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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, agosto 31, 2012
Preso pastor acusado de ejacular ‘esperma de Deus’ em obreiras
Souza dizia que, por se pastor,
podia usar o corpo das fiéis
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A Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) pediu à Justiça na semana passada prisão preventiva do pastor, após ter recebido a denúncia das adolescentes.
O pastor foi preso na noite ontem (30) quando pregava na Igreja Pentecostal Deus Altíssimo, na região centro-oeste da cidade. A polícia soube que ele estava ali por intermédio de uma denúncia anônima.
Uma das vítimas contou que Souza dizia que, por ser pastor, podia ter o corpo da fiel que quisesse. Ela contou que foi obrigada a assistir a um vídeo onde um menino de 11 anos aparece sendo estuprado pelo pastor com o uso de um cabo de vassoura.
As jovens estão recebendo apoio psicológico. Uma delas foi colocada no Provita (Programa de Proteção Vítima e Testemunhas Ameaçadas).
Segundo a delegada Raquel Sabat, Souza dizia às vítimas que também era da polícia e usava um revolver e um distintivo. A polícia pediu um mandado de busca e apreensão para examinar a casa do suspeito.
Até este momento, nenhum advogado falou à imprensa para dar a versão do pastor.
Sabat informou que o evangélico vai responder por crimes de estupro de vulnerável e, caso confirmado o uso do distintivo policial, por falsidade ideológica.
Com informação de A Crítica, entre outras fontes.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz25AB6KDTS
Paulopes
A caminho da prisão ou da prefeitura de São Paulo?
Curiosamente, Serra foi o único candidato, em todo o Brasil, a explorar o tema mensalão na sua campanha.
Num discurso, disse que, ao contrário dos adversários, não está tendo que prestar contas no Supremo Tribunal Federal. Depois, ao comentar uma ideia de Haddad que traz benefícios concretos à população, o bilhete único mensal nos ônibus e metrôs, Serra disse se tratar de ideia de mensaleiro, quando poderia ter sugerido algo melhor.
Não por acaso, o candidato tucano à prefeitura de São Paulo, com sua agenda negativa na política, é hoje um dos políticos mais rejeitados do Brasil.
Nada menos que 43% dos paulistanos dizem que não votariam em Serra em hipótese alguma.
O que, num eventual segundo turno contra Russomano, torna o candidato do PRB favorito.
O mesmo não se pode dizer de Haddad.
Sua taxa de rejeição é baixa, o que amplia suas chances de êxito num eventual confronto contra Russomano, que tem fragilidades ainda não exploradas.
Nesse contexto, uma vitória do PT na cidade de São Paulo pode ser também decisiva para encerrar um ciclo de vinte anos de poder dos tucanos no governo estadual em 2014 – ano em que, pelo andar da carruagem, Dilma será reeleita por aclamação ou cederá a vez ao ex-presidente Lula.
Pela leitura dos jornais, conclui-se que o PT é um partido a caminho da prisão. Mas o fato é que seu projeto de poder está se fortalecendo.”
do blog Brasil!Brasil!
*Cutucandodeleve
Era Vargas: Depoimento histórico -M. Santayana e S. Pinheiro
Autor: Oswaldo Conti-Bosso
Foto: Milhões de brasileiros no cortejo funebre do corpo de Getúlio Vargas
Para Samuel Pinheiro Guimarães
uma das provas de que houve permanentemente uma preocupação dos setores
dominantes em desconstruir a imagem da popularidade de Vargas é a rara
divulgação das fotos sobre a gigantesca marcha de milhões de brasileiros
no Rio de Janeiro que levou o corpo do ex-mandatário do Palácio do
Catete até o aeroporto Santos Dumont.
“Houve
sempre uma conspiração dos segmentos oligárquicos da sociedade, entre
eles os da mídia, para que fosse totalmente apagada e adulterada a
imagem real de Vargas como um presidente apoiado fortemente pelas massas
populares” declarou.
Santayanna,
que estava presente nesta imensa manifestação relatou que os militares
ligados à Aeronautica, maior protagonista operativo da conspiração para
derrubar Vargas, atiraram diversas vezes contra a multidão para
intimidá-la.
“Primeiro, eram tiros de
festim, depois balas de verdade. Lembro que um trabalhador negro que
caminhava ao meu lado, com a capa do jornal Última Hora no peito, levou
um tiro e morreu na hora. Apesar disso, a marcha continuou, e o corpo de
Vargas foi levado até o aeroporto para ser embarcado para São Borja”
disse.
*GilsonSampaio
Mulhher de Cachoeira diz a juiz que Policarpo Jr. é empregado do marido
“Policarpo
é empregado de Cachoeira.” A afirmação foi feita pela mulher do
contraventor Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal
Alderico Rocha Santos. Ela ocorreu durante tentativa de chantagem sobre
juiz, para que tirasse o marido da penitenciária da Papuda. Santos
registrou a ameaça à Justiça Federal, em julho, como mostra documento
obtido com exclusividade por 247.
Via Brasil 247
É
muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o
contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Jr.,
editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.
Documento
obtido com exclusividade por Brasil 247 contém o ofício à Justiça
Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha
Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça
recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como “tentativa de
intimidação”. Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu
gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insistência da
parte dela.
Com
receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença,
durante a audiência, da funcionária Kleine. “Após meia hora em que a
referida senhora insistia para que este juiz revogasse a prisão
preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma
começou a fazer gestos para que fosse retirada do recinto da referida
servidora”.
Em sua narrativa à Justiça, Rocha
Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com
ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos
íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela,
na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine
para sair.
“Ato incontinenti à saída da
servidora, a senhora Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem
como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa”.
A
importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é
fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o
caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão “empregado” para
definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa
disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo,
constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos
dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em
razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a
prisão de Andressa, que precisou pagar R$100 mil de fiança para não
enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O
juiz, ao denunciar a “tentativa de constrangimento”, fez a sua parte.
Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece
com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou
que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o
deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.
Confira documento na íntegra:
quinta-feira, agosto 30, 2012
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