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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, dezembro 19, 2012
"Toda tirania precisa como ponto de partida que as pessoas de bem permaneçam em silêncio"
O drama não acabou. A suprema novela ainda terá novos capítulos.
Os condenados na ação penal 470 poderão utilizar os embargos
infringentes? No regimento interno do STF reza, (e para isto eles oram):
Art. 333 - Cabem embargos infringentes à decisão não unânime do Plenário ou da Turma:
I - que julgar procedente a ação penal;
II - que julgar improcedente a revisão criminal;
III - que julgar a ação rescisória;
IV - que julgar a representação de inconstitucionalidade;
V - que, em recurso criminal ordinário, for desfavorável ao acusado.
Parágrafo único. O cabimento dos embargos, em decisão do Plenário,
depende da existência, no mínimo, de quatro votos divergentes, salvo nos
casos de julgamento criminal em sessão secreta. (Alterado pela
ER-000.002-1985)
Ali entre parênteses está a data da alteração: 1985. Mas o tempo passa, o
tempo voa e a legislação evolui ou retrocede de acordo com o ponto de
vista de cada um e a vontade do supremo tribunal.
Em 1990 entrou em vigor a Lei 8.038 que trata dos processos de
competência originária do STF e do STJ. Ela não contempla o embargo
infringente como recurso cabível para estas ações. Portanto o Tribunal
será chamado a decidir se o seu regimento interno está acima das leis
ordinárias. Caso eles assim considerem, os embargos infringentes que
deverão ser interpostos pelos condenados para a revisão das sentenças
serão admitidos como recursos. O que na prática representará um novo
julgamento.
Se isto ocorrer mais uma vez estarão inovando. Irão declarar que o
regimento interno do tribunal, decidido por seus membros, tem força
maior que a da lei aprovada pelo Congresso Nacional. Que suas
excelências maiores, os ministros do STF, são mais poderosas que as suas
excelências menores, os parlamentares.
O ativismo judicial está levando o Brasil para um caminho de total
insegurança jurídica. Isto não começou com este julgamento. Já tivemos
no STF pelos menos três casos concretos anteriores do voluntarismo dos
ministros se sobrepondo ao ordenamento legal. A lei da ficha limpa, a
legalidade do aborto de anencéfalos e a união legal entre pessoas do
mesmo sexo.
No primeiro caso anularam o preceito da presunção da inocência e nos dois outros simplesmente ocuparam o espaço do Congresso Nacional e legislaram. Promulgaram até mesmo uma emenda constitucional.
No primeiro caso anularam o preceito da presunção da inocência e nos dois outros simplesmente ocuparam o espaço do Congresso Nacional e legislaram. Promulgaram até mesmo uma emenda constitucional.
Ontem tivemos mais um caso. A cassação dos mandatos dos deputados. Não é
por eles serem detestáveis mensaleiros que devemos aplaudir a decisão.
Mais uma vez fizeram letra morta um artigo da Constituição. Todos que
acompanharam a elaboração, a votação e a promulgação da Carta de 1988
estão cientes que a Assembléia Constituinte, de um país recém saído de
uma ditadura, preservou para o Congresso Nacional o direito de cassar ou
não qualquer dos seus membros. Era um dos pilares do Poder Legislativo.
Uma prerrogativa contra abusos que tentassem castrar a sua condição de
poder independente. A vontade manifesta do legislador. Hoje ele já está
mais fraco. Mais controlável.
Estão se aproveitando de um caso nefasto, que conta com apoio dos
chamados formadores de opinião para a punição dos envolvidos, para
ampliarem o seu poder muito além da sua competência constitucional.
A quem interessa esta situação? Não aos defensores dos direitos e garantias individuais.
No Vermelhos Não!
Documentário - A Corporação
Mostra que o poder das corporações é mais forte que o poder politico. Através dos lobbies junto aos governos e as ferramentas de merchandising, marketing, branding, etc, definem as tendências de consumo de produtos eletrônicos, vestuário, alimentos, entretenimento, medicamentos, etc.
Corporações farmacêuticas influenciam e até definem o que será e o que não será ensinado nos currículos universitários de Medicina, Farmácia e outras áreas de Saúde, para defender os seus interesses mercantilistas de vendas de inúmeros medicamentos nocivos.
*Liberte-sedosistema
Golpe do STF: trunfo jurídico da direita midiática é precário
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“Quem pensa que o Brasil não está inovando em termos do modelo golpista à espreita, engana-se. Inovou, sim – e bastante.
O país da jabuticaba – que só dá no Brasil – tinha que inovar, ainda que, em essência, o golpe em curso transite por modelo inaugurado em Honduras há alguns anos e posteriormente reproduzido, com “aperfeiçoamentos”, no Paraguai.
A inovação reside em que nosso golpismo é oportunista, pois depende de que uns poucos cargos-chave no Judiciário e no MPF estejam ocupados por oposicionistas, enquanto que os golpes hondurenho e paraguaio decorreram de correlação de forças institucionais muito mais desfavorável do que a do Brasil, do ponto de vista dos golpeados.
Tanto em Honduras quanto no Paraguai, os governantes depostos chegaram ao poder sem base parlamentar sólida; no Brasil, ainda que a base de Dilma não seja o que se possa chamar de estritamente confiável, seguramente sustenta seu governo em amplitude que inexistiu nos outros dois países citados quando neles sobreveio a decisão de golpear a democracia.”
do Blog Brasil!Brasil!
Lula:não vou ser derrotado por nenhum "vagabundo"
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"Só existe uma possibilidade de me derrotarem: trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado falando mal de mim, vai perder", discursou o petista, sem dar nomes.
Lula discursou por mais de 40 minutos na posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade a qual presidiu na década de 70 e que o lançou para a vida política nacional.
Lula fez elogios ao próprio governo e à presidente Dilma Rousseff e pediu otimismo aos brasileiros diante da crise internacional.
"Temos que pensar da forma mais positiva possível. Não é porque nosso vizinho está doente que a gente vai ficar doente. Não é porque a Europa está em uma crise que a gente tem que entrar em crise."
Várias faixas foram colocadas no local do evento, mostrando que os trabalhadores não vão aceitar calado o maior linchamento feito a um ex-presidente da República no Brasil.
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), um dos patrocinadores do ato, disse que as acusações são fruto de perseguição da elite brasileira, que ainda não aceitou os avanços promovidos pelo governo Lula.
"A elite percebeu que não consegue ganhar as eleições, então quer jogar no tapetão, no Poder Judiciário", afirmou. "Se quiserem colocar a democracia em jogo, vamos para a rua pelo direito de eleger quem quisermos."
Da redação, com informaçoes do Valor Econômico.
Postado por O TERROR DO NORDESTE
*cutucandodeleve
terça-feira, dezembro 18, 2012
PRÉDIO DA ABRIL/VEJA É DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL
ACORDA BRASILLLL!!! OLHA ESSA, FALSOS MORALISTAS, CARAS DE PAU, CÍNICOS!
PRÉDIO DA ABRIL/VEJA É DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL
O SUNTUOSO PRÉDIO SEDE DA
PRÉDIO DA ABRIL/VEJA É DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL
O SUNTUOSO PRÉDIO SEDE DA
ABRIL/VEJA, NA VERDADE, É PROPRIEDADE DA...PREVI - FUNDO DE PENSÃO DOS
FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL... A MÁFIA DOS CIVITAS SE INSTALOU POR
LÁ EM 1998, ANO DA... REELEIÇÃO DO CANASTRÃO “METRALHA” EHC- ENTREGANDO
HENRIQUE CARDOSO.
A revista Veja, da editora Abril, tem se mostrado interessada em repaginar reportagens antigas sobre fundos de pensão e imóveis, mas omite as relações obscuras que levaram ela própria a ser a feliz ocupante de um moderno e suntuoso edifício da PREVI (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil).
http://www.aapprevi.com.br/documentos/abril_previ.htm
A Editora demo-tucana está instalada em um dos mais suntuosos e modernos edifícios de São Paulo, desde 1998 (ano da reeleição de FHC).
Trata-se do Edifício Birman 21, também conhecido como NEA ("Novo Edifício Abril"), na Avenida das Nações Unidas, 7221.
Nas palavras do chefão Roberto Civita, é equipado com um bom restaurante, um bom "chef", bons vinhos, onde Civita convida todos os dias alguém para almoçar. Os habituais são José Serra, FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati, Gilmar Mendes, Sergio Guerra, Álvaro Dias... em geral demo-tucanos que conspiram e articulam factóides da semana e concedem entrevistas nas paginas amarelas, além de empresários e autoridades do poder judiciário, entre outros.
A
revista Veja, da editora Abril, tem se mostrado interessada
em repaginar reportagens antigas sobre fundos de pensão e
imóveis, mas omite as relações obscuras que levaram ela
própria a ser a feliz ocupante de
um moderno e suntuoso edifício da PREVI (fundo de pensão
dos funcionários do Banco do Brasil).
A Editora demo-tucana está instalada em um dos mais suntuosos e modernos edifícios de São Paulo, desde 1998 (ano da reeleição de FHC).
Trata-se do Edifício Birman 21, também conhecido como NEA ("Novo Edifício Abril"), na Avenida das Nações Unidas, 7221.
Nas palavras do chefão Roberto Civita, é equipado com um bom restaurante, um bom "chef", bons vinhos, onde Civita convida todos os dias alguém para almoçar. Os habituais são José Serra, FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati, Gilmar Mendes, Sergio Guerra, Álvaro Dias... em geral demo-tucanos que conspiram e articulam factóides da semana e concedem entrevistas nas paginas amarelas, além de empresários e autoridades do poder judiciário, entre outros.
Até aí nenhum problema, vivemos em uma democracia, e a extrema-direita tem direito de ter seus porta-vozes na imprensa (só não tem direito de conspirar, publicar mentiras contra adversários, nem trocar favores políticos por "favores" financeiros com dinheiro público).
O problema é quando, no meio da ideologia, entram negociatas financeiras, misturando o interesse público de trabalhadores de fundos de pensão, com os interesses econômicos privados de uma empresa, com os interesses políticos demo-tucanos.
Essa mistura de interesses se revela quando vemos que "Novo Edifício Abril", não pertence ao grupo Abril, nem ao Naspers, nem à Telefonica da espanha (sócios do grupo Abril), e sim a PREVI (Fundo de pensão do Banco do Brasil).
O "Novo Edifício Abril" é fruto de uma "joint-venture" entre a incorporadora brasileira Birman (de Rafael Birman, irmão de Daniel Birman, do grupo Arbi) e a estadunidente Turner Corporation.
A PREVI entrou com o dinheiro, comprando o imóvel para sua carteira de investimentos.
E o Grupo Abril conseguiu alojar-se neste patrimônio da PREVI em 1998, no governo FHC, quando a PREVI estava sob influência de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de José Serra (PSDB/SP) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB/SP).
Não sabemos os termos do contrato com a PREVI no governo de FHC e Serra, onde o Grupo Abril só pode ter feito um bom negócio, para aceitá-lo.
Não sabemos valores, nem prazos. Mas a PREVI precisa ver as cláusulas do contrato que permitam exigir um aluguel de mercado que garanta boa rentabilidade, ou entrar com uma ação de despejo na justiça.
Neste mesmo ano de 1998, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor do Banco do Brasil, e foi gravado durante a privatização das teles conversando com o então ministro das comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros. Eis o diálogo:
“Está tudo acertado”, diz Mendonça de Barros para Ricardo Sérgio. “Mas o Opportunity está com um problema de fiança. Não dá para o Banco do Brasil dar?”
“Acabei de dar”, responde Ricardo Sérgio. “Dei para a Embratel e 874 milhões para o Telemar (Tele Norte Leste). Nós estamos no limite da nossa irresponsabilidade. São três dias de fiança para ele”, continua o diretor do Banco do Brasil, quase rindo.
“É isso aí, estamos juntos”, diz Mendonça de Barros.
“Na hora que der merda (Ricardo Sérgio se refere ao astronômico valor da fiança), estamos juntos desde o início.”
As teles foram vendidas, inclusive para o Opportunity de Daniel Dantas, no limite da irresponsabilidade.
Até onde foi o limite da irresponsabilidade na entrega pela PREVI do "Novo Edifício Abril" para alojar os donos da revista Veja?
Se a revista tivesse brios, apresentaria a seus leitores uma explicação com transparência de todo esse negócio.
A corrupção na imprensa brasileira é tão grande ou maior do que na própria política. Basta lembrar que a distribuição de canais de TV e emissoras de rádio foi comandada, sobretudo pelo finado Antonio Carlos Magalhães (PFL/DEMos), para parlamentares "amigos do rei".
No mensalão do DEM, quem estava colocando dinheiro na cueca era um dono de jornal. Globo, Abril, Estadão e outros tem um histórico de empréstimos públicos temerários, que ás vezes resultaram em perdão ou permuta da dívida, e de socorro financeiro, além de obscuras propagandas "institucionais" onde, apesar do arcabouço legal, a lei não enxerga onde termina uma relação comercial de anunciante, e onde começa uma relação promíscua de anúncios desnecessários e superfaturados, apenas para justificar transferência de dinheiro público, em troca de apoio político camuflado no noticiário.
A revista Veja, da editora Abril, tem se mostrado interessada em repaginar reportagens antigas sobre fundos de pensão e imóveis, mas omite as relações obscuras que levaram ela própria a ser a feliz ocupante de um moderno e suntuoso edifício da PREVI (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil).
http://www.aapprevi.com.br/
A Editora demo-tucana está instalada em um dos mais suntuosos e modernos edifícios de São Paulo, desde 1998 (ano da reeleição de FHC).
Trata-se do Edifício Birman 21, também conhecido como NEA ("Novo Edifício Abril"), na Avenida das Nações Unidas, 7221.
Nas palavras do chefão Roberto Civita, é equipado com um bom restaurante, um bom "chef", bons vinhos, onde Civita convida todos os dias alguém para almoçar. Os habituais são José Serra, FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati, Gilmar Mendes, Sergio Guerra, Álvaro Dias... em geral demo-tucanos que conspiram e articulam factóides da semana e concedem entrevistas nas paginas amarelas, além de empresários e autoridades do poder judiciário, entre outros.

A Editora demo-tucana está instalada em um dos mais suntuosos e modernos edifícios de São Paulo, desde 1998 (ano da reeleição de FHC).
Trata-se do Edifício Birman 21, também conhecido como NEA ("Novo Edifício Abril"), na Avenida das Nações Unidas, 7221.
Nas palavras do chefão Roberto Civita, é equipado com um bom restaurante, um bom "chef", bons vinhos, onde Civita convida todos os dias alguém para almoçar. Os habituais são José Serra, FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati, Gilmar Mendes, Sergio Guerra, Álvaro Dias... em geral demo-tucanos que conspiram e articulam factóides da semana e concedem entrevistas nas paginas amarelas, além de empresários e autoridades do poder judiciário, entre outros.
Até aí nenhum problema, vivemos em uma democracia, e a extrema-direita tem direito de ter seus porta-vozes na imprensa (só não tem direito de conspirar, publicar mentiras contra adversários, nem trocar favores políticos por "favores" financeiros com dinheiro público).
O problema é quando, no meio da ideologia, entram negociatas financeiras, misturando o interesse público de trabalhadores de fundos de pensão, com os interesses econômicos privados de uma empresa, com os interesses políticos demo-tucanos.
Essa mistura de interesses se revela quando vemos que "Novo Edifício Abril", não pertence ao grupo Abril, nem ao Naspers, nem à Telefonica da espanha (sócios do grupo Abril), e sim a PREVI (Fundo de pensão do Banco do Brasil).
O "Novo Edifício Abril" é fruto de uma "joint-venture" entre a incorporadora brasileira Birman (de Rafael Birman, irmão de Daniel Birman, do grupo Arbi) e a estadunidente Turner Corporation.
A PREVI entrou com o dinheiro, comprando o imóvel para sua carteira de investimentos.
E o Grupo Abril conseguiu alojar-se neste patrimônio da PREVI em 1998, no governo FHC, quando a PREVI estava sob influência de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de José Serra (PSDB/SP) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB/SP).
Não sabemos os termos do contrato com a PREVI no governo de FHC e Serra, onde o Grupo Abril só pode ter feito um bom negócio, para aceitá-lo.
Não sabemos valores, nem prazos. Mas a PREVI precisa ver as cláusulas do contrato que permitam exigir um aluguel de mercado que garanta boa rentabilidade, ou entrar com uma ação de despejo na justiça.
Neste mesmo ano de 1998, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor do Banco do Brasil, e foi gravado durante a privatização das teles conversando com o então ministro das comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros. Eis o diálogo:
“Está tudo acertado”, diz Mendonça de Barros para Ricardo Sérgio. “Mas o Opportunity está com um problema de fiança. Não dá para o Banco do Brasil dar?”
“Acabei de dar”, responde Ricardo Sérgio. “Dei para a Embratel e 874 milhões para o Telemar (Tele Norte Leste). Nós estamos no limite da nossa irresponsabilidade. São três dias de fiança para ele”, continua o diretor do Banco do Brasil, quase rindo.
“É isso aí, estamos juntos”, diz Mendonça de Barros.
“Na hora que der merda (Ricardo Sérgio se refere ao astronômico valor da fiança), estamos juntos desde o início.”
As teles foram vendidas, inclusive para o Opportunity de Daniel Dantas, no limite da irresponsabilidade.
Até onde foi o limite da irresponsabilidade na entrega pela PREVI do "Novo Edifício Abril" para alojar os donos da revista Veja?
Se a revista tivesse brios, apresentaria a seus leitores uma explicação com transparência de todo esse negócio.
A corrupção na imprensa brasileira é tão grande ou maior do que na própria política. Basta lembrar que a distribuição de canais de TV e emissoras de rádio foi comandada, sobretudo pelo finado Antonio Carlos Magalhães (PFL/DEMos), para parlamentares "amigos do rei".
No mensalão do DEM, quem estava colocando dinheiro na cueca era um dono de jornal. Globo, Abril, Estadão e outros tem um histórico de empréstimos públicos temerários, que ás vezes resultaram em perdão ou permuta da dívida, e de socorro financeiro, além de obscuras propagandas "institucionais" onde, apesar do arcabouço legal, a lei não enxerga onde termina uma relação comercial de anunciante, e onde começa uma relação promíscua de anúncios desnecessários e superfaturados, apenas para justificar transferência de dinheiro público, em troca de apoio político camuflado no noticiário.
*Previ
Oito governadores visitam Lula em gesto de solidariedade

http://www.institutolula.org/oito-governadores-visitam-lula-em-gesto-de-solidariedade/#.UNDrrazNmSo
Charge foto e frase do dia
Meus parabéns: Seu dízimo contribuiu para comprar um Mercedes Benz, no valor de R$ 180 mil para seu pastor. Enquanto você anda de busão, tomando encoxadas na bunda e cheirando suvaco. ALELUIA!
Dilma Rousseff diz que sua geração "sentiu na carne a truculência do Estado"
A presidente Dilma Rousseff participou ontem da 18ª edição do Prêmio
Direitos Humanos. O prêmio, que contou com a participação de artistas,
como os cantores Chico César e Fafá de Belém, é a mais alta condecoração
concedida pelo governo brasileiro a quem se dedica à área. Em seu
discurso, a presidente citou o passado de militante e se disse comovida
com a premiação. "Esse assunto, além de ser importante racionalmente,
me comove porque a minha geração sentiu na carne o abuso de poder, a
truculência do Estado, e sabe perfeitamente como é importante,
fundamental, o respeito pelos direitos humanos. E mais do que isso, sabe
que esse é o pilar fundamental de uma sociedade democrática",
declarou. Entre os condecorados, estavam o jornalista Tim Lopes,
assassinado em uma favela no Rio de Janeiro e o Movimento Mães da Cinelândia, que reúne mães de
vítimas de violência.
*osamigosdopresidenteLula
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