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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, março 16, 2013

Documentário: estupros no exército americano

O novo trabalho do documentarista Oscar Kirby Dick (Outrage e This is not yet rated) promete expor uma das faces mais cruéis do exército americano. The Invisible War, que estreia em janeiro de 2012 no festival Sundance, irá revelar um dos muitos dados obscuros sobre as Forças Armadas dos EUA: soldados mulheres têm mais chances de serem violentadas por companheiros de caserna do que serem mortas em combate. 
Kirby Dick divulgou o trailer do filme com uma descrição sucinta. “Uma análise investigativa e extremamente sentimental da epidemia de estupros de soldados nas Forças Armadas americanas, e das instituições que escondem a existência e as profundas consequências pessoais e sociais que emergem dessa prática.” Para ilustrar esse resumo, o documentário mostra que apenas 8% dos casos de violência sexual contra mulheres são julgados no exército americano, dos quais somente 2% resultam em condenações. 
O filme traz outros dados impressionantes: só em 2009, cerca de 16.150 mulheres foram violentadas sexualmente durante o serviço militar nos Estados Unidos. Ao longo dos anos são mais de 500 mil casos de estupro, o que equivale a quase metade do total de jovens que já serviram. 
Criado pelo ator e diretor Robert Redford para apoiar o cinema indie, o Sundance é a maior vitrine do cinema independente mundial, e em 2012 acontece em Park City, Utah, de 19 a 29 de janeiro.
Veja o trailer de The Invisible War:
*Heliopolis 
 


Lutar é para os fortes, desistir é matéria dos fracos. Vencer nem sempre é conquistar, muitas vezes a vitória é apenas parte do caminho de outras e maiores batalhas.

A derrota não é o fim da estrada, mas apenas uma etapa a ser revista. Nem todos sabem construir pontes, ainda que seja sobre seus próprios limites, sobre sua própria vida que, afinal, existe em função de um projeto maior.

Que todas as suas vitórias, derrotas parciais, pontes e batalhas sirvam para continuar construindo um Novo Brasil, cheio de esperança que sempre vença o medo, com menos pobreza e mais justiça social, afinal, você é DIRCEU, O GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO!
*Ajusticeiradeesquerda


Quatro jornalistas e ex-jornalistas do Mirror Group Newspaper foram presos nesta semana na Inglaterra por possível envolvimento em grampo ilegal de telefones celulares no Reino Unido. Três homens e uma mulher estão detidos. Segundo a Polícia Metropolitana de Londres, eles estão arrolados no inquérito que investiga a interceptação de mensagens eletrônicas entre 2003 e 2004, que teria atingido diversas personalidades inglesas, inclusive da família real.

Foi a primeira prisão de jornalistas e ex-jornalistas do grupo de comunicação por escutas ilegais, um escândalo que se concentrava no News of the World, de Rupert Murdoch, jornal que o magnata australiano das comunicações fechou em 2011, depois da série de denúncias sobre esta espionagem.

Nesta 5ª feira (ontem), o primeiro-ministro David Cameron anunciou o fim "sem chegar a um acordo" da série de reuniões para debater um novo sistema de regulação de imprensa no país. Cameron comemorou porque, segundo ele, legislar sobre isso seria "um equívoco", já que colocaria em perigo a liberdade de imprensa no país.

Essa posição de Cameron não é consensual e é inevitável que o caso Mirror aumente a pressão por uma regulação da mídia escrita na Inglaterra, já que a autorregulação existente lá (e defendida pelos nossos barões da mídia no Brasil) se mostrou inócua e farsesca.

No Brasil, processo dessa natureza anda a passo de tartaruga

Já aqui no Brasil andam a passo de tartaruga o processo sobre a tentativa de invasão do meu apartamento no Hotel Naoum (quando eu ali mantinha escritório político, em Brasília) pelo repórter de Veja Gustavo Ribeiro e o do roubo pela revista das imagens das pessoas entrando e saindo do meu escritório. E simplesmente colocaram uma pedra em cima do caso Policarpo-Cachoeira, as estreitas relações que o diretor da sucursal de Veja em Brasília, Policarpo Jr., manteve com o contraventor Carlos Cachoeira.

Coisas estranhas e inexplicáveis aconteceram com o processo por invasão de minha privacidade, que corria em Brasília contra o repórter da Veja. O delegado Edson Medina de Oliveira, que presidiu o 1º inquérito e indiciou o repórter, recomendando ainda ao Ministério Público Distrital que seguisse com o processo na Justiça, foi intempestivamente e sem qualquer explicação afastado da 5ª Delegacia de Polícia da capital federal.

O promotor Bruno Osmar Freitas pediu o arquivamento do caso, o juiz Raimundo Silvino da Costa Neto acatou o pedido e o processo foi encerrado. O promotor e o juiz entenderam que não teria havido o crime de invasão de privacidade porque o repórter, denunciado por uma camareira do hotel, acabou fugindo pela escada do prédio, antes de ser pego pelos seguranças, colocados em seu encalço pelo gerente do Naoum, Rogério Tonatto.

Novo inquérito trata de outro assunto

Um novo inquérito instaurado trata de outra coisa: do roubo das imagens das pessoas entrando e saindo do meu escritório no Hotel Naoum. Segundo áudios da Operação Monte Carlo da Polícia Federal (que resultou na prisão de Cachoeira), houve negociações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira, arapongas que lhe prestavam serviço e o diretor da Veja em Brasília, Policarpo Júnior, para que as imagens captadas pelas câmaras do sistema de segurança do hotel pudessem ser utilizadas pela reportagem publicada pela revista sobre minhas atividades na semana seguinte à tentativa de invasão do meu escritório.

O que é importante ressaltar é a dificuldade para se levar ao devido termo um processo contra a revista e jornalistas, mesmo que o inquérito tenha sido feito e que os fatos tenham sido devidamente documentados, ficando evidente a tentativa da realização do crime, com autoria conhecida e tudo. Por enquanto, o que temos de real neste caso é que aqui no Brasil o processo está emperrado e os dois jornalistas nem sequer foram convocados a depor.
do Blog do Briguilino http://wwwcutucandodeleve.blogspot.com.br
*Justiceiradeesquerda

UM PIOR DO QUE O OUTRO

ESTE 

ACABARÁ

CAINDO...






...ESTE 

JÁ ESTÁ

BALANÇANDO...



...MAS DESTE 

NÃO NOS

LIVRAREMOS!
*naufragodautopia
Brasil é eleito um homofóbico/racista na CDHM


O presidente é negro. O premiê é gay
Alexandre Vidal Porto
Não se transacionam direitos humanos em arranjos políticos. É esse o espírito da Constituição
Violações de direitos humanos ocorrem em todas as partes do planeta. Ninguém está imune. Os abusos acontecem sob qualquer tipo de governo, em qualquer país, sem distinção. A única diferença é o tratamento que se dá às violações.
Os abusos contra os direitos humanos, no entanto, podem servir para dar ímpeto ao aperfeiçoamento dos regimes de proteção.

O fenômeno dos "desaparecidos" em ditaduras latino-americanas revelou a necessidade de legislação contra detenções arbitrárias; o horror do Holocausto mostrou a importância de se prevenir a prática do genocídio; e a segregação do apartheid evidenciou a urgência de se promover a igualdade racial.

Da mesma forma, a escolha de um radical religioso, que vocifera publicamente contra negros e homossexuais, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados deveria servir de lição e ajudar o fortalecimento da promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil.

Como nenhum outro episódio da crônica política recente, a eleição de Marco Feliciano (PSC-SP) deixou clara a luta covarde que as minorias têm de travar para garantir o debate de seus direitos no Congresso.

Sua escolha alertou, também, para o processo de apropriação do aparelho estatal para fins de proselitismo religioso fundamentalista.

Sobretudo, mostrou a falta de compromisso dos parlamentares brasileiros com a finalidade última da democracia representativa, que é governar para todos, com justiça e contemplando a felicidade individual de cada um.

Em sua radicalidade, o descaso da Câmara dos Deputados com o objetivo final da atividade legislativa acabou energizando a militância e a sociedade civil organizada.
Mais do que isso, estimulou a participação política de centenas de milhares de cidadãos, que expressaram seu descontentamento nas mídias sociais. O recado ao governo é claro: grande parte de nossa população não aceita barganhas políticas às custas de princípios democráticos fundamentais.

Do mesmo modo que não se atingem as partes baixas dos competidores numa luta de boxe, não se transacionam direitos humanos em arranjos políticos. É esse o espírito de nossa Constituição.
O que aconteceu na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dá a dimensão clara dos problemas que a consolidação dos direitos humanos enfrenta em países de herança político-institucional autoritária, religiosa e paternalista. Ao governo, o episódio deve servir como alerta. Aos cidadãos que querem um Brasil mais inclusivo e justo, deve servir como lição e estímulo.

Os negros e os homossexuais vilificados no discurso do deputado Feliciano são vítimas. Sofrem discriminação diária no Brasil. Mas suas lutas prosperam em outros países. 

Enquanto o pastor pregava racismo, o povo norte-americano elegia um presidente negro. Enquanto desqualificava os homossexuais, os belgas escolhiam um primeiro-ministro abertamente gay. E tudo bem. Não aconteceu nada. Ninguém acabou no inferno por causa disso.
ALEXANDRE VIDAL PORTO é escritor e diplomata. Este artigo reflete apenas as opiniões do autor.

*Mariadapenhaneles

Manifestantes protestam contra deputado Feliciano na presidência da CDHM

Jornal do BrasilCaio Lima*
Cerca de 200 pessoas se manifestaram contra a permanência do deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria (CDHM) da Câmara, neste sábado (16), na altura do posto 5 na praia de Copacabana. O mesmo protesto, sem a presença de partidos e com participação de religiosos de diferentes correntes ideológicas, foi realizado em outras 26 cidades, incluindo Buenos Aires, Paris e São Francisco.
>> Baianos realizam novo protesto contra Feliciano
Feliciano tem sido duramente criticado por sua postura, considerada racista e homofóbica por vários segmentos sociais, diante das questões sensíveis da CDHM. Um vídeo que circula pela internet mostra o pastor pedindo a senha do cartão de um fiel. "Doou o cartão mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir um milagre para Deus e Deus não vai dar. E vai falar que Deus é ruim", disse Feliciano na ocasião. O parlamentar responde no Supremo Tribunal Federal (STF) a processo por homofobia e estelionato.
Antes de sua posse como presidente  da CDHM, na quinta-feira (7), a opinião pública já havia sinalizado resistência. No dia em que assumiu o cargo houve manifestações na Câmara. O imbróglio fez com que articuladores políticos e o próprio partido chegassem a se reunir para deliberar sobre a possibilidade de retirá-lo do cargo. No entanto, o PSC garantiu Feliciano à frente da Comissão. 











1 / 2Mobilização popular
Um dos manifestantes, o professor de alemão e inglês Angelo Pereira, gay assumido, afirmou que a participação no protesto é um dever, ao ressaltar que a própria família representa tudo que o deputado Feliciano critica:
“Sou gay, ateu e tenho um filho negro adotado. Minha família personifica tudo que o Feliciano ataca. Eu poderia ficar em casa parado? Não! Isso é um dever cívico que todos deveriam cumprir”, disse Pereira.
Organizador do protesto, Fabrício Silva ressaltou que a cada dia a política surpreende a sociedade com fatos inusitados, mas destacou a mobilização popular para demonstrar a insatisfação com os representantes eleitos. 
“Sempre vem um caso pior, como o do Feliciano, e parece que somos obrigados a aceitar, mas as pessoas estão acordando aos poucos e por isso estamos aqui. No entanto, não podemos apenas seguir uma manifestação na rua e depois ir cada para suas casas e ponto final. Precisamos nos comunicar sempre para ser um movimento crescente. Acredito que os protestos públicos estão parando de engatinhar e começando a dar os primeiros passos”, afirmou confiante Silva.
Segundo o produtor audiovisual Adriano Mattos, embora o número de pessoas no protesto não tenha sido tão expressivo como o esperado a partir das confirmações nas redes sociais - onde mais de 3,5 mil pessoas confirmaram presença - a representatividade compensa:
“É pouco numericamente, mas a representatividade é na qualidade. São pessoas de diversas áreas da sociedade como gays, cristãos, ateus e héteros, todos juntos. Ninguém tem o direito de tirar o orgulho que cada um tem por si próprio”, afirmou Mattos, lembrando que a manifestação é uma luta contra um Brasil teocrático, que para ele é o caminho que o país está seguindo.
Durante o protesto, o grito “Fora Feliciano, não me representa um deputado desumano” foi muito ouvido por quem passava pelo local. O grupo Tambores de Olokun foi o responsável pela parte musical do protesto. “Feliciano dá um tempo, deixa meu terreiro em paz. Preconceito e homofobia não vou permitir jamais” foi uma espécie de refrão criado pelo grupo especialmente para a manifestação.
Representantes do Grupo Fêmem e do Anonymous Brasil também estiveram presentes.
*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil

sexta-feira, março 15, 2013

CIA ASESINO AL AUTOR DEL LIBRO 9/11 Y SUS DOS HIJOS . 13/3/2012

CIA ASESINO AL AUTOR DEL LIBRO 9/11 Y SUS DOS HIJOS . 13/3/2012


El ex funcionario de la Agencia de Seguridad Nacional de EE.UU., Wayne Madsen, ha descartado el suicidio de Philip Marshall (y sus dos hijos), un investigador del atentado del 11 de septiembre de 2001 en Nueva York.
Madsen, durante una ceremonia organizada recientemente por Kevin Barrett, el fundador de la Alianza de Musulmanes, Cristianos y Judios, manifestó que había llegado a la conclusión de que Marshal y sus hijos fueron asesinados en una operación secreta de la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, por sus siglas en inglés).

Marshall, su hija Micalia de 14 años y su hijo Alex de 17 años fueron hallados muertos en su casa el 6 de febrero de 2013.

Madsen manifestó que el propio Marshall, quien había sido testigo de muchas operaciones encubiertas, había decidido revelar “ciertos misterios”.

Marshall estaba convencido que el ex presidente de EE.UU. George W. Bush programó el atentado del 11 de septiembre de 2001 para fortalecer la posición de la cúpula estadounidense.

En una reciente entrevista con PressTV, Barrett declaró: "Por supuesto, aquí en EE.UU., la seguridad de los estadounidenses ha sido puesta a un lado, a favor de la comunidad israelí".

Barrett agregó: "Parece que Philip Marshall tenía en sus manos algún tipo de información explosiva. Y tenía la intención de publicarla en su próximo libro”.
http://www.youtube.com/watch?v=rVWEEXEjW90&feature=player_embedded#t=0s
Ver tradução
CIA ASESINO AL AUTOR DEL LIBRO 9/11 Y SUS DOS HIJOS . 13/3/2012


El ex funcionario de la Agencia de Seguridad Nacional de EE.UU., Wayne Madsen, ha descartado el suicidio de Philip Marshall (y sus dos hijos), un investigador del atentado del 11 de septiembre de 2001 en Nueva York.
Madsen, durante una ceremonia organizada recientemente por Kevin Barrett, el fundador de la Alianza de Musulmanes, Cristianos y Judios, manifestó que había llegado a la conclusión de que Marshal y sus hijos fueron asesinados en una operación secreta de la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, por sus siglas en inglés).

Marshall, su hija Micalia de 14 años y su hijo Alex de 17 años fueron hallados muertos en su casa el 6 de febrero de 2013.

Madsen manifestó que el propio Marshall, quien había sido testigo de muchas operaciones encubiertas, había decidido revelar “ciertos misterios”.

Marshall estaba convencido que el ex presidente de EE.UU. George W. Bush programó el atentado del 11 de septiembre de 2001 para fortalecer la posición de la cúpula estadounidense.

En una reciente entrevista con PressTV, Barrett declaró: "Por supuesto, aquí en EE.UU., la seguridad de los estadounidenses ha sido puesta a un lado, a favor de la comunidad israelí".

Barrett agregó: "Parece que Philip Marshall tenía en sus manos algún tipo de información explosiva. Y tenía la intención de publicarla en su próximo libro”.
http://www.youtube.com/watch?v=rVWEEXEjW90&feature=player_embedded#t=0s

Distribuição renda no país "dito" mais rico do planeta (sic)

José Saramago - Homenaje a las Madres de Plaza de Mayo