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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 28, 2012


No Rio, igrejas funcionam como comitês de campanha política


No Estado do Rio, alguns templos de igrejas pentecostais estão funcionando como se fossem também comitês de campanha de candidatos nas eleições municipais deste ano.

O templo da Igreja Primitiva do Amor em Nova Iguaçu, cidade de 800 mil habitantes que fica a 28 km da capital, é um exemplo. Ele está promovendo a candidatura a vereador do petista Sebastião Berriel.

Para atrair eleitores, na quarta-feira o templo ofereceu os serviços de cadastramento no Bolsa Família, preenchimento de fichas de aposentadoria, aplicação de flúor, entre outros programas mantidos por órgãos oficiais. Os interessados tiveram de apresentar o título de eleitor.

O Ministério do Desenvolvimento Social informou que o cadastramento do Bolsa Família só pode ser feito pela prefeitura. O pastor Raimundo Jesus disse que o interesse da igreja foi o de prestar um serviço à população.

Em São João de Meriti, cidade de 500 mil habitantes a 20 km do Rio, um templo da Assembleia de Deus dos Últimos Dias também faz campanha política abertamente. Ele mantém carros de som que fazem a propaganda da candidatura de Waguinho (PCdoB) à prefeitura de Nova Iguaçu e a de Allan Pereira à Câmara Municipal.

No Rio, 40 pastores ou militantes religiosos vão disputar cargos eletivos, o dobro em relação aos candidatos em São Paulo

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz21x1wBYRq
*Paulopes
65% dos evangélicos admitem votar no candidato indicado pela igreja.

Revista Veja morre de medo da força da internet; entenda

 

Revista Veja circula esta semana com oito publicidades do Ministério da Educação e uma dos Correios. No entanto, condenam publicidade em veículos de comunicação que julgam ‘não fazer jornalismo sério’. Ontem, Erenice Guerra foi inocentada na justiça, aquela que a Veja ajudou a detonar com um amontoado de mentiras. Quem faz jornalismo sério?




José Serra comprou uma briga inglória. 


Ao propor uma ação judicial contra a publicidade oficial em blogs de dois jornalistas que o criticam, Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif, tudo o que ele conseguiu foi uma hashtag #SerraCensor que despontou entre os assuntos mais comentados do dia, além de um artigo de seu porta-voz informal, Reinaldo Azevedo.

O blogueiro da Abril publicou artigo em que condena publicidade em sites que fazem “um troço parecido com jornalismo”. Mas disse, no entanto, que veículos tradicionais, como Veja, por exemplo, não devem renunciar à publicidade oficial – já que ela está aí. 

Veja, de fato, não renuncia a ela. Na edição desta semana, seu maior anunciante é o Ministério da Educação, com oito páginas. Além disso, há também uma página dos Correios.

O movimento de Serra e Reinaldo, na verdade, não ocorre isoladamente. Trata-se de algo organizado. Antes deles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tratou do tema numa coluna no Estado de S. Paulo. Depois, foi seguido por Eugênio Bucci, que, além de consultor de Roberto Civita, presidente da Abril, foi também citado na decisão do juiz Tourinho Neto que quase soltou Carlos Cachoeira – na decisão, Tourinho, sabe-se lá por que, determinou que o contraventor, em liberdade, não poderia se aproximar de dois jornalistas: Policarpo Júnior e o próprio Bucci.

Enquanto estiveram no poder, os tucanos jamais se incomodaram com a questão da publicidade oficial. 


Andrea Matarazzo, braço direito de Serra, foi um ministro da Secretaria de Comunicação de FHC muito querido por donos de empresas de mídia. 

Reinaldo Azevedo, quando foi empresário, teve apoio da Nossa Caixa e do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, mas o projeto da revistaPrimeira Leitura acabou naufragando.

O que os incomoda, na verdade, é a nova realidade da informação no Brasil e no mundo. Antes, havia quatro ou cinco famílias relevantes no jogo da informação no Brasil. E os barões da mídia mantinham uma postura aristocrática, cuja cornucópia era alimentada por boas relações no setor público.

Hoje, com a internet, há muito mais vozes. 

O novo mundo é polifônico. E não apenas os governos, mas também as empresas privadas, já estão abraçando essa nova realidade. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, por exemplo, a publicidade na web é muito maior do que nos jornais impressos. Na rede, a relação investimento/retorno é muito mais eficiente, além de mais transparente.

Um troço parecido com jornalismo

A investida do PSDB, com apoio de Reinaldo Azevedo, no entanto, veio em má hora. Nesta quarta-feira, os jornais noticiaram o arquivamento da denúncia contra a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, por absoluta falta de provas.

Antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2010, Veja fez uma denúncia sobre a entrega de malas de dinheiro na Casa Civil, a partir de um diz-que-diz em off, e a Folha de S. Paulo denunciou um lobby bilionário no BNDES feito por um personagem que não passaria pela catraca de segurança da sede do banco na Avenida Chile, no Rio de Janeiro.

Não era jornalismo. Era um troço parecido com jornalismo, que ajudou a levar as eleições presidenciais de 2010 para o segundo turno.

Pode-se discutir a qualidade do jornalismo na internet, assim como nos veículos impressos.

Mas o que a mídia tradicional busca é apenas uma reserva de mercado. 


E demonstra medo crescente diante da força da internet.
O resto é conversa fiada.

Fonte: Brasil 247

do blog do SARAIVA

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Opss!: Ana Paula Padrão anuncia Jornal da Globo da bancada da Record


Um é lapso, dois é problema do subconsciente, três deve resultar em demissão por justa causa. Durante a transmissão da abertura das Olimpíadas no Jornal da Record na noite de 27/07, a jornalista Ana Paula Padrão anunciou que apresentava o Jornal da Globo. A confusão foi rapidamente corrigida, visivelmente sob cobrança pelo ponto eletrônico, e o programa seguiu. Só que não é a primeira vez que a apresentadora troca de emissora ao vivo. Na Record desde 2009, ela cometeu a mesma gafe em 2011, como mostra o vídeo abaixo: 

*Mariadapenhaneles

Empresa brasileira estuda lançar carro 100% elétrico

 

Por ramalhino
Carro 100% elétrico pode ser lançado por empresa brasileira

Vez do Brasil busca último round de investimentos para começar a produzir o carro
Por Gisele Eberspache, do Atitude Sestentável
A empresa Vez do Brasil criou um projeto de carro completamente elétrico usando apenas tecnologia nacional. O objetivo da empresa ao inserir esse produto no mercado é ajudar a reduzir as taxas de emissão de gás carbono e outros gases do efeito estufa.
O carro projetado pela empresa se chama SEED – Small Eletric with Economic Design, um carro leve e de baixo consumo, que utiliza somente energia elétrica para funcionamento. O SEED pode alcançar uma velocidade de 120 quilômetros por hora e tem autonomia de 100 quilômetros. Segundo a empresa, o SEED consome oito centavos de energia para cada quilômetro rodado, e as baterias são recarregadas em até oito horas.

Imagem do SEED, carro 100% elétrico.
Nesse momento, a empresa negocia seu último round de 25% de participação societária para o início da fabricação dos carros.
Veja abaixo uma entrevista com Tony Saad, CEO da Vez do Brasil.
 
Atitude Sustentável: Como e quando começou o projeto do carro elétrico?
Tony Saad: Trabalho com PD&I no Brasil e no exterior há 30 anos, fui executivo de Centro de Inovação da Positivo Informática até o final do ano passado, assisti e participei do milagre de crescimento da Positivo nos últimos seis anos. O primeiro insight sobre veículos elétricos veio em 2001 quando em viagem a negócios nos EUA, eu me lembro de ter ido a um Auto Show onde havia um Mock-up em Argila de um veículo do futuro. Me estarreceu o fato desse carro não ter mais óleos, filtros, mangueiras, correias, velas, bico injetores, radiador, alternador, tanque de combustível, escapamento, motor de arranque, motor a explosão com mais de 300 peças em movimento, o que aliás, diga-se de passagem, são os itens responsáveis por cerca de 90% dos problemas técnicos nos veículos convencionais. Além disso, o modelo americano proposto em 2001 possuía motor elétrico, era totalmente comandado por eletrônica de estado sólido e software. Este contato com o futuro me causou tamanho impacto, que estou nisto até hoje, pois pensei “adoraria ter um desses em minha garagem!”, será que não conseguimos desenvolver essa tecnologia no Brasil?

Tony Saad, CEO da Vez do Brasil.
Atitude Sustentável: Qual a proposta de sistema de recarregamento das baterias?
Tony Saad: Todos os nossos modelos SEED – Small Electric with Economic Design, foram desenvolvidos para ser recarregados a partir de uma tomada normal padrão ABNT 110/220V@20A. Costumo brincar sobre isto que no Brasil temos cerca de 300.000 postos de abastecimento de combustíveis, e cerca de 300 milhões de postos de abastecimento elétrico, ou seja, qualquer tomada doméstica. Entretanto, brincadeiras a parte, a Petrobrás já inaugurou o primeiro Eletro posto no RJ e a COPEL está implantando sete outros Eletropostos no Estado do Paraná, sendo que o do Aeroporto Internacional Afonso Pena já encontra-se em operação. Ainda sobre os Eletropostos, gostaria de esclarecer que pode ser feita em qualquer carro elétrico o que conhecemos como uma Carga Rápida, ou seja, as baterias podem ser quase que completamente carregadas em cerca de quinze minutos, porém este tipo de carga deve ser realizado somente em emergências, pois diminui consideravelmente a vida útil das baterias. Como recomendação, devemos sempre dar preferência ao carregador fornecido pelo fabricante de uso interno dos VEs.
Atitude Sustentável: Já existe uma previsão do custo final para o consumidor do automóvel?
Tony Saad: O modelo SEED City Car Básico, está previsto para ser comercializado entre R$ 40.000 e R$ 50.000, no entanto, estamos trabalhando fortemente junto aos governos Federal, Estaduais e Municipais, não só para a redução de impostos no produto final, bem como em toda a sua cadeia produtiva, como também para medidas de incentivos à produção e desenvolvimento continuado dessa tecnologia no Brasil, dada a sua relevância estratégica e o meio-ambiente.
Atitude Sustentável: Como funciona o processo de investimentos sendo realizado agora?
Tony Saad: Seguindo estritamente o estabelecido em nosso Plano de Negócios, tivemos muito sucesso em nosso primeiro round de investimentos em Abril de 2011 destinado a finalizarmos a engenharia industrial do SEED, levando a tecnologia do nível protótipo, para as primeiras unidades cabeça-de-série de produção (try-out). Este processo está sendo finalizado Q3/Q4 deste ano, sendo que abrimos agora o nosso segundo e último round de investimentos pré-operacionais, cujo escopo é a implantação de nossa Unidade Industrial Piloto de produção seriada. Nesta última rodada, estão a disposição 25% de participação acionária na que será empresa holding VEZ do Brasil S.A. – Ind. e Com. de Veículos Elétricos, a primeira montadora automotiva com tecnologia e engenharia 100% Brasileira, com muito orgulho!!!
Para saber mais sobre o SEED e a Vez do Brasil, entre no site.
*Nassif

Presidenta da Argentina lança nota de 100 pesos com rosto de Eva Perón


(Reuters) - A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou nesta quarta-feira uma edição especial de uma nota de 100 pesos argentinos com o rosto de Eva Perón em comemoração ao sexagésimo aniversário de sua morte.
Cristina disse que pedirá às autoridades monetárias do país que emitam a nota de forma permanente para substituir a atual, que leva a imagem do ex-presidente Julio Argentino Roca.
"Acho que a proposta de transformar paulatinamente ... essa nota como a nota de 100 pesos dos argentinos me parece ser uma homenagem que devemos não apenas a ela, mas a nós", disse Cristina durante um ato celebrado na Casa de Governo.
Eva Perón, uma atriz que em 1945 se casou com o ex-presidente Juan Domingo Perón, é adorada por milhões de argentinos por ter ajudado as mulheres a conseguir o direito ao voto, conquistar benefícios aos trabalhadores, além de fundar hospitais e orfanatos.
Ela morreu de câncer em 1952, quando estava no auge de sua popularidade, enquanto Perón foi deposto por um golpe de Estado três anos depois e voltou do exílio para se converter em presidente novamente em 1973, morrendo no ano seguinte.
Cristina, que em seus discursos cita frequentemente Evita, como era chamada por seus seguidores, explicou que a nota original havia sido desenhada logo depois da morte da líder política, mas que então um golpe de Estado interrompeu o governo de seu marido.
Segundo a presidente, um funcionário da Casa da Moeda escondeu a nota atrás de um móvel e anos mais tarde ela foi encontrada enquanto o edifício passava por uma reforma.
Cristina não deu detalhes de quando as notas entrarão em circulação, nem de quantos bilhetes serão emitidos.
(Reportagem de Karina Grazina)

*Esquerdopata

Cadê o PIG e o STF? Valério firma em cartório: R$ 4,5 mi para Azeredo

E este mensalão de 1998 que não sai do lugar?
Cadê o PIG e o STF?
CARTA CAPITAL TRAZ "DECLARAÇÃO PARA FINS DE PROVA JUDICIAL" DO PUBLICITÁRIO MARCOS VALÉRIO; ELE AFIRMA TER DOADO R$ 4,5 MILHÕES PARA EX-GOVERNADOR EDUARDO AZEREDO, EM 1998; DINHEIRO SAIU DO "BEMGE, CREDIREAL, BANCO RURAL, COMIG, COPASA, LOTERIA MINEIRA, ANDRADE GUTIERREZ E ARG", CONTOU
247 – O tiro mais forte da metralhadora giratória da reportagem 'Juiz? Não, réu' recai sobre o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo. Documento assinado e reconhecido em cartório pelo publicitário Marcos Valério contém uma declaração que ele próprio repassou R$ 4,5 milhões para o "Dr. Eduardo Brandão de Azeredo, com autorização dos coordenadores financeiros da campanha Sr. Claudio Roberto Mourão da Silveira e Dr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto". No parágrafo seguinte, Valéria atesta de onde obteve o dinheiro para fazer a doação em regime de caixa dois. "A importância recebida pelo Dr. Eduardo de Brandão de Azeredo tiveram (sic) suas origens do (sic) BEMGE, CREDIREAL, BANCO RURAL, COMIG, COPASA, LOTEIRA MINEIRA, e por intermédio das construtoras ANDRADE GUTIERREZ e ARG".
A revelação tem força para complicar ainda mais a situação de Azeredo no Supremo Tribunal Federal, onde ele responde a processo como acusado de ser "um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado". Ele foi denunciado por peculato e lavagem de dinheiro. O processo está sob a guarda do relator Joaquim Barbosa.
247 procurou, em Brasília, o ex-governador de atual deputado federal Eduardo Azeredo, para conhecer seus comentários a respeito da reportagem de Carta Capital. A informação foi a de que ele não irá se manifestar a respeito.


THIETRE - RIO DE JANEIRO

"Estratégia do Grande Ocidente" ameaça supremacia dos EUA

 

Por Marco Antonio L.
Por Manlio Dinucci, No Redecastorphoto
Finalmente – depois de terem sido vítimas durante mais de dois séculos de guerras, invasões e golpes de estado por parte dos Estados Unidos – os povos da Ásia, África e América Latina decidiram que era tempo de acabar com isso.

A ideia genial foi a de adotar os mesmos métodos de Washington, mas para uma causa justa.

Assim, constituiu-se um Grupo de Ação para os Estados que, graças a reuniões de peritos, elaborou o plano, denominado “estratégia do Grande Ocidente”.
A intervenção foi assim explicada: nos EUA está no poder desde há mais de dois séculos o mesmo presidente que, ao personificar-se num político republicano ou democrata, representa os mesmos interesses da elite dominante.

A Comunidade Internacional deve, portanto, agir para por fim a este regime ditatorial.


Preparando-se para depor o presidente Obama, uma comissão de dissidentes escreveu uma nova Constituição dos Estados Unidos da América, que garante uma democracia real no interior e uma política externa respeitosa dos direitos dos outros povos.
Ao mesmo tempo (com a ajuda de peritos consultores cubanos, iraquianos e líbios) o Grupo de Ação impôs um embargo de ferro aos Estados Unidos, congelando todos os capitais estadunidenses e encerrando todas as atividades das suas multinacionais no estrangeiro, inclusive os fast food McDonald e os distribuidores da Coca-Cola.

Na sequência do bloqueio das especulações financeiras e da exploração da mão-de-obra e das matérias-primas da Ásia, África e América Latina, Wall Street ruiu e a economia estadunidense afundou na crise.

O México foi obrigado a erguer uma barreira metálica ao longo da fronteira, vigiada por veículos e helicópteros armados, para impedir que clandestinos estadunidenses entrassem no seu território em busca de trabalho.

A estas medidas juntaram-se outras, militares, para atacar no interior conforme a estratégia da “guerra não convencional”.

Na América Latina foram constituídos campos militares, nos quais são treinados e armados rebeldes estadunidenses: trata-se sobretudo de nativos americanos, descendentes das populações exterminadas pelos colonizadores e afro-americanos descendentes dos escravos cuja exploração (mesmo após a abolição da escravatura) permitiu às elites dominantes construir fortunas colossais.

Sob a bandeira do “Exército Americano Livre”, os rebeldes retornam aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo são infiltradas forças especiais africanas, latino-americanas e asiáticas, cujos comandos (escolhidos entre aqueles que dominam a língua) podem ser confundidos com rebeldes estadunidenses. Eles estão dotados de armamento e de sistemas de comunicação refinados, que lhes permitem efetuar ataques e sabotagens temíveis. Dispõem, além disso, de grandes quantidades de dólares para corromper funcionários e militares.

Como o núcleo duro da Presidência, formado pelos chefes do Pentágono e do complexo militar-industrial, continua resistindo, o grupo de ação redigiu uma “kill list” dos elementos mais perigosos, que são eliminados por agentes secretos ou por drones e killers.

A batalha já faz estrondo nas ruas de Washington e diz-se que o presidente Obama está prestes a fugir.

Londres e Paris estão cada vez mais preocupadas: sabem que são os próximos objetivos da estratégia do Grande Ocidente.

24/Julho/2012

O artigo original, em italiano, está em: “L'ARTE DELLA GUERRA - I have a dream: il crollo USA” e a versão em francês em: “L’art de la guerre - I have a dream : l’écroulement des USA”.
Esta tradução foi extraída de Resistir e ligeiramente modificada pela redecastorphoto.
Postado por Castor Filho

Globo quer expurgar Haddad do noticiário

 

A pareceria entre José Serra (PSDB) e a TV Globo continua sólida como sempre. A legislação eleitoral exige que o noticiário na TV trate todos os candidatos de forma igual, até mesmo os chamados nanicos. Ou mostra todos ou não mostra ninguém. Para fugir dessa realidade, só fazendo um acordo aceito pelos partidos que disputam a eleição.

A emissora, nas eleições passadas, sempre cobriu o dia-a-dia dos candidatos conforme dita a lei, recorrendo ao subjetivismo de mostrar o que o bom para as candidaturas que ela apoia, e esconder o que é bom dos candidatos que a emissora toma como adversários.

Agora que o PSDB se interessa por esconder José Serra, esfriando a campanha para manter os números das pesquisas como estão, a Globo faz uma proposta indecente.

A emissora demotucana propôs exibir só os dois primeiros colocados nas pesquisas nos telejornais local SPTV diariamente. Os outros quatro candidatos (Haddad, Chalita, Soninha, Paulinho), apareceriam em rodízio, 3 vezes por semana. Giannazi e Levy Fidelix, nem isso.

Todos rechaçaram a proposta, menos Serra e Russomanno (que hoje são os dois mais conhecidos e que aparecem na frente das pesquisas). Novo encontro foi remarcado para terça-feira na emissora.

Fica claro que a TV Globo faz uma proposta sabidamente inaceitável, para arrumar uma desculpa e esfriar a campanha no noticiário, conforme querem os marqueteiros tucanos.

A emissora também quer melar qualquer debate no primeiro turno, ao propor fazer só com os 5 primeiros colocados. Serra foge dos debates para não ter que responder sobre sua promessa descumprida em 2004, pela má gestão de Kassab, além de coisas mais cabeludas como a Privataria Tucana, Paulo Preto, a doação milionária do Gontijo ligado à empeiteira Delta, e o escândalo das propinas para licenciar Shopping Centers. 
*Osamigosdopresidentelula