Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sábado, fevereiro 09, 2013
Kassab vira réu no caso Controlar
O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) agora é réu em ação criminal. Ele é acusado de violar a Lei de Licitações na contratação da empresa Controlar, responsável pela inspeção veicular na maior cidade do País - segundo o Ministério Público Estadual, o contrato causou prejuízo de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos e aos proprietários da frota de carros registrados na metrópole.
Em despacho de uma página e meia, do dia 1.º de fevereiro, o juiz Djalma Rubens Lofrano Filho, da 7.ª Vara Criminal da Capital, recebeu a denúncia do Ministério Público e mandou abrir processo contra Kassab e o empresário Ivan Pio de Azevedo, ex-presidente da Controlar. Eles podem pegar pena de 2 anos a 4 anos de detenção e multa.
O magistrado Lofrano Filho fundamentou sua decisão contra os réus afirmando: "Verifico que as provas que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir autoria. Não é caso de rejeição liminar".
Ele mandou citar os réus para responderem à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, conforme prevê o artigo 396-A do Código de Processo Penal. "Como de praxe, requisitem-se as folhas de antecedentes e certidões eventualmente constantes."
A denúncia, subscrita pela procuradora de Justiça Marcia de Holanda Montenegro, foi apresentada em outubro à 14.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na ocasião, Kassab exercia o mandato de prefeito de São Paulo - por isso, detinha foro por prerrogativa de função. Quando deixou o Palácio Anhangabaú, no último dia de 2012, ele perdeu o foro especial e os autos foram remetidos pelo TJ à primeira instância da Justiça.
"Trata-se de autos vindos do Tribunal de Justiça, instância competente para processar e julgar o presente feito, já que um dos acusados deste processo, Gilberto Kassab, cumpriu até 31 de dezembro de 2012 mandato eletivo de chefe do Poder Executivo do Município de São Paulo", assinalou o juiz. O magistrado destacou que, diante do término do mandato e "com a conclusão de sua administração municipal", era "forçoso reconhecer o término de seu foro privilegiado". Por isso, o caso devia ser "remetido para a 1.ª instância do Poder Judiciário".
Vantagens. Kassab e Azevedo são acusados formalmente por crimes definidos no artigo 92 da Lei 8666/93 (Lei de Licitações), que proíbe a concessão e o recebimento de vantagens durante processos licitatórios. Para o Ministério Público, o contrato assinado pela Prefeitura em 1996 (durante a gestão Paulo Maluf) com a Controlar tinha prazo de dez anos e ficou congelado até Kassab ressuscitá-lo em 2008, dois anos após seu término.
Além disso, segundo a denúncia, a Controlar não tinha capacidade técnica exigida no início do contrato para a prestação do serviço e cobrava 20% mais do que o valor considerado justo para a inspeção. Por fim, a empresa teria dado garantias financeiras falsas para ganhar a licitação.
Em novembro de 2011, o Ministério Público Estadual apresentou uma primeira acusação contra o então prefeito na área civil, por suposto ato de improbidade administrativa. Kassab chegou a ter os bens bloqueados judicialmente - ele reverteu 40 dias depois a decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Além dele, o ex-secretário do Verde e Meio Ambiente Eduardo Jorge também é alvo da ação civil pública. Nesse processo, a Promotoria contestava a prorrogação do contrato da Controlar por dez anos com efeito retroativo. Queria que ele fosse declarado nulo e nova licitação para realização da inspeção veicular em São Paulo fosse feita - a Justiça ainda não julgou o mérito dessa ação. À Justiça, a Controlar negou as fraudes assim como os demais acusados. Ontem, informou que não vai se manifestar.- Informações do jornal O Estado de S.Paulo
*Osamigosdopresidentelula
Angola suspende atividades da Igreja Universal
Por Dalva de Oliveira
Luanda, 02 fev (Lusa) - As autoridades angolanas suspenderam as atividades da Igreja Universal do Reino de Deus e interditaram os cultos e demais atividades de outras seis igrejas evangélicas, não legalizadas, segundo um comunicado enviado neste sábado (02) à agência de pública de notícias de Portugal, Lusa. A suspensão das atividades da Universal é uma das conclusões da Comissão de Inquérito nomeada pelo Presidente José Eduardo dos Santos, na sequência da morte de 16 pessoas, por asfixia e esmagamento, no último dia 31 de dezembro, na capital angolana.
O culto, denominado "Vigília do Dia do Fim", concentrou dezenas de milhares de pessoas que ultrapassaram, em muito, a lotação autorizada do Estádio da Cidadela. No comunicado enviado à Lusa, o governo anuncia que a Procuradoria Geral da República vai "aprofundar as investigações e a consequente responsabilização civil e criminal".
A Comissão de Inquérito (CI) concluiu ainda que as mortes ocorreram devido à superlotação no interior e exterior do Estádio da Cidadela, causada por "publicidade enganosa".Dias antes da cerimónia, a Universal espalhou em Luanda publicidade sobre o evento, que chamou de "Dia do Fim".
A propaganda convidava todos a "dar um fim a todos os problemas: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas".
Para a Comissão de Inquérito esta publicidade criou, no seio dos fiéis, "uma enorme expectativa de verem resolvidos os seus problemas" e, socorrendo-se da legislação em vigor, classifica a difusão do evento como "criminosa e enganosa". A igreja também é acusada de não ter suspendido a cerimônia, mesmo depois de ter tido conhecimento da existência de vítimas mortais.
Outras igrejas tiveram atividades suspensas
Quanto à interdição de cultos e a outras atividades de seis igrejas evangélicas, a justificativa foi o fato de não estarem legalizadas. “Realizam cultos religiosos e publicidade, recorrendo às mesmas práticas da Universal”. As seis igrejas proibidas de levarem a cabo qualquer tipo de atividade são as igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém.
O comunicado pede aos fiéis destas igrejas e a toda a população em geral, para que se mantenham "serenos", e a cumpram "cabalmente as decisões tomadas". A Comissão de Inquérito, criada em 02 de janeiro pelo Presidente José Eduardo dos Santos, foi coordenada pelo ministro do Interior, Ângelo Tavares com auxílio da ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e integrada pelos ministros da Administração do Território, Bornito de Sousa, da Justiça, Rui Mangueira, da Saúde, José Van-Dúnem, e da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, além do governador da província de Luanda, Bento Bento
*LuisNassif
Vozes de trabalho: Brasil um modelo de recuperação para a América
- Por Bob King
King)
Quem
procura um exemplo atual e dramático de como recarregar a economia dos
EUA e pagar a nossa dívida pela prosperidade crescente e receitas
precisa olhar mais longe do que o Brasil do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, carinhosamente conhecida pelos brasileiros como "Lula".
Lula,
eleito por duas vezes e deixar o cargo com um índice de aprovação de
80,5 por cento, era um trabalhador da indústria automobilística e líder
sindical, passando de começos humildes como um sapato shiner e vendedor
de rua a posição mais alta do país. Suas políticas tirou mais de 20
milhões de pessoas da pobreza e mudou o curso da história.
Lula
era um trabalhador da indústria automobilística - torneiro mecânico em
uma fábrica de cobre. Ele subiu na hierarquia da direção do sindicato,
enquanto o Brasil foi governado por uma ditadura militar brutal que teve
como alvo os sindicalistas. Depois que ele liderou uma série de greves,
ele foi preso e encarcerado.
Depois
de uma sentença de três anos-e-um-metade - encurtado pela pressão dos
trabalhadores brasileiros e do UAW - Lula voltou para a união e passou a
ajudar a fundar o Partido dos Trabalhadores. Em 2002, ele foi eleito
presidente.
Quando Lula se
tornou presidente, o Brasil estava em má forma. Sua dívida pública
dobrou sob seu antecessor, que tinha um enorme défice da balança
comercial, as taxas de juros superiores a 20 por cento e uma moeda que
tinha perdido metade de seu valor. Lula rejeitou a economia de
austeridade e promulgada políticas que visam construir uma classe média e
reduzir a desigualdade. Os resultados foram impressionantes.
Políticas
de Lula prosperidade econômica aumentou a taxa de crescimento no
Brasil, de 1,6 por cento, para mais de 7 por cento. O desemprego caiu de
11 por cento para 5,3 por cento e no Brasil criou 15 milhões de novos
empregos, enquanto ele era presidente. O salário mínimo aumentou 67 por
cento, ele deu início a um programa para fornecer ajuda direta para as
mães pobres, reduzindo a pobreza ea fome.
Brasil
resistiu à crise econômica global melhor do que qualquer outra nação
por bem regular os bancos e rejeitando a política de austeridade. Lula
também rejeitou a privatização dos serviços públicos e, em vez investiu
US $ 250 bilhões em infra-estrutura no Brasil para a sua economia
poderia crescer ainda mais e mais rápido.
Mais
importante ainda, Lula atacou diretamente a desigualdade do
Brasil. Antes de tomar posse, o Brasil teve a quarta pior lacuna no
mundo entre ricos e pobres. Uma vez que suas políticas tiveram tempo
para trabalhar, a renda dos mais pobres 10 por cento da população
cresceu quase o dobro da taxa dos mais ricos de 10 por cento. Exemplo de
Lula mostra o que pode acontecer em um país onde as vozes dos
trabalhadores são claramente ouvida no processo político.
Lula
se reuniu recentemente com os trabalhadores da fábrica da Nissan em
Canton, Mississipi, que lhe contou sobre as ameaças e intimidações que
eles enfrentam para a busca de um processo eleitoral justo união. Lula
chamou inimaginável que a Nissan, que de bom grado trabalha com
sindicatos em seu país de origem e em todo o mundo, está negando
trabalhadores em Canton o direito de se organizar.
Ele
prometeu o apoio total de sindicatos brasileiros para os trabalhadores
da Nissan alavancagem, que será aplicada em um dos mercados de
crescimento mais rápido de automóveis do mundo. Fique atento.
Bob King é presidente da United Auto Workers.
Vozes de trabalho
*TadeuVezzi
sexta-feira, fevereiro 08, 2013
A imprensa brasileira, voz da 'elite' escravagista e dona da riqueza nacional, luta para não perder o status, mas nós a levaremos para a cova onde será enterrada para todo o sempre.
Nesse dia o Brasil será o mais feliz de todos os países da face da Terra. Amém!
O dia mais feliz da minha vida vai ser quando a imprensa brasileira e seus luminares amigos, empresários das Capitanias Hereditárias, explicarem as reformas fiscal, tributária e política que eles querem para o Brasil.
Parece algo mágico, mas ninguém explica o que e como fazer. Na verdade, é uma maneira de pagar menos e ganhar mais o que eles sempre querem.
É uma equação sem solução, ou seja, menos impostos e mais gastos públicos com infraestrutura, saúde, educação, etc., liberdade para eles, nada de CLT, salário mínimo, horas de trabalho, uma beleza.
Todo o Orçamento da União só deverá ter gastos com investimentos, apelido para tudo para massa cheirosa e o povão que se dane.
Depois dessas reformas tudo será melhor, o país vai destravar.
A imprensa brasileira tem certeza que somos um bando de idiotas, mas não somos.
Postado por Helio Borba
Rede Globo demitiu quase 300 no ano passado
A Rede Globo fechou o ano de 2012 com a demissão de 243 radialistas e 42 jornalistas no Rio de Janeiro.
E estas dispensas acontecem mesmo que a emissora tenha assinado acordo no Ministério Público do Trabalho que a obriga a contratar – entre fevereiro de 2012 e de 2013 – 150 jornalistas e radialistas para acabar com o excesso de horas extras – muito acima do limite legal — dos profissionais de suas redações.
O número de dispensas foi levantado pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio e pelo Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro, através das rescisões homologadas.
As duas entidades trabalham em conjunto e em contato com a Procuradoria do Trabalho, para que a emissora cumpra com o acordo.
Até a metade de janeiro foram declaradas, pela empresa dos Marinhos, cerca de cem contratações – com comprovante anexado ao processo iniciado pelo Ministério Público.
A grande maioria destes postos de trabalho é da categoria de radialistas. Além disso, algumas das contratações anexadas à ação civil são para vaga de contínuo.
A Rede Globo pode estar tentando driblar o acordo, porque as contas não fecham. E, função disso os dois sindicatos estão em contato com os promotores responsáveis pelo caso.
Os jornalistas da empresa relatam que não percebem qualquer aumento no número de funcionários nas redações. O que aumenta sempre, dizem eles, é a carga de trabalho.
O acordo na Procuradoria do Trabalho da 1ª Região, assinado em dezembro de 2011 e revelado pelo Sindicato dos Jornalistas na edição 36 de seu informativo impresso, remete a uma ação civil pública de 2005.
O Ministério Público, após solicitar à Globo cópia do controle de frequência de empregados, encontrou casos de funcionários com expediente de 19 horas por dia, desrespeito ao intervalo mínimo entre expedientes (11 horas) e não concessão do repouso semanal remunerado.
LEIA MAIS: Após processo, TV Globo mais demite que contrata
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/2013/02/rede-globo-demitiu-quase-300-no-ano.html#ixzz2KM2jMX4L Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
do Blog Comunica Tudo
*cutucandodeleve
Como a atuação da Globo rebaixa e desqualifica a política
A TV de Alves surgiu em 1987, período em que ACM (o avô) era Ministro das Comunicações e distribuiu canais de TV para deputados e senadores votarem com o governo da época (Sarney) e com o "centrão" na Constituinte de 1988. O "centrão" era um bloco de parlamentares conservadores ou fisiológicos que barraram vários tópicos progressistas do interesse dos trabalhadores.
Certamente essa máquina de comunicação de massa no Rio Grande do Norte ajudou muito a conquistar alguns dos 11 mandatos de Henrique Alves. A Globo é, portanto, aliada política dele, pelo menos na maior parte do tempo.
Agora que o PMDB de Alves faz parte da base governista de Dilma, o jornalismo da Globo resolveu fazer restrições de natureza ética ao deputado às vésperas de sua eleição para presidência da Câmara. Ou seja, Alves serve para sócio da Globo. Serve para ser deputado aliado da Globo, votando de acordo com os interesses da emissora durante décadas. Para isso, a Globo nunca questionou a sua "ética", e sempre apoiou suas diversas reeleições. Quando ele resolve apoiar o governo Dilma em um cargo importante do legislativo, só aí deixa de ser ético, segundo o jornalismo da Globo.
Pessoalmente, para meu gosto, Henrique Alves está mais para candidato de meus pesadelos do que de meus sonhos. Mas institucionalmente ele é um deputado eleito pelo voto popular, diplomado pela justiça eleitoral, sem nenhum impedimento legal para exercer o mandato. Num Congresso de maioria ainda conservadora, conseguiu articular apoio da maioria de seus pares, inclusive dos partidos de esquerda da base governista mediante acordos que vem de dois anos atrás, para ser eleito presidente da Casa pelos próximos dois anos. Faz parte do ônus necessário para somar maioria, garantir a governabilidade na Câmara e manter a aliança PT-PMDB na próxima eleição. Se não atrapalhar no essencial o projeto de construção da Nação tocado desde 2003 por Lula e Dilma, é apenas mais um que passará pelo cargo.
A Globo, na verdade, está exultante com Alves lá e quis elegê-lo, afinal é um colega barão da mídia. A rigor a Globo até gosta do PMDB como partido mediador dos interesses mais conservadores dentro da base governista. O morde e assopra da Globo não passa de jogo para enquadrá-lo.
Após ser eleito, Alves fez declarações de afirmação do legislativo na questão da Câmara dar a palavra final na cassação de mandatos de deputados que ficarem condenados no STF. A Globo e o resto da velha imprensa foram correndo perguntar ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, o que achava da declaração, com os repórteres atuando como crianças na escola que intrigam outros dois para brigarem. O "Jornal Nacional" gastou 2 minutos com a intriga levada ao ar (em telejornais é a duração de notícias de destaque). Pelo jeito, Alves viu e, raposa velha que é, tratou de visitar Joaquim Barbosa para esvaziar a intriga, fazendo declarações de que não haveria conflito do legislativo com o judiciário.
O Henrique Alves repudiado até a véspera pelo jornal O Globo ganhou como troféu uma foto na capa como se fosse quase que o novo paladino da ética, ao lado do "Batman" do STF todo sorridente, fazendo o sinal de positivo. Para convencer eleitores potiguares desavisados, Alves poderá usar a foto na próxima campanha eleitoral como antídoto ao denuncismo de adversários.
Assim é a Globo. Indiretamente apoia a eleição de políticos de oligarquias arcaicas e fisiológicos, inclusive direcionando o noticiário desgastante contra políticos honestos e progressistas de partidos como o PT e o PCdoB. Depois de apoiar a eleição dos piores, a Globo usa a má atuação deles para desmoralizar o Congresso, e para desestimular os cidadãos a se engajarem na boa luta política para conquistar melhorias para suas vidas e para a Nação. Uma manobra para a influência e pressão política ficar nas mãos dos lobistas das grandes fortunas, como é o caso dos próprios donos da Globo, deixando o povo de fora.
O povo brasileiro já aprendeu a rir das bolinhas de papel da Globo e não elege mais para presidente da República os candidatos do Brasil arcaico que a emissora apoia. Falta o mesmo cuidado na hora de votar no deputado e senador.
*osamigosdopresidentelula
Assinar:
Postagens (Atom)