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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, novembro 15, 2012
Um em cada seis norte-americanos é pobre
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© Flickr.com/nathangibbs/cc-by-nc-sa 3.0
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O birô de recenseamento de população dos EUA publicou dados assentados sobre a envergadura da pobreza do país, dos quais consta que 49,7 milhões de norte-americanos (16,1% da população) vivem aquém do limite da pobreza.
Os números publicados resultam da
análise das informações referentes a 2011. Um mês antes, o mesmo birô
publicou um relatório sobre 2011, cujos autores reconheciam como pobres
apenas 46,2 milhões de pessoas (15% dos habitantes dos EUA). Portanto,
outros 3,5 milhões de norte-americanos passaram a figurar entre os
pobres.
A diferença de números nos dois relatórios da mesma repartição explica-se pela diferença de métodos de contagem.
*AvozdaRussia
Rumo à OEA !
Submeter o STF à luz do sol
Foi essa Corte que submeteu o Supremo
Tribunal Federal brasileiro ao opróbrio, por dar verniz “constitucional”
à nefanda Lei da Anistia que os militares impuseram ao Brasil.
Saiu na vigorosa nota do PT que condenou o julgamento do mensalão:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/11/14/pt-stf-condenou-pelo-que-e-e-nao-pelo-que-fez/
(…)
o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/11/14/pt-stf-condenou-pelo-que-e-e-nao-pelo-que-fez/
(…)
o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.
Os condenados no tribunal de exceção irão à Corte dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, de que o Brasil é membro e cujas decisões tem que acatar.
Foi essa Corte que submeteu o Supremo Tribunal Federal brasileiro ao opróbrio, por dar verniz “constitucional” à nefanda Lei da Anistia que os militares impuseram ao Brasil.
O Supremo se deu o direito de considerar legal uma auto-anistia.
E foi implacavelmente derrotado no julgamento na Corte dos Direitos Humanos da OEA, apesar da douta defesa que o jurisconsulto Sepúlveda Pertence fez do estatuto militar.
Cedo ou tarde, o Brasil terá de curvar-se à decisão da OEA, como fizeram a Argentina e o Chile.
E despir o Supremo, aqui, internamente, também.
Assim deverá ser feito com o julgamento que a Globo e o Supremo montaram para condenar o PT, Lula e Dilma, na ordem.
Em que in dubio, pau no réu.
As cortes internacionais lançarão a desinfetante luz do sol sobre a fraude à teoria do domínio do fato.
Antes que 14 mil juízes a utilizem como na Alemanha Nazista.
Paulo Henrique Amorim
Nós não somos racistas"
Colunista político de “O Globo”, Jorge Bastos Moreno recorreu ontem ao
Twitter para manifestar espanto com o excesso de maquiagem utilizado
pelo apresentador Heraldo Pereira, do “Jornal Nacional” (imagem da esquerda):
“Gente, mostrem o Heraldo Pereira como ele é: negro, lindo e
competente. Perto dele, pintado de branco, Patrícia Poeta é a
mulatinha”, escreveu Moreno (a imagem da direita é de uma antiga aparição de Heraldo na bancada do JN).
+*comtextolivre
O Princípio da Grande Igualdade
Publicado por Beckhauser |
O Político há de reduzir o luxo da côrte e procurar uma ampla distribuição da riqueza, pois a concentração de riqueza é uma forma de dividir o povo e compartilhá-la com o povo é um modo de mantê-lo unido.
O Político há de diminuir as punições e aumentar o grau de instrução do povo, pois havendo instrução não haverá distinção de classes.
É da pobreza e da ignorância que provém o crime e a desordem.
Punir pessoas por crimes cometidos como resultado da falta de oportunidades é uma armadilha pusilânime preparada para o povo.
O Político é responsável pelo bem-estar de seu povo.
Boas maneiras, também, devem ser sua preocupação, pois quando as boas maneiras decaem a nação decai com elas.
O Político virtuoso é observado e o povo o reverencia.
Quando fala, o povo nele acredita. Ele age e o povo se satisfaz com suas atitudes.
O Político promove a riqueza desprezando o desperdício e não desejando mantê-la como gratificação a si mesmo.
Desse modo, não haverá ladrões, gatunos e traidores, e portas e janelas permanecem abertas e não serão fechadas.
Este é o Princípio da Grande Igualdade"
Confúcio
551- 478 a.C
do blog do Jader Resende
Brasil está se preparando para defender o país e a América do Sul contra a cobiça internacional
Brasil e Argentina definem regras para elaboração de doutrina militar combinada
Marcadas pela cooperação em diferentes setores, as relações Brasil-Argentina vivem um período de forte aproximação também na área de defesa.
Prova disso é a definição de normas para o desenvolvimento de doutrina militar combinada entre os dois vizinhos – a primeira iniciativa nesse sentido adotada pelas Forças Armadas brasileiras.
A novidade consta de uma portaria a ser assinada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Denominado “Normas de Elaboração de Publicações de Doutrina Combinada para o Emprego Militar das Forças Armadas da Argentina e do Brasil”, o documento estabelece preceitos e responsabilidades para a elaboração de procedimentos no emprego militar combinado dos dois países.
Na prática, a publicação cria um esboço para a definição de princípios pelos quais ambas as forças militares deverão ser organizadas, instruídas e equipadas nos casos em que houver emprego combinado. A partir dela, poderão ser definidas normas, por exemplo, para atuação combinada em situações de emergência ou catástrofes que ocorram em qualquer parte do mundo.
“Trata-se de uma medida que fomenta a confiança em matéria militar entre duas nações amigas”, avalia o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi. Para ele, Brasil e Argentina têm expressado visões semelhantes sobre o setor de defesa. É natural, portanto, que busquem desenvolver e aprimorar procedimentos militares comuns.
Adotadas internacionalmente, as redações de doutrina combinada visam facilitar a interoperabilidade em missões militares realizadas por dois ou mais países. As publicações podem abranger desde diretrizes para o emprego de tropas em situações de emergência até normas para atuação em missões de paz, entre outros tipos de operação.
Segundo o EMCFA, a Argentina já possui uma publicação sobre atuação em caso de catástrofes com o Peru e outra em andamento, sobre o mesmo tema, com o Chile e com a Bolívia. A iniciativa com o país vizinho, no entanto, é inédita para o Brasil e, no entender do assessor de Doutrina e Legislação do EMCFA, general Antonio Marcos Moreira Santos, representa uma forma de promover conhecimento recíproco sobre como ambos os países empregam suas Forças Armadas.
As normas gerais contidas na portaria começaram a ser elaboradas há dois anos, durante encontro bilateral. No início de 2012, segundo o general Marcos, os chefes do Estado-Maior Conjunto do Brasil e da Argentina deram parecer favorável ao anteprojeto que padroniza a confecção das publicações de doutrina combinada. Posteriormente, o documento foi encaminhado ao ministro da Defesa, Celso Amorim, para aprovação.
Paralelamente à aprovação do documento, a Assessoria de Doutrina e Legislação do EMCFA e o Departamento de Doutrina do Estado-Maior argentino têm trabalhado, desde o ano passado, no Manual de Cooperação em Matéria de Catástrofes entre as Forças Armadas da Argentina e do Brasil e, mais recentemente, no Manual de Operações de Paz, com a finalidade aprimorar a discussão desses assuntos, presentes na pauta de defesa brasileira. A expectativa é concluir essas publicações no segundo semestre do ano que vem.
A Marinha, o Exército e a Força Aérea desenvolverão, de 19 a 30 de novembro, a Operação Conjunta “Atlântico III”, sob a coordenação do Ministério da Defesa. O exercício envolverá cerca de 10 mil militares das três Forças Armadas que atuarão em atividades operacionais, de apoio à população e adestramentos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Operação abrangerá área marítima dentro da "Amazônia Azul" e parte do território nacional, e terá foco nas linhas de comunicação marítima das regiões Sul e Sudeste; e na defesa de estruturas estratégicas, como portos; refinarias; e usinas hidrelétricas e nucleares. Constam ainda de seu planejamento o controle de área e tráfego marítimo; missões de interceptação; defesa de costa; patrulha marítima; transporte aéreo logístico; defesa antiaérea; e coordenação e controle do espaço aéreo.
Serão empregados dois navios escolta, dois navios de apoio, dois submarinos, três navios-patrulha e seis helicópteros da Marinha do Brasil. O Exército participará com 96 viaturas leves, 101 viaturas de transporte, nove viaturas blindadas e nove ambulâncias. A Força Aérea Brasileira disponibilizará quatro aeronaves de ataque, cinco aeronaves de patrulha, cinco aeronaves de transporte e um helicóptero.
O comando da operação estará a cargo do Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, Comandante de Operações Navais, que terá o apoio de um Estado-Maior Conjunto, composto por Oficiais e Praças das três Forças Armadas.
A “Atlântico III”, resultado de um complexo planejamento promovido pelo Ministério da Defesa e coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, visa, fundamentalmente, à preparação para a defesa dos recursos do mar e das estruturas estratégicas do Brasil.
2012 - Militares brasileiros e argentinos lado a lado na Operação Guarani |
2012 - “Operação Guarani” Militares de Brasil e Argentina fazem treino em conjunto |
2012 - Comboio militar fazendo parte da operação Ágata 5 |
Fonte: DefesaNet
Postado por BURGOS
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*cutucandodeleve
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