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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 10, 2012

MOVIMENTO REACIONÁRIO CANSEI, PROTAGONIZADO POR celebridades, PODE CHEGAR AO PODER EM SÃO PAULO SE CELSO RUSSOMANO VENCER A ELEIÇÃO

D’Urso, organizador dos interesses da elite paulistana, é vice de Russomanno
O movimento reacionário Cansei da elite paulistana, que surgiu após a Folha de S.Paulo publicar um texto de um articulista, que não me lembro o nome (não vale a pena), acusando o ex-presidente Lula de ter derrubado o avião da TAM em 2007, pode chegar ao poder com uma eventual vitória de Celso Russomanno.
O candidato a vice-prefeito de Celso Russomanno é nada menos do que Luiz Flávio Borges D`Urso, um dos organizadores do movimento Cansei. Prot(agonizado) por celebridades, o movimento era uma reação da elite que estava descontente com a incapacidade do PSDB de fazer oposição e com o governo do ex-presidente Lula que trazia avanços sociais em várias árias, inclusive levando o povão a andar de avião.
No fundo no fundo, a lotação dos aeroportos parece ter sido a principal causa do movimento, que se caracterizou por questionar o ‘caos aéreo’, a corrupção e pagamento de impostos. E foi ironizado até por Fernando Henrique Cardoso. Veja abaixo entrevista de Conceição Lemes sobre D’urso e o Cansei.

Mas, em entrevista à repórter Conceição Lemes, o presidente do Cremesp desmentiu o Cansei e o que foi publicado no site da OAB-SP. Em 13 de agosto, ele enviou ao presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’ Urso, uma carta solicitando a correção do “mal entendido”. O pedido foi ignorado. Até o dia 25 de setembro, véspera da publicação da entrevista abaixo, o nome do Conselho Regional de Medicina continuava lá.
Segue a entrevista da repórter:

Conceição Lemes — Afinal de contas, o Cremesp apóia ou não o “Cansei”?
Henrique Carlos Gonçalves – Absolutamente não apóia.

Conceição Lemes — Mas o senhor posou para fotos. É quem segura o cartaz que mostra o único negro que participa da campanha, além do cantor e compositor Seu Jorge.  Em release à imprensa, constava o Cremesp como apoiador…
Regina (Com Medo) Duarte e outras politizadas celebridades
Henrique Carlos Gonçalves — O que aconteceu foi o seguinte. O doutor D’Urso, presidente da OAB, convidou o presidente do Cremesp para o lançamento de uma campanha cívica que ocorreria na Ordem dos Advogados do Brasil, na sede da Praça da Sé. Numa retribuição de gentileza, fui a essa reunião. Só que, na verdade, era uma coletiva de imprensa e não uma reunião. Imagine a situação. Eu te convido para um evento no Cremesp. Você comparece. E, aí, de repente, sem a tua autorização, eu solto um release, dizendo que você apóia o meu movimento. Isso não se faz. Primeiro, eu nem sabia o que era o tal movimento cívico. Segundo, a adesão do Conselho enquanto instituição a qualquer tipo de movimento se dá por decisão da Diretoria e da Plenária. Se quisessem o nosso apoio, teriam que fazer isso de maneira formal. Até porque advogado faz tudo de maneira formal. Isso não foi feito. Portanto, houve por parte dos organizadores do “Cansei” certa imprudência, para não usar outros termos, de colocarem o nome do Cremesp como apoiador. É um direito da Fiesp [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo], da Associação Comercial de São Paulo, da Ordem, dos publicitários fazerem uma campanha. Mas não se alinha às posições que o Cremesp tem adotado. (texto integral)
*Educaçãopolítica

A derrubada de Salvador Allende foi uma dolorosa experiência para os povos sul-americanos

Via Diário Liberdade
090912 allendeChile - TeleSur -
No dia 11 de setembro de 1973 o Exército do Chile derrubou o presidente democraticamente constituído Salvador Allende. O golpe de Estado levou à morte, aos 65 anos, do líder socialista e deu começo ao genocídio de milhares de chilenos.
A ação, planejada por generais do Alto Comando das Forças Armadas e de Carabineros (polícia), foi dirigida pelo general de Exército Augusto Pinochet Ugarte e que recebeu intima colaboração da norte-americana Agência Central de Inteligência CIA, e de vários grupos de poder nacionais e internacionais.
O fim do governo de Allende deu inicio ao Regime Militar, uma cruel ditadura encabeçada por Pinochet e que duraria mais de 17 anos, deixado um saldo de mais de 3 mil desaparecidos.
Allende, eleito por meio de voto popular em 4 de setembro de 1970, se mantém como um dos personagens mais simbólicos da história política do Chile e dos povos progressistas da América Latina.
Apesar de defender a via pacífica para o socialismo, que postulava um socialismo democrático e pluripartidarista, os mil dias do governo Allende concluíram naquele 11 de setembro de 1973.
Sentença de morte
Uma vez que Allende assumiu a presidência começou a história para avançar na construção do socialismo pela via não-armada.
Foram reatadas as relações diplomáticas com todos os paises socialistas. Especial significado teve o restabelecimento das relações com Cuba, o que ajudava a romper o injusto bloqueio imposto à Ilha pelos EEUU.
Profundizou-se a Reforma Agrária, com a expropriação de terras. O Governo Popular pôs fim ao latifúndio em 1972 e iniciou-se a nacionalização do cobre.
Também foram nacionalizados Bancos privados, acertando um duro golpe na oligarquia financeira.
Este conjunto de medidas estruturais provocou reações brutais e teve inicio um bloqueio econômico internacional por parte dos Estados Unidos, com o congelamento das vendas de cobre ao exterior, enquanto que no Chile a reação implementou a sabotagem interna, o estoque de mercadorias, insumos e peças de reposição.
As campanhas de desprestigio feitas pela mídia, os chamamentos e as pressões da direita e o império das Forças Armadas (FFAA) para que aplicassem um golpe de estado, foram a cada dia de maior intensidade.
O Congresso, com maioria demo-direitista, aprovou um voto que estabeleceu a inconstitucionalidade do Governo Popular; isto deu aos golpistas a legitimidade para o golpe de Estado.
O golpe começou de madrugada
A primeira tentativa de derrubar Allende se materializou em junho de 73, através de um fracassado 'Tanquetaço'. Em 29 de julho, o auxiliar de campo de Allende, comandante Araya Peters foi assassinado, enquanto continuavam as pressões contra os militares leais ao Governo.
O golpe tinha sido planejado para o dia 15 ou 16 de setembro afim de camuflar a movimentação de tropas com o tradicional desfile militar de 19 de setembro, entretanto foi antecipado para o dia 11.
A operação militar começou de madrugada, com o levante da Marinha. Em seguida se alastrou por todo o território.
Às 6h20min desse dia, o presidente recebeu uma ligação telefônica na sua residência da Rua Tomás Moro informando-o do golpe militar em andamento. Imediatamente põe a sua guarda pessoal em estado de alerta e toma a firme decisão de deslocar-se ao Palácio da Moneda para defender, do seu posto de Presidente da República, ao governo da Unidade Popular. É escoltado por 23 homens armados com 23 fuzis automáticos, duas metralhadoras calibre 30 e 3 bazucas, tudo levado ao Palácio Presidencial, aonde chegam às 7h30min, em quatro automóveis e uma camionete.
Portando o seu fuzil automático, o presidente, acompanhado pela escolta, entrou pela porta principal do Palácio da Moneda. Até aquele momento a proteção habitual de carabineiros mantinha-se no Palácio
Reúne-se, já no interior do Palácio, com os homens que o acompanharam e os informa da gravidade da situação e da sua decisão de combater até a morte defendendo o governo constitucional, legitimo e popular do Chile diante do golpe fascista. Analisou as forças disponíveis e ditou as primeiras instruções para a defesa do Palácio.
Sete membros do Corpo de Investigações chegaram para juntar-se aos defensores. Enquanto isto, as sentinelas de carabineiros mantinham-se em seus postos e alguns tomavam medidas para a defesa do prédio. Um pequeno grupo da escolta pessoal toma conta da entrada da sala de despachos presidencial com instruções de deixar passar a nenhum militar armado para evitar qualquer traição.
No intervalo de uma hora o presidente Allende se dirige ao povo, via rádio, para expressar a sua vontade de resistir.
Após as 8h15mim, pelos alto-falantes do Palácio a junta fascista convoca o presidente à rendição e renúncia do seu cargo, oferecendo-lhe um transporte aéreo para abandonar o país em companhia de sua família e colaboradores. O presidente responde que "como generais traidores que são não conhecem os homens de honra" e rechaça indignado o ultimatum.
No seu despacho o presidente realiza uma breve reunião com vários altos oficiais do Corpo de Carabineiros que tinham acudido ao Palácio e que, naquele momento, recusavam-se covardemente a defender o governo. O presidente os repreende duramente e os manda embora com desprezo.
Às 9h15min, aproximadamente, começam as primeiras descargas do exterior contra o Palácio. Tropas fascistas de infantaria, em número superior a duzentos homens, avançam pelas ruas Teatinos e Morandé, que ladeiam a Praça da Constituição, rumo ao Palácio Presidencial, atirando contra a sala de despachos do presidente. As forças que defendiam o Palácio não passavam de quarenta homens.
O presidente ordena abrir fogo contra os atacantes e ele, pessoalmente, também atira contra os fascistas que retrocedem desordenadamente com numerosas baixas.
A violenta luta se prolonga por mais de uma hora sem que os fascistas consigam avançar um centímetro.
Por volta do meio dia começa o ataque aéreo. Os primeiros foguetes lançados pelos aviões caíram no pátio de inverno que fica no centro do Palácio da Moneda, perfurando o telhado e explodindo no interior das edificações.
Uma das explosões quebrou as janelas próximas de onde o presidente se encontrava lançando fragmentos de vidro que o feriram nas costas. Foram as suas primeiras feridas.
Às 2h, aproximadamente, os fascistas conseguem ocupar um ângulo do segundo andar do prédio. O presidente se protegia, junto a vários de seus companheiros, num dos cantos do Salão Vermelho.
É neste momento que ocorre a sua morte, da qual existem varias versões. Uma diz que ele morreu combatendo na defesa do Palácio, outra que foi assassinado quando estava ferido e uma terceira diz que preferiu suicidar-se a render-se.
A terceira versão recebe mais créditos depois que, naquele dia, o presidente declarara através da rádio Magallanes: "Pagarei com a minha vida pela lealdade do povo".
Entretanto, Fidel Castro, lider cubano e amigo de Allende, escreveu num testemunho publicado no livro "Grandes Alamedas: O combate do presidente Allende", de Jorge Timossi, no qual assegura que o presidente chileno foi assassinado com dois disparos, um no estomago, que não o fez sucumbir e um segundo impacto no peito, que o derrubou "e já moribundo foi metralhado".
Eis as últimas palavras do companheiro presidente Salvador Allende ao povo do Chile:
"Trabalhadores da minha pátria: tenho fé no Chile e seu destino. Outros homens superarão este momento gris e amargo, onde a traição pretende se impor. Continuem sabendo que, muito mais cedo do que tarde, se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre para construir uma sociedade melhor. Viva o Chile! Viva o povo! Vivam os trabalhadores!!!
Estas son mis últimas palabras, teniendo la certeza de que el sacrificio no será en vano. Tengo la certeza que por lo menos, habrá una sanción moral que castigará la felonía, la cobardía y la traición.
Estas são minhas últimas palavras, tendo a certeza de que o sacrifício não será em vão. Tenho a certeza de que, pelo menos, haverá uma sansão moral que castigara a felonía, a covardia e a traição."
*GilsonSampaio

domingo, setembro 09, 2012

Russomanno é acusado por MP de falsidade ideológica

Fonte da Imagem: Facebook

Uma conta de luz pode complicar a vida do líder isolado nas pesquisas de intenção de voto na corrida pela Prefeitura de São Paulo. 


Celso Russomanno (PRB) é acusado pelo Ministério Público de mentir sobre seu domicílio eleitoral e simular o aluguel de um imóvel em Santo André com o objetivo de disputar a vaga de prefeito da cidade do Grande ABC em 2000. 


Uma série de testemunhas e, principalmente, a falta de consumo de energia do apartamento onde ele dizia morar naquela época põem em xeque a versão apresentada por ele no caso. 


As informações constam de uma ação penal na qual Russomanno é réu desde junho, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia contra ele. 


Após o recebimento, o processo voltou para a primeira instância porque o hoje candidato do PRB já não tinha mais foro privilegiado – ele deixou de ser deputado federal no ano passado. 


Russomanno tem depoimento marcado para dar explicações à Justiça no dia 29 de janeiro de 2013. 


Para o Ministério Público, embora tenha afirmado em documento que morava no apartamento da região central de Santo André, ele nunca residiu no imóvel. 


A legislação exige que o candidato more na cidade onde se vai disputar um cargo pelo menos três meses antes de pedir a transferência do domicílio eleitoral. 


Instado a se explicar nos autos, o candidato apresentou, via seus advogados, um contrato de locação e o recibo dos pagamentos dos aluguéis de julho, agosto e setembro de 1999, como forma de comprovar o domicílio. 


O Ministério Público, porém, chamou várias testemunhas para depor. 


Na ação penal, o porteiro do prédio e o vizinho de porta afirmam nunca ter visto Russomanno por lá.


Para rebater as acusações, o candidato em São Paulo apresentou quatro testemunhas que disseram tê-lo visto no prédio. 


A promotoria as desqualificou, justificando que uma era locador do imóvel, outra filiada ao partido de Russomanno e as duas últimas disseram tê-lo visto apenas uma vez. 


A pena máxima para o crime de falsidade ideológica é de cinco anos de detenção. 


Pelo fato de o caso ter ocorrido há mais de uma década, a pena numa eventual condenação poderá estar prescrita. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 


Do Grupo Beatrice.
*cutucandodeleve

Deleite SERENATA DO PESCADOR


tio-bisavô - EDUARDO MEDEIROS.
*Manoel M.

Contra Corrente especial 58 anos sem Getúlio


 

Protesto Chile



Manifestante vestido de palhaço anda de bicicleta em confronto com policiais, neste domingo (9), no Chile. O protesto marca o golpe militar de 1973 que marcou o início da ditadura de 17 anos do general Augusto Pinochet Ivan Alvarado/Reuters

Milhares marcham no Chile por vítimas da ditadura de Pinochet        

        


 

Ativistas dos Direitos Humanos do Chile participam da passeata neste domingo (9), em memória dos detidos e desaparecidos da ditadura de Augusto Pinochet, no 39° aniversário do golpe que derrubou Salvador Allende no dia 11 de setembro de 1973 Mais Martin

*Nina

Definição Cínica de Israel de "refugiado"




Por Dr. Hanan Ashrawi

Em um artigo de língua árabe publicado na semana passada, eu argumentei que a nova campanha de Israel para igualar artificialmente refugiados palestinos e judeus que imigraram quer ou fugiram para Israel a partir de países árabes se baseia em uma analogia forçado e falso. Ideologia sionista contradiz a noção de que estes judeus israelenses são refugiados, e seis décadas de política de Israel demonstram total desrespeito de Israel pelos direitos dos refugiados palestinos. Estratégia manipuladora de Israel é parte de uma campanha de relações públicas que é ao mesmo tempo cínico e hipócrita.

No cerne da ideologia sionista é a idéia de que Israel é a pátria do povo judeu. Se este for o caso, e os judeus que vivem em Israel são cidadãos de seu país singular nacional, então o Estado não pode considerá-los refugiados - eles não podem ser repatriados para Israel e refugiados de outra pátria, ao mesmo tempo. Exigindo que a comunidade internacional tratar imigrantes judeus como refugiados é, portanto, um ato de "dezionization". Se, no entanto, eles são refugiados e Israel não é a sua pátria, então o seu principal direito é o direito de retornar.


Um artigo intitulado "pegar uma carona no Tapete Mágico", no diário israelense Ha'aretz destacou imigrantes judeus que se manifestaram contra a idéia de que eles são refugiados. Cada um tem indicado que um cidadão israelense não pode ser tanto um refugiado e um sionista. O falecido Yisrael Yeshayu, um iemenita-nascido Speaker Knesset anterior disse, "Nós não somos refugiados. [Alguns de nós] veio para este país antes do estado nasceu. Tivemos aspirações messiânicas". Shlomo Hillel, um ministro do governo e um sionista ativo do Iraque, explicou: "Eu não considero a saída dos judeus de terras árabes como a dos refugiados. Eles vieram para cá porque queriam, como sionistas". O ex-membro do Knesset Ran Cohen, que imigrou do Iraque, usa uma linguagem ainda mais direto: "Eu tenho que dizer:. Eu não sou um refugiado" Ele acrescentou: "Eu vim a pedido do sionismo, devido à pressão que exerce esta terra, e devido à idéia de redenção Ninguém vai me definir como um refugiado.".


A intenção da campanha de Israel não é para proteger os direitos dos judeus, nem para deliberadamente "dezionize" Israel, mas sim para minar os direitos dos refugiados palestinos, quem desenraizadas, despossuídos, e expulso de sua terra natal. Israel, desde então, continuou a negar nossos direitos palestinos, tal como consagrado no direito internacional e em sucessivas resoluções das Nações Unidas, o principal dos quais é o direito de regresso.


As respostas ao meu artigo de língua árabe me acusam de negar que os judeus sofreram perseguição alvo de muitos estados. Eu não. Judeus e outros que foram expulsos dos países que eles chamam de casa, e que se consideram refugiados, devem ser autorizados a voltar. Nós, palestinos são, infelizmente, bem familiarizado com o exílio, e nós estamos em solidariedade com todas as pessoas que lutam para retornar aos países de onde foram expulsos.


O que não podemos tolerar é Israel negar os direitos daqueles que ela própria se transformou em refugiados, enquanto exigindo o reconhecimento de refugiados para alguns de seus próprios cidadãos para o bem de compensação e enfraquecendo o direito de retorno palestino de casas e terrenos a partir do qual o nosso povo foram forçados em 1948. Ao lançar uma campanha enganosa, Israel não está lutando pelos direitos do seu povo, que está a tentar distorcer a luta entre israelenses e palestinos e negam direitos para os palestinos é uma limpeza étnica há 64 anos.


Anteriormente Publicado em The Huffington Post