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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 07, 2013

ESSA MANCHETE VOCÊ NÃO VAI LER NA CAPA DE O GLOBO, NEM NOS JORNALÕES, MUITO MENOS COM DESTAQUE NA IMPRENSA DE MINAS GERAIS, CONTROLADA PELA FAMÍLIA DE AÉCIO NEVES.
Para um possível indiciamento de Lula, O Globo reserva espaço em sua capa. 
Para o fato de que o SENADOR Aécio Neves (PSDB-MG) continua RÉU no processo em que é acusado de improbidade administrativa, o jornal dedica apenas um ínfimo espaço na página 7, sem nenhum destaque.

ENTENDA O CASO

 EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA movida pelo MP-MG, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais pelo PSDB, É ACUSADO de ter desviado R$ 4,3 BILHÕES da rúbrica da saúde e destinado a vultuosa verba para a COPASA - Companhia de Saneamento.

Ocorre que, o dinheiro nunca chegou aos cofres da COPASA, e não consta do BALANÇO DA EMPRESA. O Ministério Público e todos nós queremos saber ! PARA ONDE FORAM OS R$ 4,3 BILHÕES DE REAIS ?
O TJ-MG acaba de decidir (3 x 0) que não vai encerrar o caso, que a apuração prossegue e que o SENADOR AÉCIO NEVES continua RÉU. A defesa do RÉU, alegou não ser da competência do MP processar Governador.

leia + aqui

Apologia da violência em perfil do Facebook


O FB e o retrato de uma sociedade decadente....aff......só parando o mundo mesmo!!
Do Blog do Rovai

Uma besta que atende pelo nome de Donato Di Mauro


Aos 25 anos, o sujeito tem um perfil no Facebook onde fica exibindo além de músculos, sua idiotice. E num ato maior de altivez da sua ignorância posta uma foto enforcando com uma corrente um morador de rua.
O nome dele é Donato Di Mauro. Fui no seu Facebook. E você pode ir também. Basta jogar o nome do sujeito na busca. Ou ir aqui (http://www.facebook.com/irridux.canio).
A foto é uma prova cabal da sua ação covarde e criminosa. Ele é um perigo social. Mas está solto. E dia desses vai matar alguém ou atropelar e jogar o braço num rio podre. E aí vamos nos dar conta de que este seu comportamento não pode ser considerado normal.
Não é possível que uma pessoa que é flagrada enforcando outra com uma corrente na rua e tenha uma página no Facebook louvando a violência não possa ser responsabilizada pelos seus atos.
E pior. Ainda banca de fortinho e sai ameaçando aqueles que ousam lhe questionar. Segue a resposta esperta do rapaz aos jornalistas que o procuraram:
“Não tenho NADA a dizer a vocês da mídia, aonde claro, sempre vão distorcer tudo.
Não me procurem mais, não terão a entrevista para vender suas mentiras com seus jornaizinhos baratos cheio de sangue.”
Aliás, Donato di Mauro é amigo daqueles jovens do trote na UFMG. Aqueles nazi-fascistas.
Não está longe o dia em que sub seres humanos vão sair desfilando com bolivianos e haitianos em jaulas pelas ruas.
Se você acha que estou exagerando, leia o perfil dele.
ALÔ Polícia Federal.
*Nassif

sábado, abril 06, 2013

Charge foto e frase do dia



































Entrevista com Eduardo Galeano 10 de Maio 2012 RTP2 (legendado em Português)


Daniela Mercury fala sobre seu relacionamento homoafetivo


Deleite - Pink Floyd-Another Brick In The Wall


Feliciano vs Village People

Feliciano vs Village People from Faroff Xandelay on Vimeo.

Para a sociedade avançar, os privilégios da mídia têm que acabar

O dinheiro do contribuinte tem que ser mais bem empregado.
Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa
Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa
Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.
O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.
O golpe, de alguma forma, começa em Jânio, o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete meses no cargo, por motivos jamais explicados.
Mas o que mais me chamou a atenção no livro é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.
Castelinho, que foi assessor de imprensa de Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.
No lugar escolhido, a biblioteca do Palácio da Alvorada, Castelinho viu sobre a mesma um exemplar do Estadão de domingo. Em cima, estava um bilhete do presidente: “Não toquem neste jornal. Preciso dele”.
“Só soube do que se tratava quando Jânio o ergueu na mão para exibi-lo audaciosamente ao país [na fala em rede] como fruto de privilégios, o esbanjamento de papel comprado com subvenção oficial, pago, portanto, pelo povo”, escreveu Castelinho.
É o chamado “papel imune”. Os contribuintes subvencionam há décadas o papel usado para imprimir jornais e revistas.
Jânio apontou o mal, mas não foi capaz de resolvê-lo. Os mesmos empresários que tanto falam num Estado mínimo não se embaraçam em, nas sombras, mamar nele em coisas como o papel imune, e em muitas outras.
Dinheiro público foi sempre usado também para financiar – em condições de mãe para filho – empreendimentos que deveriam ser bancados por nossos intrépidos, aspas, capitalistas da mídia.
Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.
FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.
Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado
Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá
e evitou o risco de um investimento fracassado
Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV (bonificação por vendas).
A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.
Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.
Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.
Fora o papel imune, naturalmente.
E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs (pessoas jurídicas) para reduzir os impostos pagos.
Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do “Zé do Povo”, como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.
Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.
Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.
A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.
Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.
Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)
Mas nada é fácil.
O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.
Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.
O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia deve servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.
Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.
Paulo Nogueira No Diário do Centro do Mundo
*comtextolivre

RELAÇÕES MILITARES ENTRE BRASIL E ISRAEL - O PAPEL CENTRAL DO RIO DE JANEIRO NESTA RELAÇÃO E A FEIRA DA MORTE

do Somos Todos Palestinos

Estudo de caso do Rio de Janeiro
I) Implicações das relações militares entre Brasil e Israel:
De acordo com as estatísticas do Stockholm International Peace Research Institute, durante o mandato do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Brasil se tornou o quinto maior  importador de armas e tecnologia militar israelenses; quase o dobro da quantidade de exportações de Israel para os EUA. Afim de reforçar ainda mais a cooperação, em 2010 um novo acordo de cooperação em segurança foi firmado, o qual assegura o comércio de tecnologia sensível. Israel é um dos poucos países no mundo onde o exército brasileiro mantém um escritório.
Muitas empresas militares israelenses compraram companhias militares brasileiras, desta forma contribuindo para a desnacionalização da indústria brasileira e, desta maneira,  exploram o crescente mercado de armas na América do Sul e o acesso sem limitações de gastos militares do governo do Brasil.
Esta relação privilegiada do Brasil com o complexo militar-industrial de Israel não só permite a sustentabilidade econômica para a indústria de guerra de Israel, cuja exportação representa 80% dos ganhos, mas, sobretudo, trás graves impactos no Brasil em vários níveis:
a) politicamente:
  • Brasil desempenha um papel de liderança global na defesa dos direitos palestinos e de um Estado Palestino nas fronteiras de 1967. Em contraste com isso:
  • Os contratos militares com Israel financiam as mesmas empresas que estão envolvidas na construção do muro e dos assentamentos (isso inclui quase todas as empresas líderes do setor militar) e que trabalham para que a construção de um Estado palestino seja impossível.
  • Os contratos militares dão sustentabilidade econômica para as guerras israelenses e políticas de ocupação e lucram diretamente da "experiência" adquirida na ocupação de Israel e guerras de agressão.
  • O envolvimento direto do Brasil na economia de guerra de Israel  lhe tira a credibilidade de sua aspiração em ser um  mediador eficaz para uma paz justa na região.
  • O apoio, o patrocínio e os contratos do Estado com empresas israelenses envolvidos na construção do Muro e dos assentamentos está em contradição ao apoio do Brasil ao Relatório da missão de averiguação do Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre o projeto dos assentamentos que destaca que os Estados terceiros têm de assegurar que as empresas comerciais domiciliadas no seu território e / ou sob a sua jurisdição (isto inclui Elbit, IAI e outras empresas israelenses presentes através de suas subsidiárias no Brasil) não violem direitos humanos palestinos em conformidade com o direito internacional.
b) legalmente:
As relações militares com Israel correm o risco de contradizer:
· Art. 4 º da Constituição brasileira, que estabelece a prevalência dos direitos humanos nas relações internacionais.
· A Corte Internacional de Justiça que, em sua decisão de 2004 sobre as consequências legais da construção do muro, por Israel,  em território ocupado palestino confirmou a responsabilidade de Estados terceiros  em não auxiliar e não ajudar atividades ilegais israelenses e de não reconhecer e ajudar ou auxiliar a manutenção de situações ilegais criadas por este.
· Os Princípios de Maastricht sobre obrigações extraterritoriais dos Estados em respeitar, proteger e cumprir com os direitos humanos esclarecem que a responsabilidade do Estado se estende para: "Obrigações relativas aos atos e omissões de um Estado, dentro ou fora do seu território, que têm efeitos sobre o gozo dos direitos humanos fora do território desse Estado”, e "atos e omissões de atores não-estatais agindo sobre as instruções ou sob a direção ou controle do Estado".
· Diretrizes da ONU sobre Direitos Humanos e empresas, aprovadas pelas Nações Unidas em 2012, afirmam claramente que em áreas afetadas por conflitos, “os Estados devem ajudar a garantir que as empresas comerciais que operam nesses contextos não estejam envolvidas com tais abusos". As medidas recomendadas incluem a criação de legislação adequada para evitar negócios que contribuam para violações dos direitos humanos em situações de conflito; retirar o apoio do Estado a partir dessas corporações e explorar a responsabilidade legal e criminal dessas empresas.
c) economicamente:
· Os contratos com a indústria armamentista israelense têm levado ao abandono uma série de projetos nacionais de I&D e projetos I&D com parceiros estratégicos da política externa brasileira (como as negociações sobre o projeto I&D em drones com África do Sul abandonados por Elbit drones, o protótipo rifle Taurus abandonado para a tecnologia da IMI, a tecnologia para bombas guiadas desenvolvidas por Avribras e abandonado por tecnologia da Elbit)
· Empresas israelenses sistematicamente compram empresas brasileiras e contribuem para a desnacionalização oculta da indústria de armas no Brasil, que drena não apenas recursos econômicos para fora do país, mas cria uma dependência contínua de tecnologia israelense.
· A relação privilegiada com o complexo industrial-militar israelense fecha mercados na América do Sul (Venezuela, Bolívia) , no mundo árabe, na Turquia e em muitos países muçulmanos que seguem o boicote da Liga Árabe.
Além disso, essas relações militares estão claramente contrárias aos apelos à solidariedade ao povo palestino:
· Chamados pelas Campanhas de boicotes, desinvestimentos e sanções (BDS) contra Israel (2005): assinado por todos os partidos políticos e mais de 170 organizações da sociedade civil palestina.
·  Chamados Palestinos por um embargo militar imediato (2010): apoiado por organizações da sociedade civil representando dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo e  por muitos  ganhadores do prêmio Nobel da Paz.
· Quando Celso Amorim se tornou Ministro da Defesa, partidos políticos palestinos e a sociedade civil se uniram numa carta expressando sua esperança de que Amorim iria considerar ações relacionadas ao embargo de armas sobre Israel (2011): “Confiamos que você irá agir em sua nova posição para assegurar que a política de defesa do Brasil promova solidariedade e respeito pelos direitos humanos. […] Não pode haver passos efetivos em direção à paz enquanto Israel mantiver o gatilho da arma que aponta para o povo palestino. O Brasil não pode ser um agente efetivo por uma paz justa enquanto financiar essa arma.”
II)
O papel do Rio de Janeiro central nas relações militares entre o Brasil e Israel:
a) Importância da LAAD - Feira Internacional de Defesa e Segurança
  • Na LAAD 2013, 33 empresas israelenses e instituições irão participar1.
  • A LAAD é historicamente o local onde Israel mostrar suas mais recentes armas desenvolvidas no laboratório de guerra israelense ou seja na ocupação e repressão do povo palestino.
  • É também o espaço onde novos contratos são feitos e apresentados. Somente em 2011, os dois principais atores militares israelenses no Brasil lucraram na LAAD, entre outras, das seguintes maneiras:
  • Israel Aerospace Industries (IAI): apresentou o novo Stark IRV, um veículo de reconhecimento desenvolvido pela IAI subsidiária Elta Systems. ELTA Systems foi concedido vários contratos para fornecer radares Airborne Multi-Modo para um cliente sul-americano2. IAI anunciou uma parceria com a brasileira Dígitro realizado por meio da EAE Soluções Aeroespaciais – joint venture entre a IAI e o Grupo Synergy. O objetivo da parceria é fornecer soluções de segurança interna, incluindo soluções integradas para fazer frente aos desafios da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, que ocorrerão no Brasil3.
  • Elbit Systems: A Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, uma subsidiária da Elbit Systems Ltd, anunciaram a assinatura de um acordo estratégico que prevê a avaliação de exploração conjunta de sistemas aerotransportados não tripulados, incluindo a potencial criação de uma empresa conjunta no setor4.
b) O complexo militar-industrial israelense no Rio de Janeiro:
· Presença de empresas israelenses no Rio de Janeiro:
o Elbit comprou duas empresas de armas baseados no Rio de Janeiro: Ares Aeroespecial e Defesa SA ("Ares") e Periscópio Equipamentos Optronicos SA ("Periscópio"). Eles operam com 70 trabalhadores no Rio de Janeiro.
o EAE: uma joint venture entre Israel Aerospace Industries e o Grupo Synergy supostamente têm escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo.
· Armas israelenses e formadores garantem que cada jogo na Copa do Mundo e nas Olimpíadas são um gol para o apartheid israelense:
o 14 drones construídas por a IAI no valor de 350 milhões de dólares serão utilizados durante os dois megaeventos. Três deles já foram testados durante a Rio+20. A polícia federal brasileira foi treinado em Israel pelas mesmas forças que têm um histórico documentado de matar civis com esses drones.
o Foram acordados cursos especiais para o BOPE em Israel para se preparar para a Copa do Mundo e as Olimpíadas5.
o O secretário de Segurança José Mariano Beltrame vai renovar a frota de caveirões do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil por R$ 6,150 milhões. Global Shield vende os oito carros, gestão da frota e manutenção por cinco anos. Media reports state that O desconto olímpico de cerca de 72% é creditado aos grandes eventos, como a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016, quando a empresa de Israel terá no Rio o maior show-room de segurança pública mundial6.
· O uso de instalações civis e militares no Rio de Janeiro para projetos de cooperação com empresas israelenses:
o Bedek IAI subsidiária usa TAP M & E Brasil e manutenção dos centros de produção no aeroporto do Rio de Janeiro.
o Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL), no Rio de Janeiro: O aeroparque será usado para testar a modernização da frota dos aviões militares AMX em que as empresas israelenses desempenham um papel fundamental7.
o CAEX, a instalação de testes do Exército Brasileiro de Marambaia, no Rio de Janeiro: Elbit Systems Ltd. realizou testes de aceitação de clientes de sus primeiros UT30BR 30 milímetros torres não tripulados, integrado no 6X6 IVECO, veículo brasileiro Guarani. Relatórios realçam como os palestinos têm sido usados nos teste militares: "O projeto único [...] é baseado na experiência extensiva em campo de batalha em grande escala e conflitos de baixa intensidade"8.
· A polícia e as forças de segurança de Rio de Janeiro formados por empresas militares israelenses e afins:
A reservada Yaman, unidade antiterror da policia de Israel, veio ao Rio de Janeiro trocar experiências com o BOPE9. A progressão em terreno usada no bope-rj é estratégia ensinada por instrutores israelenses10.
A escola contra-terrorismo israelense, que contrata instrutores do exército israelense e ensina doutrinas militares israelenses em seus cursos treina:
Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro,
Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro,
Membros do BOPE - Batalhão de Operações Especiais da PMERJ,
Companhia de Policia Militar com Cães –CiaPMCães – PMERJ,
28 BMP – PMERJ,
Guarda Municipal da Cidade do Rio de Janeiro – Grupo de Ações Especiais – GAE,
Guarda Portuária do Rio de Janeiro – DOCAS RIO,
Guardas Municipais de Várias cidades do Estado do Rio de Janeiro,
Escola America de Botafogo (Rio de Janeiro),
DESIPE – RJ,
Grupo de Intervenções Táticas (Agentes penitenciários – Rio de Janeiro)
1 Beryl Davis, BlueBird Aero Systems, ISDS Ltd. - International Security & Defence Systems Ltd. , ImageSat International N.V, Opgal Optronic Industries Ltd, BAT - Beit Alfa Technologies Ltd., Israel Weapon Industries Ltd. (IWI), Reshef Technologies, CAMERO, ISDS INTERNATIONAL, Aeromaoz, Plasan Sasa Ltd, CONTROP Precision Technologies Ltd., DSIT Solutions Ltd., Netcom Malam Team International, Israel Aerospace Industries Ltd. (IAI), Mistral Group, Ness TSG, UVision Global Aero Systems, SIBAT Israel Ministry of Defence, Beth - El Zikhron, Yaaqov Industries Ltd., Hatehof  Industries (Brand Group) Ltd., Dynamic Jet Engineering Ltd. (DJE), Gilat Satellite Networks Ltd., Amicell - Amit Industries Ltd, Dignia Systems Ltd., Israel Military Industries Ltd. (IMI), Rafael Advanced Defense Systems Ltd., Elbit Systems Ltd., MEPROLIGHT,ARES, AEL Sistemas

Documento da Organização Palestina Stop the Wall, Campanha Popular Palestina contra o Muro da Apartheid.
*GilsonSampaio