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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, novembro 06, 2012
Padre se protegia de acusações de pedofilia subornando até o papa
Padre estuprador Maciel tinha a proteção do papa João Paulo 2º |
por Rodrigo Vera para a revista mexicana Proceso
O sacerdote Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, gastava muito dinheiro para comprar favores dos altos hierarcas do Vaticano, incluindo o papa João Paulo II, como também para impedir que os tribunais eclesiásticos o julgassem pelos abusos sexuais cometidos contra menores de idade.
Em 1995, por exemplo, Maciel entregou um milhão de dólares para João Paulo II, que chegava a presidir missas particulares – em sua capela no Palácio Apostólico – para os abastados amigos de Maciel, que costumavam recompensar o pontífice com donativos de até 50 mil dólares.
Vendo o enorme poder que tinha Maciel, durante o pontificado de Wojtyla, o atual papa Bento XVI, então encarregado da Congregação para a Doutrina da Fé, dizia que "não era prudente” investigá-lo por seus atos de pedofilia, que então já eram conhecidos em todo o mundo.
O livro de Berry relata uma das entregas de dinheiro para João Paulo II. “Em 1995, segundo ex-integrantes da Legião, Maciel enviou um milhão de dólares para o papa João Paulo, por meio de dom Stanislaw Dziwisz, quando o papa viajou à Polônia. Como secretário papal, Dziwisz, oriundo da Polônia, durante décadas foi o homem mais próximo de João Paulo. Lidar com dinheiro fazia parte de seu trabalho”.
O secretário do papa – prossegue o livro – também era encarregado de receber os donativos das famílias abastadas levadas por Maciel às missas particulares do pontífice, realizadas na capela de seu Palácio Apostólico, com capacidade para 40 pessoas e adornada com afrescos de Miguel Ángel, especificamente com a “A conversão de Saulo” e “A crucificação de São Pedro”.
Os abastados amigos de Maciel “costumavam encontrar o papa de joelhos, absorto em oração, com os olhos fechados, quase em êxtase, completamente alheio a quem ingressava na capela... para os leigos era uma maravilhosa experiência espiritual”.
O livro recolhe o testemunho de um ex-sacerdote legionário, que participava destas missas exclusivas, e que revela: “Acompanhei uma rica família mexicana numa missa particular e no final a família entregou 50 mil dólares para Dziwisz”.
O secretário papal tinha “frequentes encontros” com os achegados de Maciel, dos quais também recebia donativos, “sempre em dinheiro” e em dólares, pois “em liras se exigiria muitas notas”.
O livro acrescenta: “Em 1998, Maciel abriu as portas para o desperdício, oferecendo uma esplêndida festa em honra de Dziwisz, devido a sua proclamação como bispo, e incluiu a festiva música de mariachis interpretada por uma pequena orquestra dos Legionários”.
Não apenas o papa e seu secretário recebiam dinheiro em espécie, pois também “os cardeais e os bispos, que presidiam missas para os Legionários, recebiam pagamentos de 2.500 dólares ou mais, de acordo com a importância do evento”.
Tratava-se de donativos ou de subornos? Esta pergunta é feita no livro. Alguns ex-sacerdotes legionários respondem que era “uma forma elegante de subornar”. Outros, ao contrário, destacam que era opere de charitá (obra de caridade), já que a Igreja podia destinar esse dinheiro para ajudar os pobres e necessitados, coisa que não se sabe ao certo, dada a opacidade das finanças vaticanas.
Livro conta que Wojtyla achava
prudente não investigar Maciel
|
A relação de Maciel com Angelo Sodano foi infestada destes favores mútuos, desde quando este último era núncio apostólico no Chile, durante a ditadura de Augusto Pinochet, a qual apoiava. Com a finalidade de “neutralizar os defensores da Teologia da Libertação que militavam na esquerda”, no Chile, Sodano estimulou as obras que os Legionários de Cristo realizavam, empunhando “o estilo católico da teologia da prosperidade, a lealdade papal e o capitalismo de mercado livre”.
A partir de então, Maciel soube corresponder estes favores: “Colocou o padre Raymond Cosgrave, um legionário irlandês, à disposição de Sodano, praticamente como ajuda de campo na nunciatura de Santiago. Em 1989, no escalão para ser nomeado secretário de Estado, Sodano fez aulas de inglês na Irlanda, no colégio da Legião. Ficou de férias numa casa de descanso da Legião, em Sorrento”.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz2BTimIrlL
Paulopes
DEMOTukkkanos impedem que renda do Bolsa Família chegue a famílias carentes de SP
__ Vamos foder esses pobres tudo
__Pode contar comigo...
|
Ultimo Segundo
São Paulo é capital com menos pobres no Bolsa Família
NA CAPITAL PAULISTA, EXISTEM 500,6 MIL FAMÍLIAS POBRES, SEGUNDO O CENSO DE 2010
Na
cidade de São Paulo, onde vivem 11,3 milhões de pessoas, existem 500,6
mil famílias pobres, segundo o Censo de 2010. Com renda de até R$ 140
per capita, todas elas poderiam estar inscritas no Bolsa Família. O
número de famílias cadastradas no programa, porém, é de apenas 226,6
mil - o equivalente a 44% do total, de acordo com o Ministério do
Desenvolvimento Social.
Isso
significa que mais da metade dos pobres paulistanos identificados pelo
Censo ainda não foi alcançada pelo programa de transferência de renda
federal criado nove anos atrás.
Na comparação com as outras capitais, a taxa de cadastramento de São Paulo é a pior do País e a única abaixo da linha de 50%.
Florianópolis,
que alcança 61% das famílias, Goiânia, com taxa de 65%, e Rio, com 74%,
são as três capitais com índices mais próximos dos registrados em São
Paulo. Em todas as outras capitais o benefício do Bolsa Família atinge
mais de 88%. Ele chega a 100% em Teresina, Maceió, Fortaleza, São Luís,
Campo Grande, Cuiabá, João Pessoa, Recife, Porto Velho, Boa Vista,
Aracaju, Palmas, Natal Manaus e Distrito Federal.
É
possível ter uma estimativa dos recursos que São Paulo não recebe,
utilizando como base do cálculo o repasse que o governo federal já faz.
Em outubro foram transferidos para as contas das 226,6 mil famílias o
total de R$ 24,6 milhões, o que representa R$ 108 por família, na média.
Multiplicando esse número pelas 273.987 famílias que poderiam estar
sendo beneficiadas, chega-se à quantia de R$ 29,5 milhões. Por esse
mesmo raciocínio é possível concluir que os pobres de São Paulo deixam
de receber R$ 354 milhões ao ano.
A tarefa de cadastrar os pobres cabe às prefeituras.
São os serviços sociais municipais que, depois de identificar,
localizar e inscrever as famílias, enviam os dados para o cadastro único
do Desenvolvimento Social. Depois que o pedido é aceito, o pagamento
começa a ser feito diretamente à família, por meio de conta bancária.
Indagada
pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o cadastro paulistano, a
ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, evitou criticar de
maneira direta os prefeitos paulistanos. Falou de maneira genérica sobre
as responsabilidades dos chefes de municípios.
"A
qualidade do cadastro varia de um lugar para o outro de acordo com a
disposição do prefeito para trabalhar e mobilizar equipes,
independentemente de sua posição partidária. No Piauí, que foi apontado
pelo Banco Mundial como o Estado que possui a melhor focalização dos
trabalhos, com 100% das famílias pobres cadastradas, houve um enorme
esforço para que tudo funcionasse bem."
O serviço de cadastramento em São Paulo nunca figurou entre os melhores.
Em 2005, quando José Serra (PSDB) se tornou prefeito, 58% das famílias
pobres identificadas pelo Censo de 2000 recebiam o benefício federal. Em
2006, quando entregou o cargo a Gilberto Kassab, então no DEM, para
disputar o governo estadual, o índice havia subido para 78%.
Em
2010, caiu para 50%. Naquele ano, quando Kassab começou a articular a
formação do PSD, mais próximo do governo federal que o DEM, o número de
cadastrados tornou a subir. Foi para 62% no ano passado. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
do Blog do Cappacete
CQC e o humorismo reacionário
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
via BLOG DO MIRO
O Brasil, conforme constatou agudamente um leitor do Diário, tem uma
esquisitice humorística: os comediantes são reacionários. Não vou entrar
no fato de que são essencialmente sem graça. Me atenho apenas ao
conservadorismo. Comediantes, como artistas em geral, costumam, em todo o
mundo, ser progressistas. Eles quase sempre têm uma forte consciência
social que os leva a criticar situações de grande desigualdade e a ser
antiestablishment.
Os comediantes brasileiros fogem da regra, e esta é uma das razões pelas quais são tão sem graça. Marcelo Madureira é um caso extremo de conservadorismo petrificado e completo alinhamento com o chamado “1%”. Marcelo Tas é outro caso. De Londres, não o acompanhei, mas ao passar algumas semanas no Brasil, agora, pude ver – sem sequer assistir a um episódio de seu programa – o quanto ele é mentalmente velho.
O que o CQC fez a Genoíno em nome da piada oscila entre o patético, o ridículo e o grotesco. Não me refiro apenas ao episódio em si de explorar o drama de Genoíno. Também a sequência foi pavorosa. Vi no YouTube Tas ter uma disenteria verbal ao falar de Genoíno. Corajosamente, aspas, chamou-o repetidas vezes, aos gritos, de “mequetrefe”.
Não sou petista.
Jamais votei uma única vez em Genoíno.
Mas Tas tem condições morais — e conhecimento, pura e simplesmente — para julgar e condenar Genoíno? Várias vezes ele diz que Genoíno foi condenado pela justiça. E daí? Quem acredita na infabilidade da justiça brasileira acredita em tudo, como disse Wellington.
O que me levou a procurar Tas no YouTube foi uma mensagem pessoal que recebi de Ana Carvalho. Ela estava no local em que houve a confusão entre o humorista Oscar Filho e amigos de Genoíno. Ana acabou sendo citada num texto que OF escreveu, e ficou tão indignada que decidiu escrever sua versão dos fatos numa carta aberta que ela, cerimoniosamente, me pediu que lesse. Li. Primeiro, ela esclarece: ao contrário do que OF escreveu, ela não é militante do PT. Estava apenas votando, com a família, no lugar do tumulto, e tentou ajudar a serenar os ânimos, como boa samaritana.
Ana relata o que ouviu, na refrega, do produtor do CQC e de Genoíno. Do produtor, berros que diziam que os “mensaleiros filhos da puta” iam ser punidos: em vez de um minuto, o programa falaria horas do caso. De Genoíno, ela ouviu: “Calma, calma, sem bater, sem bater”. Mas quem publicaria o que ela ouviu? Essa pergunta Ana fez a si mesma, e é um pequeno retrato da maneira distorcida com que a grande mídia trata assuntos de política no Brasil. A resposta é: ninguém. Nem Folha e nem Estadão e nem Veja e nem Globo publicariam o relato de Ana – embora ela fosse testemunha privilegiada da confusão.
Há formas e formas de violência. O que o pessoal do CQC fez foi uma violência mental, uma tortura. Não faz muito tempo, o mundo soube que presos nos Estados Unidos tinham sido torturados com sessões de música ininterrupta da série Vila Sésamo. Vinte e quatro horas, sete dias por semana. (O autor ficou perplexo com o uso dado a sua canções tão inocentes.)
O que o CQC fez tem um nome: tortura moral. Humor não é isso. Citei, em outro artigo, os repórteres do Pânico que invadiram o funeral de Amy Winehouse para fazer piada. Tivessem sido pilhados, terminariam na cadeia – e teriam formidável dificuldade para convencer a justiça londrina de que a liberdade de expressão, aspas, os autorizava a fazer o que fizeram.
Humor sem graça, como o feito no Brasil, é um horror. Mas consegue ficar ainda pior quando à falta de espírito se junta um reacionarismo patológico, uma completa desconexão com o povo brasileiro, e este é o caso de Marcelo Tas e seu CQC.
Os comediantes brasileiros fogem da regra, e esta é uma das razões pelas quais são tão sem graça. Marcelo Madureira é um caso extremo de conservadorismo petrificado e completo alinhamento com o chamado “1%”. Marcelo Tas é outro caso. De Londres, não o acompanhei, mas ao passar algumas semanas no Brasil, agora, pude ver – sem sequer assistir a um episódio de seu programa – o quanto ele é mentalmente velho.
O que o CQC fez a Genoíno em nome da piada oscila entre o patético, o ridículo e o grotesco. Não me refiro apenas ao episódio em si de explorar o drama de Genoíno. Também a sequência foi pavorosa. Vi no YouTube Tas ter uma disenteria verbal ao falar de Genoíno. Corajosamente, aspas, chamou-o repetidas vezes, aos gritos, de “mequetrefe”.
Não sou petista.
Jamais votei uma única vez em Genoíno.
Mas Tas tem condições morais — e conhecimento, pura e simplesmente — para julgar e condenar Genoíno? Várias vezes ele diz que Genoíno foi condenado pela justiça. E daí? Quem acredita na infabilidade da justiça brasileira acredita em tudo, como disse Wellington.
O que me levou a procurar Tas no YouTube foi uma mensagem pessoal que recebi de Ana Carvalho. Ela estava no local em que houve a confusão entre o humorista Oscar Filho e amigos de Genoíno. Ana acabou sendo citada num texto que OF escreveu, e ficou tão indignada que decidiu escrever sua versão dos fatos numa carta aberta que ela, cerimoniosamente, me pediu que lesse. Li. Primeiro, ela esclarece: ao contrário do que OF escreveu, ela não é militante do PT. Estava apenas votando, com a família, no lugar do tumulto, e tentou ajudar a serenar os ânimos, como boa samaritana.
Ana relata o que ouviu, na refrega, do produtor do CQC e de Genoíno. Do produtor, berros que diziam que os “mensaleiros filhos da puta” iam ser punidos: em vez de um minuto, o programa falaria horas do caso. De Genoíno, ela ouviu: “Calma, calma, sem bater, sem bater”. Mas quem publicaria o que ela ouviu? Essa pergunta Ana fez a si mesma, e é um pequeno retrato da maneira distorcida com que a grande mídia trata assuntos de política no Brasil. A resposta é: ninguém. Nem Folha e nem Estadão e nem Veja e nem Globo publicariam o relato de Ana – embora ela fosse testemunha privilegiada da confusão.
Há formas e formas de violência. O que o pessoal do CQC fez foi uma violência mental, uma tortura. Não faz muito tempo, o mundo soube que presos nos Estados Unidos tinham sido torturados com sessões de música ininterrupta da série Vila Sésamo. Vinte e quatro horas, sete dias por semana. (O autor ficou perplexo com o uso dado a sua canções tão inocentes.)
O que o CQC fez tem um nome: tortura moral. Humor não é isso. Citei, em outro artigo, os repórteres do Pânico que invadiram o funeral de Amy Winehouse para fazer piada. Tivessem sido pilhados, terminariam na cadeia – e teriam formidável dificuldade para convencer a justiça londrina de que a liberdade de expressão, aspas, os autorizava a fazer o que fizeram.
Humor sem graça, como o feito no Brasil, é um horror. Mas consegue ficar ainda pior quando à falta de espírito se junta um reacionarismo patológico, uma completa desconexão com o povo brasileiro, e este é o caso de Marcelo Tas e seu CQC.
*Turquinho
A crítica à religião como exercício democrático
Discordo de Marx e me aproximo de Michel Onfray no seguinte ponto:
discutir religião é importante, como é importante também posicionar-se
criticamente em face da política, da economia, dos costumes e de tudo o
que compõe o nosso cotidiano e, de modo direto e indireto, afeta nossas
vidas. E discutir franca e abertamente, sem blindagens de temas ou
censura de assuntos, afinal, por mais problemas que tenham, nossa
sociedade norteia-se pelas luzes da racionalidade. Assim sendo, crítica à
religião não é sinônimo de intolerância, tampouco faz do seu crítico
necessariamente um fanático ou um religioso às avessas, como querem
alguns religiosos incomodados com a discussão. A crítica à religião, ao
contrário, é um exercício democrático, num certo sentido, uma
necessidade da democracia, e, sobretudo, um direito dos que se
interessam pela questão, uma vez que a democracia é o regime que tem na
liberdade de pensamento e na garantia da pluralidade de crenças e
descrenças as suas principais virtudes civilizatórias. E a ferramenta,
terreno e limite para esse exercício é a argumentação, nem sempre
agradável para um lado do debate. Já o valor nuclear desse debate será a
capacidade de ouvir e conviver com a sua antítese, ou seja, ter
estrutura psicológica para dialogar com o diferente, outro nome para
"tolerância".
*OPensadordaAldeia
E no Congresso brasileiro... Cantar música e fazer culto evangélico, pode, fazer homenagem a Luiz Gonzaga é inadequado
"Deputados podem utilizar os plenários das comissões para expressar a fé" Jean Wyllys |
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[VERGONHA] Chambinho do Acordeon é impedido de cantar no plenário do Senado
Chambinho do Acordeon, que interpreta Luiz Gonzaga no filme "Gonzaga de Pai para Filho", passou por um constrangimento no Senado na tarde desta segunda-feira. Levado ao plenário pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ele foi impedido de cantar pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que presidia a sessão. Recorrendo ao
Chambinho do Acordeon, que interpreta Luiz Gonzaga no filme "Gonzaga de Pai para Filho", passou por um constrangimento no Senado na tarde desta segunda-feira. Levado ao plenário pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ele foi impedido de cantar pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que presidia a sessão. Recorrendo ao
regimento da Casa, Mozarildo alegou que o local não era adequado. (O globo)
Fazer uma homenagem a Luiz Gonzaga, maior artista que esse pais já viu não pode, é inadequado. Já mentir, roubar, desviar verbas públicas, formar quadrilha e fazer o povo de palhaço pode!
No mais, esse senador Mazarildo Cavalcante é apenas parte de uma instituição corrupta e ultrapassada a ponto de impedir que um artista do povo manifeste a mais pura cultura Brasileira/Nordestina ao cantar um clássico de Seu Luiz Gonzaga. A verdade é que a obra de nosso rei está muito acima de tudo isso e talvez, aquele antro de corruptos não seja realmente adequado e muito menos dígno de apreciar uma obra tão nobre.
Compartilhe esse protesto no facebook com seus amigos e se você tem twitter, proteste usando a hashtag #CantaChambinho
Eu não vou ficar calado! E você?
Fazer uma homenagem a Luiz Gonzaga, maior artista que esse pais já viu não pode, é inadequado. Já mentir, roubar, desviar verbas públicas, formar quadrilha e fazer o povo de palhaço pode!
No mais, esse senador Mazarildo Cavalcante é apenas parte de uma instituição corrupta e ultrapassada a ponto de impedir que um artista do povo manifeste a mais pura cultura Brasileira/Nordestina ao cantar um clássico de Seu Luiz Gonzaga. A verdade é que a obra de nosso rei está muito acima de tudo isso e talvez, aquele antro de corruptos não seja realmente adequado e muito menos dígno de apreciar uma obra tão nobre.
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Eu não vou ficar calado! E você?
*Mariadapenhaneles
segunda-feira, novembro 05, 2012
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