Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Qual
o partido que sempre apoiou
o PSDB, o Serra? Essa é fácil: o rabo do
PSDB, o
DEM. Na eleição de 2010 o candidato a vice do Serra seria o Arruda,
"vote em um careca e
leve dois". Mas ele foi pego com a
mão grande na ladroagem e foi para a
cadeia. Quem seria o Ministro da
Justiça do governo Serra, e possivelmente ministro do STF, como
queria o Carlos Cachoeira? Essa também é fácil: Demóstenes Torres. Se,
por uma imensa desgraça, Serra tivesse sido eleito, o Cachoeira estaria
livre, a corrupção e a contravenção estariam a milhões por segundo.
Já imaginaram Demóstenes Torres Ministro
da Justiça ou Ministro do STF? Quem sabe o
Carlos Cachoeira também não seria
um ministro do governo Serra, junto com deputado Leréia,
do PSDB, amigão do contraventor, chantagista e corruptor Cachoeira? Se
o Serra, por uma imensa desgraça, tivesse
sido eleito, a CPI do Cachoeira não existiria e o Marconi Perillo não
estaria prestes
a se cassado por sua ligações com o contraventor Carlos Cachoeira, por
recebimento
de caixa 2 da contravenção. Graças a Deus, graças ao Lula, graças à
presidenta Dilma,
o Serra não foi eleito. Sem falar que,
com a crise econômica europeia, o
Brasil já teria ido para o buraco se o
Serra, por uma imensa desgraça, fosse o presidente. Está vendo do que o
Brasil
se livrou? Espero que Sampa tenha consciência
e não eleja Serra prefeito.
Jussara Seixas
*Ajusticeiradeesquerda
Alemão naturalizado brasileiro é eleito presidente do STJ
O ministro Felix Fischer, 64 anos, foi eleito nesta quinta-feira
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o biênio
2012-2014. Ele também presidirá o Conselho da Justiça Federal (CJF), que
faz a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeira e segunda instâncias. A posse de Fischer será no segundo
semestre. Na mesma sessão, o ministro Gilson Dipp, 67 anos, foi
escolhido para ocupar a vice-presidência da Corte.
Natural de Hamburgo, na Alemanha, e naturalizado brasileiro, o ministro
Felix Fischer formou-se bacharel em Ciências Econômicas pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em Direito pela Universidade
do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Em sua trajetória profissional, ocupou, entre outras funções, a de
procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná e também a de
ministro e corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi, ainda,
diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
(Enfam) e presidente da Comissão de Jurisprudência do STJ.
Ministro do STJ desde 1998, Dipp foi coordenador-geral do Conselho da
Justiça Federal (2007) e corregedor nacional de Justiça (2008-2010).
Atualmente, integra também o TSE, é vice-diretor da Enfam e coordenador
da Comissão da Verdade, instalada pela Presidência da República. Além
disso, foi presidente da comissão de juristas que elaborou o anteprojeto
do novo Código Penal.
*Brasilmostraatuacara
Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 28, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo
Bruno Paes Manso e William Cardoso O Estado de S. Paulo
SÃO
PAULO – Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das
periferias da capital nos últimos 11 dias, período em que os ataques
contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram na
capital. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 28,
127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do
que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado.
Os
dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria
de Segurança Pública de São Paulo. O crescimento da violência começou a
se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais
em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do
soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23,
mais cinco policiais morreram.
A comparação entre a proporção dos
dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se
concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127
homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174
assassinatos no Estado.
Saiu no Agora (o único jornal que presta, em São Paulo), na pág. A6:
Aqui para ler “O depoimento dramático de um morador da Chuíça”.
E aqui para ler “PCC fecha o comércio e tira ônibus da rua. Viva a Chuíça (*) !”.
É ou não é o caso de uma intervenção federal na donataria que os tucanos governam há 18 anos ?
A pergunta se dirige ao paulista e Ministro (?) da Justiça (?), o Zé – clique aqui para ver por que o amogos do Daniel Dantas o chamam carinhosamente de Zé – Cardozo.
E o Cerra, aquele cujo vice foi em cana e nela pode continuar, e o Cerra acha que vai ser prefeito.
Quando é que os jornais (?) do Ali Kamel vão cobrir a endêmica criminalidade da Chuíça ?
Paulo Henrique Amorim
Homicídios em São Paulo disparam na capital: 127 mortes em junho
Uma onda de homicídios passou a
assustar os moradores das periferias da capital paulista nos últimos 11
dias, período em que os ataques contra policiais militares e os
incêndios a ônibus se intensificaram. Entre a meia-noite do dia 17 e as
23h59 de quinta-feira, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O
total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no
ano passado. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim)
da Secretaria da Segurança Pública.
O crescimento da violência
começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis
policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a
morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias
17 e 23, mais cinco policiais morreram.
A comparação entre a proporção
dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se
concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127
homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174
assassinatos no Estado. Em junho do ano passado, os homicídios da cidade
representaram 27% desse total. "É uma situação alarmante e mostra a
fragilidade da redução da violência. A cidade parece estar novamente
diante de um ciclo de vinganças. Trata-se de uma visão de guerra",
afirma o antropólogo Paulo Malvasi, autor de uma tese de doutorado sobre
o mercado de drogas na cidade.
O Capão Redondo, na zona sul,
foi o bairro que concentrou a maior quantidade de homicídios nos últimos
dez dias. Entre a 0 hora do dia 17 e as 23h59 do dia 28, morreram 21
pessoas na área do 47.º DP. Em junho de 2011, morreram 38 pessoas no
bairro. A situação também foi violenta na região central. No 1° DP, na
região Sé, foram assassinadas 12 pessoas nos últimos dez dias. Em junho
do ano passado, não houve nenhum assassinato na região. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
Definitivamente a mídia continua tratando seus leitores como idiotas.
Insiste em criar slogans usurpadores para catequizar os incautos.
De um lado temos o Ocidente Cristão “tolerante e democrático”.
De outro o Oriente muçulmano “intolerante e fundamentalista”.
O Ocidente é representado por Estados Unidos e Europa.
O Oriente por Iraque, Líbia e Afeganistão ( não por coincidência nações invadidas, ocupadas e saqueadas”).
E a estes três últimos querem acrescentar a Síria e Iran e em quem mais eles estiverem cobiçando.
Enfim, de um lado temos os “tolerantes cristãos” e de outro os “fundamentalistas muçulmanos”.
Mas espera aí.
O Iraque de Saddam Hussein tinha como vice-presidente um cristão.
Em que país cristão há algum vice-presidente muçulmano?
No Afeganistão dos Talibãs havia uma Mesquita de Maria.
Alguém conhece alguma igreja ou templo no Ocidente democrático de nome Muhamad?
Isso, claro, para ficar na superfície do texto.
Alguém pode dizer quando o Iraque, a Líbia, o Afeganistão, a Síria ou Iran invadiram o Ocidente Cristão?
Não preciso perguntar quantas vezes o Ocidente cristão invadiu aqueles países.
Qualquer
leitor minimamente ilustrado sabe que o Ocidente Cristão fez e ( e
continua fazendo) de sua razão a invasão, ocupação e saque de nações.
E não precisa ir longe.
A nossa maltratada America é um excelente exemplo.
Claro também que posso citar a África e a Ásia.
Agora falemos de Israel que, segundo seus psicopatas dirigentes, estaria ameaçado pelo muçulmano Iran.
Porque um dirigente iraniano “teria ameaçado os judeus de extinção”.
O interessante é que no Iran vivem mais de 35 mil judeus que vivem de acordo com os preceitos da religião judaica.
E jamais foram perseguidos ou maltratados.
Mas falemos de Israel, lamentavelmente, um posto militar euro-ocidental a serviço dos Estados Unidos.
Como os “judeus” foram parar ali?
Fugindo dos cristãos ocidentais.
Que jamais cessaram de persegui-los.
Basta consultar menos a mídia e mais a História para verificar essa verdade.
Foram os ocidentais cristãos que perseguiram e maltrataram os judeus durante séculos.
Ao contrario dos muçulmanos, que sempre os abrigaram.
A lista é longa, longuíssima, mas esse é um simples blog e não uma defesa de tese.
Mas se você tiver algum tempo consulte a História e veja como Ocidente Cristão manipula vergonhosamente os fatos.
E veja quem é o fundamentalista.
E como a mídia trata os seus leitores como idiotas.
Depende apenas de você.
E abaixo você ouve Moshe Habusha, acompanhado por Ariel Cohen, cantando em árabe Ya Jarat Al Wadi,
do egípcio Mohamad Abel-Wahab. Ressalte-se que Moshe possui um conjunto
musical especializado em canções clássicas árabes. Muitas delas ele
verteu para o hebraico. Eu o considero um dos melhores interpretes de
musica árabe em todo o Oriente Médio.
Na Cúpula do Mercosul, Dilma reafirma compromisso do bloco com a
democracia
Presidenta Dilma Rousseff durante ato de transmissão da
Presidência Pro Tempore do Mercosul, em Mendoza, na Argentina. Foto: Roberto
Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (29), em Mendoza, na Argentina, ao
assumir a presidência pro tempore do Mercosul, que entre os esforços de
sua gestão à frente do bloco estará o de assegurar que, após o impeachment do
presidente Fernando Lugo na semana passada, as próximas eleições no Paraguai
sejam democráticas, livres e justas. A Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul
decidiu nesta sexta-feira suspender o Paraguai até abril de 2013, quando ocorrem
as eleições presidenciais naquele país.
“Nós temos, na constituição do Mercosul, um compromisso democrático
fundamental, que é aquele que prima por respeitar os princípios do direito de
defesa, é aquele que prima por rejeitar ritos sumários e zelar para que a
manifestação dos legítimos interesses dos povos dos nossos países sejam
assegurados. Por isso, temos de fazer os nossos melhores esforços para que as
eleições de abril próximo, no Paraguai, sejam democráticas, livres e justas”,
disse a presidenta.
Dilma reafirmou o compromisso do Mercosul com a democracia e convidou mais
países a se unirem ao bloco. Ela anunciou ainda que em 31 de julho a Venezuela
passará a ser integrante do Mercosul.
“Queria dizer que a nossa posição em relação ao que aconteceu no Paraguai é
uma posição que mostra a sobriedade desta região. Nós somos uma região que há
140 anos vive sem guerras. Nós somos uma região pacífica, uma região sem
conflitos étnicos e sem perseguições religiosas. Nós somos uma região que fez
todos os seus organismos baseados num compromisso fundamental com a democracia,
e o Protocolo de Ushuaia evidencia isso”, afirmou.