O Estadão se prepara para fechar. Já vai tarde!
A próxima é a Folha, que compete com a IBM no mercado global de TI
Gandour: um conteúdo a caminho do precipício |
Só para ficar no últimos dias.
O Estadão disse que a Dilma mandou espionar o Pauzinho do Dantas no porto de Suape e é mentira: ela chamou o Estadão de irresponsável.
O Estadão disse que a Dilma ia criar o Ministério da Água.
Mentira.
O Estadão disse que Heleno Torres disse que a Dilma disse que ele tinha sido escolhido para a vaga do Big Ben de Propriá.
Mentira.
O responsável por essa careira brilhante rumo ao precipício é um “diretor de conteúdo”, de nome Gandour.
E os banqueiros que assumiram o lugar da família Mesquita na gestão da empresa.
Como se sabe, os 298 Mesquita que mandavam no jornal hoje só mandam nas
páginas 2 e 3, onde escrevem o Padim Pade Cerra, o Farol de Alexandria e
o chanceler da Dependência, o dos sapatos, Celso Lafer.
O resto do jornal, o “conteúdo” do Gandour, vai para o saco:
Estadão anuncia mudanças e deve demitir 50 jornalistas
Em comunicado interno divulgado nesta sexta-feira 5, o diretor de
Conteúdo de o Estado de S.Paulo, Ricardo Gandour, anunciou mudanças na
“configuração de cadernos” do centenário jornal diário. O anúncio foi
acompanhado pela notícia, ainda não oficializada, de que cerca de 50
profissionais da Redação serão demitidos. Dezenas de jornalistas haviam
deixado o jornal recentemente em razão do fechamento do Jornal da Tarde.
O anúncio interno foi republicado no site Blue Bus.
Segundo Gandour, o Estadão terá, a partir do próximo dia 22, apenas três
cadernos e um suplemento. Haverá somente uma edição, que será fechada
às 21h30. Antes, havia as versões “nacional”, que fechava antes, e a
“São Paulo”, que rodava no fim da noite e permitia a inclusão de
notícias de última hora aos leitores paulistanos. Isso significa, por
exemplo, que o Estadão não conseguirá noticiar jogos de futebol
iniciados a partir das 22 horas.
Um único caderno trará as editorias Política, Internacional, Metrópole
(incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará
Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de
entretenimento e incorporará comportamento digital e literatura.
A decisão foi tomada, segundo a nota, em razão de pesquisas qualitativas
e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade. Esses
levantamentos, ainda de acordo com o editor, mostraram que os leitores
querem mais conveniência e eficiência de leitura e um jornal mais
compacto em dias úteis.
Confira a nota interna republicada pelo Blue Bus:
Caros, No próximo dia 22, 2a feira, ‘O Estado de S.Paulo’ estréia uma
nova configuração de cadernos e um novo processo de produçao industrial e
logístico. O jornal adotará a configuração de 3 cadernos mais 1
suplemento. Além disso, termina a distinção entre as edições BR e SP. O
fechamento será único, às 21:30, com trocas programadas no decorrer da
rodagem. Os fechamentos de domingo (jornada de sábado) não se alteram.
Também no dia 22, estréia o novo App do Estadao “mobile”, adaptável a
qualquer dispositivo móvel”
“O primeiro caderno terá as editorias Política, Internacional, Metrópole
(incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará
Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de
entretenimento e incorpora comportamento digital e literatura”.
“Na 2a feira, circulará o suplemento Edição de Esportes, retomando marca
clássica do grupo. Link e Negócios viram seções dentro de Economia. Na
3a, o Viagem. Na 4a, Jornal do Carro. Na 5a, o Paladar e os
Classificados. Na 6a, o Divirta-se. No sábado, os Classificados ganharão
mais espaço editorial. No domingo, também circula a Edição de Esportes,
o Casa, e o Aliás se amplia com a nova seção ‘Olhar Estadão’, e
circulam os Classificados”.
“Pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos
setores da sociedade, realizadas nos últimos meses, comprovaram o que
vem sendo debatido entre nós desde o Redesenho de 2010: os leitores – em
geral, e também os do Estado — querem mais conveniência e eficiência de
leitura, mais apostas de edição, um jornal mais compacto –
principalmente nos dias úteis. Tudo isso sem perder o aprofundamento e o
poder de análise que caracterizam o jornalismo do Estado”.
“Um grupo de trabalho multidisciplinar, capitaneado por Conteúdo e
Mercado Leitor e que congregou todas as áreas da empresa, trabalhou
durante 6 meses na revisão detalhada de todo o processo produtivo. O
objetivo: redesenhar o produto e sua configuração física, buscando uma
solução que atendesse às demandas dos leitores. E acentuando o foco em
reportagens exclusivas e abordagens analíticas”.
“A partir dessa nova configuração e do novo fechamento, mais
simplificado, revisaram-se os processos de trabalho e a composição das
equipes, cujas alterações estão sendo divulgadas na data de hoje. Tais
providências se inserem na necessária e permanente gestão de recursos,
imprescindível para a competitividade da nossa marca e seu lugar no
futuro das mídias”.
“Gostaria de convocar todos os jornalistas para estarem hoje às 15:30 no
auditório, para uma explanação detalhada de todo o projeto, seus
movimentos e agenda para os próximos dias. Falaremos sobre como ficará o
jornal em cada dia da semana, que novas seções e colunistas teremos, as
novidades digitais que vem por aí, além de responder a quaisquer
dúvidas”.
No Conversa AfiadaBreve será a Folha.Como se sabe, o que sustenta a Folha é o UOL.(Assim como quem sustenta o Globo é a Rede Globo.)E o UOL hoje não é mais uma empresa jornalística.É uma empresa de TI.A IBM está muito preocupada com vertiginosa progressão do UOL no mercado global de TI!Paulo Henrique Amorim