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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, abril 06, 2013

O Estadão se prepara para fechar. Já vai tarde!


A próxima é a Folha, que compete com a IBM no mercado global de TI
Gandour: um conteúdo a caminho do precipício
 Só para ficar no últimos dias.
O Estadão disse que a Dilma mandou espionar o Pauzinho do Dantas no porto de Suape e é mentira: ela chamou o Estadão de irresponsável.
O Estadão disse que a Dilma ia criar o Ministério da Água.
Mentira.
O Estadão disse que Heleno Torres disse que a Dilma disse que ele tinha sido escolhido para a vaga do Big Ben de Propriá.
Mentira.
O responsável por essa careira brilhante rumo ao precipício é um “diretor de conteúdo”, de nome Gandour.
E os banqueiros que assumiram o lugar da família Mesquita na gestão da empresa.
Como se sabe, os 298 Mesquita que mandavam no jornal hoje só mandam nas páginas 2 e 3, onde escrevem o Padim Pade Cerra, o Farol de Alexandria e o chanceler da Dependência, o dos sapatos, Celso Lafer.
O resto do jornal, o “conteúdo” do Gandour, vai para o saco:

Estadão anuncia mudanças e deve demitir 50 jornalistas

Em comunicado interno divulgado nesta sexta-feira 5, o diretor de Conteúdo de o Estado de S.Paulo, Ricardo Gandour, anunciou mudanças na “configuração de cadernos” do centenário jornal diário. O anúncio foi acompanhado pela notícia, ainda não oficializada, de que cerca de 50 profissionais da Redação serão demitidos. Dezenas de jornalistas haviam deixado o jornal recentemente em razão do fechamento do Jornal da Tarde.
O anúncio interno foi republicado no site Blue Bus.
Segundo Gandour, o Estadão terá, a partir do próximo dia 22, apenas três cadernos e um suplemento. Haverá somente uma edição, que será fechada às 21h30. Antes, havia as versões “nacional”, que fechava antes, e a “São Paulo”, que rodava no fim da noite e permitia a inclusão de notícias de última hora aos leitores paulistanos. Isso significa, por exemplo, que o Estadão não conseguirá noticiar jogos de futebol iniciados a partir das 22 horas.
Um único caderno trará as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorporará comportamento digital e literatura.
A decisão foi tomada, segundo a nota, em razão de pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade. Esses levantamentos, ainda de acordo com o editor, mostraram que os leitores querem mais conveniência e eficiência de leitura e um jornal mais compacto em dias úteis.
Confira a nota interna republicada pelo Blue Bus:
Caros, No próximo dia 22, 2a feira, ‘O Estado de S.Paulo’ estréia uma nova configuração de cadernos e um novo processo de produçao industrial e logístico. O jornal adotará a configuração de 3 cadernos mais 1 suplemento. Além disso, termina a distinção entre as edições BR e SP. O fechamento será único, às 21:30, com trocas programadas no decorrer da rodagem. Os fechamentos de domingo (jornada de sábado) não se alteram. Também no dia 22, estréia o novo App do Estadao “mobile”, adaptável a qualquer dispositivo móvel”
“O primeiro caderno terá as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorpora comportamento digital e literatura”.
“Na 2a feira, circulará o suplemento Edição de Esportes, retomando marca clássica do grupo. Link e Negócios viram seções dentro de Economia. Na 3a, o Viagem. Na 4a, Jornal do Carro. Na 5a, o Paladar e os Classificados. Na 6a, o Divirta-se. No sábado, os Classificados ganharão mais espaço editorial. No domingo, também circula a Edição de Esportes, o Casa, e o Aliás se amplia com a nova seção ‘Olhar Estadão’, e circulam os Classificados”.
“Pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade, realizadas nos últimos meses, comprovaram o que vem sendo debatido entre nós desde o Redesenho de 2010: os leitores – em geral, e também os do Estado — querem mais conveniência e eficiência de leitura, mais apostas de edição, um jornal mais compacto – principalmente nos dias úteis. Tudo isso sem perder o aprofundamento e o poder de análise que caracterizam o jornalismo do Estado”.
“Um grupo de trabalho multidisciplinar, capitaneado por Conteúdo e Mercado Leitor e que congregou todas as áreas da empresa, trabalhou durante 6 meses na revisão detalhada de todo o processo produtivo. O objetivo: redesenhar o produto e sua configuração física, buscando uma solução que atendesse às demandas dos leitores. E acentuando o foco em reportagens exclusivas e abordagens analíticas”.
“A partir dessa nova configuração e do novo fechamento, mais simplificado, revisaram-se os processos de trabalho e a composição das equipes, cujas alterações estão sendo divulgadas na data de hoje. Tais providências se inserem na necessária e permanente gestão de recursos, imprescindível para a competitividade da nossa marca e seu lugar no futuro das mídias”.
“Gostaria de convocar todos os jornalistas para estarem hoje às 15:30 no auditório, para uma explanação detalhada de todo o projeto, seus movimentos e agenda para os próximos dias. Falaremos sobre como ficará o jornal em cada dia da semana, que novas seções e colunistas teremos, as novidades digitais que vem por aí, além de responder a quaisquer dúvidas”.
Breve será a Folha.
Como se sabe, o que sustenta a Folha é o UOL.
(Assim como quem sustenta o Globo é a Rede Globo.)
E o UOL hoje não é mais uma empresa jornalística.
É uma empresa de TI.
A IBM está muito preocupada com vertiginosa progressão do UOL no mercado global de TI!
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada


HOMENAGEM DE POLÍTICOS, FAMILIARES E AUTORIDADES MILITARES EM MEMORIA AO COMANDANTE HUGO CHÁVEZ * FAZ UM MÊS QUE O COMANDANTE CHAVES FALECEU



O Ministro da Cultura, Pedro Calzadilla , disse que o líder da Revolução Bolivariana , Hugo Chávez , quebrou o feitiço da traição dos líderes políticos do povo venezuelano. Portanto, "Chávez é o libertador deste século".

O historiador observou que Hugo Chávez deu luz nos principais problemas da sociedade venezuelana e deixou estrategicamente orientações para o futuro. 

Ele ressaltou que as políticas implementadas durante a Revolução Bolivariana, como as missões graus, construiu esse sentimento de fervor do povo pelo líder revolucionário, porque "Chávez fez pelos pobres desta terra".  Ele lembrou das longas filas de pessoas que permaneceram no Fort Tiuna para ver o líder revolucionário e salientando a especial relação do povo com Chávez ", que agora tem um lugar especial. 


Um lugar associado com a sua memória , perto de sua cidade natal, um lugar que pode ser visitado por todos, o que reitera o amor, um lugar como a sede da Montanha, na paróquia em 23 de janeiro. " "Sua liderança é insubstituível. Todo mundo deveria reconhecê-lo como um colosso, um gigante. Um gigante em todas as áreas, que emanava força e energia. A voz por meio de votação. "Chávez abre uma possibilidade de transformação em uma experiência altamente democrática e ampla, e assim, pela primeira vez na história, todos os pontos de ataque foram perfeitamente blindados, criando um poderoso sistema eleitoral, aditável e fiador dos votos, tornando-se a consulta democrática em um exercício diário ".
*cutucandodeleve

Sociedade se mantém patriarcal, diz Mariela Castro

Por Gunter Zibell - SP
Sul21
“A sociedade não deixou de ser patriarcal depois da Revolução”, diz Mariela Castro


Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Rachel Duarte
Em passagem por Porto Alegre, a deputada cubana Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, conversou brevemente com jornalistas antes de palestrar no 1º Seminário Internacional Relações de Vida – Educação e Saúde Sexual: Experiências Brasil e Cuba, no Ministério Público do Rio Grande do Sul. Psicóloga e pedagoga, com mestrado em sexualidade, Mariela luta pelos direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) na ilha de forte herança cultural de colonização espanhola. “Não basta uma revolução socialista se não nos propusermos ao enfrentamento das diferentes formas de discriminação arraigadas em nossa cultura, sobretudo àquelas herdadas da sociedade hispano-machista e homofóbica”, define.
Ela considera o processo pós–Revolução em Cuba uma transição para o socialismo. É um processo que consiste numa conquista gradual e que demanda superar várias discriminações específicas, como a homofobia. “A influência da Igreja Católica impulsionou todos os dogmas de violência e discriminação na sociedade colonizada. Com a Revolução, existiram outras formas de discriminação por conta desta herança que tornou a cultura do patriarcado algo natural”, explica.

Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Para romper com a cultura do preconceito de gênero em Cuba, Mariela Castro travou uma luta pessoal com a família Castro. Enfrentou o regime do tio Fidel Castro, que entre 1965 e 1968 elaborou as Unidades Militares de Ajuda (Umap), nas quais os homossexuais eram integrados à força. Ela explica que, na verdade, o método de recrutamento é que era o problema da época. “Existiam heterossexuais e homossexuais nestes campos militares. Não eram campos de concentração como a mídia distorce. A intenção foi aproveitar o serviço militar, que era obrigatório, para também oferecer ao país trabalho na agricultura. Eles eram aproveitados para produção de alimentos que o país necessitava para enfrentar a situação de agressão permanente que sofria do governo dos Estados Unidos. O mecanismo de recrutar jovens obrigatoriamente é que era inadequado”, conta.
A obrigatoriedade do serviço militar cubano foi, segundo ela, por conta do medo de terrorismo financiado pelo estado norte-americano. “As sociedades militarmente agredidas têm serviço militar obrigatório. É rotineiro. Era uma época difícil. Quando encerrou este tipo período, proibiram que homossexuais ingressassem por opção no serviço militar. Foi outra forma de discriminação. A sociedade não deixou de ser patriarcal depois da Revolução, por isso estamos trabalhando para acabar com a cultura de homofobia, discriminação e violação aos direitos humanos”, defende.

Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Filha de Raúl Castro quer mudar Código de Família para possibilitar união homossexual
Deputada recém-eleita, Mariela Castro tem como principal plataforma a aprovação de um novo Código de Família na ilha, que contempla tanto a união de pessoas do mesmo sexo quanto o direito à reprodução assistida por casais de lésbicas que querem ter filhos. “Desenvolvemos uma campanha cubana contra a homofobia desde 2007, com grande visibilidade. Havia muita resistência da população, mas estamos rompendo a ignorância. Muitas famílias já puderam ver regressar os filhos que partiram do país por causa da discriminação”, conta.
Na década de 80, estima-se que 1,7 mil ‘homossexuais incorrigíveis’ de Cuba foram deportados para os Estados Unidos. No início da crise de Aids, Cuba foi denunciada internacionalmente pela criação de rigorosas prisões para pessoas com HIV, em sua maior parte, homossexuais. A filha de Raúl Castro conta que, apesar da resistência de alguns dentro do governo, programas de educação sexual são desenvolvidos pelo Ministério da Saúde e da Educação desde 1956. ” O Ministério da Cultura também desenvolve ações para orientação sobre sexualidade”, diz.

Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Mariela Castro é Diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex) desde 2001, local de promoção de estudos e ações para garantia de direitos e políticas de gênero e sexualidade, criado por sua mãe, Vilma Espín, juntamente com a Federação de Mulheres Cubanas. Por meio do centro, o sistema de saúde da ilha voltou a realizar cirurgias de mudança de sexo em 2008, duas décadas após uma polêmica primeira tentativa. “A nossa política promove a educação sexual como processo emancipador da pessoa, inspirado na Pedagogia da Libertação de Paulo Freire e com metodologia participativa que aprendemos com profissionais brasileiros. Tornamos a sexualidade um pretexto para trabalhar outros elementos de formação de cidadania com toda a população”, explica.
Ciente da difícil missão que assumiu, ela se mostra entusiasmada e emocionada ao falar do avanço que Cuba já alcançou para viver o socialismo de forma plena. “O socialismo não é da noite para o dia, leva tempo. Eu sei que é difícil mudar a mentalidade e a cultura das pessoas, mas não é impossível. Estamos determinados a mudar esta cultura em Cuba”, defendeu.

Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“Cuba pode seguir a Revolução sem Fidel”, diz sobrinha do líder
Certa de que não faltaria a pergunta  sobre “Como será a Cuba sem Fidel?”, Mariela Castro não se intimidou em falar sobre política com os jornalistas brasileiros. “Tampouco nós sabíamos como seria Cuba sem Fidel, mas estamos passando e a revolução segue adiante. O povo cubano está mostrando sua força e sua capacidade democrática para eleger líderes que são pessoas muito bem preparadas”, falou.
“Este é um processo de continuidade.Por isso Cuba pode seguir a Revolução sem Fidel, assim como a Venezuela pode agora estar sem Chávez (Hugo) porque deixou um povo bem preparado e um governo bem articulado. Cuba está mostrando que é possível fazer democracia com apenas um partido. Ele é inclusivo, de unidade nacional e vive em função da soberania nacional, com justiça e igualdade social. Mas só seguirá assim se não deixar de ser um processo participativo. Se deixar de ser participativo, deixa de ser revolucionário”, afirma.

Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Perguntado sobre as críticas e denúncias sobre o regime feitas pela blogueira cubana Yoani Sanchez, que também virá a Porto Alegre, Mariela Castro disse que não dedica seu tempo a falar dela. “Recomendo que faça suas perguntas a ela (Yoani) e tire suas próprias conclusões. Isso se a direita te deixar entrar no evento, é claro”, brincou com o repórter.


Jornalista cubana é impedida de entrar nos EUAAo contrário de Yoani Sánchez, a blogueira cubana que é livre para viajar o mundo e visitar uma diversidade de países, Elaine Díaz Rodríguez, blogueira, jornalista e professora foi impedida de entrar nos EUA para um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo.
A tarde desta quarta-feira foi momento de mais um ataque à liberdade nas relações entre Estados Unidos e Cuba. Elaine Díaz Rodríguez, blogueira, jornalista e professora da Universidade de Havana, foi impedida de ir aos EUA para um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo, o XXXI Congresso Internacional de Estudos Latino-Americanos.
Elaine teve seu trabalho aprovado pela Associação de Estudos Latino-Americanos, organizadora do evento, que também deu a ela uma bolsa para a viagem. Mesmo assim, o governo dos EUA não concedeu o visto a Elaine.
Agora, a jornalista e professora se pergunta quem cerceia a liberdade, Cuba ou os EUA? Por que Yoani Sánchez pode ir aos EUA, mas Elaine não? “Não tive nenhum problema com Cuba para sair, nunca”, disse ela ao Jornalismo B. E completou: “É humilhante que neguem vistos a acadêmicos enquanto recebem de braços abertos a Yoani (Sánchez)”.
Em seu Facebook, Elaine agradeceu aos governos do Brasil e do Quênia por a terem recebido para congressos em 2012, e disse torcer “para que o Congresso mais importante de Ciências Sociais do mundo saia novamente do território estadunidense, só assim se garantirá a presença de todos os cubanos e cubanas aceitos pela Lasa (sigla da organizadora)”.
Fonte: Pragmatismo Político

sexta-feira, abril 05, 2013

Charge foto e frase do dia





















Fidel Castro: El deber de evitar una guerra en Corea

 

Via CubaDebate
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Hace unos días me referí a los grandes desafíos que hoy enfrenta la humanidad. La vida inteligente surgió en nuestro planeta hace alrededor de 200 mil años, salvo nuevos hallazgos que demuestren otra cosa.
No confundir la existencia de la vida inteligente con la existencia de la vida que, desde sus formas elementales en nuestro sistema solar, surgió hace millones de años.
Existe un número prácticamente infinito de formas de vida. En el trabajo sofisticado de los más eminentes científicos del mundo se concibió ya la idea de reproducir los sonidos que siguieron al Big Bang, la gran explosión que tuvo lugar hace más de 13.700 millones de años.
Sería esta introducción demasiado extensa si no fuese para explicar la gravedad de un hecho tan increíble y absurdo como es la situación creada en la península de Corea, en un área geográfica donde se agrupan casi 5 mil de los 7 mil millones de personas que en este momento habitan el planeta.
Se trata de uno de los más graves riesgos de guerra nuclear después de la Crisis de Octubre en 1962 en torno a Cuba, hace 50 años.
En el año 1950 se desató allí una guerra que costó millones de vidas. Hacía apenas 5 años que dos bombas atómicas habían estallado sobre las ciudades indefensas de Hiroshima y Nagasaki, las que en cuestión de minutos mataron e irradiaron a cientos de miles de personas.
En la península coreana el General Douglas MacArthur quiso emplear las armas atómicas contra la República Popular Democrática de Corea. Ni siquiera Harry Truman se lo permitió.
Según se afirma, la República Popular China perdió un millón de valientes soldados para impedir que un ejército enemigo se instalara en la frontera de ese país con su Patria. La URSS, por su parte, suministró armas, apoyo aéreo, ayuda tecnológica y económica.
Tuve el honor de conocer a Kim Il Sung, una figura histórica, notablemente valiente y revolucionaria.
Si allí estalla una guerra, los pueblos de ambas partes de la Península serán terriblemente sacrificados, sin beneficio para ninguno de ellos. La República Popular Democrática de Corea siempre fue amistosa con Cuba, como Cuba lo ha sido siempre y lo seguirá siendo con ella.
Ahora que ha demostrado sus avances técnicos y científicos, le recordamos sus deberes con los países que han sido sus grandes amigos, y no sería justo olvidar que tal guerra afectaría de modo especial a más del 70 % de la población del planeta.
Si allí estallara un conflicto de esa índole, el Gobierno de Barack Obama en su segundo mandato quedaría sepultado por un diluvio de imágenes que lo presentarían como el más siniestro personaje de la historia de Estados Unidos. El deber de evitarlo es también suyo y del pueblo de Estados Unidos.
Fidel Castro Ruz
Abril 4 de 2013
11 y 12 p.m.
*GilsonSampaio

MEGAVAZAMENTO GERA PÂNICO ENTRE OS SUPER-RICOS


:
"Offshore Leaks" vaza 2,5 milhões de documentos e registros internos de empresas com algo em torno de US$ 32 trilhões escondidos em paraísos fiscais, como as Ilhas Virgens; entre os milhares de nomes revelados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos estão Jean-Jacques Augier, amigo e tesoureiro da campanha do presidente francês François Hollande, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev; e no Brasil?
4 DE ABRIL DE 2013 ÀS 18:33
247 - Os jornais 'Guardian', 'Le Monde' e 'The Washington Post' anunciaram nesta quinta-feira o vazamento de "milhões de registros internos" de empresas britânicas offshore, apelidado de "Offshore Leaks". Os documentos expõem pela primeira vez a identidade de milhares de pessoas, de mais de 170 países, ligadas a empresas offshore com dinheiro escondido em paraísos fiscais. Entre eles estão Jean-Jacques Augier, amigo e tesoureiro da campanha do presidente francês François Hollande, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev.
O vazamento é resultado de parceria do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês) com 38 veículos. O consórcio obteve um drive com 200 GB com arquivos de agências nas Ilhas Virgens Britânicas, Cingapura e Ilhas Cook. A base de dados contém informações de 120 mil empresas e é 160 vezes maior que os arquivos divulgados em 2010 pelo WikiLeaks sobre o Departamento de Estado norte-americano.
A lista de milionários, que somariam algo em torno de US$ 32 trilhões escondidos em paraísos fiscais, inclui governantes e famílias ricas de países como Canadá, Estados Unidos, Índia, Paquistão, Indonésia, Irã, China, Tailândia e ex-repúblicas comunistas. É gente como o ex-primeiro ministro da Mongólia Bayartsogt Sangajav, o marido de uma senadora canadense e a filha de Ferdinand Marcos, ex-ditador filipino.
O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) escreveu em seu blog que o assunto é um dos "mais comentados hoje aqui em Brasília". "E tem gente já na base do Lexotan", brincou. "Vêm muitas bombas por aí. Salve-se quem puder! Eu vou ficar assistindo de camarote", comentou. Será que aparecem nomes brasileiros nos próximos dias?
*GilsonSampaio

O que é um REACIONÁRIO?


 Reacionário: O conceito surgiu com a Restauração (séc. XIX),  ou seja, ao longo das campanhas contra Napoleão Bonaparte, que resultaram na sua derrota, em 1815, na instalação do Congresso de Viena, na restauração da "Velha Ordem" ou "Antigo Regime", na retomada dos tronos pelas velhas dinastias europeias, no desfazimento da Europa napoleônica (recomposição das fronteiras), na formação da "Santa Aliança" etc.
"Reacionário" era o membro das classes privilegiadas (nobreza ou clero) que não concordava com as transformações introduzidas pela Revolução Francesa e que "reagia" contra elas. Por extensão, passou a designar todos os "conservadores"( aqueles que defendem a manutenção do "status quo") radicais, isto é, que não apenas proclamam seu pensamento, mas que operam por todos os meios práticos para sabotar ou reverter as mudanças sociais que julgam prejudiciais aos seus interesses de classe.


O reacionário

Medíocres e perigosos    

Perfil do cidadão comum

             


Por 

Matheus Pichonelli

O reacionário é, antes de tudo, um fraco. Um fraco que conserva ideias como quem coleciona tampinhas de refrigerante ou maços de cigarro – tudo o que consegue juntar mas só têm utilidade para ele. Nasce e cresce em extremos: ou da falta de atenção ou do excesso de cuidados. E vive com a certeza de que o mundo fora da bolha onde lacrou seu refúgio é um mundo de perigos, pronto para tirar dele o que acumulou em suposta dignidade.

Para ele, tudo o que é diferente tem potencial de destruição
Como tem medo de tudo, vive amargurado, lamentando que jamais estenderam um tapete à sua passagem. Conserva uma vida medíocre, ele e suas concepções e nojos do mundo que o cerca. Como tem medo, não anda na rua com receio de alguém levar muito do pouco que tem (nem sempre o reacionário é um quatrocentão). Por isso, só frequenta lugares em que se sente seguro, onde ninguém vai ameaçar, desobedecer ou contradizer suas verdades. Nem dizer que precisa relaxar, levar as coisas menos a sério ou ver graça na leveza das coisas. O reacionário leva a sério a ideia de que é um vencedor.
A maioria passou a vida toda tendo tudo aos alcance – da empregada que esquentava o leite no copo favorito aos pais que viam uma obra de arte em cada rabisco em folha de sulfite que ele fazia – e cultivou uma dificuldade doentia em se ver num mundo de aptidões diversas. Outros cresceram em meios menos abastados – e bastou angariar postos na escala social para cuspir nos hábitos de colegas de velhos andares. Quem não chegou aonde chegou – sozinho, frise-se – não merece respeito.
Rico, ex-pobre ou falidos, não importa: o reacionário clássico enxerga em tudo o que é diferente um potencial de destruição. Por isso se tranca e pede para não ser perturbado no próprio mundo. Porque tudo perturba: o presidente da República quer seu voto e seus impostos; os parlamentares querem fazê-lo de otário; os juízes estão doidos para tirar seus direitos acumulados; a universidade é financiada (por ele, lógico) para propagar ideias absurdas sobre ideais que despreza; o vizinho está sempre de olho na sua esposa, em seu carro, em sua piscina. Mesmo os cadeados, portões de aço, sistemas de monitoramento, paredes e vidros anti-bala não angariam de todo a sua confiança. O mundo está cheio de presidiários com indulto debaixo do braço para visitar familiares e ameaçar os seus (porque os seus nunca vão presos, mesmo quando botam fogo em índios, mendigos, prostitutas e ciclistas; índios, mendigos, prostitutas e ciclistas estão aí para isso).
Como não conhece o mundo afora, a não ser pelas viagens programadas em pacotes que garantem o translado até o hotel, e despreza as ideias que não são suas (aquelas que recebeu de pronto dos pais e o ensinaram a trabalhar, vencer e selecionar o que é útil e o que é supérfluo), tudo o que é novo soa ameaçador. O mundo muda, mas ele não: ele não sabe que é infeliz porque para ele só o que não é ele, e os seus, são lamentáveis.
Muitas vezes o reacionário se torna pai e aprende, na marra, o conceito de família. Às vezes vai à igreja e pede paz, amor, saúde aos seus. Aos seus. Vê nos filhos a extensão das próprias virtudes, e por isso os protege: não permite que brinquem com os meninos da rua nem que tenham contato com ideias que os retirem da sua órbita. O índice de infarto entre os reacionários é maior quando o filho traz uma camisa do Che Guevara para casa ou a filha começa a ouvir axé e namorar o vocalista da banda (se ele for negro o infarto é fulminante).
Mas a vida é repleta de frestas, e o tempo todo estamos testando as mais firmes das convicções. Mas ele não quer testá-las: quer mantê-las. Por isso as mudanças lhe causam urticárias.
Nos anos 70, vivia com medo dos hippies que ousavam dizer que o amor não precisava de amarras. Eram vagabundos e irresponsáveis, pensava ele, em sua sobriedade.
Depois vieram os punks, os excluídos de aglomerações urbanas desajeitadas, os militantes a pedir o alargamento das liberdades civis e sociais. Para o reacionário, nada daquilo fazia sentido, porque ninguém estudou como ele, ninguém acumulou bens e verdades como ele e, portanto, seria muito injusto que ele e o garçom (que ele adora chamar de incompetente) tivessem o mesmo peso numa urna, o mesmo direito num guichê de aeroporto, o mesmo lugar na fila do fast food.
O reacionário vive com medo. Mas não é inofensivo. Foto: Galeria de GorillaSushi/Flickr
Para não dividir espaços cativos, frutos de séculos de exclusão que ele não reconhece, eleva o tom sobre tudo o que está errado. Sabendo de seus medos e planos de papel, revistas, rádios, televisão, padres, pastores e professores fazem a festa: basta colocar uma chamada alarmista (“Por que você trabalha tanto e o País cresce tão pouco?”) ou música de suspense nas cenas de violência (“descontrolada!”) na tevê para que ele se trema todo e se prepare para o Armagedoon. Como bicho assustado, volta para a caixinha e fica mirabolando planos para garantir mais segurança aos seus. Tudo o que vê, lê e ouve o convence de que tudo é um perigo, tudo é decadente, tudo é importante, tudo é indigno. Por isso não se deve medir esforços para defender suas conquistas morais e materiais.
E ele só se sente seguro quando imagina que pode eliminar o outro.
Primeiro, pelo discurso. No começo, diz que não gosta desse povinho que veio ao seu estado rico tirar espaço dos seus. Vive lembrando que trabalha mais e paga mais impostos que a massa que agora agora quer construir casas em seu bairro, frequentar os clubes e shoppings antes só repletos de suas réplicas. Para ele, qualquer barberagem no trânsito é coisa da maldita inclusão, aqueles bárbaros que hoje tiram carta de habilitação e ainda penduram diplomas universitários nas paredes. No tempo dele, sim, é que era bom: a escola pública funcionava (para ele), o policial não se corrompia (sobre ele), o político não loteava a administração (não com pessoas que não eram ele).
Há que se entender a dor do sujeito. Ele recebeu um mundo pronto, mas que não estava acabado. E as coisas mudaram, apesar de seu esforço e sua indignação.
Ele não sabe, mas basta ter dois neurônios para rebater com um sopro qualquer ideia que ele tenha sobre os problemas e soluções para o mundo – que está, mas ele não vê, muito além de um simples umbigo. Mas o reacionário não ouve: os ignorantes são os outros: os gays que colocam em risco a continuidade da espécie, as vagabundas que já não respeitam a ordem dos pais e maridos, os estudantes que pedem a extensão de direitos (e não sabem como é duro pegar na enxada), os maconheiros que não estão necessariamente a fim de contribuir para o progresso da nação, os sem-terra que não querem trabalhar, o governante que agora vem com esse papo de distribuir esmola e combater preconceitos inexistentes (“nada contra, mas eles que se livrem da própria herança”), os países vizinhos que mandam rebas para emporcalhar suas ruas.

Muitas vezes o reacionário se torna pai e aprende o conceito de família. Vê nos filhos a extensão das próprias virtudes, e por isso os protege: não permite que brinquem com os meninos da rua nem que tenham contato com ideias que os retirem da sua órbita
O mundo ideal, para o reacionário, é um mundo estático: no fundo, ele não se importa em pagar impostos, desde que não o incomodem.
Como muitos não o levam a sério, os reacionários se agrupam. Lotam restaurantes, condomínios e associações de bairro com seus pares, e passam a praguejar contra tudo.
Quando as queixas não são mais suficientes, eles juntam as suas solidões e ódio à coletividade (ironia) e passam a se interessar por política. Juntos, eles identificam e escolhem os porta-vozes de suas paúras em debates nacionais. Seus representantes, sabendo como agradar à plateia, são eleitos como guardiões da moralidade. Sobem a tribunas para condenar a devassidão, o aborto, a bebida alcoolica, a vida ao ar livre, as roupas nas escolas. Às vezes são hilários, às vezes incomodam.
Mas, quando o reacionário se vê como uma voz inexpressiva entre os grupos que deveriam representá-lo, bota para fora sua paranóia e pragueja contra o sistema democrático (às vezes com o argumento de que o sistema é antidemocrático). E se arma. Como o caldo cultural legitima seu discurso e sua paranoia, ele passa a defender crimes para evitar outros crimes – nos Estados Unidos, alvejam imigrantes na fronteira, na Europa, arrebentam árabes e latinos, na Candelária, encomendam chacinas e, em QGs anônimos, planejam ataques contra universitários de Brasília que propagam imoralidades (leia mais AQUI).
O reacionário, no fim, não é patrimônio nacional: é um cidadão do mundo. Seu nome é legião porque são muitos. Pode até ser fraco e viver com medo de tudo. Mas nunca foi inofensivo.

*carlosmaia

PSDB propõe reduzir INSS e FGTS de domésticas e zerar multa na demissão


Em mais uma tentativa de regulamentar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das empregadas domésticas no Congresso, o PSDB apresentou nesta quinta-feira (4) projeto que zera a multa do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para patrões que demitirem as domésticas sem justa causa. 
O projeto também reduz de 8% para 4% o percentual do recolhimento do FGTS das domésticas incidente sobre o valor nominal do salário registrado na carteira de trabalho, além de revogar a lei que considera opcional o pagamento do FGTS pelos patrões. 
Além disso, a proposta reduz para 8% a alíquota do INSS paga às domésticas --na divisão de 5% recolhido pelos patrões e 3% recolhidos para as empregadas. 
Na legislação em vigor, o percentual total é de 20% --dos quais 12% são recolhidos pelos patrões. Folha de SP 
O PSDB quer prejudicar o elo mais fraco da questão, como sempre. Quer beneficiar quem mais pode, no caso, os patrões e quer que as empregadas domésticas recebam pouco ao se aposentar.
do Blog Jornalisticamente Falando
*cutucandodeleve