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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, junho 18, 2012

Papéis do Mensalão do DEM estavam escondidos em igreja evangélica


do portal Terra

Júnior Brunelli (à direita),
autor da "oração da propina"
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou, na manhã desta segunda-feira, mandados de busca e apreensão na Igreja Tabernáculo do Evangelho de Jesus, no Recanto das Almas. A ação é uma continuidade da Operação Hufini, que resultou na prisão do ex-deputado distrital Júnior Brunelli (foto), que ficou conhecido pelo escândalo do Mensalão do DEM e da "oração da propina".

Os agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado apreenderam documentos e computadores escondidos na igreja, após o recebimento de denúncias anônimas. Além da prisão de Brunelli, a primeira parte da operação também prendeu Carlos Antônio Martins Carneiro, o pastor Adilson Wlaufredir de Oliveira e o empresário Sapartacus Issa Savite.

O chamado mensalão do DEM, cujos vídeos foram divulgados no final de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em sua defesa, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados". Em meio ao escândalo, ele deixou o Democratas.

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

Acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do caso, Arruda foi preso preventivamente em fevereiro de 2010, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, que ainda o afastou do cargo de governador. Ele ficou preso por dois meses e, neste período, teve o mandato cassado por desfiliação partidária.

O caso aguarda denúncia do Ministério Público Federal e tramita no STJ.

Maioria dos deputados evangélicos responde a processos judiciais.
abril de 2012

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1yByAgXYu
Paulopes

Convite debate com Fernando Haddad


(Doutrina que toma por critério da verdade o valor prático)
José Serra, que queria Maluf em seu palanque, não contou com a ajuda de Alckmin, que também o quer para a reeleição em 2014. Toda a ópera se resume a 1 minuto e 35 segundos a mais no programa eleitoral gratuito.
 Nenhum sorriso, nem para as câmeras: Lula na casa de Maluf
 
*Mariadapenhaneles
 
 

Torcedores europeus vaiam seleção de Israel

Como vocês já devem saber, Israel participa da Copa Europa. Surpresa? Não há necessidade. O dinheiro e a ameaça de um ataque nuclear levam os sionistas a comprar o que querem, inclusive uma vaga para a seleção do país que eles organizaram ao roubar a Palestina e massacrar seu povo.
Mas, como também todos sabem, a Europa é o lugar onde mais se encontram ativistas pró-Palestina. E eles não deixam por menos. Assista o barulho que fizeram no jogo Escócia x Israel - em que Israel perdeu de lavada: 8 a 0.
Isso fez um órgão da mídia palestina dar a notícia com o seguinte título: "Eles são inúteis sem armas". Eu diria que com armas também o são. 
 
*comtextolivre

ADPF divulga nota a respeito de decisão do Desembargador Tourinho Neto

Magistrado se manifestou pela anulação de provas obtidas a partir das interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça na Operação Monte Carlo
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal - ADPF se mostra preocupada com os recentes entendimentos de instâncias judiciais superiores, no sentido de anular as provas obtidas por meio de interceptações telefônicas, regularmente autorizadas pelo próprio Poder Judiciário, com consequências irreversíveis para as investigações, colocando em xeque a credibilidade do Estado e criando uma insegurança jurídica frente ao combate ao crime organizado no Brasil.
Em que pese o respeito que merece o Desembargador Tourinho Neto, a enfática defesa em favor da anulação de provas obtidas a partir das interceptações telefônicas devidamente autorizadas pela Justiça na Operação Monte Carlo e a celeridade de sua decisão em favor da liberdade do Senhor Carlos Augusto Ramos, conhecido como "Carlinhos Cachoeira", sem ao menos aguardar o pronunciamento dos demais Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contribuem para a imagem cada vez mais recorrente de tolerância de uma pequena parcela do Poder Judiciário com a criminalidade organizada no país.
As decisões atacadas estão em estrita observância aos arts. 5°, XII e 93, IX da Constituição Federal e arts. 2° e 5° da Lei 9.296/96, e devidamente fundamentadas nas representações formuladas pela Polícia Federal em conjunto com o MPF, após o esgotamento de todas as diligências ordinárias possíveis, não merecendo qualquer reparo.
Diretoria Executiva da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
*comtextolivre

Participe de mais um esculacho ! - 19 de JUNHO de 2012 (terça feira)


*GeraldoCelioDantas

STF manda adiar votação sobre cassação de Demóstenes

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli concedeu uma liminar ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) determinando que a votação do relatório no Conselho de Ética do Senado sobre o processo disciplinar contra o senador ocorra somente três dias úteis após a apresentação do mesmo no colegiado.


Leia também:
Juiz que determinou prisão de Cachoeira é afastado
Desembargador do caso Cachoeira retoma julgamento e pode libertar contraventor


O relator senador Humberto Costa (PT-PE) apresenta nesta segunda-feira, 18, às 14h30, o seu parecer no processo disciplinar contra Demóstenes por quebra de decoro parlamentar, pelo envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Demóstenes é suspeito de ter usado o mandato para favorecer a organização criminosa do bicheiro.

O relatório de Costa poderá indicar desde a censura até a perda do mandato. A votação estava prevista para acontecer logo na sequência da leitura. Segundo Toffoli, o adiamento se justificaria para garantir o “exercício do contraditório e da ampla defesa”.

"Defiro em parte o pedido liminar para que seja garantido ao impetrante que a deliberação acerca do parecer final do processo disciplinar contra ele aberto seja realizada em sessão que deve ocorrer em no mínimo três dias úteis de interstício contados após a divulgação pública da 'primeira parte' do parecer do relator", diz a decisão do ministro.

Toffoli ainda afirma que a "decisão compreende também o tempo hábil para que os demais membros do Conselho tenham acesso às razões apresentadas em alegações finais (cujo prazo encerrou-se em 15/6/2012 - sexta-feira), bem como ao contido na primeira parte do referido relatório final, tudo de molde a se concretizar de fato o direito à ampla defesa e ao contraditório".

A defesa de Demóstenes havia pedido o adiamento da sessão, mas o pedido foi negado.

A análise do mandado de segurança foi encaminhado para o gabinete de Toffoli porque a ministra Cármen Lúcia, primeira relatora da ação, estava em viagem na última sexta, quando o pedido foi protocolado no Supremo pelos advogados de Démostenes. No mesmo dia, Cármen Lúcia já havia negado solicitação da defesa do parlamentar goiano para que o processo disciplinar contra ele fosse suspenso.

*Yahoo

Você também já perdeu o medo de se considerar ateu?



*DiarioAteista
Texto da Rio+20 não garante futuro e pode provocar cataclisma, diz Leonardo Boff 



boff

As propostas em discussão pelos países na Rio+20 não garantem um desenvolvimento mais sustentável e podem levar a um "cataclisma social e ambiental". A opinião é do teólogo e escritor Leonardo Boff.

"As propostas em discussão não garantem o futuro e podem, inclusive, provocar um grande cataclisma social e ambiental", disse em entrevista ao G1, após participar de uma mesa de debates no Fórum de Sustentabilidade Empresarial da Rio+20, organizado pelo Pacto Global das Nações Unidas, que acontece no Windsor Barra Hotel.

Para o teólogo, sem uma mudança profunda do modelo econômico adotado pelos países – classificado por ele de "pacto de suicídio global", pouco pode se esperar do documento final da conferência.

"Os chefes de estado são reféns de um tipo de economia e de desenvolvimento que já não está dando certo há muito tempo. Eles querem mais do mesmo, daí não vamos esperar soluções", afirmou Boff.

Segundo ele, nem a chamada economia verde permite superar a manutenção de profundas desigualdades e criação de crises permanentes.
"Somos vítimas de um fetiche que domina praticamente todos os documentos oficiais, que é o tipo de crescimento econômico que queremos que seja sustentável, mas que degrada a natureza e cria grandes desigualdades sociais", disse em sua participação no fórum, citando que o número de pessoas que passavam fome no mundo passou de 860 milhões em 2007 para 1,4 milhão.

Para Boff, a esperança em torno da Rio+20 deve estar depositada nos debates envolvendo a sociedade civil. "As soluções têm de vir da humanidade e das empresas que entendem que o processo de mudança é importante", afirmou.

Na opinião dele, "para evitar uma catástrofe anunciada" é preciso revisar não só o modelo econômico como também promover e resgatar um modo de convivência mais solidária e cooperativa.

"Esses valores têm de ser reconhecidos e incluídos no nosso projeto e, com eles, temos que ter as sinergias suficientes para transformarmos uma catástrofe anunciada numa crise de passagem rumo a uma sociedade onde é menos difícil o amor e mais fácil convivermos juntos", completou.


Boff elogiou ainda o trabalho de cooperação desenvolvido pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, que participou da mesma sessão de debates. "Os pobres têm soluções para ajudar a superar a crise porque têm um grande capital social em termos de valores, sabem fazer a leitura do mundo e são os portadores dos novos sonhos e novas utopias", disse.

Vi no Portal Geledés
*Mariadapenhaneles