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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, julho 13, 2012
quinta-feira, julho 12, 2012
O SENADO TROCOU O TOICINHO PELO BACON - CACHOEIRA SAIU FORTALECIDO COM A CASSAÇÃO DE DEMÓSTENES
As sete cabeças da mesma cobra |
Aqui
em Belém, sabe-se existirem algumas figuras emplumadíssimas que, como
diria o Chico Buarque no antológico samba, trata-se de '...malandro com
gravata, com mandato e capital, que nunca se da mal...'
Falo
aqui de uma raça endinheirada, que tem ligação com o jogo do bicho,
não sendo este fato segredo para ninguém,inclusive para a Polícia
Federal e Ministério Público, local.
do outro, um concorrente desleal que esteja sendo bancado com dinheiro da contravenção.
Obviamente que este ultimo contará com melhores chances de ser eleito, debochando assim da leis e da sociedade.
Falo assim por conta dos exemplos que assistimos ao vivo pela tv, onde quem assume a vaga no senado em substituição ao ex-braço parlamentar desta máfia, Demóstenes Torres (DEM-GO),é um membro da mesma, eu disse mesmíssima!, organização, ou seja: mais um mandato bancado pelo mesmo patrono, Carlinhos Cachoeira, esta emplacado.
NÃO HÁ ESPAÇO VAZIO: A ORGANIZAÇÃO NÃO ABRIU MÃO DA CADEIRA DE DEMÓSTENES |
Esta substituição automática do toicinho pelo bacon, deveria servir de senha para sensibilizar o senado á iniciar um novo processo para caçar mais uma cabeça dessa hidra,uma vez que, essa substituição é uma demostração cabal de poder da contravenção que afronta a democracia.
Fonte:EduardoBueres/MILITANCIAVIVA
Arrogante até o fim - Demóstenes reúne equipe e diz que a 'luta continua'
O ex-senador Demóstenes Torres (Ex-DEM, sem partido-GO) despediu-se no início da tarde desta quarta da sua equipe de funcionários da Casa, momentos depois de ter sido cassado pelo plenário do Senado por usar o mandato para defender os interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Demóstenes
chamou cerca de 20 funcionários do gabinete de Brasília e do escritório
de apoio de Goiânia, que vieram à capital acompanhar a sessão de
votação, para conversar na sua sala. Segundo uma das presentes, ele mais
ouviu do que falou. Os auxiliares se emocionaram na presença dele,
embora Demóstenes não tenha chorado. "Bola para frente, a luta
continua", despediu-se o ex-senador, saindo de carro pela garagem
privativa dos parlamentares.
Considerado até março como um dos mais combativos políticos do Congresso, Demóstenes entra para a história como o segundo senador cassado no país - o primeiro foi Luiz Estevão, em 2000, devido ao escândalo do superfaturamento das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Em sessão acompanhada por 80 senadores, 56 foram favoráveis à punição do parlamentar acusado de usar o mandato em prol do grupo do bicheiro Carlos Cachoeira. Dezenove votaram contra e cinco se abstiveram.
Após ter o mandato cassado, Demóstenes deve voltar ao cargo de procurador de Justiça de Goiás, do qual se licenciou em 2001 a fim de se eleger a primeira vez senador da República. No retorno, o parlamentar está na iminiência de ser investigado pelo Ministério Público.
Considerado até março como um dos mais combativos políticos do Congresso, Demóstenes entra para a história como o segundo senador cassado no país - o primeiro foi Luiz Estevão, em 2000, devido ao escândalo do superfaturamento das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Em sessão acompanhada por 80 senadores, 56 foram favoráveis à punição do parlamentar acusado de usar o mandato em prol do grupo do bicheiro Carlos Cachoeira. Dezenove votaram contra e cinco se abstiveram.
Após ter o mandato cassado, Demóstenes deve voltar ao cargo de procurador de Justiça de Goiás, do qual se licenciou em 2001 a fim de se eleger a primeira vez senador da República. No retorno, o parlamentar está na iminiência de ser investigado pelo Ministério Público.
*MilitânciaViva
Chifre é como dente de leite: só dói quando está nascendo.
Em gravações feitas pela PF, o 1º suplente do ex-senador Demóstenes Torres (ex é ótimo), o Wilder Morais (DEM-GO), diz que é muito grato ao contraventor Carlinhos Cachoeira.
Grato por tê-lo colocado na política e no governo de Marconi Perillo, como secretário de Infraestrutura.
Sempre com ajuda e indicação do Demóstenes Torres.
É o que indicam áudios inéditos gravados pela Polícia Federal e obtidos pela FSP, de sete conversas entre Wilder e Cachoeira, que se referia a ele como "senador".
Esse papo todo de cordialidade e agradecimento aconteceu em plena crise do casal Wilder e Andressa Morais.
Andressa é a atual mulher de Cachoeira.
Conheceu-o em um jantar na casa de seu então marido Wilder, e diz que foi amor a primeira vista. Cachoeira escolheu o vice do ex-senador Demóstenes Torres, que por gratidão faria tudo o que Cachoeira lhe pedisse. Beleza!
Será que Wilder também é grato ao Cachoeira por ele ter ficado com a sua mulher?
Com certeza, Wilder Morais é sócio remido do Clube dos Cornos. Vai ser manso assim lá no DEM. Wilder ganhou o título de cidadão de Anápolis, em homenagem oferecida por um sobrinho de Cachoeira, o vereador Fernando Cunha (PSDB).
Estão ligados e mancomunados: Cachoeira, Demóstenes, Perillo, Wilder, Leréia, Fernando Cunha e outros. Eles fundaram em Goiás a República do Cachoeira.
E é esse suplente, o corno agradecido, que vai ocupar a vaga do Demóstenes Torres! O DEM piora a cada dia o seu quadro de políticos, é um pior que o outro. Aff!
Jussara Seixas(Blog do Saraiva)
*cutucandodeleve
do blog Na Ilharga
do blog Na Ilharga
Ações de Collor contra
Gurgel marcham à frente
O recurso de Collor é importante porque resume os argumentos para apoiar a punição de Gurgel e a mulher.
Como se sabe, o Senador Fernando Collor considera que o brindeiro Gurgel prevaricou.
Considera que, pior ainda, ele fala grosso com uns e fala fino com os que têm “prerrogativas de fôro”, ou seja, os privilegiados.
O que, para um Procurador da República, é inaceitável.
O Conversa Afiada já publicou um post com as diversas representações de Collor contra Gurgel e a mulher de Gurgel, a Sub-procuradora Claudia Marques.
Agora, o amigo navegante terá a possibilidade de acompanhar não só as seis ações, mas também como tramitam no Conselho da Nacional do Ministério Público, que, em última instância, julgará Gurgel e a mulher.
Em seguida, o amigo navegante lerá o Recurso de Collor contra uma decisão por arquivamento de uma das ações, de autoria do Procurador no Distrito Federal, Carlos Henrique Martins Lima.
O recurso de Collor é importante, porque ele resume, de forma desabrida e aguda, os argumentos para apoiar a punição de Gurgel e a mulher.
Com ele, os argumentos de Martins Lima se desfazem no ar rarefeito de Brasília.
(Não deixe de ver cena estarrecedora: repórter da Globo em Brasília põe a mão no fogo por Gurgel.)
Considera que, pior ainda, ele fala grosso com uns e fala fino com os que têm “prerrogativas de fôro”, ou seja, os privilegiados.
O que, para um Procurador da República, é inaceitável.
O Conversa Afiada já publicou um post com as diversas representações de Collor contra Gurgel e a mulher de Gurgel, a Sub-procuradora Claudia Marques.
Agora, o amigo navegante terá a possibilidade de acompanhar não só as seis ações, mas também como tramitam no Conselho da Nacional do Ministério Público, que, em última instância, julgará Gurgel e a mulher.
Em seguida, o amigo navegante lerá o Recurso de Collor contra uma decisão por arquivamento de uma das ações, de autoria do Procurador no Distrito Federal, Carlos Henrique Martins Lima.
O recurso de Collor é importante, porque ele resume, de forma desabrida e aguda, os argumentos para apoiar a punição de Gurgel e a mulher.
Com ele, os argumentos de Martins Lima se desfazem no ar rarefeito de Brasília.
(Não deixe de ver cena estarrecedora: repórter da Globo em Brasília põe a mão no fogo por Gurgel.)
Acompanhe, amigo navegante, o que espera o Procurador, esse mesmo que vai acusar os réus do mensalão (que está por provar-se).
E que o Supremo achou sensato julgar em plena temporada eleitoral.
E que o Supremo achou sensato julgar em plena temporada eleitoral.
O recurso de Collor resume as acusações contra Gurgel.
*PHA
Roteiro para levar
Cerra à CPI
Por que a “metodologia” da Delta em Goiás seria diferente da “metodologia”da Delta em São Paulo ?
O ansioso blogueiro recebeu de fonte anônima, dessas que engordam o jornalismo de percepção extra-sensorial – clique aqui para ler “Cerra na CPI – cadê o Puccini ?” - informação primorosa: roteiro para fazer o Sadim Pade Cerra, o inimputável para uma conversinha na CPI.
Toda a confusão em torno do Governador do Distrito Federal, o Agnello Queiroz, se deveu ao fato de a Delta ter um contrato com o Distrito Federal.
Um contrato.
A Delta do Fernando Cavendish teve 26 – 26 !!! – contratos com o Governo Cerra em São Paulo.
26 !!!
Por que a “metodologia” da Delta em Goiás seria diferente da “metodologia”da Delta em São Paulo ?
Porque em São Paulo prevalece a Ética ?
A dos inimputáveis ?
Porque na Chuiça (*) são todos virtuosos ?
Heraldo Puccini era o diretor da Delta para o Sudeste e o Sul.
Além dos depoimentos do Cavendish e do Paulo Preto, Puccini poderia ser de muita valia.
Outra dica para levar o Cerra à CPI: investigar o papel do DERSA e suas ramificações em Sorocaba, no interior do Estado.
Outra maneira de levar o Cerra à CPI seria investigar os contratos do Robanel e da Marginal (sic) com o Dnit dos bons tempos do Pagot.
Não é à tôa que o PiG (**) e até o PiG chic querem acabar rapidinho com essa CPI.
E ainda dizem que exista um Instituto de Jornalismo Investigativo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.
quarta-feira, julho 11, 2012
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