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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, julho 03, 2012

Narcos e Globo vencem no México

A Televisa não apenas fez a campanha do Peña Nieto, como desconstruiu os adversários. Alguma novidade?

Ganó Enrique Peña Nieto; no habrá vuelta al pasado, asegura

El virtual ganador de las elecciones presidenciales sostuvo que no habrá regreso al pasado; subrayó además que, ante el crimen, “ni pacto ni tregua”
No post “E se derem um Golpe paraguaio – a Dilma terá como se defender” -, o Conversa Afiada publicou esta denúncia do inglês The Guardian:

Escándalo en los medios de comunicación mexicanos: una unidad secreta de Televisa promocionó al candidato del PRI

Según unos documentos vistos por the Guardian, la cadena de medios encargó videos para desacreditar a los rivales del candidato que es ahora el favorito para ganar la carrera por la Presidencia del domingo
Según unos documentos vistos por the Guardian y gente familiarizada con el operativo, una unidad secreta de la cadena de televisión dominante en México, estableció y financió una campaña para que el candidato favorito, Enrique Peña Nieto, ganase las elecciones presidenciales.
Las nuevas revelaciones de la falta de objetividad de Televisa, la cadena de medios más grande del mundo en lengua española, cuestionan la afirmación de ser políticamente imparciales hecha por la compañía así co mo las insistencia de Peña Nieto de no haberse beneficiado de una relación especial con Televisa.
La unidad, apodada “el equipo Handcock” lo que según las fuentes era un nombre en código para el político y sus aliados, encargó videos promocionales sobre el candidato y su partido, el PRI, que a la vez desacreditaban a los rivales del partido en el 2009. Los documentos sugieren que el equipo distribuyó los videos a miles de direcciones de correo electrónico y también los promocionó en Facebook y Youtube donde alguno de ellos todavía puede ser visto.
La naturaleza de la relación entre Peña Nieto y Televisa ha sido un asunto clave de las elecciones que se celebrarán el próximo domingo desde que en Mayo se originara un movimiento estudiantil centrado en la percibida manipulación de la opinión pública a favor del candidato por parte de los medios.
Observe, amigo navegante, que o papel da Televisa (Globo no Brasil, como era o Clarín, na Argentina) é não apenas fazer a campanha do Peña Nieto, como desconstruir os adversários.
Alguma novidade?
Ou a Globo, ao transformar em Chanel # 5 o sólido detrito que a Veja expele, não faz a Globo exatamente isso: desconstruir o adversário?
Não foi ali, nessa união estável, celebrada no lixão do José de Abreu, entre a Veja e a Globo que se montou a farsa do mensalão – que a TV Record teve que melar?
O grampo sem áudio para tirar o Daniel Dantas (e o clã do Cera) da forca?
Sobre a ligação entre o PRI e os narco-traficantes, a palavra de Mario Vargas Llosa vale mais do que a de qualquer outro:
Viva o PRI!
Viva Joaquín El Chapo Guzmán e o cartel de Sinaloa!
Viva a TeleGlobo!
Viva o Paraguai!
Viva o ABC Color!
Viva o Bernardo!
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

E se os lucros das montadoras ficassem no Brasil?

do Sakamoto
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Montadoras estão planejando demitir, apesar do aumento de vendas trazido pela redução de IPI. General Motors e a Volkswagen abriram programas de demissão voluntária, sendo que a GM estuda fechar a linha de montagem de veículos de São José dos Campos e extinguir 1.500 vagas, segundo o sindicato de metalúrgicos local. A informação é de matéria publicada nesta terça (3) pela Folha de S.Paulo, apontando que as empresas estão preocupadas que isso seja euforia passageira.
Outra matéria, do jornal Estado de S. Paulo, aponta que, desde o início da crise econômica internacional, o governo abriu mão de R$ 26 bilhões em impostos para indústria automobilística. E, nos últimos três anos, as montadoras enviaram US$ 14,6 bilhões ao exterior, o que dá cerca de R$ 28 bi em valores de hoje.
Brasileiros e brasileiras, um valor semelhante à nossa renúncia fiscal foi exportada para ajudar a manter as matrizes dessas empresas que não haviam se preparado para lidar com a crise.
O governo não consegue garantir, de fato, que as montadoras aqui instaladas não demitam trabalhadores por conta desses benefícios. Muito menos consegue a autorização delas para que sejam colocadas na mesa outros temas importantes, como um controle mais rígido sobre a cadeia produtiva dessas empresas. Hoje, ao comprar um carro, você não tem como saber se o aço ou o couro que entrou na fabricação do veículo foram obtidos através de mão-de-obra escrava e trabalho infantil ou se beneficiando de desmatamento ilegal. Por que? Porque essas empresas não rastreiam como deveriam os fornecedores de seus fornecedores, apesar das comprovações de ilegalidades apontadas pelo Ministério Publico Federal e pela sociedade civil.
Quando anunciadas, essas políticas são consideradas a salvação da pátria. Mas a história mostra que as coisas não são tão simples assim. Até porque é exatamente nesses momentos que a indústria aproveita para fazer aquele ajuste tecnológico básico, tornando mais gente desnecessária.
Durante o pico da crise de 2008, a General Motors demitiu 744 trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos (SP) sob a justificativa de “diminuição da atividade industrial”. Mesmo após ter recebido apoio dos governos da União e do Estado de São Paulo no sentido de facilitar a compra de seus produtos por consumidores. O setor também é beneficiário de recursos oriundos de fundos públicos, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, ou seja, pertencente aos trabalhadores.
Carpideiras do mercado disseram e escreveram, na época, que o Ministério do Trabalho e Emprego e sindicatos faziam uma chiadeira irracional, pedindo contrapartidas à cessão de linhas de crédito ou corte de impostos. Atestaram que empresas não podem operar esquecendo que estão inseridas em uma economia de mercado, buscando a taxa de lucro média para continuar sendo viável. Em outras palavras, defendiam que não dá para esperar que o capital seja dilapidado da mesma forma que o trabalho em uma crise.
Essa “regra do jogo” me faz lembrar um restaurante self-service. Você passa com a bandeja e escolhe o que quer e o que não quer para o almoço. O que é bom para você, coloca no prato. O que é ruim, fica para a massa se servir depois. Traduzindo: o Estado tem que garantir e ajudar o funcionamento das empresas, mas as empresas não podem sofrer nenhuma forma de intervenção em seu negócio. Um liberalismo de brincadeirinha, de capitalismo de periferia, com um Estado atuante, mas subserviente do poder econômico, em que o (nosso) dinheiro público deve entrar calado para financiar os erros alheios. Privatizam-se lucros (que depois são exportados), estatizam-se prejuízos.
O governo tem a obrigação sim de exigir contrapartidas de quem vai receber recursos ou benefícios devido à crise econômica – aliás, este é o momento ideal para isso. Quando as empresas estiverem surfando novamente, após este ciclo recessivo mundial passar, vai ser mais difícil colocar cartas na mesa como agora.
Em momentos de crise como esse é que direitos trabalhistas e sociais têm que ser reafirmados, garantidos, universalizados e não o contrário. Pois é nesta hora que a população que sobrevive apenas de seu salário está mais fragilizada. E é em momentos como esse que sabemos quem é socialmente responsável e não aquelas que fazem propagandas na TV com carros cruzando lindas estradas cheias de macacos-prego-do-piercing-amarelo para mostrar é verde.
Em 2008, li depoimentos de montadoras dizendo que os trabalhadores tinham que entender que esta é uma crise global e muitas de suas sedes estão passando sérias dificuldades, correndo o risco, inclusive de fechar. O que é mais um caso self-service. Lembro um exemplo que pode ser ilustrativo: um dia, questionei a Ford, nos Estados Unidos, sobre o porquê de não atuar de forma mais incisiva para evitar que suas subsidiárias em países como o Brasil estivessem inseridas em cadeias produtivas em que há crimes ambientais ou trabalho escravo. Como resposta, disseram que há independência entre as ações da matriz e das subsidiárias e que as matrizes não podem interferir, apenas pedir que atuem de acordo com a legislação.
Ótimo! Tá resolvido o problema. Pois, elas não vão se incomodar se o Brasil regular o envio de remessas de lucros para o exterior, utilizando os recursos para ajudar a passar a tempestade de forma mais suave por aqui. E não estou falando em reestatizar a nossa renúncia fiscal porque o leite já foi derramado, mas de que as empresas invistam mais por aqui. De uma forma diferente, reorganizando o setor em padrões mais sustentáveis, por exemplo. Seria um bom momento para mudar a matriz de produção em direção a algo com menos impacto social e ambiental (o Estado poderia fazer isso diretamente, mas prefere injetar recursos em atores que professam modelos de desenvolvimento antigos e depois pede calma em encontros como a Rio+20 – vai entender).
Afinal de contas, já que muitas empresas não se incomodam tanto com a qualidade de vida dos trabalhadores em toda a sua cadeia de valor (da produção do carvão ao chão de fábrica), por que se incomodariam com o resultado dos lucros desse trabalho, não é mesmo?
*GilsonSampaio

NOTA DO CHEbola: E se tivéssemos fábricas de marca genuinamente brasileira, reverteria isso.

segunda-feira, julho 02, 2012

Covardia nazi-sionista de ferver o sangue: besta chuta criança de 9 anos já dominada por outra besta

Israel vai investigar vídeo em que soldado chuta criança de 9 anos

Soldado segura garoto de 9 anos antes de ele ser chutado por outro policial. Foto: Reprodução
Soldado segura garoto de 9 anos antes de ele ser chutado por outro policial. Foto: Reprodução
A Polícia da Fronteira de Israel iniciou uma investigação contra um policial filmado na última sexta-feira 29 dando um chute em uma criança de apenas nove anos, em Hebron, na Cisjordânia, enquanto um outro policial a segurava. O vídeo, divulgado pela ONG israelense B’Tselem, se tornou público nesta segunda-feira 2 e mostra, além de um gravíssimo episódio de violação de direitos, o efeito deletério que a ocupação israelense sobre terras palestinas produz.
De acordo com a B’Tselem, um voluntário da ONG fez a filmagem quando observou um policial uniformizado e armado com um fuzil montando uma “tocaia” para segurar o garoto. Identificado como Abd al-Rahman Burkan, de 9 anos, o garoto estaria jogando pedras contra os policiais. O vídeo, de cerca de dois minutos, mostra Abd andando em um beco quando é agarrado pelo policial que estava de tocaia. Abd começa a chorar e o policial, que o segurava pelo braço, questiona: “Por que você está criando problemas?”. Em seguida, um segundo policial surge e dá um forte chute na criança. O primeiro policial solta o garoto, que foge, e cada um dos policiais vai para uma direção diferente.

A B’Tselem prometeu entrar com uma ação contra os dois homens. Em resposta enviada ao jornal Haaretz, o comando da Polícia da Fronteira de Israel lamentou o comportamento dos policiais e afirmou que as ações “contrastam com os valores da força”. O incidente, “raro” segundo a polícia, “não representa as ações da Polícia de Fronteira” e será investigado imediatamente.
A investigação interna servirá para punir os dois policiais, o que é importante, mas ao mesmo tempo ínfimo diante do pano de fundo trágico que está por trás do episódio. O chute contra o garoto ocorreu em Hebron, cidade majoritariamente palestina e que está dentro da Cisjordânia. A administração da cidade é dividida entre Israel e a Autoridade Palestina. A AP controla a área maior, de maioria palestina, e Israel administra um quadrante onde há grande comunidade judaica.
Forças do Estado israelense estão em Hebron para proteger cerca de 90 famílias judias que se consideram as protetoras da chamada Tumba do Patriarcas, onde estaria enterrado Abraão. É o segundo lugar mais sagrado para os judeus (depois de Jerusalém), mas também reverenciado pelos muçulmanos. A maior parte dos policiais e soldados israelenses, como este que chutou a criança, vive sob a enorme pressão de conviver com uma população extremamente hostil e proteger uma maioria de fanáticos religioso, enquanto as crianças palestinas, como Abd, de 9 anos, criadas num ambiente quase sempre de pobreza, violência e culto ao ódio contra Israel, têm como única imagem dos vizinhos os soldados, que muitas vezes agem de forma truculenta.
Assim, não só em Hebron, mas em todos os lugares onde há assentamentos judeus sobre terras palestinas, israelenses e palestinos têm convivido todos os dias nas últimas décadas. Não é preciso muito para entender que este é um enorme impedimento para a conquista da paz.
*GilsonSampaio

Antônio Abujamra entrevista o morador de rua Carlos Carbonel

"Crimes de maio" se repetem em SP


Movimento Mães de Maio


por José Francisco Neto
Do Brasil De Fato


Nas últimas duas semanas ocorreram quase 140 homicídios na capital e na grande São Paulo, segundo dados apurados pelo jornal Folha de S.Paulo. Na Zona Leste, foram 25 mortes em menos de cinco dias e na Zona Sul, só no bairro do Capão Redondo, 11 assassinatos em apenas uma semana.

Essa onda de violência começou há 17 dias quando policiais da Ronda Ostensiva Tobias Aguiar (ROTA) executaram um rapaz numa ação que terminou com seis mortos após troca de tiros na Zona Leste. Há indícios de os suspeitos serem da facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo testemunhas, policiais pegaram um deles vivo e o levaram para a região do Parque ecológico do Tietê, onde o teriam torturado e matado a tiros. Os policiais foram presos em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.

Após o ocorrido, uma onda de violência começou no Estado e na Capital de São Paulo. Ônibus foram incendiados, bases da Polícia Militar foram baleadas, toques de recolher nos bairros foram anunciados pela própria polícia e grupos de extermínio agiram nas periferias matando jovens durante a noite e madrugada.

Esses fatos que estão acontecendo, segundo Débora Maria do movimento Mães de Maio, têm relações com os crimes de maio de 2006, em que após os supostos “ataques” do PCC, grupos de extermínio ligados à Polícia Militar assassinaram mais de 500 pessoas, sendo que dessas, a maioria negros e pobres. “Esse foi o maior massacre da história brasileira recente”, diz o manifesto do movimento.

Para Débora, do mesmo modo que está acontecendo agora, com ônibus sendo queimados, jovens sendo mortos e toques de recolher nas periferias, aconteceu em 2006 antes de ter o massacre. “Da mesma forma que aconteceu em 2006 está acontecendo agora. A história de maio tem que ser contada, porque não é diferente do que aconteceu durante esses seis anos. Não teve nenhuma punição naquela época, pois o Estado se omitiu”, conta.

Omissão do Estado

A declaração que o governador Geraldo Alckmim deu à imprensa na última quarta-feira (27) dizendo que “o governo não retrocederá um milímetro” e que “os criminosos que enfrentarem a polícia vão levar a pior” é a mesma que concedeu em 2006, segundo Débora.

Para ela, a história se repete e quem fica no meio do fogo cruzado é a população. “O governo está sendo omisso mais uma vez. Nós, mães, somos a verdadeira vítima do Estado, porque eles não matam só os nossos filhos, mas sim uma família inteira. Eles deveriam arrumar outro método pra fazer o trabalho em cima dessa violência, e não tratar a violência com violência, que é sempre produzida por eles mesmos”, critica.

Chacina

Na noite de segunda-feira (25) nove jovens foram assassinados em apenas quatro horas nos bairros paulistanos Jardim Robru, Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luis, além do município de Poá, na região metropolitana da capital paulista.

Das nove mortes, quatro foram no Jardim Picosse, em Poá. Os jovens Dênis Silva Aparecido e Estevam Marine de Campos, ambos de 19 anos, estavam na rua Pará, na altura do número 178, com Raimonde Anunciação Batista, de 20 anos, e Hederton José Cunha, de apenas 16.

Os moradores que ouviram os tiros acionaram a Polícia Militar (PM), que foi até o local e encontrou as quatro vítimas caídas em via pública. Os jovens foram levados ao pronto-socorro central da cidade, mas não resistiram e morreram.

A chacina foi registrada no Distrito Policial do município e será investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Essa é a quinta chacina do ano registrada na Região Metropolitana, subindo para 16 o número de mortos neste tipo de crime.

Vídeo da campanha de Hugo Chávez


*Miro

Decisão sobre ingresso da Venezuela no Mercosul foi unânime, diz Marco Aurélio Garcia

O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou hoje (2) que a entrada da Venezuela no Mercosul foi uma decisão unânime dos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, durante reunião do bloco realizada na última sexta-feira (29) em Mendoza, na Argentina.
“Nós não fizemos pressão sobre nenhum país, até porque não é o estilo da presidenta Dilma Rousseff fazer pressão. A decisão foi tomada pelos três presidentes, foi uma decisão unânime, foi uma decisão que refletiu um consenso político. Portanto, não corresponde a tese de que teríamos algum tipo de pressão sobre qualquer governo”, afirmou o assessor.
Segundo Garcia, a decisão tomada durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul de suspender o Paraguai até abril de 2013, quando ocorrem as eleições presidenciais naquele país, e aprovar o ingresso da Venezuela no bloco foi fortemente amparada por critérios jurídicos. O assessor negou ainda informações de uma suposta pressão do Brasil sobre o Uruguai para permitir a entrada da Venezuela no Mercosul.
"A decisão de incluir a Venezuela a partir do dia 31 de julho foi proposta pelo presidente Mujica. Eu conversei com ele agora há pouco e ele confirmou não só isso, como confirmou que essa será a posição do Uruguai. Então eu queria deixar isso claro. Da nossa parte, não houve imposição ou pressão. Isso não corresponde ao estilo da política externa brasileira e menos ainda da presidenta”, disse Garcia.
Sobre a suspensão do Paraguai do bloco, Garcia afirmou que as sanções serão apenas políticas. Segundo ele, não haverá sanções econômicas ao Paraguai e todos os compromissos no âmbito do bloco serão mantidos, inclusive o de financiamento da construção de uma linha de transmissão de energia entre Itaipu e Assunção, capital do Paraguai. Garcia disse também que o governo brasileiro apreciou a decisão da Venezuela de manter o fornecimento de Petróleo ao Paraguai.

*esquerdopata

A última de FHC

FHC, em um artigo repleto de preconceito, onde diz, por exemplo,que a nova classe média, emergida do governo Lula, não valoriza o trabalho e a honestidade(segundo FHC, só a classe média cheirosa que lê a Veja, Folha, Estadão, Época, Caras, e assiste à TV Globo valoriza o trabalho e a honestidade), dana-se a cobrar honestidade da sociedade brasileira.Essa é a enésima vez que pergunto:quem é FHC para cobrar honestidade dos outros? FHC foi considerado o presidente mais corrupto da história do Brasil.FHC foi pego em grampo telefônico pedindo ajuda para Daniel Dantas, FHC é o único presidente do Brasil réu em ação popular, por causa da venda lesiva da Vale de Rio Doce(só nessa negociata Ricardo Sérgio, ex-tesoureiro de FHC e Serra, foi acusado de cobrar R$ 15 milhões de reais de propina), FHC comprou a Emenda à Reeleição, por R$ 300 mil reais por deputado.FHC afundou a SUDENE, a SUDAM e o DNER em corrupção, FHC teve um filho denunciado pela procuradoria da República por ter ter superfaturado o stand do Brasil na Feira de Hannover, FHC é acusado de ter comprado um fazenda em Minas com sobra de campanha, o Esquema dos sanguessugas e dos Vampiros nasceram no governo FHC, enfim, são tantos atos de corrupção do governo FHC que fica difícil enumerá-los aqui.Mas as baboseira não para no preconceito do velho gagá safado, corno e corrupto.FHC não deixa de tocar no tal mensalão.Veja o que ele diz:


Vice de Serra agrava crise no PSDB

Do sítio da revista CartaCapital:

A escolha do ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD) como vice na chapa de José Serra à prefeitura de São Paulo agravou a briga entre os tucanos na cidade. A decisão, tomada no sábado 30, é uma vitória do prefeito Gilberto Kassab e deixa insatisfeitos os tucanos mais próximos ao governador Geraldo Alckmin.

Irã testará mísseis para demonstrar força a Israel e EUA

Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad - Vahid Salemi/AP
Vahid Salemi/AP
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad

Durante três dias, Guarda Revolucionária do Irã fará lançamentos contra alvos no deserto

 
TEERÃ - A Guarda Revolucionária do Irã anunciou que esta pronta para atirar mísseis balísticos e outros mísseis contra alvos no deserto durante exercícios de guerra de três dias, a partir de amanhã, em uma advertência as ameaças de ação militar por Israel e pelos Estados Unidos. "Mísseis de longo, médio e curto alcance serão lançados de diferentes lugares do Irã, de bases aéreas semelhantes às utilizadas por forças militares de fora da região", disse o chefe da divisão aeroespacial da guarda, responsável pelo sistema de mísseis, o brigadeiro-general Amir Ali Hajizadeh.
"Estas manobras enviam uma mensagem para as nações aventureiras de que a Guarda Revolucionária Islâmica está preparada junto a determinada e unida nação iraniana para receber os intimidadores e irá responder decididamente a qualquer problema que causem", afirmou, segundo reportou o site oficial de notícias da Guarda Revolucionária Islâmica.

Embora o Irã frequentemente realize exercícios de guerra, os previstos para esta semana parecem uma ameaça à bases militares norte-americanas que estão em países vizinhos como o Afeganistão, Bahrain, Kuwait e Arábia Saudita, caso o país seja atacado por Israel ou os EUA.

Tel Aviv e Washington têm dito que uma ação militar contra o Irã continua sendo uma opção, se a diplomacia e as sanções que estão sendo aplicadas contra o país não convencerem seus líderes a parar com o programa nuclear.



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