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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, julho 10, 2012
Vivemos?
do Bourdoukan
Reflita...
Vivemos num mundo onde o ser humano é preparado para ser um consumidor voraz.
Vivemos num mundo onde o ser humano é preparado para ter um gosto padronizado.
Vivemos num mundo onde os homens pensam que são livres.
Vivemos num mundo onde os homens acreditam que são independentes.
Vivemos num mundo onde os homens são criados para idolatrar ídolos visíveis e invisíveis.
Vivemos num mundo onde o coletivo é visto como inimigo e a solidariedade algo abjeto.
Vivemos num mundo onde as coisas se transformam em necessidades.
Vivemos num mundo onde incógnitos governam o planeta.
Vivemos num mundo onde a humanidade é controlada pela manipulação.
Vivemos num mundo onde vivemos... Vivemos?
*GilsonSampaio
segunda-feira, julho 09, 2012
Religião goela abaixo: da arbitrariedade da formação das crianças
Além de serem postas no mundo sem serem consultadas, ou seja, de
nascerem não por vontade própria, mas pelo capricho ou pelo deslize dos
seus pais, as crianças ainda são obrigadas a aceitarem, goela abaixo,
sem chance de reação, as crendices, as convicções, as idiossincrasias,
os preconceitos, os delírios e as neuroses daqueles que arbitrariamente
lhes deram a existência. Por meio da educação familiar as inocentes e
indefesas crianças são obrigadas a se tornarem aquilo que os seus pais
são e acreditarem no que estes acreditam, a serem imagem e semelhança
dos seus genitores. Filhos de pais religiosos são condicionados a
também serem religiosos como os seus pais, caso contrário terão sua
puberdade e adolescência estragadas por conflitos absurdos e estúpidos.
No Afeganistão as crianças são obrigadas a serem muçulmanas, no Brasil,
cristãs, com todas as implicações morais e psicológicas dessas
denominações.
A imagem abaixo reproduz com muito bom humor a arbitrariedade à qual as
crianças são submetidas durante o seu processo de adestramento
educacional numa sociedade que ainda crê em divindade, livros sagrados e
messias:
*Opensadordaaldeia
Tecnologia avançada - Nanocompósitos podem viabilizar avião-Transformer
Compósitos são materiais híbridos, resultantes da mistura de polímeros com materiais naturais, metais, fibras ou cerâmicas.
Os
nanocompósitos são materiais desse tipo, mas cuja estrutura é projetada e
sintetizada em nanoescala. Cientistas ligados à NASA estão agora
estudando uma nova série de nanocompósitos capazes de "reagir a
estímulos".
The combination of biologically inspired technology,
engineering and IT could allow 'morphing wing' aircraft to be developed,
offering huge operational benefits, improved efficiencies and enhanced
safety performance.
Materiais
reativos De forma semelhante a um ser vivo, por exemplo, afastando-se
rapidamente de uma fonte de calor, esses nanocompósitos reativos alteram
suas propriedades mecânicas quando expostos a campos elétricos, campos
magnéticos ou a algum tipo de radiação eletromagnética.
Airbus is exploring ways of both enhancing users experiences and creating a more environmentally friendly vehicle. Among their hypothetical thinking is a transparent panoramic membrane roof enabling seeing both airspace above and below the seating and in natural light. Notwithstanding 'intelligent' cabin wall membranes and interactive games, but also a new aircraft structure would allow for walls which control air temperature. |
A
alteração das propriedades desses "materiais mutantes" deriva de
interações sinergísticas entre a matriz de polímero e seu material de
preenchimento.
Os
pesquisadores agora conseguiram desenvolver um novo material com uma
capacidade de reação significativa a um campo elétrico, o que significa
que ele pode ser usado como atuador - para exercer uma força, por
exemplo - ou sofrer uma deformação.
É um passo gigantesco à frente dos músculos artificiais.
Aviões
que mudam de forma Um dos objetivos primários da pesquisa é o
desenvolvimento de aviões que possam se adaptar às condições de voo
alterando seu próprio formato - eles são chamados de aviões morfológicos
(morphing planes).
Por
exemplo, um avião precisa de grande sustentação nas baixas velocidades
de decolagem e pouso, mas isso compromete sua aerodinâmica para o voo em
alta velocidade. Hoje,
esse equilíbrio é obtido cedendo-se dos dois lados, o que significa que
os aviões não são ótimos em nenhuma das duas situações.
Alguns
sistemas de asas móveis tentam contornar esse compromisso, mas com um
custo e uma complexidade elevados demais para serem usados em aplicações
úteis - na aviação civil, por exemplo. Mas esses materiais adaptativos
são promissores para inúmeras outras aplicações, de stents e implantes
médicos a automóveis e telescópios.
Do nano ao macro
Os
maiores entraves ao uso desses materiais inovadores estão nas
restrições de temperatura e no fato de que os protótipos até agora
desenvolvidos suportam poucos ciclos de funcionamento - o que significa
que eles perdem sua capacidade de se "transformar" com o uso.
Os
pesquisadores descobriram que a saída pode estar no uso de nanotubos de
carbono no meio dos chamados nanocompósitos poliméricos
eletrorrestritivos (PNC: Electrostrictive Polymer Nanocomposites).
De
forma surpreendente, os pesquisadores descobriram que as nanopartículas
são essenciais para a construção dos materiais eletroativos, mas a
capacidade final do material para mudar de forma depende das suas
características finais em macroescala.
Os
resultados mostraram que a atuação eletrotermal do nanocompósito não
depende da composição do material que preenche a matriz de polímero, mas
apenas da condutividade final do material pronto - daí a importância
dos nanotubos de carbono, com sua excepcional condutividade.
O
trabalho estabelece um novo patamar para as pesquisas, permitindo que
os cientistas selecionem os melhores materiais de preenchimento,
calculem sua quantidade ótima e descubram novas técnicas de
processamento - tudo para otimizar o comportamento morfológico final do
material.
Confira mais ainda: The Personal Tilt-Rotor
(Para ler aqui, acione o tranlater atomatic tradution do Blog)
FALX Air Hybrid Tilt-Rotor Chopper
An ambitious aircraft concept combines the speed of a plane, the agility of a helicopter and the efficiency of a hybrid car. (Pics)Simon Scott, the owner of Falx Air, an aviation company based in Staffordshire, England, wants to revolutionize not just medevacs but all personal air transportation. A former communications specialist in the British Army’s Air Corps, Scott has been designing Falx Air’s hybrid-electric vertical-takeoff-and-landing (VTOL) craft for the past eight years. He’s currently bench-testing components in the hopes of getting a single-passenger prototype ready to be certified in January by the Civil Aviation Authority, Britain’s equivalent of the FAA.
The key to his design is a hybrid system that doesn’t rely on batteries to do most of the work. The engine powers two generators, which directly feed two electric motors on each wing. A battery pack stores leftover power from the generator but kicks in only to provide a power boost during takeoffs, landings and the transition to forward flying. It needs the huge burst of energy to get extra lift because the rotors on a VTOL have a smaller surface area than those on a traditional helicopter. “If you want to fly your aircraft for two hours, you cannot do that on batteries,” Scott says. “That’s the reason behind having the engine supply electricity continuously.”
Scott is finished with the design; now he just has to find parts that can make it real. Falx Air is testing a 104-horsepower, two-stroke engine, but it isn’t flight-certified yet. And although Scott is looking into lithium-iron-phosphate batteries, similar to one of the battery chemistries being tested for the Chevy Volt, his challenge is greater because the aircraft needs a bigger jolt of power than a car does.
Fonte: www.impactable.net/ Falx Air/ Voarnews - pesquisa&ilustration militanciaviva
Marighella, o filme
A estreia de Marighella está
prevista para outubro; uma parcela importante da história republicana e
da luta dos brasileiros contra a opressão e pelo socialismo vai ser
narrada contando a vida deste grande dirigente comunista.
Por José Carlos Ruy
Marighella (à dir.) com a sobrinha Isa no ombro, ao lado de Clara Charf e do resto da família Grinspum em 1962
Carlos
Marighella é um herói do povo brasileiro. Começou sua atividade de
revolucionário ainda como estudante secundarista, na Bahia da década de
1930. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1934, dirigiu a
Aliança Nacional Libertadora (ANL) na Bahia em 1935, foi preso e
torturado em 1936 e depois em 1939, só saindo da cadeia em 1945.
Dirigente do PCB, foi um dos 14 deputados constituintes do partido
eleitos naquele ano, tendo uma atuação destacada na Assembleia Nacional
Constituinte.
Baiano da Baixada do Sapateiro, em
Salvador, filho de um imigrante italiano e de uma negra descendente de
escravos hauças, foi um homem de múltiplos talentos - político, poeta,
teórico marxista, dirigente guerrilheiro na década de 1960. Seu nome
tornou-se uma lenda e a ditadura militar de 1964 o considerou seu
inimigo número 1.
Rompeu com o reformismo do PCB (Partido
Comunista Brasileiro) em 1967, organizou a Ação Libertadora Nacional
(ALN) para a resistência armada contra a ditadura e foi autor do
célebre Manual do Guerrilheiro Urbano,
traduzido mundo afora. Não tinha completado 60 anos de idade quando foi
assassinado na alameda Casabranca, em São Paulo, em 4 de novembro de
1969, em uma emboscada da repressão política da ditadura, dirigida pelo
torturador e assassino político Sérgio Fleury.
Sua história está contada agora no filme Marighella,
dirigido por sua sobrinha Isa Grinspum Ferraz, com estreia prevista
para outubro. "Um dia, faz 40 anos, eu estava indo com meu pai para a
escola e ele disse: 'Vou te contar um segredo: seu tio Carlos é o Carlos
Marighella'". O filme começa com esta declaração da sobrinha Isa, que é
também socióloga. "Tio Carlos era casado com tia Clara”, conta ela.
“Eles estavam sempre aparecendo e desaparecendo de casa. Era carinhoso,
brincalhão, escrevia poemas pra gente. Nunca tinha associado o rosto
dele aos cartazes de 'Procura-se' espalhados pela cidade", continua a
voz de Isa, no filme. Sua ideia foi " desfazer o preconceito que até
pouco tempo atrás havia contra meu tio. Era um nome amaldiçoado,
sinônimo de horror. Além da vida clandestina e do ciclo de prisões e
torturas, procuramos mostrar também o poeta, estudioso, amante de samba,
praia e futebol, e acima de tudo o grande homem de ideias que ele foi".
*Cappacete
A imprensa corrupta brasileira torce para a volta dos bons tempos de FHC
O Globo Corrupções Ltda diz que a solução para o Brasil é privatizar, também acho e vamos começar com a retirada de gastos com propaganda governamental no tablóide corrupto e em toda a organização a que ele pertence.
Será uma grande economia para os recursos do povo.
*cutucandodeleve
Venezuela no Mercosul: mais exportações para a indústria brasileira
*osamigosdop´residentelula
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