Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, abril 19, 2012

Reformas y Crisis En el siguiente videoprograma hacemos un balance retrospectivo de las últimas medidas tomadas por el Gobierno de España.





CPI da Veja: PiG vai perder
o monopólio dos grampos



Saiu na Agência Brasil:


Conselho de Ética oficializa pedido ao STF de informações sobre esquema de Cachoeira

Marcos Chagas

Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Conselho de Ética oficializou hoje (19) o pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para que encaminhe ao colegiado todas as informações sobre o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), apuradas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo. Nessas investigações, a PF desmontou o esquema de corrupção e exploração de jogos ilícitos praticados pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O presidente do Conselho, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), esteve esta semana com o relator da matéria acompanhado de outros parlamentares para tratar do assunto. Ele relatou que, na ocasião, analisou com Lewandowski a existência de precedente nesse compartilhamento de dados do STF com o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

A finalidade é usar o material para subsidiar os trabalhos do relator, Humberto Costa (PT-PE), caso os senadores do Conselho de Ética decidam abrir processo de cassação de Demóstenes na segunda fase dos trabalhos. Nesse primeiro momento, o colegiado avaliará, com base na defesa do senador pelo estado de Goiás e no parecer do relator, se cabe continuar com o processo.

O presidente do conselho disse que, no encontro com Lewandowski, o ministro não deixou claro se encaminhará os autos das investigações da Polícia Federal no que diz respeito à participação de Demóstenes no esquema montado por Cachoeira.

Na reunião do conselho, foi decidido também enviar ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um pedido de garantias de vida para o empresário. A preocupação foi apresentada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), que considerou um equívoco a transferência do contraventor da prisão de Mossoró (RN) para o Complexo da Papuda, em Brasília, onde divide cela com outros presidiários. “É temerário colocar uma pessoa como Cachoeira, fundamental no andamento das investigações da CPMI criada hoje, dividindo cela com outros presos”, destacou Simon.

Ele acrescentou que é obrigação do Estado preservar a vida de Carlinhos Cachoeira, pessoa apontada pela PF, como responsável, em 2005, pelas gravações do então assessor da Casa Civil da Presidência da República, Waldomiro Diniz, subornando Maurício Marinho, funcionário dos Correios.

Navalha
Treino é treino, jogo é jogo.
Dizia o Didi, que, de costas, jogava mais bola do que todos esses aí do brasileirinho da Globo.
Até agora, o PIG (*) deteve o monopólio dos grampos que uniram a Globo à Veja, de forma indissolúvel.
No treino, eles tentaram constranger o Protógenes e não conseguiram: Protógenes está escalado para a CPI e vai buscar a Satiagraha na entranhas dp Cachoeira.
Durante os treinos, o PIG e o colonistas (**) de múltiplos chapús refletiram o secreto desejo do Cerra de transformar a CPI do Robert (o) Civita no desmonte da “mãe do PAC”.
Isso tudo foi o treino.
Agora, vai começar o jogo.
Com a maioria do governo e o relator do PT.
Vamos ver o Robert (o) expor em seu português de cais do porto o seu business plan: obter negócios com a gazua do Policarpo.
O Didi inventou a “folha-seca”.
O Bessinha secou a árvore de Abril.
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
*PHA
Buracos enormes aparecem do nada em cidade da Rússia e Buraco Gigante na Suécia




Vigilância 24 horas é uma das armas para combater a proliferação de buracos que, muitas vezes, podem engolir prédios inteiros.

A cidade de Berezniki, na Rússia, está vivendo um drama. Do dia para a noite o solo começa ceder e pequenos buracos se transformam em verdadeiras crateras, levando embora casas, prédios e o que mais aparecer pela frente.

Segundo reportagem publicada no jornal The New York Times, a cidade conta com pouco mais de 154 mil habitantes e foi fundada para ser um campo de trabalho. As construções teriam sido feitas sobre o solo onde antigamente funcionava uma série de minas de exploração e, por conta disso, muitas áreas são instáveis.

Para combater o problema, a cidade decidiu utilizar a tecnologia a seu favor e, por isso, praticamente todas as áreas habitadas contam com vigilância 24 horas, sensores sísmicos e monitoramento por satélite. Além disso, estudos regulares identificam mudanças nas altitudes dos telhados, nas calçadas e nas ruas.

Fonte: Tecmundo


Buraco Gigante na Suécia continua em expansão



Parece algo tirado diretamente de um Filme de terror. Um enorme buraco que conduz ao Inferno, alguns diriam. Mas, este não é um Filme.

Este é um fenômeno real e perigoso. Novas imagens chocantes, mostram claramente o enorme Poço na Suécia e está se expandindo.



Via StarGate Brasil

Mais imagens e informações do buraco na Suécia


Os 200 metros de largura aberto Sinkhole é chamado de "Fabiangropen" (pit Fabian) e está na área Malmberget localizado na Gällivare, 75 km a partir de Kiruna, na Suécia.

Devido à presença de jazidas, a mineração em Malmberget é realizada em diferentes níveis a 600m, 815M e 1.000 m. O Sinkhole tem 150 × 150 metros de altura.

Esta é naturalmente uma notícia muito ruim para as pessoas que vivem perto deste Sinkhole gigante e muitos estão com medo e também irritado por causa dos barulhos altos.


Segundo os moradores, por vezes, o tremor aqui pode durar até 45 minutos! "Estou com medo, eu não quero ficar sozinha em casa quando isso acontece. É tão alto e ele só fica cada vez mais alto. É como ter um avião voando baixo acima da casa. É como o início de uma erupção do vulcão ", disse Hannu Berit que vive muito perto do buraco.

O problema não é de forma mais. O Sinkhole gigante continua em expansão e o futuro permanece incerto.
*NINA
Após ataque de fúria tucana, na porta de seu gabinete, Protógenes diz:  "Vou encontrá-los no Conselho de Ética".

O parlamentar do PCdoB de São Paulo comenta o ato de vandalismo a que foi submetido seu gabinete, quando os parlamentares do PSDB Sérgio Guerra e Rogério Marinho arrancaram da porta um cartaz alusivo à CPI da "Privataria Tucana". "Ato de vandalismo também é falta de decoro parlamentar 

*Mariadapenhaneles

Hira Ratan Manek - SunGazing -Traducción consecutiva: Metze


*http://solarhealing.com/

O vexame do Dr. Peluso

O ministro Cesar Peluso tem o direito de pensar como quiser e votar, sempre, de acordo com sua consciência no STF.
Mas não lhe fica bem, pouco antes de sua saída da presidência do  Supremo, e às vésperas de sua aposentadoria compulsória, dizer como seus pares devam se portar.
O que ele fez ontem, atacando o ministro Joaquim Barbosa e a ministra Cármem Lúcia, do Conselho Nacional de Justiça, é algo de impensável para um magistrado.
E o que fez com a presidenta Dilma Rousseff, ao dizer que o Executivo era autoritário, imperial e que “não era republicano” é espantoso, quando parte do chefe de um dos poderes da República.
A impressão que fica é a de que Peluso guarda um insuperável ressentimento da negativa de Dilma de promover um aumento nas remunerações do Judiciário, a começar pelos ministros, o que desencadearia  uma onda de reajustes, a começar pelo Legislativo.
Tudo repercutiu muito mal, embora os ofendidos pelo Dr. Peluso, sensatamente, tenham moderado a resposta. O máximo foi o “ele está se achando” com que Joaquim Barbosa comentou o episódio.
Porém, não satisfeito, o ministro Peluso volta á carga hoje, em outra entrevista, ao Valor.
Diz como os ministros devem trabalhar no julgamento do chamado “mensalão”, um processo com 38 réus e, portanto, 38 advogados de  defesa, além do Ministério Público.
“No máximo, 20 dias (corridos) de julgamento”. “Temos que começar na segunda de manhã e terminar sexta à tarde”.
Mas, mero detalhe: o Dr. Peluso já não é mais, desde hoje, presidente do STF e, portanto, não lhe cade definir a dinâmica do julgamento.
E é curioso que, num tribunal que luta para colocar em dia sua pauta de julgamentos – agora mesmo se resolveu um caso que se arrastava desde 1953 – se queira abandonar toda a prestação jurisdicional que compete ao STF – mandados de segurança, habeas corpos, etc, além de todos os demais julgamentos – para atender a uma pressão política.
Porque é simplesmente falsa a alegação que se vem usando na mídia de que haveria prescrição das penas eventualmente impostas aos acusados.
Hoje, em O Globo, o advogado criminalista renato de Moraes, no artigo “O mito da prescrição” mostra que é absolutamente falsa a história de que as penas possíveis prescreverão nos próximos meses.
Os alegados crimes de corrupção – se não forem desqualificados pelo tribunal – prescrevem em 2023. A única possibilidade de pena por formação de quadrilha ainda não prescrita só o será em setembro de 2015.
Não é essa a raz~ão das pressões sobre – e partidas de dentro dele, também – para apressar um julgamento que, sem dúvida, iria e irá acontecer em prazo breve, dependendo dos votos do relator e do revisor.
Mas isso não basta para alguns: tem de ser sumário, apenas para constar. O Supremo tem de curvar-se a tarefa de, simplesmente, homologar, o que o Tribunal da Mídia decidiu.
Felizmente, a começar do Ministro Ayres Brito, o novo presidente, parece haver resistência a usar o Supremo como praça de linchamento.
*Tijolaço

Ateus americanos defendem nas ruas direito de serem respeitados


Título original: Ateísmo, um caso de polícia

por Rafael Garcia,

Um dos fenômenos mais curiosos envolvendo religião aqui nos EUA, algo que se observa no mesmo grau no Brasil, é o preconceito que grande porcentagem da população religiosa nutre contra os ateus. Pesquisas de opinião indicam que 55% dos eleitores cristãos não votariam em alguém de seu partido que não acreditasse em Deus. Mais da metade dos americanos também não gostaria que seus filhos se casassem com pessoas atéias.

Supor que quem não crê em Deus carece de moralidade não é uma invenção nova, mas a polarização ideológica do país parece estar exacerbando isso. O ateísmo militante, uma prática que também é menos comum no Brasil, parece ser a reação de um grupo de pessoas que vêm se sentindo acuadas. Quem não professa nenhuma fé religiosa acaba tendo que ir para a rua e fazer campanha para ser respeitado.



Manifestação de ateus americanos
Manifestação de ateus americanos
Em março, ateus e agnósticos fizeram manifestação em Washington
Acredito que o preconceito contra ateus seja um problema menor no Brasil, um país que já reelegeu Fernando Henrique Cardoso, candidato que em eleições anteriores se recusara a declarar sua crença (ou falta de). Nas duas eleições que venceu, contou com a decência de seu adversário Lula, que não apelou para acusações religiosas durante a campanha. Não imagino isso acontecendo aqui nos EUA, onde a desconfiança de cristãos contra ateus é até maior do que contra outras religiões.

Na tentativa de entender a raiz desse preconceito na América do Norte, uma dupla de psicólogos fez um curioso experimento em Vancouver, no Canadá. (OK. O Canadá não é os EUA, mas o país possui uma pequena amostragem da cultura conservadora que os cientistas estavam estudando.)

Ara Norenzayan e Will Gervais, da Universidade da Columbia Britânica, supõem que o preconceito contra os ateus surge da crença de que quem não teme a punição divina tende a agir de maneira egoísta e inconsequente. “Há muito tempo os ateus são alvo de desconfiança, em parte porque eles não acreditam que um Deus vigilante e julgador monitora seu comportamento”, dizem os pesquisadores.

O experimento dos cientistas consistiu em dividir um grupo de pessoas que se declaravam cristãs em dois e exibir diferentes vídeos para cada um deles, antes de submetê-los a um questionário. Um dos grupos assistiu a um filme genérico sobre turismo em Vancouver, e o outro assistiu a um vídeo do chefe de polícia da cidade relatando a eficiência da corporação.

Esse segundo vídeo, segundo os psicólogos, servia como uma mensagem subliminar para lembrar às pessoas de que a vigilância da autoridade policial também ajuda a fazer com que as pessoas andem na linha. Em outras palavras, o filme reforçava a idéia de que os ateus não temem a punição de Deus, mas devem temer a punição do Estado contra atitudes que prejudiquem outras pessoas.

Após a exibição dos filmes, os voluntários respondiam a um questionário para dizer o quanto desconfiavam do comportamento de diversos grupos minoritários, incluindo ateus, gays, judeus e muçulmanos. O resultado foi o esperado pelos psicólogos: aqueles que tinham assistido ao vídeo do chefe de polícia eram menos inclinados a declarar a falta de confiança nos ateus.

“Lembretes sobre a autoridade secular podem, então, reduzir a desconfiança dos teístas contra os ateus”, escreveram os psicólogos. “Tanto os governos quanto os deuses podem encorajar o comportamento pró-social.”

Um dado curioso do estudo de Norenzayan e Gervais é que o preconceito contras judeus, muçulmanos e, sobretudo, contra os gays, não se atenuava após os vídeos. Isso reforça a interpretação dos autores sobre os resultados, pois a orientação sexual das pessoas não está sob controle do Estado.

Achei o estudo interessante, mas não sei o quanto pode ser útil para combater esse preconceito nos Estados Unidos. Como ateu, acho incômodo pensar que uma pessoa só depositaria sua confiança em mim se eu estiver sob vigilância da polícia. Sei que não são todos os religiosos que pensam dessa maneira estúpida, mas é triste pensar que muitos ainda têm essa mentalidade retrógrada.

Pessoalmente, tenho impressão de que o fanatismo religioso ignora um mecanismo psicológico muito mais fundamental. Quando fazemos mal a alguém, há algo que faz com que nos sintamos mal.

Nós, ateus, sentimos culpa, remorso, tanto quanto qualquer outra pessoa deveria sentir. E deixar alguém feliz faz com que nos sintamos bem. Será que o preconceito contra o ateísmo diminuiria se os teístas fossem lembrados disso?

Ateus americanos reivindicam maior espaço na vida pública.
março de 2012


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/04/ateus-americanos-defendem-nas-ruas.html#ixzz1sWeZfyIM
Reprodução deste texto só poderá ser feita com o crédito e link da origem.

*PauloLopes
*NINA

"NÃO PAGO PEDÁGIO EM LUGAR NENHUM ".

POLÊMICA!!!

Aluna de 22 anos afirma: "NÃO PAGO PEDÁGIO EM LUGAR NENHUM ". O texto está correndo o Brasil! LEIA:

06/06/2011
"A Inconstitucionalidade dos Pedágios", desenvolvido pela aluna do 9º semestre de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Márcia dos Santos Silva choca, impressiona e orienta os interessados.

A jovem de 22 anos apresentou o "Direito fundamental de ir e vir" nas estradas do Brasil. Ela, que mora em Pelotas, conta que, para vir a Rio Grande apresentar seu trabalho no congresso, não pagou pedágio e, na volta, faria o mesmo. Causando surpresa nos participantes, ela fundamentou seus atos durante a apresentação.
Márcia explica que na Constituição Federal de 1988, Título II, dos "Direitos e Garantias Fundamentais", o artigo 5 diz o seguinte:

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade " E no inciso XV do artigo: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens".

A jovem acrescenta que "o direito de ir e vir é cláusula pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é possível violar esse direito. E ainda que todo o brasileiro tem livre acesso em todo o território nacional O que também quer dizer que o pedágio vai contra a constituição".

Segundo Márcia, as estradas não são vendáveis. E o que acontece é que concessionárias de pedágios realiza contratos com o governo Estadual de investir no melhoramento dessas rodovias e cobram o pedágio para ressarcir os gastos. No entanto, no valor da gasolina é incluído o imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), e parte dele é destinado às estradas.

"No momento que abasteço meu carro, estou pagando o pedágio. Não é necessário eu pagar novamente Só quero exercer meu direito, a estrada é um bem público e não é justo eu pagar por um bem que já é meu também", enfatiza.

A estudante explicou maneiras e mostrou um vídeo que ensinava a passar nos pedágio sem precisar pagar. "Ou você pode passar atrás de algum carro que tenha parado. Ou ainda passa direto. A cancela, que barra os carros é de plástico, não quebra, e quando o carro passa por ali ela abre.

Não tem perigo algum e não arranha o carro", conta ela, que diz fazer isso sempre que viaja. Após a apresentação, questionamentos não faltaram. Quem assistia ficava curioso em saber se o ato não estaria infringindo alguma lei, se poderia gerar multa, ou ainda se quem fizesse isso não estaria destruindo o patrimônio alheio. As respostas foram claras. Segundo Márcia, juridicamente não há lei que permita a utilização de pedágios em estradas brasileiras.

Quanto a ser um patrimônio alheio, o fato, explica ela, é que o pedágio e a cancela estão no meio do caminho onde os carros precisam passar e, até então, ela nunca viu cancelas ou pedágios ficarem danificados. Márcia também conta que uma vez foi parada pela Polícia Rodoviária, e um guarda disse que iria acompanhá-la para pagar o pedágio. "Eu perguntei ao policial se ele prestava algum serviço para a concessionária ou ao Estado.

Afinal, um policial rodoviário trabalha para o Estado ou para o governo Federal e deve cuidar da segurança nas estradas. Já a empresa de pedágios, é privada, ou seja, não tem nada a ver uma coisa com a outra", acrescenta.
Ela defende ainda que os preços são iguais para pessoas de baixa renda, que possuem carros menores, e para quem tem um poder aquisitivo maior e automóveis melhores, alegando que muita gente não possui condições para gastar tanto com pedágios. Ela garante também que o Estado está negando um direito da sociedade. "Não há o que defender ou explicar. A constituição é clara quando diz que todos nós temos o direito de ir e vir em todas as estradas do território nacional", conclui. A estudante apresenta o trabalho de conclusão de curso e formou-se em agosto de 2008.

Ela não sabia que área do Direito pretende seguir, mas garante que vai continuar trabalhando e defendendo a causa dos pedágios.

E AGORA?

VAMOS COMPARTILHAR E VER NO QUE ISSO VAI DAR...

*Fernanda
A Religião É A Metralhadora Do Povo



Por Paulo Nogueira


Como Breivik, Ricardo Coração de Leão matava em nome de Cristo
Numa de suas frases mais repetidas, Marx disse que a religião é o ópio do povo.
Não.
É mais que isso.
A religião é a metralhadora do povo.
Vejo no depoimento de Anders Breivik, o assassino norueguês, que ele afirma que ao matar 69 pessoas estava defendendo a cristandade. Os cristãos. Gente que ele imagina estar sob o risco de ser varrida pelos muçulmanos.
Breivik está certo de que Cristo aprovaria sua ação, portanto.
A humanidade está entupida de sangue derramado em nome de causas religiosas.
Ricardo II, o Coração de Leão, por exemplo, rei da Inglaterra na Idade Média. Ele passou para a história como um guerreiro de extrema bravura que comandou uma campanha militar gloriosa – sagrada, até – para recuperar Jerusalém do domínio dos infiéis, como eram chamados os muçulmanos.
Numa batalha, Ricardo fez 5 000 reféns.  Suas exigências para libertá-los eram inalcançáveis. Mandar executá-los, simplesmente, era complicado: os soldados de Ricardo se sentiriam desconfortáveis matando pessoas desarmadas e indefesas.
Ricardo então fez o seguinte: espalhou o boato de que os muçulmanos tinham decidido matar todos os presos cristãos. Aí os 5 000 infiéis foram mortos a sangue frio.
Por Cristo.
A coroação de Ricardo fora já um assassinato religioso em massa. Judeus foram assassinados pelocrime de terem ido participar da festa pela ascensão do novo rei, em Londres.  O holocausto dos judeus na coroação de Ricardo logo de espalharia de Londres para outras cidades inglesas. Num episódio particularmente doloroso,  em York um grupo de judeus sitiados por cristãos se suicidou de forma épica: os homens mataram primeiro as mulheres e as crianças, e depois a si próprios.  Escaparam assim da violência dos cristãos. (Reis como Ricardo aproveitavam a chacina de judeus para deixar de pagar suas dívidas. Impedidos dos ofícios habituais, restava aos judeus comerciar e emprestar dinheiro.)
A história da humanidade é a história da matanças por fins religiosos. Existe uma única religião que não estimulou em seus seguidores fanatismo homicida e ímpetos guerreiros: o budismo. É uma das razões pelas quais a China, onde o budismo é vigoroso, foi sempre militarmente fraca.
E então, agora, somos obrigados a ver Breivik falar que estava defendendo a cristandade.
Pobre Cristo.
Se soubesse o que os homens fariam em seu nome, teria lutado com todas as forças pelo anonimato completo.
*Mariadapenhaneles