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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, maio 27, 2012

Franklin Martins na abertura do 3º Blogprog

Charge do Dia

Banheiro do Roberto Civita

Garoto Indiano que mora na Alemanha resolve enigma matemático de Isaac Newton




Um garoto indiano de 16 anos que mora na Alemanha se tornou a primeira pessoa a solucionar um problema matemático proposto por Isaac Newton há mais de 300 anos. Durante um projeto da escola, Shouryya Ray descobriu como calcular exatamente o caminho de um projétil sob efeito da gravidade e sujeito à resistência do ar. As informações foram publicadas no Herald Sun .
Newton havia proposto o problema sobre o movimento de projéteis no século 17. Até agora, os matemáticos só tinham sido capazes de dar soluções parciais. O adolescente recebeu um prêmio e foi considerado um gênio pelos veículos de comunicação da Alemanha. A paixão pela matemática foi 
*Terria

Vossa Excelência está destruindo a justiça deste país, diz Joaquim Barbosa a Gilmar Mendes


*vuvuzeladopozzuto

sábado, maio 26, 2012


Armadilha da Veja:
Gilmar tenta salvar-se


No leito de morte, o detrito sólido de maré baixa reproduz entre aspas declarações de Gilmar Dantas (*) que dariam a entender que, na presença de Nelson Johnbim, Lula teria feito uma chantagem; você adia o julgamento do mensalão no Supremo e eu te blindo na CPI.
Navalha
Primeiro, Lula conhece melhor do que ninguém esses dois Ministros do Supremo nomeados por Fernando Henrique.
Sabe o que lhes cai na alma.
Por exemplo, que Johnbim não tem segredos para o Cerra.
Lula teria que ser muito ingênuo para “chantagear” um dos personagens do grampo sem áudio, divulgado nesse mesmo detrito de maré baixa.
Com o grampo sem áudio do Gilmar e a babá eletrônica do Johnbim eles conseguiram detonar o Paulo Lacerda e salvar o Daniel Dantas (e, por extensão, a Privataria do Fernando Henrique).
Gilmar não tem o poder de adiar ou antecipar nada no STF.
Ele agora é o ex-Supremo.
E não haveria de ser o Joaquim Barbosa ou o Ricardo Lewandowski que haveria de dar trela a Gilmar.
E o Lula sabe disso.
Como sabe que ninguém blinda ninguém numa CPI.
Não é isso, Stanley Burburinho ?
O passarinho saiu lá de Brasilia e voou para Salvador, onde os blogueiros sujos, com a saudação do Lula e a sugestão do Franklin encontraram seu lema: nada além da Constituição.
Uma hipótese, amigo navegante, é que se segue, a partir da conversa com o ilustre passarinho.
Tentam pegar o Lula numa armadilha.
O Gilmar?
A Veja ?
Ou o Johnbim ?
Quem está com a reputação na reta da CPI não é o Lula.
A CPI já destruiu a Veja.
E começa a desvendar detalhes sombrios da relação de Gilmar com Demóstenes, que transcende o grampo sem áudio.
Gilmar mandou subir, disse Demóstenes ao Cachoeira.
Gilmar intima Demóstenes a participar de um jantar.
Segundo o próprio Gilmar, ele se encontrou com Demóstenes em Berlim.
Nessa data o Cachoeira foi a Berlim, segundo a Veja.
Como se sabe, o Cachoeira e Demóstenes adoram o portão de Brandemburgo.
Pensam até em sugerir ao Tucano Perillo para reproduzí-lo em Anápolis.
Lula não tem nada a Temer (caixa alta, por favor, revisor).
Também ele quer ver o Dirceu ser condenado no Supremo.
E tanto faz o julgar o mensalão agora ou no dia de São Nunca.
O lugar do Lula está fixado na História.
O do Gilmar também.




Em tempo: aqui em Salvador, no III Encontro de Blogueiros Sujos “Nada além da Constituição!”, blogueira baiana sujíssima pergunta ao ansioso blogueiro: será que essa armadilha não é para o Gilmar desqualificar o que está por vir sobre ele na CPI ? Será ? A linda blogueira deve gostar de Bilac: ora, direi ouvir estrelas …


Paulo Henrique Amorim

Gilmar colocou no Supremo principal operador de Cachoeira

Notícia do Estadão de 30 de abril de 2011
De certa forma, confirma o receio do Procurador Geral da República que, caso a denúncia sobre Demóstenes Torres chegasse ao Supremo, as investigações ficariam comprometidas.
Gilmar colocou no coração do Supremo o principal operador da conexão Cachoeira-Veja.

Medo de espionagem leva até STF a pagar agentes


Desde o suposto grampo contra Gilmar Mendes, em 2008, Supremo foi dominado pela paranoia da espionagem
30 de abril de 2011 | 20h 29
Vannildo Mendes, de O Estado de S. Paulo
Desde o escândalo do suposto grampo contra o ministro Gilmar Mendes, em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) também foi dominado pela paranoia da espionagem, a exemplo do setor público em geral. O próprio ministro teria, deste então, um "personal araponga" - que lhe dá assessoria informal quando a ameaça vem de fora.
O trabalho é feito pelo ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Jairo Martins, hoje um dos nomes mais requisitados do mercado. Ele nega essa condição profissional.
Em razão da natureza de seu trabalho, todos os ministros têm proteção especial - mas alguns são mais preocupados que outros. É o caso de Marco Aurélio Mello, que costuma pedir mais varreduras no seu gabinete, e do atual presidente, Cezar Peluso.
O STF tem até uma Secretaria de Segurança Judiciária, que faz treinamento permanente de suas equipes em ações de inteligência. Esse cuidado confirma a preocupação crescente da Corte com a proteção de seus documentos e com a chamada "segurança orgânica das instalações".
O Supremo recusou-se a dar informações sobre tamanho, forma e estrutura de sua área de inteligência. Conforme denúncia investigada em 2008, arapongas da Abin teriam grampeado uma conversa entre Mendes, então presidente da Corte, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Embora nunca confirmado, o suposto grampo derrubou o diretor da Abin, Paulo Lacerda. Na sua gestão, a agência havia sido reestruturada, os salários tiveram significativo aumento e o último concurso reforçou o quadro, que chegou a 2 mil profissionais.
Desde então, a Abin nunca mais reencontrou seus rumos e vem perdendo poder. O quadro atual, de 1.560 servidores, entre agentes, técnicos e oficiais de inteligência, vem sofrendo com a evasão. Um quarto desses servidores pertenceu ao Serviço Nacional de Informações (SNI), criado na ditadura militar (1964-1985) para vigiar adversários, até ser extinto no governo Fernando Collor.
O Gabinete da Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada, centralizou as ações do órgão, depois que alguns dirigentes da categoria se recusaram a fazer parte da "tropa do Elito", como alegaram de forma jocosa em relação ao general José Elito de Carvalho, titular da pasta. Até o fechamento desta edição, o GSI não respondeu ao questionário do jornal sobre evasão.
Luis Nassif
No Advivo
*comtextolivre
Mais de mil pessoas na Marcha das Vadias do RJ:  "A nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito"



















































Fotos do Jornal do Brasil
*Mariadapenhaneles

Franklin e a Ley de Medios: nada além da Constituição

Franklin Martins (ao lado de Emiliano José): "nada além da Constituição"
Na abertura do III Encontro de Blogueiros em Salvador, o Ministro da Comunicação do Governo Lula e autor de uma excelente Ley de Medios que o Acorda Bernardo engavetou, criou a palavra de ordem que, daqui para a frente, deverá orientar a batalha de todos os que querem um marco regulatório que democratiza a comunicação brasileira: “nada além da Constituição”.
Tudo o que nos queremos está lá, disse ele.
Não queremos nada que fira a Constituição.
Não queremos monopólio.
A Constituição proíbe o monopólio.
Não queremos que político – que tenha “foro privilegiado” - tenha monopólio.
A Constituição proíbe isso.
Queremos conteúdo local, regional?
A Constituição também quer.
Não gostamos de vender horário, já que tevê é uma concessão?
A Constituição proíbe.
Lutamos pelo direito de resposta?
A Constituição exige o direito de resposta.
Essa foi a linha de raciocínio do Franklin.
Lutar pelo que presecreve a Constituição significa também lutar pela Liberdade de expressão, que a Constituiçãao assegura – como bem lembrou o Ministro Ricardo Lewandowski na frase que enviou ao III Encontro:
“A Constituição Federal, nos artigos 5o., incisos IV e IX, e 220, garante o direito individual e coletivo à manifestação do pensamento, à expressão e à informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, independentemente de licença e a salvo de toda restrição ou censura”.
Quando o PiG (essa expressão não é do Franklin) diz que lutar pela liberdade de expressão é uma ameaça a liberdade de imprensa, cabe perguntar: eles lutaram pela liberdade de imprensa quando mais ela foi ameaçada?
Eles se insubordinaram contra a Censura?
Que autoridade moral têm eles?
Eles não estão mais sozinhos para inventar a bolinha de papel, tentar esconder o áudio do Policarpo (Franklin não o citou nominalmente, provavelmente por uma questão de higiene).
Os blogueiros sujos têm que tomar deles a bandeira da Constituição.
Ainda mais que a reforma do Marco Regulatório é inevitável.
E, para evitar um “rachuncho”, é preciso “otimismo, determinação e inteligência”, disse ele.
Inteligência significa ampliar o espaco de atuação desses grilos falantes, que somos nós, os blogueiros sujos.
Evitar o “rachuncho” significa impedir que o Marco Regulatório seja construído numa reunião dos donos da Globo (ele não citou nominalmente), os representantes das telefônicas e três ou quatro parlamentares.
Isso seria um rachuncho.
O debate tem que ir para a rua, para o Congresso.
Repactuar.
Porque não estão em jogo apenas interesses econômicos, empresariais, mas políticos também.
Em tempo: sobre a batalha do Professor Fábio Konder Comparato para fazer o Congresso regulamentar os artigos da Constituição que tratam da Comunicação, leia aqui a última vitória que ele obteve.
Paulo Henrique Amorim
*comtextolivre

A falta que faz um par de algemas

Gilmar Mendes acusa Lula de pressão para adiar o julgamento do mensalão

Para quem viveu a euforia de ter sua mediocridade aprovada e endeusada pela mídia corporativa, enquanto foi presidente do STF, deve ser duro o ostracismo a que Gilmar Bacamarte Mendes está relegado.
Com o grampo sem áudio de uma suposta conversa entre ele e o senador Demóstenes Torres (em retrospectiva, como levar a sério qualquer coisa que envolva o hipócrita senador?) Gilmar conseguiu abalar a República.
Só que naquela época ele era o presidente do STF. Hoje é mais um entre os onze ministros.
Por que o presidente Lula (o mais popular da história do Brasil) iria procurá-lo para adiar o julgamento do chamado "mensalão", onde Lula nem sequer é julgado, como acusa reportagem de Veja?
Gilmar Bacamarte é um entre onze votos no STF. Foi colocado ali por FHC (Gilmar Mendes tem um retrato de FHC em sua mesa de trabalho), e sempre se comportou como adversário de Lula.
A notícia da Veja desta semana de que Lula teria procurado Gilmar Mendes para adiar o julgamento do mensalão é tão ridícula que nem seu blogueiro de esgoto a endossou. Pelo menos até agora (tenho o print-screen pra provar, caso ele resolva se pronunciar).
Por isso me vem à cabeça uma frase popular: "Quem fala muito dá bom dia a cavalo".
Foi o que aconteceu com Lula ao ouvir Gilmar Mendes no falso episódio dos grampos. E talvez tenha acontecido agora, ao dar conversa a uma pessoa desqualificada como Mendes, que antes de cobrar alguém deveria se explicar sobre as inúmeras acusações que lhe caem aos ombros:
Antes de cobrar alguma coisa de alguém, Gilmar Mendes tem que se explicar sobre os motivos que levaram o advogado Piovesan a pedir seu impeachment (Advogado pede impeachment de Gilmar Mendes por 'relações perigosas' com advogado da Globo, de Dantas...e de Gilmar Mendes).
Tem que explicar por que, embora seja proibido, há uma avenida em Goiás com o nome de Gilmar Mendes.
Nessas horas, eu defendo o uso de algemas, como expus aqui em 2005 (blog antigo tem dessas coisas...), nessas pessoas que com sua cara de pau (e o auxílio luxuoso da mídia corporativa) tentam impedir o país de avançar, distribuir renda e riqueza para toda a população:

Algemas no Maluf

Em artigo publicado hoje na Folha, Marco Petrelluzzi, procurador da Justiça e ex-secretário da Segurança de SP, defendeu que houve arbitrariedade e abuso de poder na prisão de Paulo e Flávio Maluf.
Petrelluzzi começou dizendo que sempre foi contra Paulo Maluf, a quem chega a chamar de “um dos políticos mais nocivos da história deste país”. Foi tecendo seus comentários, rodou, rodou, e acabou caindo na prisão dos dois, mais especificamente nas algemas.
Para o procurador e ex-secretário, as algemas foram um abuso, e só foram colocadas no Maluf filho para serem gravadas e exibidas por uma emissora de TV. Segundo suas palavras, “as algemas não podem ser convertidas em instrumento de humilhação de ninguém”.
Realmente, as algemas não precisariam ser colocadas. Assim como Flávio não precisaria ir de camburão para a PF. Também não precisaria ficar em cana, atrás das grades, gerando mais despesas e aumentando a taxa de ocupação de nossas cadeias, já tão superpovoadas. Pai e filho também não precisariam comer da gororoba que todo dia lhes é servida, nem usar a luz, o gás e a água e o telefone da PF, que são pagos por nós. Bastaria para isso que eles não tivessem praticado tudo aquilo de que são acusados - ao que parece com provas e mais provas. E mais ainda: bastaria que eles não estivessem coagindo testemunhas e atrapalhando o andamento dos processos – afinal, esses são os motivos que os levaram ao local onde se encontram agora.
O caso dos Maluf, como antes o da Daslu, parece deixar certos setores de SP numa estranha irritação. Qualquer dia desses vão querer defender o sigilo da prisão. O sujeito comete o crime, é julgado, vai preso, mas ninguém pode saber disso para não “humilhar” o coitado.
As algemas foram colocadas para que os corruptos saibam disso: quando forem pegos, algemas, camburão, cadeia, gororoba, grades – tudo isso, como diz o povão, “faz parte”.
O que me espanta é que o PT não saia em defesa de Lula e chame Gilmar Mendes às falas. Em outras palavras, que o processe e obrigue a provar o que disse.
Mas, será que eles o farão?
Estou à espera.
No Blog do Mello

Gilmar Mendes na Papuda, já!

Confirmado: Gilmar Mendes e a revista do crime organizado mentiram

Jobim nega pressão de Lula sobre STF para adiar julgamento do mensalão 


Ex-presidente teria se encontrado com Gilmar Mendes no escritório do ex-ministro da Defesa, segundo 'Veja'
Estadão
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou hoje que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha pressionado o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do mensalão, usando como moeda de troca a CPI do Cachoeira.
Reportagem da revista Cachoeira News Veja publicada neste sábado relata um encontro de Lula com Gilmar no escritório de advocacia de Jobim, em Brasília, no qual o ex-presidente teria dito que o julgamento em 2012 é "inconveniente" e oferecido ao ministro proteção na CPI, de maioria governista. Gilmar tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), acusado de envolvimento com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
"O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", reagiu Jobim, questionado pelo Estado. "O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão", reiterou.
...
Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais". E que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou Veja. "Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos", assegurou.
Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim respondeu: "Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer".
Procurado pelo Estado, Pertence negou ter sido acionado para que intercedesse junto a Carmen Lúcia: "Não fui procurado e não creio que o ex-presidente Lula pretendesse falar alguma coisa comigo a esse respeito".
~ o ~

Nelson Jobim desmente canalhice de Veja e Gilmar Dantas Mendes

Fatos narrados pela Rádio do Moreno : 
Conteúdo da conversa: ---- Não houve nada disso do que a Veja, segundo me informaram, está publicando. Estou aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista. Mas, posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: " Vem cá, essa coisa do mensalão vai ser votada quando?". No mais, a conversa girou sobre assuntos diversos da atualidade."
Razão do encontro: ' ---- Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo. De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu."
Presença do Gilmar --- O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.
Repercussões do fato --- Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.
No final o Moreno tenta justificar o salário pago pelo O Globo, mas não convence nem o Policarpo Júnior.
*comtextolivre