Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, outubro 10, 2012
Santinhos de toga
As condenações de José Genoino e José Dirceu
sempre estiveram entre os objetivos maiores do julgamento no STF. Desde muito
cedo ficou evidente que ali se orquestrava um ritual político de previsível desfecho. Agora também compreendemos o método incomum de votação adotado por
Joaquim Barbosa: além de promover a sangria cíclica e continuada de todas as
reputações envolvidas, permitia o sacrifício dos protagonistas nos últimos dias
que antecederam o primeiro turno eleitoral. A estratégia falhou por um atraso
qualquer nos procedimentos, mas parece bastante clara.
Esse clima partidário talvez desapareça no dia 28
de outubro, quando os ministros magicamente recuperarem a pose serena que seus
cargos e a história do tribunal exigem. Até lá, serão transformados em cabos eleitorais oposicionistas, já não importa se voluntários ou a contragosto, na última
e desesperada tentativa dos grandes veículos de comunicação para influenciar os
votos decisivos. Quem lamentava o empobrecimento programático das campanhas
municipais não perde por esperar.
*GuilhermeScalzilli
O apoio de Zé Celso Martinez à candidatura de Haddad
Luis Nassif
Por Oswaldo Alves
"Lula realmente é um Caçador de Talentos. Depois de Dilma: Fernando Haddad". O Zé Celso Martinez ficou estimulado pelo encontro com Haddad. Nos
últimos dias, recebeu e-mail de jornalista do Estadão perguntando qual a
São Paulo que ele queria viver. Sua resposta não saiu no jornal. Mas
está no blog dele mesmo. Do blog do Zé Celso Nosso Prefeito Zé Celso, tudo bem? Sou repórter do Estadão e estou entrando em
contato para saber se você tem interesse de participar de uma seção que
temos aqui no caderno de Nacional. Conversei com o Marcelo há pouco e ele me disse que a melhor forma de entrar em contato seria por e-mail. Estamos ouvindo alguns paulistanos por causa das eleições. Por isso gostaríamos que você respondesse a seguinte pergunta: Em qual São Paulo você gostaria de viver nos próximos quatro anos? A mensagem tem que ter algo entre 400 e 450 caracteres. Aguardo seu contato. Abs, Isadora Peron | Editoria Nacional | S.A O Estado de S.Paulo __________________________ Ió! Isadora, sei que você não vai publicar mas não vou te enrolar vou ser concreto gostaria de viver o que chamam de São Paulo longe deste nome de um Santo Casto Careta Igrejeiro. Por isso chamo esta Metrópole de SAMPÃ pois esta cidade é de PÃ quer dizer: TUDO! PODE TER E DAR PRA TUDO E TODOS Ió Pã! Sendo mais objetivo ainda: queria que a Prefeitura destes 4 anos estivesse inspirada por este Projeto criado por inúmeras equipes dos profissionais transumanos de várias áreas onde todas as especialidades antropofagiaram-se diante de uma visão holística e um Objetivo comum: arrancar nossa cidade das mãos da especulação finaceira da suicida e cega especulação imobiliária do elitismo cafona que quer massacrar os pobres como seus inimigos principais com suas políticas sórdidas de violenta higienização seu horror à vida e à natureza seu moralismo sua mania de emporcalhar lugares lindos com letras feias sem imaginação como vi com estas palavras hipócritas: “SOLIDARIEDADE”, “RESPEITO” etc… Gostaria muito de viver nossa cidade governada pelo Projeto exposto por várias equipes que o construíram como Projeto a ser pilotado por Fernando Haddad, na Prefeitura de SamPã. Estive com estas pessoas q fabricaram esta maravilha pra nossa Metrópole uma das 4 maiores do Mundo que até agora só foi governada pelas menores inteligências do capitalismo mais selvagem e provinciano brasileiro. Foi no encontro de Fernando Haddad com os produtores de Cultura na
noite de 2 de outubro no Teatro Jaraguá que vi, ouvi, vibrei com a
organicidade desta visão desetabilizadora da ordem fascista que nos quer
dominar. Pessoas inteligentes, bem preparadas: técnica e afetivamente
inventaram uma Estratégia, um Plano de, no meio da Poluição, começar a
fazer surgir uma Cidade Respirável gostosa. Nestes dias decisivos para a cidade reafirmo gostaria de ver SamPã tendo como Prefeito Fernando Haddad um dos mais preparados homens públicos que o Brasil já produziu. Lula realmente é um Caçador de Talentos. Depois de Dilma: Fernando Haddad. Nunca vi, ouvi, recebi um discurso político de tanta simplicidade, clareza, grandeza, visão de Homem da Vida = Homem Público. Pessoa q soube devorar as experiências por que está passando. Das 100 Periferias onde gastou a sola de seu sapato soube tirar inúmeras sacações, amadurecer como ser-humano-político de sensibilidade universal num vir a ser não ser-vil Nesta espécie em extinção como a dos Políticos Atuais no Brasil, surgiu este homem muito bonito, recém-nascido para a Arte Política do Poder Humano da Arte Pública no Brasil. Sei que em sua gestão poderia acontecer o sonho de Lina Bardi, das
pessoas que passaram, das que estão no Oficina Uzyna Uzona hoje, do meu
próprio Delírio sonhado há 53 anos na Rua Jaceguay 520: o “AnhangaBaú da Feliz Cidade” com seu Teat(r)o de Estádio Oswald de Andrade realizando a Copa de Cultura de 2014; a Universidade Antropófaga; e a Oficina de Floresta que vai semear o BIXIGA VERDE novamente como Coração Cosmopolita e Popular da Cidade. Mas não sou idiota, vejo além do Ponto de Vista de minha Perspectiva pelo que vi acontecer na Noite de 2 de Outubro de 2012. O Plano deste Candidato, já vitorioso pelo que virtuosamente deu à sua Cidade Natal: a Realização dos Sonhos para todas as pessoas que amam a Vida das Periferias, dos muitos Centros da Capital que não a desejam mais como Capital do Capital como Cidade anunciadora da Era da Economia Verde. José Celso Martinez Corrêa Vibrando nesses últimos 4 dias que antecedem uma eleição pra q SAMPÃ escolha um destino novo pra si mesma além dos carros, do terror do trânsito, da miséria, da poluição, do massacre humano pior dos piores: o que vem do desprezo à Orgya do Cultivo da Arte de Viver Gozozamente = a Beleza, a Arte, a Cultura.
terça-feira, outubro 09, 2012
Dirceu tem sede de Justiça
Juízes do Brasil: Às favas com as provas
Provas cabais, irrefutáveis, atos de ofício celebrados em mármore de Carrara só se exigem de pobre, preto, p… e petista.
Com a Glorificação do Thomas Jefferson …
E a condenação do Dirceu sem uma única prova …
Os Juízes das Varas Criminais passam a adotar a seguinte Dogmática:
Às favas com as provas.
Provas cabais, irrefutáveis, atos de ofício celebrados em mármore de Carrara só se exigem de branco de olho azul.
Contra pobre, preto, p… e petista, vale tudo.
Inclusive o Roberto Jefferson. Paulo Henrique Amorim
Minha sede de justiça, que não se
confunde com o ódio, a vingança, a covardia moral e a hipocrisia que
meus inimigos lançaram contra mim nestes últimos anos, será minha razão
de viver.
Jose Dirceu divulgou a seguinte nota :
AO POVO BRASILEIRO
No dia 12 de outubro de
1968, durante a realização do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, fui
preso, juntamente com centenas de estudantes que representavam todos os
estados brasileiros naquele evento. Tomamos, naquele momento, lideranças
e delegados, a decisão firme, caso a oportunidade se nos apresentasse,
de não fugir.
Em 1969 fui banido do país e tive a minha
nacionalidade cassada, uma ignomínia do regime de exceção que se
instalara cinco anos antes.
Voltei clandestinamente ao país, enfrentando o risco de ser assassinado, para lutar pela liberdade do povo brasileiro.
Por 10 anos fui considerado, pelos que usurparam o poder legalmente constituído, um pária da sociedade, inimigo do Brasil.
Após a anistia, lutei, ao lado de tantos, pela conquista da democracia. Dediquei a minha vida ao PT e ao Brasil.
Na madrugada de dezembro de 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato que o povo de São Paulo generosamente me concedeu.
A
partir de então, em ação orquestrada e dirigida pelos que se opõem ao
PT e seu governo, fui transformado em inimigo público numero 1 e, há
sete anos, me acusam diariamente pela mídia, de corrupto e chefe de
quadrilha.
Fui prejulgado e linchado. Não tive, em meu benefício, a presunção de inocência.
Hoje,
a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena
como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e
registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O
Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não
aceitam um juízo político e de exceção.
Lutei pela democracia e
fiz dela minha razão de viver. Vou acatar a decisão, mas não me calarei.
Continuarei a lutar até provar minha inocência. Não abandonarei a luta.
Não me deixarei abater.
Minha sede de justiça, que não se
confunde com o ódio, a vingança, a covardia moral e a hipocrisia que
meus inimigos lançaram contra mim nestes últimos anos, será minha razão
de viver.
Ignorado
e desvalorizado pela mídia “ocidental”, que só noticia sua existência
quando das cúpulas presidenciais, o grupo BRICS, que reúne o Brasil, a
Rússia, a Índia, a China e a África do Sul, se prepara para promover
verdadeira revolução no mercado financeiro internacional.
Reunindo
alguns dos maiores credores dos EUA - com 378 bilhões de dólares em
reservas internacionais, o Brasil é o seu terceiro maior credor - o
grupo se organiza para criar o seu próprio banco mundial e a sua
própria agência de qualificação de riscos.
Eles
se cansaram de esperar pelas reformas do FMI e do Banco Mundial, que
lhes dariam mais poder e cotas dentro daquelas organizações, e decidiram
atuar em conjunto para superar a crise. Na semana que vem, será
realizada em Tóquio mais uma reunião dos países membros do Fundo
Monetário Internacional. Mas os países do BRICS não esperam qualquer
avanço nos debates pela reforma da instituição, já que os Estados Unidos
a isso se opõem.
Em ano eleitoral, o
Presidente Barack Obama não quer dar pretextos à crítica dos
republicanos, dando a impressão que os EUA estariam dispostos a ceder
mais espaço de poder para os BRICS na mais conhecida – até agora –
organização financeira do planeta.
Nada disso,
no entanto, muda o fato de que o apego ao poder dos Estados Unidos e da
Europa nos organismos internacionais está cada vez mais distante da
situação geopolítica real.
Para o “mercado”,
manda quem tem dinheiro, e, se os EUA e a Europa estão cheios de
dívidas, por causa de guerras como as do Iraque e do Afeganistão, e de
anos de hedonismo e de consumo irresponsável, o dinheiro agora está nas
mãos da China e do BRICS como um todo.
Os
membros do grupo tem um perfil de dívida baixo e não devem quase nada ao
Exterior, comparando-se aos países do G-7, (Brasil, 13% de dívida
externa, 35% de dívida líquida total – contra 55,5% em 2002) e já detêm,
com pouco mais de 4.3 trilhões de dólares, quase 50% das reservas
internacionais do planeta.
No dia 15 de agosto
realizou-se na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, a primeira reunião do
Grupo de Trabalho sobre a criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS.
No
dia 26 de setembro, um fórum de especialistas do Brasil, da Rússia, da
Índia, da China e da África do Sul, se reuniu em Chongqing, na China e
ali foi discutida a idéia de se criar uma agência de qualificação do
grupo, como alternativa às agências de classificação ocidentais, que não
souberam prever a crise de 2008, nem a que eclodiu este ano.
Nesta
semana, em Tóquio, os ministros das finanças do BRICS voltarão a
reunir-se, à margem do encontro do FMI. Da pauta deverá constar a troca
de reservas, em caso de eventual necessidade de financiamento externo, e
a criação do Banco do BRICS, cujo capital inicial, segundo anuncia a
imprensa internacional, poderá chegar a 50 bilhões de dólares.
Sindicato
dos Jornalistas vai acionar Promotoria Eleitoral contra coronel Telhada
- Entrevista à repórter Lúcia Rodrigues. - Jornal Brasil Atual
O jornalista da Folha de São Paulo, André Caramante, passou a ser
sistematicamente ameaçado após ter publicado uma matéria sobre o coronel
Paulo Telhada. O ex-comandante da Rota não gostou da reportagem e
incitou seus seguidores no Facebook a ligar para
o
jornal e a enviar e-mails para pressionar Caramante. A Promotoria
Eleitoral já apresentou pedido de impugnação da candidatura de Telhada,
eleito vereador pelo PSDB no domingo, por incitação à violência no
Facebook. O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, José
Augusto Camargo, o Guto, vai encaminhar denúncia divulgada nesta
segunda-feira, 8, pela jornalista da Revista Época, Eliane Brum. Ela
entrevistou Caramante, que teve de sair do país com a família devido às
ameaças de morte que vinha sofrendo. Além do repórter, seus familiares
também passaram a ser ameaçados.
Serra obtém pior votação em SP nas últimas quatro eleições
Vice de Serra é processado por desvio de dinheiro público para uma fundação do dono da Veja
O
ex-secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider (PSD), escolhido como
candidato a vice na chapa do tucano José Serra, que disputa a prefeitura de São
Paulo, é acusado de desvio de dinheiro público da prefeitura e do governo do
Estado para favorecer a Fundação Victor Civita – ONG ligada ao grupo Abril,
proprietário da revista Veja.
O processo tramita na 12ª Vara da Fazenda Pública.
A promotoria acusa Schneider de compadrio político, violando o princípio da
impessoalidade, por contratar a fundação para prestação de serviço no chamado
“Projeto de Formação Continuada para Diretores e Supervisores”, durante o
período em que foi secretário de Educação na administração do atual prefeito
Gilberto Kassab.
De acordo com matéria da Rede Brasil Atual, o Ministério Público pede a
devolução aos cofres da prefeitura o valor de R$ 611.232,00, além de outras
punições cabíveis. Segundo a denúncia oferecida pelos promotores, a escolha da
ONG ligada à “Veja” foi feita “a dedo” e ilegalmente, dispensando a necessária
licitação, já que havia muitas outras instituições qualificadas a prestar o
serviço.
Como agravante, o serviço foi prestado de forma terceirizada pelo Instituto
Protagonistés, presidido pela tucana Rose Neubauer, que foi secretária de
Educação no governo Mário Covas e amiga de Schneider. Além disso, as cartilhas
do projeto foram impressas na gráfica da Imprensa Oficial do Estado, mas a ONG
dos Civita não pagou a totalidade das despesas e arcou apenas com os custos da
matéria prima utilizada.
Veem de Natal e Belém os dois vereadores eleitos pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, PSTU.
A
professora Amanda Gurgel, que ficou famosa ano passado após um
inflamado discurso na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em
que denuncia a precariedade na educação e se tornou um fenômeno na internet,acabou
se tornando também um fenômeno eleitoral, sendo a vereadora mais votada
da história de Natal, com 32.819 votos ou 8,59% do total dos votos
válidos.
A votação de Amanda foi tão
expressiva, que ajudou a eleger ainda os vereadores Sandro Pimentel e
Marcos do PSOL, ambos do PSOL, partido coligado, e que individualmente
não seriam eleitos sem os votos da professora.
Em
Belém, o operário da construção civil, Cleber Rabelo do PSTU foi o
terceiro mais votado na coligação com o PSOL, sendo o 26º vereador mais
votado no município, com 4.691 votos. A coligação elegeu ainda a
ex-senadora Marino Brito, a campeã de votos na cidade com 21.723 votos
que ajudaram a eleger ainda, Meg Barros (5.168 votos), Fernando Carneiro
(3.452 votos) e Dr. Chiquinho (3.273 votos), todos do PSOL.
Em
São José dos Campos, interior de São Paulo o PSTU teve um candidato a
vereador que foi o 5° mais votado (6.677 votos), mas não se elegeu
devido ao coeficiente eleitoral. Trata-se de Toninho, advogado do
Sindicato dos Metalúrgicos e de moradores do bairro Pinheirinho, local
onde o governo municipal e estadual do PSDB promoveu um violente despejo
no início do ano.
Pelo país, o PSOL conseguiu
eleger um total de 49 vereadores, alguns campeões de voto em capitais
como: Pedro Ruas (1º em Porto Alegre); Hilton Coelho (2º em Salvador);
João Alfredo (3º em Fortaleza) e Heloísa Helena (1ª em Maceió). E por
falar em Heloísa Helena, depois de se afastar da direção nacional do
PSOL, a ex-senadora e ex-candidata à Presidência deixa claro a cada dia
que deve ir para a construção de uma nova legenda eleitoral junto com
Marina Silva, almejando as eleições presidências de 2014. Ausente da
campanha de outros candidatos do partido, parece que o PSOL mostrou que é
capaz de seguir sem ela.
No Rio de Janeiro, o
PSOL elegeu o prefeito de Itaocara, com 23 mil habitantes, no noroeste
do Estado do Rio de Janeiro. Gelsimar Gonzaga é ex-cortador de cana e
presidente do Sindicato Municipal dos Servidores Públicos. Também no
Rio, Marcelo Freixo teve 914 mil votos válidos na capital fluminense
(28% do eleitorado), ficando em segundo lugar na eleição vencida por
Eduardo Paes (PMDB) em primeiro turno.
O PSOL
irá disputar o segundo turno em Belém e Macapá. Em Belém, o PSOL se
coligou com o PCdoB ainda no primeiro turno e foi surpreendido com o
crescimento de Zenaldo Coutinho (PSDB). Em Macapá, Clésio já contava
com partidos como PPS, PV, PRTB, PMN e PTC na coligação, além de
diversos “apoios informais” de outros partidos da política tradicional
do Amapá. É com uma enorme pressão eleitoral para ampliar o “arco de
alianças” que o partido irá disputar as duas capitais amazônicas.
Ainda
no campo da oposição de esquerda, o Partido Comunista Brasileiro (PCB –
não confundir como o PCdoB), elegeu 05 vereadores em todo o país, 07 a
menos do que em 2008. O Partido da Causa Operária (PCO) não elegeu
nenhum vereador ou prefeito.