoamérica, que
permitieron que sus economías no sufrieran los efectos de la crisis
financiera iniciada en 2008 en todo el mundo.
En su alocucion instó a los países desarrollados a ampliar inversiones
en la región, porque “tenemos un potencial de integración muy grande
ante la crisis con la ampliación de nuestros mercados”. Al respecto,
destacó el crecimiento experimentado por la economía de Brasil en los
últimos años y saludó que se haya producido expansión del mercado
interno.
“Tenemos que trabajar en la integración de nuestros países y nuestras
economías” sañaló y expresó su optimismo en cuanto a las buenas
relaciones en el hemisferio.
El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, afirmó durante la
clausura del encuentro Empresarial, que buscará reforzar la asociación
con América Latina y aprovechará la buena posición del continente ante
los desafíos de la globalización.
Subrayó que progresos económicos están vinculados a la democracia,
porque a su juicio, “no hay economía exitosa sin democracia o sin
seguridad”.
Durante su discurso, resaltó “los beneficios del libre comercio” entre
los países del continente y citó como ejemplo el Tratado de Libre
Comercio (TLC) entre Washington y Colombia como un “gana-gana”, para
ambos países. Sin embargo, jóvenes colombianos rechazaron el acuerdo con
acciones de calle el pasado miércoles, debido a que consideran que
afecta directamente a pequeños empresarios de la nación suramericana.
La Cumbre Empresarial de las Américas fue clausurada este sábado por el
presidente anfitrión, Juan Manuel Santos; la mandataria de Brasil, Dilma
Rousseff y el estadounidense, Barack Obama.
El encuentro se realizó de manera previa a la apertura de la Cumbre de
las Américas que se desarrolla este sábado y domingo en la ciudad
costera de Colombia, donde participan los mandatario de los países
miembros de la Organización de Estados Americanos (OEA), a excepción de
Cuba y la inasistencia de los presidentes de Venezuela, Hugo Chávez; de
Ecuador, Rafael Correa y Nicaragua, Daniel Ortega.
As pérolas de Obama na Cúpula das Américas
clique aqui para assistir ao vídeo
Caracas, abril 14 - El periodista colombiano Luis Carlos Vélez tenía la
venia. Sus seis años en CNN tenían que servirle para algo al ahora
director de Noticias Caracol. Por eso todo estuvo preparado para la
entrevista a Obama apenas éste arribó a Cartagena.
Obama, quien cada vez más evidencia su aprendido libreto con fórmulas
fijas para responder determinadas preguntas dijo, entre otras perlas:
"En Cuba hay gente maravillosa que quisieran educarse". Increible.
"El presidente Santos continúa el trabajo que hizo el presidente Uribe". ¿?
"El asunto no es que Estados Unidos expanda su presencia aquí, (en Colombia) sino más bien ser un aliado efectivo".
"Yo sé de los retos que enfrentan los países caribeños y de Suramérica
con el narcotráfico y obviamente Estados Unidos tiene un rol muy
importante que jugar, porque somos el jugador principal". Acá el término
jugador sería sinónimo de Consumidor.
"No vemos a Venezuela como amenaza para EEUU. Venezuela, en algunos
momentos, ha cambiado sus alianzas en el vecindario de forma
destructiva. Los venezolanos no creen ya en la retórica: se están
socavando las instituciones democráticas, se está pidiendo el libre
derecho a la expresión y la organización de la oposición".
Acá acertó. Los venezolanos no creemos ya en retóricas.
"A nadie le encantaría ver cambios más que a mí en Cuba, yo quisiera ver
a los prisioneros políticos liberados y a los cubanos con el poder de
determinar su propio destino. Con los brazos abiertos esperaré ese
día".
Obama olvidó que estamos precisamente en los días de Playa Girón...
*SoaBrasil
Santos F.C.: 100 anos, um por um, e outras curiosidades
Via Conteúdo
Livre com informações do Limpinho
No sábado, dia 14 de abril de 2012, o alvinegro praiano completa
seu 100º aniversário com muitas glórias e emoções. Como diz o hino oficial do Santos:
“Nascer, viver e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter”.
De modo geral, todos os grandes clubes de futebol têm uma boa
história para contar. Luta, perseverança, superação, conquistas e glórias pontuam
muitas delas. Porém, um clube conseguiu um feito único na história do futebol mundial:
parar uma guerra.
Fevereiro de 1969
O Santos, bicampeão mundial, era a maior atração que se podia
imaginar quando o assunto era futebol. Uma constelação de craques, capitaneados
por sua estrela-maior, Pelé, excursionava pelos quatro cantos do mundo encantando
multidões. O comércio fechava as portas e os estudantes faltavam às aulas para ver
“o maior espetáculo da Terra”. Lamentavelmente, ao chegar no Congo Belga – atual
República Democrática do Congo –, a equipe encontrou um país em guerra. Mas, naquele dia,
grupos rivais de Kinshasa e de Brazzaville interromperam o confronto para que as
cidades pudessem assistir aos jogos dos “embaixadores do futebol”. Gilmar, Rildo,
Lima, Pelé, Edu e companhia garantiram o espetáculo em terras africanas.
História
O Santos F.C. foi fundado em 14 de abril de 1912, por iniciativa
de três esportistas – Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro
de Souza Junior –, que convocaram uma assembleia na sede do Clube Concórdia (localizado
na Rua do Rosário nº18), para a criação de um time de futebol da cidade. Durante
a reunião de fundação, surgiram várias sugestões de nome como Concórdia, África,
Brasil Atlético, dentre outros. Mas os participantes da reunião aclamaram, por unanimidade,
a proposta de Edmundo Jorge de Araújo: a denominação Santos Foot-Ball Club.
A primeira apresentação do time, considerada como jogo-treino,
ocorreu em 23 de junho de 1912, no campo da Vila Macuco, contra um combinado local.
O confronto foi vencido pelo Santos pelo placar de 2 a 1, com gols de Anacleto Ferramenta
e Geraule Ribeiro. O time entrou em campo com: Julien Fauvel; Simon e Ari; Bandeira,
Ambrósio e Oscar; Bulle, Geraule, Esteves, Fontes e Anacleto Ferramenta.
O primeiro jogo oficial aconteceu apenas em 15 de setembro
de 1912. O Santos venceu o Santos Athletic Club (atual Clube dos Ingleses) por 3 a 2, no campo da Avenida Ana Costa,
22 – local onde hoje se encontra a Igreja Coração de Maria. O primeiro gol do confronto
foi marcado por Arnaldo Silveira (que tinha o apelido de Miúdo). O tento é considerado
o primeiro da história do clube. Os outros dois gols foram anotados pelo próprio
Miúdo e por Adolpho Millon Júnior. O time estreante entrou em campo com a seguinte
formação: Julien Fauvel; Sidnei e Arantes; Ernani, Oscar e Montenegro; Millon, Hugo,
Nilo, Simon e Arnaldo Silveira.
Já no início de 1913, o Santos recebeu um convite da Liga Paulista
de Futebol para disputar o campeonato estadual daquele ano. Esta foi a primeira
competição oficial disputada pelo clube. A estreia aconteceu no dia 1º de junho,
diante do Germânia. O resultado, porém, não foi nada animador: derrota por 8 a 1. O Santos jogou com Durval
Damasceno, Sebastião Arantes e Sydnei Simonsen; Geraule Ribeiro, Ambrósio Silva
e José Pereira da Silva; Adolfo Millon, Nilo Arruda, Anacleto Ferramenta, Harold
Cross e Arnaldo Silveira.
Desde os primeiros anos de existência, o time de futebol do
Santos obteve êxitos memoráveis, tanto em jogos locais como internacionais. Seu
primeiro título de campeão paulista aconteceu em 1935, dois anos após o profissionalismo
futebol brasileiro. Neste ano consagrou-se o primeiro artilheiro do Santos, Araken
Patusca, irmão do atacante Ary, que anteriormente havia defendido o alvinegro praiano.
As cores do clube
Certamente, a grande maioria dos torcedores não imagina
que, em seus primeiros meses, o clube era tricolor, tendo como cores oficiais
branco e azul, com frisos dourados.
Na prática, porém, os dirigentes do Santos encontravam
enormes dificuldades para confeccionar camisas e calções nessas cores. Esse
problema fez com que esse assunto sempre fosse questionado.
Quase um ano depois da fundação, em 31 de março de 1913,
ficou decidido que o uniforme seria calção branco e camisa listrada de branco e
preto e a bandeira do clube passaria a ser “branca, diagonalmente atravessada
por um faixa preta com as iniciais do Clube em letras brancas”. Em estatuto
aprovado no começo de 2011, foi aprovado que o primeiro uniforme do time seria
o totalmente branco.
Hinos
Embora o hino oficial do clube seja “Glória ao Santos
F.C.”, de autoria de Carlos Henrique Paganetto Roma, a marcha mais popular
entre os torcedores santista é a “Leão do Mar”, de José Maugeri Netto e Antônio
Maugeri Sobrinho, composta em 1956 para homenagear o time campeão. Atualmente
nas arquibancadas os torcedores do alvinegro entoam com frequência o “Glória ao
Santos F.C.”, principalmente a frase: “Nascer, viver e no Santos morrer é um
orgulho que nem todos podem ter.”
Glória ao Santos F.
C. – Carlos Henrique Paganetto Roma
Sou alvinegro da Vila Belmiro
O Santos vive no meu coração
É o motivo de todo o meu riso
De minhas lágrimas e emoção
Sua bandeira no mastro é a história
De um passado e de um presente só de glórias
Nascer, viver e no Santos morrer
É um orgulho que nem todos podem ter
No Santos pratica-se o esporte
Com dignidade e com fervor
Seja qual for sua sorte
De vencido ou vencedor
Com técnica e disciplina
Dando sangue com amor
Pela bandeira que ensina
Luta com fé e com ardor
Leão do Mar – José
Maugeri Netto e Antônio Maugeri Sobrinho
Agora quem dá bola é o Santos
O Santos é o novo campeão
Glorioso alvinegro praiano
Campeão absoluto desse ano
Santos, Santos sempre Santos
Dentro ou fora do alçapão
Jogue onde jogar
És o leão do mar
Salve o nosso campeão
O Santos F.C. é o time de futebol que mais marcou gols até
14 de abril de 2012: 11.973. A seguir, entre fatos e curiosidades, o colunista José
Roberto Torero conta o centenário do Santos como você nunca viu antes. Nunca mesmo.
1912
No dia 14 de abril, o Titanic afunda e o Santos Foot Ball Club
é fundado
1913
Já com camisas com listras pretas e brancas, vem o primeiro
título, o Campeonato Santista. Seis jogos e seis vitórias
1914
Neste ano o clube disputou somente amistosos. Foram sete jogos
e nenhuma derrota
1915
O Santos é campeão santista com um ataque classe A: Adolfo
Millon, Anacleto Ferramenta, Ari Patuska, Agostinho Marba e Arnaldo Silveira
1917
O Santos passa a aceitar mulheres como sócias. E a primeira
chama-se Amélia, um bom nome para uma torcedora
1918
Morre um dos fundadores do Santos e a assembleia propõe 15
minutos de silêncio. O presidente barganha e passa-se de 15 para um. Daí nasceu
o costume do minuto de silêncio. Que hoje dura uns dez segundos
1919
O Santos cede três jogadores para a seleção brasileira, que
é campeã pela primeira vez da Copa América. Os alvinegros que vestiram a amarelinha
(que na época era branquinha) foram: Millon, Haroldo e Arnaldo Silveira
1920
O ponta Edgar Marques sentiu-se mal após o almoço e Araken
Patuska foi chamado às pressas para compor o time. O jogo contra o Paulista de Jundiaí
terminou empatado em 5 a
5 e ele fez quatro gols. Araken tinha 15 anos
1921
Arnaldo Silveira, que fez o primeiro gol da história oficial
do time, parou de jogar. Apelidado de Miúdo, ele fez 66 gols com a camisa santista
1922
Acontece a primeira venda antecipada de ingressos da história
do time em alguns cafés da cidade
1923
O Santos tem um goleiro estrangeiro. Mas ele não era argentino
como Cejas ou uruguaio como Rodolfo Rodríguez. Seu nome era Agne Blokeuns e ele
era sueco
1924
Bem antes dos tempos de Getúlio Vargas, o Santos instituiu
o 13º salário para todos os seus empregados
1925
O técnico Urbano Caldeira faz treinos curiosos. Num deles,
os jogadores formam um círculo em volta de um barril e tentam derrubá-lo com a bola
1926
O clube compra uma moderna máquina inglesa de cortar grama.
Houve até discursos para recebê-la. Só os carneiros, que faziam as vezes de jardineiros,
não gostaram da novidade
1927
Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista formam o primeiro
ataque a marcar cem gols num Campeonato Paulista
1928
Neste ano foram fabricados os cigarros Santos F.C. Por sorte,
o produto virou fumaça
1929
Dias antes de o Santos chegar ao Rio de Janeiro, o jornal carioca
“Crítica” publicou este anúncio: “O jogador Feitiço, desejando contrair matrimônio,
recebe cartas endereçadas para esta Redação.” Era piada, mas 731 candidatas escreveram
para o diário fluminense
1930
O Santos faz alguns jogos na Argentina. No seu ataque estava
Arthur Friedenreich, maior artilheiro da era amadora, já com 38 anos
1931
Pela primeira vez o time faz concentração antes de um jogo.
Não dá muito certo. 5 a
2 para o Corinthians
1932
Por conta da Revolução Constitucionalista, a diretoria santista
pensa em doar todos os troféus do clube para a Campanha do Ouro em Prol da Vitória.
Urbano Caldeira se opõe e o clube acaba doando apenas dinheiro
1933
Acontece o primeiro jogo do profissionalismo no Brasil: o São
Paulo ganha do Santos por 5 a
1 em plena Vila Belmiro,
causando saudades do amadorismo
1934
Aos 30 anos de idade, Athiê se despede do futebol. Teria carreira
mais longa como presidente do clube, onde ficou de 1945 a 1971
1935
Finalmente o primeiro título paulista. O jogo decisivo foi
um 2 a 0 contra
o Corinthians. Os desbravadores foram: Ciro; Neves e Agostinho; Marteletti, Ferreira
e Jango; Saci, Mário Pereira, Raul, Araken e Junqueirinha
1936
O apelido de Amélia foi dado ao robusto atleta gaúcho Ademar
de Oliveira. O motivo da alcunha era simples: ele jogava bem em qualquer posição
e jamais reclamava das mudanças. Amélia era um coringa de verdade
1937
Conquista o Torneio Início, ao vencer os rivais Corinthians,
Estudantes e Palestra Itália. Os jogos foram em São Paulo e o Santos mandou
um time reserva
1938
O Santos deste ano não fez o menor sucesso, mas tinha uma equipe
com nomes curiosos, como o romântico Lovecchio, o ecológico Figueira, o imodesto
Bompeixe, o heroico Tom Mix, o dicionárico Aurélio e o folclórico Saci
1939
Numa partida contra o Ypiranga, o destaque foi Incêndio, zagueiro
do time paulistano. Ele fez um pênalti e, inconformado com a marcação, agrediu o
juiz. Depois se recusou a sair de campo e começou uma briga generalizada. A partida
só recomeçou depois da substituição do árbitro. O pênalti foi batido e o Santos
venceu a partida
1940
Pela primeira vez o Santos joga no Pacaembu. Empate com o SPR
(atual Nacional) por 4 a
4
1941
Ano de estreia de Antoninho, jogador tão inteligente que foi
apelidado de Arquiteto da Bola. Um talento solitário naquele discreto Santos dos
anos 40
1942
O time fica em sexto lugar no Paulista
1943
O time fica em sexto lugar no Paulista
1944
O time fica em sexto lugar no Paulista
1945
O time fica em sexto lugar no Paulista
1946
O time melhora e fica em quarto lugar no Paulista!
1947
A alegria dura pouco. O time volta a ficar em sexto lugar no
Paulista
1948
Odair, o Titica, fez uma partida espetacular contra o Comercial.
Ele abriu o placar, mas o Comercial empatou. Titica fez o segundo, mas o Comercial
empatou. Titica fez o terceiro, mas o Comercial empatou. Titica fez o quarto, mas
o Comercial empatou. Então Titica fez o quinto e o juiz encerrou o jogo
1949
O time ganhou a Taça Cidade de São Paulo. Mas o troféu carregava
uma maldição: quem o vencia não ganhava o Paulista. Infelizmente a maldição também
deu certo naquele ano.
1950
Um ano tão obscuro que o fato mais memorável foi a dispensa
de Apaga a Luz, um jogador nada brilhante
1951
Pela primeira vez o Santos ganha um torneio fora do Estado.
Foi o Quadrangular de Belo Horizonte, disputado contra os três grandes de Minas.
O time venceu seus três jogos
1952
Um ano sem nenhuma conquista e com algumas derrotas vergonhosas,
como a sofrida para o modesto Cambarense, que tinha como destaque o trio Limonada,
Zé Pelanca e Pé de Chumbo
1953
Como havia uma ameaça de apagão (coisas do passado), estavam
proibidos os jogos noturnos. Mas o Santos, utilizando o gerador de um navio mercante,
disputou um clássico com o São Paulo no dia 10 de julho. O resultado foi um opaco
0 a 0
1954
Lula, um chofer de táxi que treinava as categorias de base,
assume o time principal. Até hoje é o técnico mais vitorioso de todos os tempos
1955
Depois de 20 anos de jejum, eis que vem o segundo Paulista.
O gol decisivo foi de Pepe, um balaço a sete minutos do final
1956
Um garoto de 15 anos estreia no time. Como corre muito, os
jogadores o apelidam de Gasolina. Mas ficará mais pelo apelido de criança: Pelé
1957
É composto o hino oficial do Santos, que começa assim: “Sou
alvinegro da Vila Belmiro, o Santos vive no meu coração. É o motivo de todo o meu
riso, de minhas lágrimas e emoção”
1958
O 7 a
6 sobre o Palmeiras talvez tenha sido o maior jogo de todos os tempos. Segundo a
imprensa da época, cinco pessoas morreram de ataque cardíaco ouvindo a partida pelo
rádio
1959
Começam as excursões. O Santos ganha o Tereza Herrera, o Pentagonal
do México, a Taça Mario Echandi (na Costa Rica) e o Torneio de Valência
1960
Um ano típico daquela década: o Santos vence o Torneio Cidade
de Paris, o Troféu Giallorosso, em Roma, e o Paulista
1961
O primeiro Brasileiro a gente nunca esquece. A final foi contra
o Bahia. Em Salvador, 1 a
1. Na Vila, 5 a
1
1962
O ano do cinquentenário foi perfeito. O clube ganhou o Paulista,
o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial: 5 a 2 sobre o Benfica de Eusébio
1963
Outro ano inesquecível. O time ganhou o Rio-São Paulo, o tri
Brasileiro, o bi da Libertadores e o bi mundial. Na Vila Belmiro, raios caem duas
vezes no mesmo lugar
1964
O Santos vence o Botafogo de Ribeirão Preto por 11 a 0, e Pelé marca nada menos
que oito gols.
1965
O time faz tanto sucesso que novos Santos vão surgindo. Naquele
ano havia 51 no Brasil, 17 na América do Sul, 11 na América Central, 5 no México
e 1 na África
1966
Pela primeira vez, desde 1957, Pelé não é artilheiro do Paulista.
Mas o artilheiro foi do Santos: Toninho Guerreiro com 24 gols
1967
Foi preciso um jogo extra contra o São Paulo para decidir o
Estadual. Resultado: 2 a
1 para o Santos, com gols de Toninho Guerreiro e de Jonas Eduardo Américo, vulgo
Edu
1968
Sete novas taças para a sala de troféus: a do Campeonato Paulista,
a do Torneio Amazônia, a do Octogonal do Chile, a do Pentagonal de Buenos Aires,
a do Campeonato Brasileiro (pela sexta vez), a da Recopa Sul-Americana e a da Recopa
Mundial
1969
O Santos vence o Paulista (pela 12ª vez) e Pelé, mesmo trabalhando
como ator numa novela da Tupi, volta a ser o artilheiro do Estadual
1970
Gilmar, Zito, Pepe, Dorval e Mengálvio já se aposentaram. As
viagens continuam, mas as conquistas rareiam e o time ganha apenas o Hexagonal do
Chile
1971
Um único e modesto troféu, o do Triangular de Kingston, que
tinha o Chelsea (na época um clube bem modesto) e a seleção da Jamaica
1972
As contas ficam no vermelho e o Santos vende o Parque Balneário,
que tinha mais de 200 apartamentos, todos com vista para o mar
1973
1 + 1= 3. Armando Marques erra nas contas da disputa de pênaltis
e o Santos tem de dividir o Paulista com a Portuguesa
1974
Depois de mais de mil jogos e mil gols, Pelé se despede do
Santos numa partida contra a Ponte Preta. O desconhecido Gilson entrou em seu lugar.
Era o fim de uma era
1975
No Brasileiro, a pior colocação de todos os tempos: 23º lugar
1976
No Paulista, a pior colocação de todos os tempos: 13º lugar
1977
Dois títulos para tirar o pó da sala de troféus: o Hexagonal
do Chile (pela quarta vez) e o Triangular de León, no México
1978
O time dos jovens Pita, Nilton Batata, Juary e João Paulo ganha
o Paulista
1979
Juary é, pelo terceiro ano consecutivo, o artilheiro da equipe
na temporada. É o primeiro jogador a conseguir tal façanha depois da era Pelé
1980
Clodoaldo, o da Copa-1970 e sétimo jogador que mais vestiu
a camisa do clube, deixa o Santos. Ainda jogaria mais um ano pelo Nacional de Manaus
1981
Num ano sem grandes vitórias, a maior glória foi vencer o Milan
em pleno estádio San Siro. 2 a
1. Gols de Elói
1982
Um dos piores anos da história do clube. Em 76 partidas, apenas
27 vitórias
1983
O chute do jogador do Palmeiras ia para fora, mas a bola bateu
no juiz José de Assis Aragão, que marcou um golaço. O Santos, que vencia por 2 a 1, ficou no empate. Tem ano
em que nada dá certo
1984
Feios, sujos e malvados. Com um time de jogadores experientes,
como Rodolfo Rodríguez, Lino, Humberto, Paulo Isidoro, Zé Sérgio e Serginho Chulapa,
o Santos vence o Corinthians por 1
a 0, no Morumbi, e volta a ser campeão paulista
1985
A pedido da TV Record, que fazia uma programação especial para
o Dia da Mentira, um dirigente santista anunciou a contratação de Zico. A torcida
ficou enfurecida quando percebeu a brincadeira
1986
O Santos vence o primeiro turno do Campeonato Paulista, mas
nas semifinais perde para a Inter de Limeira, que seria a campeã
1987
A glória do ano foi ganhar o triangular Cidade de Marselha,
contra Olympique e Hamburgo. O time da época era: Rodolfo Rodríguez; Ijuí, Nildo,
Toninho Carlos e Claudinho; Cesar Sampaio, De León, Osvaldo e Mendonça; Luís Carlos
e Arizinho
1988
Sócrates é contratado e ajuda a encerrar o jejum de quatro
anos sem vitórias sobre o Corinthians
1989
Juary, o filhote de sagui, volta ao time. Não é mais ágil como
antigamente, mas marca alguns gols e chega aos 101
1990
Na decisão da Supercopa Sul-Americana, entre Santos e Nacional
do Uruguai, realizada em Taipei, o árbitro expulsou os 22 jogadores após uma briga
generalizada. Decepcionados diante da pancadaria, os chineses foram às bilheterias
pedir o dinheiro dos ingressos de volta
1991
O Santos fica em oitavo no Brasileiro, mas faz o artilheiro
do campeonato: Paulinho McLaren
1992
O técnico Rubens Minelli, tricampeão brasileiro na década de
1970, assume o comando da equipe. Mas só dura seis jogos no cargo (duas vitórias,
duas derrotas e dois empates)
1993
A glória do ano foi ter Guga como artilheiro do Brasileiro
1994
O Santos ganha a taça Rio-São Paulo-Minas com um elenco pouco
memorável: Róbson; Sérgio Santos, Marcelo Fernandes, Maurício Copertino e Piá; Cerezo,
Zé Renato e Ranielli; Neizinho, Demétrius e Luciano
1995
É o ano do vice no Brasileiro, quando Giovanni pintou o cabelo
de vermelho e o juiz Márcio Rezende de Freitas deixou o cabelo dos santistas brancos
na final contra o Botafogo
1996
O Santos usou calções quadriculados e estrelados. A ideia não
vingou e, graças aos céus, foi esquecida
1997
O time ganha o Rio-São Paulo sobre o Flamengo de Romário e
companhia. O gol do título foi de Juari. Não aquele, com y, mas outro, com i
1998
Jorginho, hoje técnico da Portuguesa, marca o gol de número
10 mil do Santos
1999
O time tem dois japoneses, Tomo Sugawara e Masakyio Maezono,
o que quer dizer muita coisa
2000
Contratação do lateral esquerdo Léo, jogador mais vitorioso
no período pós-Pelé: Campeonato Brasileiro (2002 e 2004), Libertadores (2011), Paulista
(2010 e 2011) e Copa do Brasil (2010)
2001
O Santos é eleito pela Fifa como o melhor time das Américas
no século 20
2002
Sem dinheiro, o clube se vê obrigado a usar jovens desconhecidos
como Alex, Paulo Almeida, Elano, Renato, Diego e Robinho. No jogo final, pedaladas
de Robinho e vitória de 3 a
2. Era o fim do jejum de 18 anos sem um grande título
2003
O time perde a final da Libertadores para o Boca Juniors e
os torcedores santistas têm que ouvir o infame trocadilho: “É, o Peixe morreu na
praia...”
2004
O Santos ganha seu primeiro Campeonato Brasileiro na era dos
pontos corridos. A conquista veio na última partida: 2 a 1 sobre o Vasco. Gols de Ricardinho
e Elano
2005
Ano difícil. Com a venda dos bons jogadores, o Santos pode
entrar em campo com: Henao, Ávalos, Halisson e Domingos; Bóvio, Zé Elias, Rogério,
Rossini e Flávio; Fábio Baiano e William
2006
Depois de 22 anos, o time volta a conquistar um Campeonato
Paulista. O time, capitaneado pelo meia Zé Roberto, teve a defesa menos vazada e
foi a única equipe a anotar gols em todos os jogos
2007
Com gols dos já esquecidos Adaílton e Moraes, o Santos vence
o São Caetano do treinador Dorival Jr. por 2 a 0 e é bicampeão paulista
2008
No Brasileiro, o Santos escapa do rebaixamento por um mísero
ponto. O gol salvador foi marcado por Michael Jackson Quiñonez
2009
Campeão Brasileiro e da Libertadores. No feminino, é claro
2010
O Santos monta um supertime no primeiro semestre e voltam as
goleadas dos anos 60. Arouca, Wesley, Ganso, Robinho, André e Neymar enlouquecem
zagueiros e conquistam o Paulista e a Copa do Brasil
2011
Depois de quase 50 anos, o Santos ganha novamente um título
que só havia conseguido na era Pelé: a Libertadores, além do Paulista. E no futsal,
comando por Falcão, vence o Brasileiro da categoria.
2012
No ano do centenário, o sonho é repetir o ano do cinquentenário
Títulos
1913 – Campeão Santista (invicto)
1915 – Bicampeão Santista (invicto)
1928 – Campeão Torneio Início (Apea)
1935 – Campeão Paulista (LPF)
1937 – Campeão do Torneio (LPF)
1948 – Campeão da Taça Cidade de Santos
1948 – Vencedor da Taça das Taças
1949 – Campeão da Taça Cidade de São Paulo
1951 – Torneio Quadrangular de Belo Horizonte (Campeão Invicto)
1952 – Campeão do Torneio (FPF)
1952 – Campeão da Taça Santos
1955 – Campeão Paulista (2º)
1956 – Campeão da Taça Gazeta Esportiva (24 jogos invicto)
1956 – Torneio Internacional da FPF
1956 – Campeão do Torneio de Classificação (17 jogos invicto)
1956 – Bicampeão Paulista (3º)
1958 – Campeão Paulista (4º)
1959 – Troféu Dr. Mário Echandi
1959 – Torneio Pentagonal do México
1959 – Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio/S. Paulo)
1959 – Troféu Tereza Herrera (Espanha)
1959 – Torneio de Valencia (Espanha)
1960 – Troféu de Gialorosso (Itália)
1960 – 4º Torneio de Paris
1960 – Campeão Paulista (5º)
1961 – Torneio da Costa Rica
1961 – Torneio Pentagonal de Guadalajara (México)
1961 – Bicampeão do Torneio Paris
1961 – Torneio Itália/61
1961 – Bicampeão Paulista (6º)
1961 – Campeão Brasileiro (1º) Taça Brasil
1962 – Bicampeão Brasileiro (2º) Taça Brasil
1962 – Campeão da Libertadores
1962 – Tricampeão Paulista (7º)
1962 – Campeão Mundial Interclubes
1963 – Tricampeão Brasileiro (3º) Taça Brasil
1963 – Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio/S. Paulo)
1963 – Bicampeão da Libertadores
1963 – Bicampeão Mundial Interclubes
1964 – Bicampeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio/S. Paulo)
1964 – Campeão Paulista (8º)
1964 – Tetracampeão Brasileiro (4º) Taça Brasil
1965 – Torneio Hexagonal do Chile
1965 – Torneio de Caracas (Venezuela)
1965 – Torneio Quadrangular de Buenos Aires (Argentina)
1965 – Bicampeão Paulista (9º)
1965 – Pentacampeão Brasileiro (5º) Taça Brasil
1966 – Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio/S. Paulo)
1966 – Torneio de Nova York
1967 – Campeão Paulista (10º)
1967 – Torneio Triangular de Florença
1967 – Torneio Rubens Ulhoa Cintra
1968 – Torneio Amazônia
1968 – Torneio Octogonal Chile (Nicolau Moran)
1968 – Bicampeão Paulista (11º)
1968 – Torneio Pentagonal de Buenos Aires
1968 – Hexacampeão brasileiro – Torneio Roberto Gomes Pedrosa
(1ª Taça de Prata)
1968 – Recopa – Sul-Americano Interclubes
1968 – Recopa – Mundial Interclubes
1969 – Tricampeão Paulista (12º)
1969 – Torneio de Cuiabá
1970 – Torneio Hexagonal do Chile
1970 – Taça Cidade de São Paulo
1971 – Torneio de kingston – Jamaica – Triangular
1972 – Fita Azul do Futebol Brasileiro (17 partidas invicto)
1973 – Campeão Paulista (13º)
1975 – Torneio Governador do Estado – Taça Laudo Natel
1975 – Torneio Governador da Bahia (Roberto Santos)
1977 – Torneio Hexagonal do Chile
1977 – Torneio Triangular do México (Leon)
1978 – Campeão Paulista (14º)
1983 – Torneio Vencedores da América (Uruguai)
1983 – Torneio Cidade de Barcelona (Espanha)
1984 – Torneio Início
1984 – Taça dos Invictos da Gazeta Esportiva Nova Série (15
partidas invicto)
1984 – Campeão Paulista (15º)
1985 – Torneio Copa Kirim (Japão)
1987 – Torneio Cidade de Marseille – 1ª edição (França)
1990 – Super Copa Americana (China)
1994 – Copa Denner
1996 – Torneio de Verão (Santos)
1997 – Torneio Rio/S. Paulo
1998 – Copa Conmebol
2002 – Heptacampeão brasileiro-Campeonato Brasileiro (1º)
2004 – Copa Federação Paulista de Futebol (Santos B)
2004 – Octacampeão brasileiro- Campeonato Brasileiro (2º)
2006 – Campeão Paulista (16º)
2007 – Bicampeão Paulista (17º)
2010 – Campeão Paulista (18º)
2010 – Campeão da Copa do Brasil (1º – nono título nacional)
2011 – Campeão Paulista (19º)
2011 – Tricampeão da Libertadores
Embraer: Dilma não se bica
com Obama. Que horror !
Dilma põe Obama em saia justa ao falar sobre aviões da Embraer
CARTAGENA – A presidente Dilma Rousseff
aproveitou a deixa dada pelo americano Barack Obama, durante debate no
fórum empresarial das Américas, e defendeu a venda de aviões da Embraer à
Força Aérea dos Estados Unidos. O processo foi suspenso há cerca de um
mês e até o momento nada foi resolvido, apesar dos apelos do governo
brasileiro.
- O Brasil está mudando. Mais brasileiros vão comprar
iPad e aviões – disse Obama, referindo-se aos caças americanos que
disputam com os franceses e os suecos a preferência da Força Aérea
Brasileira. – Ou a Embraer – retrucou Dilma rapidamente.
No
fim de fevereiro, a Força Aérea dos Estados Unidos cancelou o contrato
de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da
Embraer, citando problemas com a documentação.
Em outro negócio,
dessa vez de fornecimento de jatos de combate para a Força Aérea
brasileiro, o governo Dilma pode preterir a americana Boeing se escolher
os caças Rafale, da francesa Dassault Aviation. Fontes do governo
brasileiro disseram recentemente que “muito provavelmente” o país
escolherá o caça militar francês.
(…)
Já em Washington, a Presidenta tinha discutido o cancelamento da compra de aviões da Embraer.
O pessoal do PiG (*) ainda não se acostumou à ideia de que a diplomacia brasileira (desde o Nunca dantes e o grande chanceler Celso Amorim) não tira mais o sapato.
O Itamaraty,agora, não lê mais a “Teoria da Dependência” (eterna) do Farol de Alexandria.
A cartilha é outra.
Que horror !
Paulo Henrique Amorim
*PHA
“Bagé pede desculpas ao Brasil”
Um grupo de estudantes, professores, artistas, jornalistas e de outras
categorias de trabalhadores promoveu um ato público dia 11 de abril, em
Bagé, para homenagear a memória dos desaparecidos, torturados e mortos
pela ditadura militar. A manifestação ocorreu na mesma hora em que era
lançado no Clube Comercial o livro “Médici, a verdadeira história”, de
autoria dos coronéis reformados Claudio Heráclito Souto e Amadeu Deiro
Gonzalez. Carregando faixas e cartazes com fotos de desaparecidos e
mortos pela ditadura, os manifestantes distribuíram panfletos para os
participantes da homenagem ao ditador Médici, que é natural do
município. “Bagé pede desculpas ao Brasil”, dizia um dos cartazes.
Um dos organizadores da homenagem foi para a calçada e “mandou” um
policial militar permanecer ali para “garantir a segurança” de seus
convidados. Não houve nenhum incidente de violência, só o
constrangimento e a irritação visível na face de alguns dos admiradores
do militar. Ao som de músicas de Tom Zé e Geraldo Vandré, os
manifestantes leram o nome de todas as pessoas assassinadas durante o
período em que Médici foi ditador do Brasil. E garantiram que estarão em
qualquer futura manifestação que pretenda homenagear líderes da
ditadura. O vídeo da manifestação é uma produção de Maria Bonita Comunicação.
No RS Urgente
*Comtextolivre
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