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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 14, 2012

Juízes: A mídia e os juízes_+_ Salário de juízes no Brasil é dos maiores do mundo


Ainda há quem duvide quando ouve que a mídia brasileira é partidarizada. Que tem posição política e a defende com unhas e dentes. Por opção ideológica e preferência político-partidária, ela é contra o PT. Desaprova os dois presidentes da República eleitos pelo partido e seus governos. Discorda, em princípio, do que dizem e fazem seus militantes e dirigentes.

A chamada “grande imprensa” é formada por basicamente quatro grupos empresariais. Juntos, possuem um vasto conglomerado de negócios e atuam em todos os segmentos da indústria da comunicação. Têm um grau de hegemonia no mercado brasileiro de entretenimento e informação incomum no resto do mundo. É coisa demais na mão de gente de menos.

Afirmar que ela faz oposição ao PT e a seus governos não é uma denúncia vazia, uma “conversa de petista”. Ficou famosa, pela sinceridade, a declaração da presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e diretora-superintendente do Grupo Folha, Judith Brito, segundo quem “(…) os meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, uma vez que a oposição está profundamente fragilizada”.

Israel mata comandante do Hamas em Gaza


Deus e o Dinheiro




Israel recruta reservistas e eleva tensão na região

Atualizado em  14 de novembro, 2012 - 16:59 (Brasília) 18:59 GMT
Gaza após ataque israelense (Foto: AP)
Nas primeiras horas da operação militar israelense mais de 30 alvos na Faixa de Gaza foram atingidos
O Exército israelense iniciou o recrutamento de reservistas em preparação para uma possível operação terrestre na Faixa de Gaza, poucas horas depois de matar o principal comandante militar do Hamas.
De acordo com a mídia israelense, o Exército começou a emitir a chamada "ordem 8", que equivale à convocação imediata de soldados da reserva, ato que está sendo interpretado como sinal de que poderá haver uma invasão terrestre à Faixa de Gaza.
Na tarde desta quarta feira, o veículo onde estava Ahmed Jabari, considerado chefe do Estado Maior do Hamas, foi atingido por bombas disparadas por uma aeronave israelense.
Logo depois, a Força Aérea israelense iniciou uma série de bombardeios à Faixa de Gaza, que já deixou pelo menos seis mortos e dezenas de feridos na região. Nas primeiras horas da operação militar, mais de 30 alvos na região foram atingidos.
De acordo com analistas militares, os alvos principais são depósitos de mísseis de longo alcance que podem atingir inclusive a cidade de Tel Aviv.
O porta-voz do Exército israelense, Ioav Mordechai, afirmou que as tropas "estão prontas" para se deslocar em direção à Faixa de Gaza.
"O primeiro objetivo da operação é restaurar a tranquilidade para o sul de Israel e o segundo é atingir as organizações terroristas", disse o porta-voz.

'Portas do inferno'

A operação militar ocorre depois de uma semana de violência durante a qual seis palestinos foram mortos pelas tropas israelenses e grupos palestinos lançaram mais de 100 foguetes contra o sul de Israel.
O Hamas declarou que "ao assassinar Jabari, Israel abriu as portas do inferno".
Um dos líderes do Hamas, Izat Al Rishk, afirmou que o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, "decidiu cometer crimes de guerra para elevar suas chances nas eleições".
Para o analista do jornal Haaretz, Barak Ravid, "Ahmed Jabari é o Bin Laden de Netanyahu", em referência à morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, que foi utilizada como trunfo eleitoral na campanha do presidente americano Barack Obama.
De acordo com o analista, o assassinato de Jabari dois meses antes das eleições em Israel (previstas para 22 de janeiro) "pode se revelar como uma aposta errada" de Netanyahu.
Ravid adverte que as consequências da operação militar podem fugir do controle do governo israelense.
O principal negociador palestino, Saeb Erekat, declarou que a operação militar israelense demonstra que "Israel tem uma agenda de guerra e não de paz".
"Condenamos nos mais duros termos esse novo assassinato israelense que tem o objetivo de iniciar uma escalada sangrenta. Consideramos Israel responsável pelas consequências desse novo ato de agressão", declarou Erekat.
O Comando da Retaguarda instruiu os residentes do sul de Israel a permanecerem a uma distância de 15 segundos dos abrigos anti-aéreos e cancelou as aulas em todas as escolas da região nesta quinta feira.
De acordo com as instruções do Exército, ficam proibidas aglomerações de mais de 100 pessoas nas áreas de risco.


Charge e foto do dia







2º Encontro Nacional de Ateus já tem a adesão de 9 Estados


O 2º Encontro Nacional de Ateus, que vai se realizar no dia 17 de fevereiro de 2013, um domingo, já tem a adesão de 9 Estados, além do Distrito Federal: São Paulo, Sergipe, Paraná, Maranhão, Rio, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Goiás e Paraíba. Em cada um desses Estados o encontro será promovido por uma associação de livres-pensadores.
Lisiane Pohlmann
Lisiane disse que este ano estarão
em pauta racionalismo e ceticismo 
“Nosso propósito não é apenas a confraternização, mas promover o pensamento crítico”, disse Lisiane Pohlmann (foto), 23, graduanda de administração e de serviço social e presidente da SR (Sociedade Racionalista), a organizadora nacional do evento.

A SR tem a expectativa de obter a confirmação de participantes de Estados como Pará, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo, Amazonas, Mato Grosso e Amapá. “Qualquer um que preze o uso da razão será muito bem-vindo”, afirmou Lisiane.


A faixa etária dos participantes é de 20 a 30 anos, na proporção igual de homens e de mulheres. A maioria é composta por graduandos.


No encontro de 2012, o tema mais discutido foi a discriminação contra os descrentes. Agora, disse Lisiane, a discussão será mais abrangente, em torno do racionalismo e ceticismo.


Além dos debates e palestras, haverá recolhimento de roupas e alimentos para a população carente. Em alguns Estados, os participantes planejam colocar telescópios à disposição de interessados em observar estrelas e planetas. Todos os eventos serão gratuitos.


Nenhuma das entidades envolvidas na organização, a começar pela SR, conta com patrocinadores. Os gastos serão bancados pelos próprios participantes.


Para Lisiane, que também é pesquisadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Filosofia da Mente, o processo de secularização da sociedade brasileira está lento. Mas ainda assim, segundo ela, é possível perceber uma mudança de mentalidade na população, e o debate sobre a retirada de símbolos religioso das repartições publicas e da alusão a Deus nas cédulas do real são exemplos disso.


Ela lamentou que a defesa da laicidade do Estado continue sendo confundida por muitas pessoas como tentativa para a implantação de um ateísmo de Estado.


“Longe disso”, afirmou. “Nosso desejo é que cada pessoa crer (ou não) no que quiser, sem sofrer penalização de qualquer tipo.”


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz2CF9TAU5j
Paulopes

Mensalão no STF: pantomima jurídico-midiática?



Realmente é assustador e preocupante o que temos visto na tela da TV Justiça ao longo das transmissões do "Julgamento do Século" - a Ação Penal 470, o chamado Mensalão. E tal estupefação não se deve aos réus, aos eventuais crimes cometidos por petistas de proa, banqueiros e outros. O que surpreende a todos nós, leigos, é a vaidade de alguns ministros, principalmente do ministro-relator Joaquim Barbosa, a quem sempre admiramos.

Diversas vezes aqui no blog elogiamos a história de vida do ministro, sua estupenda formação universitária, a maior parte dela auferida no exterior, em reconhecidíssima universidade francesa (Sorbonne). Mas nos causa grande estranheza o desequilíbrio emocional que o ministro Barbosa vem demonstrando em relação a colegas da corte, em embates quase diários com o ministro Ricardo Lewandowski, com direito a ironias e galhofa.

Mais alguns dias e Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski serão empossados presidente e vice do Supremo Tribunal Federal. O que podemos esperar da atuação deles na condução do Supremo? Em que se transformará a mais alta corte do País? Num ringue?

A chamada mídia golpista continuará tendo o mesmo grau de influência sobre o STF, o que temos constatado no julgamento do mensalão?

Cidadania que fique atenta. Queremos, sim, combate implacável à corrupção. Mas nos três poderes da República, nos planos federal, estadual e municipal, e em todos os partidos, não só nos de esquerda.

E esperamos julgamentos com sobriedade, equilíbrio, obedecendo rigorosamente o ordenamento jurídico. E sem estrelismos e "fogueira de vaidades". Esqueçam as câmeras e holofotes, senhores ministros, e se concentrem na lei.


"Derrotadas nas urnas, mas ainda mantendo sob seu controle os poderes fáticos da república, as elites transitaram da disputa político-eleitoral para a criminalização do projeto liderado pelos petistas. Com a mesma desfaçatez de quando procuravam os quartéis, dessa vez recorreram às cortes. Agora, como antes, articuladas por um enorme aparato de comunicação cujo monopólio é exercido por umas poucas famílias." (Breno Altman)


"O PT TEM A OBRIGAÇÃO MORAL DE REAGIR AO STF"
Em artigo exclusivo para o 247, Breno Altman argumenta que as "forças conservadoras" usam as cortes com a "mesma desfaçatez de quando 
recorriam aos quartéis". Ele afirma ainda que José Dirceu e José Genoino 
não foram sentenciados como indivíduos, mas porque "expressavam 
a fórmula para colocar o PT e o presidente Lula no banco dos réus". 
O silêncio, portanto, não é uma opção.


Sentença contra Dirceu representa agressão contra o PT, a esquerda e a Constituição

Breno Altman

O ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, praticamente concluiu sua tarefa como relator, às vésperas de assumir a presidência do STF, com um burlesco golpe de mão. Aparentemente para permitir que Ayres Britto pudesse votar na dosimetria dos dirigentes petistas, subverteu a ordem do dia e antecipou decisão sobre José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Apenas a voz de Ricardo Lewandowski se fez ouvir, em protesto à enésima manobra de um julgamento marcado por arbitrariedades e atropelos.

Talvez em nenhum outro momento de nossa história, ao menos em períodos democráticos, o país se viu enredado em tamanha fraude jurídica. Do começo ao fim do processo, o que se viu foi uma sucessão de atos que violaram direitos constitucionais e a própria jurisprudência do tribunal. A maioria dos ministros, por opção ideológica ou mera covardia, rendeu-se à sentença prescrita pelo baronato midiático desde que veio à tona o chamado “mensalão”.

Os arroubos de Roberto Jefferson, logo abraçados pela imprensa tradicional e parte do sistema judiciário, serviram de pretexto para ofensiva contra o governo Lula, o Partido dos Trabalhadores e a esquerda. José Dirceu e seus companheiros não foram julgados por seus eventuais malfeitos, mas porque representam a geração histórica da resistência à ditadura, da ascensão política dos pobres e da conquista do governo pelo campo progressista.

Derrotadas nas urnas, mas ainda mantendo sob seu controle os poderes fáticos da república, as elites transitaram da disputa político-eleitoral para a criminalização do projeto liderado pelos petistas. Com a mesma desfaçatez de quando procuravam os quartéis, dessa vez recorreram às cortes. Agora, como antes, articuladas por um enorme aparato de comunicação cujo monopólio é exercido por umas poucas famílias.

O STF, nessas circunstâncias, resolveu trilhar o caminho de suas piores tradições. Seus integrantes, majoritariamente, alinharam-se aos exemplos fornecidos pela extradição de Olga Benário para a Alemanha nazista, pela cassação do registro comunista em 1945 e pelo reconhecimento do golpe militar de 1964. Como nesses outros casos, rasgaram a Constituição para servir ao ódio de classe contra forças que, mesmo timidamente, ameaçam o jugo secular das oligarquias pátrias.

Garantias internacionais, como a possibilidade do duplo grau de jurisdição, foram desconsideradas desde o primeiro instante. Provas e testemunhos a favor dos réus terminaram desprezados em abundância e sem pudor, enquanto simples indícios ou ilações eram tratados como inapeláveis elementos comprobatórios. Uma teoria presidiu o julgamento, a do domínio funcional dos fatos, aplicada ao gosto do objetivo inquisitorial. Através dessa doutrina, réus poderiam ser condenados pelo papel que exerciam, sem que estivesse cabalmente demonstrados ação ou mando.

O que interessava, afinal, era forjar a narrativa de que o PT e o governo construíram maioria parlamentar através da compra de votos e do desvio de dinheiro público, sob a responsabilidade direta de seus mais graduados líderes. As contra-provas que rechaçam supostos fatos criminosos e sua autoria, fartamente apresentadas pela defesa, simplesmente foram ignoradas em um julgamento por encomenda.

Enganam-se aqueles que apostam em qualificar este processo como um problema de militantes petistas, quem sabe, injustamente condenados. José Dirceu e seus pares não foram sentenciados como indivíduos, mas porque expressavam a fórmula para colocar o PT e o presidente Lula no banco dos réus. Os discursos dos ministros Marco Aurélio Mello, Ayres Britto e Celso de Melo não deixam dúvida disso. Não hesitaram em pisar na própria Constituição para cumprir seu objetivo.

Mesmo que eleitoralmente o procedimento venha se revelando relativamente frágil frente ao apoio popular às mudanças iniciadas em 2003, não podem ser subestimados seus efeitos. As forças conservadoras fizeram, dessa ação penal, plataforma estratégica para desgastar a autoridade do PT, fortalecer o poder judiciário perante as instituições conformadas pela soberania popular e relegitimar a função da velha mídia como procuradora moral da nação.

O silêncio diante desta agressão facilitaria as intenções de seus operadores, que se movimentam para manter sob sua hegemonia casamatas fundamentais do Estado e da sociedade. Reagir à decisão da corte suprema, porém, não é apenas ou principalmente questão de solidariedade a réus apenados de maneira injusta. A capacidade e a disposição de enfrentar essa pantomima jurídica poderão ser essenciais para o PT e a esquerda avançarem em seu projeto histórico.

Breno Altman é diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel.

DINHEIRO PÚBLICO - Corja togada quer reajuste automático



Magistrados e defensores públicos do Estado apresentaram projeto para ganhar reajuste sempre que for elevado o subsídio dos ministros do STF. 

Os vagabundos que não fazem por merecer receber o que recebe - fora os privilégios - ainda querem mais. Vão trabalhar bando de vagabundos. 


PS: Não generalizo. Este recado serve apenas para 99,99% deles.


http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/2012/11/corja-togada-quer-reajuste-automatico.html

do Blog do Briguilino
*cutucandodeleve

"A lógica é essa: quando os índices de violência em São Paulo estão caindo, o mérito é do governo local; se, ao contrário, estão subindo, o demérito é do federal."



Humberto.

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Entreouvido: "A lógica é essa: quando os índices de violência em São Paulo estão caindo, o mérito é do governo local; se, ao contrário, estão subindo, o demérito é do federal."

"Ok, nossos editorialistas tomaram boa nota!".