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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, abril 19, 2012

Comprar, jogar fora, comprar: A história da obsolescência planejada 

Era uma vez ..... produtos eram para durar. Então, no início da década de 1920, um grupo de empresários constataram o seguinte: "Um produto que se recusa a se desgastar é uma tragédia para o negócio" (1928).

Assim nasceu a "Obsolescência Planejada". Pouco depois, foi criado o primeiro cartel do mundo especificamente para reduzir a vida útil das lâmpadas incandescentes, um símbolo de inovação e de novas ideias brilhantes, e a primeira vítima oficial da obsolescência planejada.

Durante a década de 1950, com o nascimento da sociedade de consumo, o conceito adquiriu um significado completamente novo, como explica o designer flamboyant Brooks Stevens:
"obsolescência planejada, o desejo de possuir alguma coisa um pouco mais nova, um pouco melhor, um pouco mais cedo do que necessário ...'.

A sociedade do crescimento floresceu, todo mundo tinha tudo, as sucatas foram se acumulando, de preferência bem longe, em lixões ilegais no Terceiro Mundo, até que os consumidores começaram a se rebelar...
*mariadapenhaneles

Pipoca, cinema e chocolate marcam 1º dia da 'Semana do Baseado' na USP




Começou com distribuição de pipoca, chocolate, bala e paçoca a Semana de Barba, Bigode e Baseado, evento promovido por alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na Cidade Universitária da USP. Cerca de 60 pessoas assistem na noite desta segunda-feira, 16, ao filme Maria Cheia de Graça, a história de uma garota colombiana que engole cápsulas com drogas para levar aos Estados Unidos.

A sessão de cinema ocorre no Espaço Verde, uma sala da FFLCH. Nas paredes do espaço foram colocados cartazes com o recado: "Não porte substâncias ilícitas. O uso de drogas pode ser prejudicial à saúde, à família, à tradição e à propriedade", numa possível alusão à organização católica Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade

Mujica se reúne amanhã com Dilma para intensificar parcerias

Brasília - Depois de adiar há 15 dias a visita a Brasília devido ao mau tempo para voos em Montevidéu, o presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, chega na quinta-feira à cidade para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, no Palácio da Alvorada. Haverá ainda um almoço para os dois presidentes. A comitiva uruguaia retornará a Montevidéu no fim da tarde de quinta.

Bicheiro com diploma suspeito

Bicheiro com diploma suspeito Carlinhos Cachoeira teria feito curso superior presencial em administração a 930km de casa


» VINICIUS SASSINE



Morador de Goiânia, Carlinhos Cachoeira apresentou certificado de uma faculdade de Londrina (José Varella/CB/D.A Press - 16/2/05)
Morador de Goiânia, Carlinhos Cachoeira apresentou certificado de uma faculdade de Londrina
Para tentar garantir a liberdade ou pelo menos uma cela especial, o bicheiro Carlinhos Cachoeira apresentou à Justiça um certificado de conclusão de curso superior assinado por dois diretores de uma faculdade que já foram presos pela Polícia Federal (PF), acusados de participação num esquema de desvio de R$ 300 milhões dos cofres públicos. A instituição que expediu o certificado a Cachoeira é o Instituto de Ensino Superior de Londrina (Faculdade Inesul), cujos proprietários — Dinocarme Aparecido Lima e Vergínia Aparecida Mariani — chegaram a ser detidos pela PF, em maio de 2010.
O bicheiro teria cursado presencialmente administração, com habilitação em administração de empresas, na faculdade de Londrina (PR), mesmo morando em Goiânia e atuando diariamente no comando de uma organização criminosa especializada na jogatina ilegal, segundo investigações da PF. O certificado anexado pela defesa jurídica aos pedidos de habeas corpus de Cachoeira aponta a conclusão do curso em 17 de dezembro de 2010 e a colação de grau em 31 de março de 2011. As conversas telefônicas referentes a esse período, usadas na Operação Monte Carlo, mostram atuação intensa do bicheiro em Goiânia e em Anápolis (GO), sua cidade natal. A Inesul tem uma unidade em Anápolis, que só oferece os cursos de química, radiologia, enfermagem e segurança no trabalho.
O curso que Cachoeira teria concluído tem duração de quatro anos. Segundo os advogados do bicheiro, ele deveria ser solto por “ter profissão lícita, que é administrador de empresas, conforme incluso diploma universitário”. A Procuradoria Regional da República (PRR) desconsiderou a validade legal do documento. “Trata-se de um certificado de conclusão, e não de um diploma, como a defesa afirma. O certificado não prova que o paciente tem escolaridade de nível superior, pois é desprovido de status de diploma devidamente registrado no Ministério da Educação (MEC).”

Regalias
Em casos de prisão preventiva, como a decretada para Cachoeira, acusados com curso superior têm direito a cela especial. A regalia é válida até a condenação definitiva. A partir daí, o detido formado numa faculdade cumpre pena como qualquer outro.
O curso que o bicheiro teria frequentado foi reconhecido pelo MEC em 2007, ano em que, supostamente, Cachoeira teria começado a frequentar as aulas de administração de empresas. O Correio tentou falar com os proprietários da faculdade. Dinocarme e Vergínia não deram retorno às ligações. A “diretora acadêmica” da Inesul, Márcia Marques Dib, que também assina o documento, disse ao Correio que não poderia dar nenhuma explicação. Segundo ela, as justificativas deveriam ser dadas pela diretora jurídica da faculdade, Maria Lúcia, que nem retornou às ligações.
Segundo a investigação da PF que resultou na Operação Parceria e na prisão de Dinocarme e Vergínia, foram desviados R$ 300 milhões em cinco anos, por meio de um Centro Integrado de Apoio Profissional, coordenado pelo diretor da faculdade. O esquema tinha ramificação em Goiás, conforme a PF.
"O certificado não prova que o paciente tem escolaridade de nível superior, pois é desprovido de status de diploma devidamente registrado no Ministério da Educação (MEC)”
Trecho de manifestação da Procuradoria Regional da República

Deleite Jorge Ben e Baby Consuelo - Curumim chamar cunhatã que eu vou contar


*Ocarcará

Ministro do STF reage a crítica de presidente do tribunal

Cezar Peluso criticou Joaquim Barbosa e corregedora do CNJ em entrevista.
Barbosa disse que Peluso 'se acha' e defendeu trabalho de corregedora.


Os ministros do STF Joaquim Barbosa (esq.) e Cezar Peluso (Foto: STF e Agência Brasil) 
Os ministros do STF Joaquim Barbosa (esq.) e
Cezar Peluso (Foto: STF e Agência Brasil)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa rebateu na noite desta terça-feira (18) declarações dadas pelo presidente da Corte, Cezar Peluso, em entrevista publicada no site da revista jurídica Conjur.

Peluzo deixa a presidência do STF nesta quinta (19). Em solenidade marcada para as 16h, ele transmitirá o cargo para o ministro Ayres Britto. O novo vice do tribunal será Joaquim Barbosa.

Na entrevista ao site da revista, Peluso fez críticas a colegas de tribunal e à corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon. "O Peluso se acha”, disse Barbosa.

Na entrevista, o presidente do STF afirmou que Barbosa é uma pessoa “insegura”, que “se defende pela insegurança” e que reagiria “violentamente” quando provocado. “A impressão que tenho é de que ele tem medo de ser qualificado como arrogante. Tem receio de ser qualificado como alguém que foi para o Supremo não pelos méritos, que ele tem, mas pela cor”, disse Peluso sobre o colega. “Na verdade, ele tem uma amargura. Em relação a mim, então”, rebateu Barbosa.
Joaquim Barbosa também criticou as afirmações de Peluso sobre a corregedora do CNJ. O presidente da Corte disse que Eliana Calmon não deixaria qualquer “legado” ao sair da corregedoria e que teria se “deslumbrado” com a exposição na mídia.

“A Eliana ganhou todas e ele veio dizendo que ela não fez. Fez muito, não obstante os inúmeros obstáculos que ele tentou criar", disse Barbosa.

As declarações dadas por Peluso à revista jurídica teriam causado mal-estar entre os ministros.
*MilitânciaViva

Mesa do Senado aprova fim dos 14º e 15º salários para parlamentares


Projeto ainda precisa ser aprovado pelo plenário e pela Câmara.
Cada deputado e senador recebe R$ 26,7 mil por mês, fora benefícios.

A vice-presidente em exercício do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), anunciou nesta quarta-feira (18) que a Mesa Diretora da Casa decidiu, por unanimidade, aprovar o fim dos 14º e 15º salários pagos anualmente aos senadores e deputados federais. Atualmente, cada parlamentar recebe R$ 26,7 mil por mês, fora benefícios, como plano de saúde, cota para gastos de gabinete (que cobre telefone, correspondências, transporte, etc.), além de passagens áreas.

O projeto de decreto prevendo o fim dos pagamentos ainda precisa ser apreciado pelo plenário do Senado, o que deverá ocorrer na próxima semana, segundo a presidente. Depois, ainda vai para apreciação da Câmara e, se for alterado, volta para o Senado, que o promulga, caso seja aprovado.

"A decisão sobre o decreto do 14º e 15º subsídios serem extintos [...] foi aprovado por unanimidade. Agora vai para plenário [...] Ele [decreto] estará apto para votar a partir de quarta-feira [25]", disse Marta, que ocupa interinamente a presidência do Senado.

*MilitânciaViva

Secretário de Alckmin diz que problemas no trem e no metrô são normais. (E diz que a culpa dos transtornos é dos trabalhadores)


Secretário de Alckmin diz que problemas no trem e no metrô são normais
Tudo na santa paz: Jurandir Fernandes considera "barbaridade" falar sobre panes no trem e no metrô, como na estação Barra Funda, sempre vazia (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, minimizou durante reunião hoje (18) na Assembleia Legislativa as frequentes panes nas linhas de trens metropolitanos e do metrô da capital paulista. “É uma barbaridade dizer que há colapso, seja no trem ou no metrô”, afirmou a deputados que o convocaram para saber sobre recentes acidentes na malha.
“Os defeitos estão dentro do quadro estatístico. Não está havendo nenhuma situação de perda de controle”, acrescentou. Questionado sobre os acidentes ocorridos nas linhas 7 e 9 (em fevereiro) e 8 (janeiro) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que resultaram em revolta da população, o secretário atribuiu a impressão de que há muitas panes na rede metro-ferroviária de São Paulo à facilidade de comunicação dos usuários e equívocos em classificar um defeito como pane. “A interação dos usuários hoje com os meios de comunicação faz com que todos saibam de tudo”.
O secretário admitiu que ao longo dos primeiros cem dias do ano, a CPTM sofreu 14 problemas e se continuar nesse ritmo pode chegar a 50. Em 2011, o sistema apresentou 42 problemas e em 2010, 49. “Se estivesse em colapso população não estaria aderindo cada vez mais”, analisou Fernandes.
Ele também justificou investimentos menores no ano passado, por ter se tratado “do primeiro ano” de um novo governo. Mas citou aumento do valor destinado ao sistema ferroviário em relação aos governos anteriores. “Foram cinco vezes mais se pegarmos 2003”, disse.
A comparação de investimentos entre governos do mesmo partido e em alguns casos do mesmo governador foi contestada pelo deputado estadual Gerson Bittencourt (PT). “O senhor faz comparações relativas ao mesmo partido que comandou o estado”, indagou.
Segundo Fernandes, o estado poderia ter feito mais, mas as linhas 2-verde e 6-laranja ficaram paradas devido à demora nas licenças ambientais. “Apanhamos. Houve muito tempo transcorrido em licenças ambientais”. Denúncias de fraudes na licitação da linha 5-Lilás também paralisaram a expansão da rede metro-ferroviária. “Três obras inteiras com problemas. Passamos o ano parado”, argumentou.
Para o secretário, os investimentos no sistema têm sido suficientes, o treinamento da equipe "está muito bom", mas é preciso modernizar os homens, uma vez que os trens já são novos. "Temos deficiências que é a comportamental. A questão de comportamento (dos trabalhadores) é dramático", descreveu.
Para Bittencourt, as justificativas do secretário foram “parcialmente satisfatórias” e as ações do governo “precisam ser mais ousadas e criativas”. “A região do ABC tem ônibus com idade média de 10 anos. Tem ônibus rodando com 17, 18 anos, em péssimas condições”, criticou. “São informações que precisam ser aprofundadas, a rede é boa, mas o planejamento deixa muito a desejar.”

A imagens abaixo são frutos da "deficiência comportamental " dos trabalhadores paulistas, segundo o secretário tukkkano.  E o pior é que a maioria desse povo votou e vai continuar votando nos tukkkanos. Falar o quê...






*Cappacete

Charge do Dia