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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 21, 2012

Charge do Dia e foto do dia






#RespostaGuaraniKaiowa: Movimentos organizam tuitaço pelo direito de resposta aos indígenas na revista VEJA


mona guaranikaiowa

Na quinta-feira, 22, apoiadores, movimentos e indígenas se mobilizam para denunciar casos de racismo na mídia e exigir direito de resposta aos indígenas na principal publicação da editora Abril e maior revista semanal de informação do Brasil, a Veja. O tuitaço #RespostaGuaraniKaiowa começa às 15h, horário de Brasília.
No dia 14 deste mês, os indígenas e dezenas de entidades lançaram uma carta pública intitulada “Revista Veja: direito de resposta aos Guarani e Kaiowá já”, denunciando o teor anti-indígena e discriminatório da matéria, exigindo apuração por parte da Justiça e o direito de resposta nas páginas do veículo. Lançaram também uma abaixo-assinado que será entregue ao Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul.
Em reportagem assinada pelos jornalistas Leonardo Coutinho e Kalleo Coura e publicada dia 4 de novembro sobre a situação fundiária do Mato Grosso do Sul, a revista não perdeu “a oportunidade de apresentar, mais uma vez, a imagem dos Guarani e Kaiowá como seres incapazes, como [se] nós indígenas não fossemos seres humanos pensantes. Fomos considerados como selvagens e truculentos”, conforme denunciaram os indígenas em nota pelo Facebook.




*Mariadapenhaneles

Itália confirma que Igreja Católica começa a pagar imposto em 2013 Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/11/igreja-catolica-italiana-comeca-a-pagar-imposto-em-2013


O governo do primeiro-ministro Mario Monti, da Itália, confirmou que a Igreja Católica terá de pagar impostos a partir de 2013 sobre suas propriedades de cunho empresarial, como hotéis, restaurantes, hospitais, clínicas, escolas, centros esportivos e imóveis para alugar. Propriedades que tenham templo ou outra instalação de fins exclusivos às atividades religiosas permanecerão isentas de tributo.
*paulolopes

Por desfrutar da isenção do ICI (Imposto sobre Primeira Residência), a Igreja italiana concorre com vantagens nesses diferentes setores de negócios, o que a tornou uma das mais ricas da Europa.

No dia 1º de janeiro, quando começa o ano fiscal, o governo divulgará o marco regulatório sobre a cobrança do imposto.

O jornal La Repubblica estima que, com a medida, as finanças italianas obtenham uma arrecadação extra de até € 25 milhões (cerca de R$ 60 milhões) por ano. Cálculos do governo, contudo, preveem uma arrecadação mais elevada.

O governo italiano tomou a decisão depois de intenso debate, que incluíram de um lado a pressão da UE (União Europeia) e de contribuintes e, do outro, a resistência dos bispos em aceitarem o fim do privilégio.

A cobrança do imposto faz parte do pacote de medidas de austeridade que a UE está impondo à Itália para combater a recessão do país.

O comerciante Marco Catalano, 35, de Roma, foi um dos 180 mil signatários de uma petição para que houvesse o fim da mamata. “Eles [os bispos] possuem os mais belos edifícios do centro de Roma, em solo italiano, e os alugam a preços de mercado”, disse Catalano.

Com informação do National Secular Society.

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Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.  


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Deleite - Paulo Gracindo " O Cântico Negro"

terça-feira, novembro 20, 2012

Deve ser por isso que vemos generais estadunidenses renunciando, já há movimentação sobre um possível golpe de estado nesse país. Os banqueiros sionistas sanguinários estão partindo para o tudo ou nada. É sinal de que o poder estabelecido pode estar ruindo.




Imperdível! Reparem como os jovens judeus reagem ao discurso de Norman Filkenstein. A lavagem cerebral que a mídia e governos fazem em cima de cada judeu(e não-judeu) é tamanha que quando surge um judeu que possui conhecimento sobre o assunto eles choram e esperneiam. Como se devido ao fato de Filkelstein também ser judeu, ele tivesse que apoiar incondicionalmente o estado genocida de Israel.

O QUE É O SIONISMO? ENTREVISTA COM O AUTOR DO LIVRO “A HISTÓRIA OCULTA DO SIONISMO”.
Ralph Schoenman
O escritor, de origem judaica, pede o fim de toda a ajuda ao Estado de Israel e acusa: “A liderança sionista colaborou com os piores perseguidores dos judeus durante o século XIX e o século XX, incluindo os nazistas”.
Ralph Schoenman foi diretor-executivo da Fundação pela Paz Bertrand Russel,papel através do qual conduziu negociações com inúmeros chefes de Estado. Com seu trabalho assegurou a libertação de prisioneiros políticos em muitos países e fundou o Tribunal Internacional dos Crimes de Guerra dos Estados Unidos na Indochina, organização da qual foi secretário-geral. Velho militante, fundou o Comitê dos 100, que organizou a desobediência civil massiva contra as armas nucleares e as bases americanas na Grã-Bretanha. Foi também fundador e diretor da Campanha de Solidariedade ao Vietnã e diretor do Comitê “Quem Matou Kennedy?” Tem sido líder do Comitê por Liberdade Artística e Intelectual no Irã e co-diretor do Comitê em Defesa dos Povos Palestino e Libanês e do Movimento de Solidariedade de Trabalhadores e Artistas Americanos. Atualmente é diretor executivo da Campanha Palestina, que clama pelo fim de toda ajuda a Israel e por uma Palestina laica e democrática.
Em seu livro The Hidden History of Zionism (A História Oculta do Sionismo),ele descreve quatro mitos sobre a história do sionismo:
Schoenman – O primeiro mito é o da “terra sem povo para um povo sem terra“.
Os primeiros teóricos sionistas, como Theodor Herzl e outros, apresentaram para o mundo a Palestina como uma terra vazia, visitada ocasionalmente por beduínos nômades; simplesmente, uma terra vazia, esperando para ser tomada, ocupada. E os judeus eram um povo sem terra, que se originaram historicamente na Palestina; portanto, os judeus deveriam ocupar essa terra. Desde o começo, os primeiros núcleos de colonos, promovidos pelo movimento sionista, foram caracterizados pela remoção, pela expulsão armada da população palestina nativa do local onde essa população vivia e trabalhava.
Schoenman – O segundo mito que o livro pretende discutir é o mito da democracia israelense. A propaganda sionista, desde o início da formação do Estado de Israel, tem insistido em caracterizar Israel como um Estado democrático no estilo ocidental, cercado por países árabes feudais, atrasados e autoritários.
Apresentam então Israel como um bastião dos direitos democráticos no Oriente Médio. Nada poderia estar mais longe da verdade.
Entre a divisão da Palestina e a formação do Estado de Israel, num período de seis meses, brigadas armadas israelenses ocuparam 75% da terra palestina e expulsaram mais de 800 mil palestinos, de um total de 950 mil. Eles os expulsaram através de sucessivos massacres. Várias cidades foram arrasadas, forçando assim a
população palestina a refugiar-se nos países vizinhos, em campos de concentração e de refugiados. Naquele tempo, no período da formação do Estado de Israel, havia 475 cidades e vilas palestinas, que caíram sob o controle israelita. Dessas 475 cidades e vilas, 385 foram simplesmente arrasadas, deixadas em escombros, no chão, apagadas do mapa.Nas 90 cidades e vilas remanescentes, os judeus confiscaram toda a terra, sem nenhuma indenização. Hoje, o Estado de Israel e seus organismos governamentais, tais como o da Organização da Terra, controlam cerca de 95% da terra palestina.
Pela legislação existente em Israel, é necessário provar, por critérios religiosos ortodoxos judeus, a ascendência judaica por linhagem materna até a quarta geração, para poder possuir terra, trabalhar na terra ou mesmo sublocar terra.
Como eu digo sempre, nas palestras em que apresento meus pontos de vista, em qualquer país do mundo (seja Brasil, EUA, onde for), se fosse necessário preencher requisitos parecidos com esses, ninguém duvidaria do caráter racista de tal Estado; seria notória a existência de um regime fascista.
A Suprema Corte em Israel tem ratificado que Israel é o Estado do povo judeu e que, para participar da vida política israelense, organizar um partido político, por exemplo, ou ter uma organização política, ou mesmo um clube público, é necessário afirmar que se aceita o caráter exclusivamente judeu do Estado de Israel. É um Estado colonial racista, no qual os direitos são limitados à população colonizadora, na base de critérios raciais.
O terceiro mito do qual falo em meu livro é aquele criado para justificativa da política de Israel, que se diz baseada em critérios de segurança nacional. A verdade é que Israel é a quarta potência militar do mundo. Desde 1948, os EUA deram a Israel US$ 92 bilhões em ajuda direta. A magnitude dessa soma pode ser avaliada quando observamos que a população israelense variou entre 2 a 3 milhões nesse
período. Se o governo americano dá algum dinheiro para países como Taiwan, Brasil, Argentina, e a aplicação desse dinheiro tiver alguma relação com fins militares, a condição é que as compras desse material têm que ser feitas dos EUA. Mas há uma exceção: as compras de material bélico podem ser feitas também de Israel. Israel é tratado pelos EUA como parte de seu território, em todos os assuntos comerciais.
O que motivaria uma potência imperialista a subsidiar tanto um Estado colonial? A verdade é que Israel não pode mesmo existir sem a ajuda americana, sem os US$ 10 bilhões anuais. Israel é, portanto, a extensão do imperialismo na região do Oriente Médio. Israel é o instrumento através do qual a revolução árabe é mantida
sob controle. É, portanto, o instrumento através do qual as ricas reservas do Oriente Médio são mantidas sob o controle do imperialismo americano. É também um meio através do qual os regimes sanguinários dos países árabes são mantidos no governo, graças ao clima de tensão gerado por uma possível invasão israelense.
O quarto mito a que me refiro no livro, que tem influenciado a opinião pública mundial, refere-se à origem do sionismo, à origem do Estado de Israel. O sionismo tem sido apresentado como o legado moral do holocausto, das vítimas do holocausto. O movimento sionista tem como que se “alimentado” da mortandade coletiva dos 6 milhões de vítimas da exterminação nazista na Europa. Esta é uma terrível e selvagem ironia. A verdade é bem o oposto disso. A liderança sionista colaborou com os piores perseguidores dos judeus durante o século XIX e o século XX, incluindo os nazistas.
Quando alguém tenta explicar isso para as pessoas, elas geralmente ficam chocadas, e perguntam: o que poderia motivar tal colaboração? Os judeus foram perseguidos e oprimidos por séculos na Europa e, como todo povo oprimido, foram empurrados, impelidos a desafiar o establishment, o statu quo. Os judeus eram críticos, eram dissidentes. Eles foram impelidos a questionar a ordem que os perseguia. Então, o melhor das mentes da inteligência judia foi impelido para movimentos que lutavam por mudanças sociais, ameaçando os governos estabelecidos. Os sionistas exploraram esse fato a ponto de dizer para vários governos reacionários que o movimento sionista iria ajudá-los a remover esses judeus de seus países. O movimento sionista fez o mesmo apelo ao kaiser na Alemanha, obtendo dele dinheiro e armas. Eles se reivindicavam como a melhor garantia dos interesses imperialistas no Oriente Médio, inclusive para os fascistas e os nazistas.
Schoenman – Em 1941, o partido político de Itzhak Shamir (conhecido hoje como Likud) concluiu um pacto militar com o 3º Reich alemão. O acordo consistia em lutar ao lado dos nazistas e fundar um Estado autoritário colonial, sob a direção do 3º Reich. Outro aspecto da colaboração entre os sionistas e governos e Estados perseguidores dos judeus é o fato de que o movimento sionista lutou ativamente para mudar as leis de imigração nos EUA, na Inglaterra e em outros países, tornando mais difícil a emigração de judeus perseguidos na Europa para esses países. Os sionistas sabiam que, podendo, os judeus perseguidos na Europa tentariam emigrar para os EUA, para a Grã- Bretanha, para o Canadá. Eles não eram sionistas, não tinham interesse em emigrar para uma terra remota como a Palestina. Em 1944, o movimento sionista refez um novo acordo com Adolf Eichmann. David Ben Gurion, do movimento sionista, mandou um enviado, de nome Rudolph Kastner, para se encontrar com Eichmann na Hungria e concluir um acordo pelo qual os sionistas concordaram em manter silêncio sobre os planos de exterminação de 800 mil judeus húngaros e mesmo evitar resistências, em troca de ter 600 líderes sionistas libertados do controle nazista e enviados para a Palestina.
Portanto, o mito de que o sionismo e o Estado de Israel são o legado moral do holocausto tem um particular aspecto irônico, porque o que o movimento sionista fez quando os judeus na Europa tinham a sua existência ameaçada foi fazer acordos, e colaborar com os nazistas.
Fonte: Revista Teoria & Debate (Fundação Perseu Abramo) nº 5 – janeiro/fevereiro/março de 1989, por Stylianos Tsirakis

Eu avisei que o movimento sionista apoiou o III Reich nazista e foi graças a este regime que Israel e a fachada sionista política ONU foram criados. Judeus sionistas são eternamente gratos ao seu marionete Adolf Hitler.
Vemos no artigo acima que o partido Likud, o mesmo do atual primeiro ministro israelense e assassino Benjamin Netanyahu, foi o responsável pelos acordos com o 3º Reich alemão para a criação de Israel!
No artigo anterior mencionei que não adianta apenas desmantelar Israel, é necesssário caçar as famílias sionistas que dão as órdens à Netanyahu, que controlam o planeta e que não vivem em Israel, mas estão espalhadas em diversos países. Começando pelos Rothschild!
Lembre-se, Israel nunca representou o judaísmo. Isto é uma farsa inventada para justificar os crimes contra a humanidade perpetradas por Israel e "meia dúzia" de banqueiros sionistas. Portanto o primeiro passo é acabar com os bancos e grandes corporações, desmantelar Israel e em seguida remover todo o lobby judaico-sionista dos EUA. Talvez isto impeça uma catástrofe nuclear.
Deve ser por isso que vemos generais estadunidenses renunciando, já há movimentação sobre um possível golpe de estado nesse país. Os banqueiros sionistas sanguinários estão partindo para o tudo ou nada. É sinal de que o poder estabelecido pode estar ruindo, consequentemente, uma 3ª Guerra Mundial é iminente.

O que é religião

*
*Nina

São Paulo - SP


Sionismo nunca mais! Free Palestine! Death to israel! Tod für Israel! الموت لإسرائيل!


Austeridade e protestos coices sugeridos do "O Jumento"

   

   
 Austerity protests [Link]
   
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