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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 07, 2013

Charge foto e frase do dia
































Orquesta Juvenil Simón Bolívar de Venezuela - BBC Proms 2007


Documentário - "Poliamor": porque o ser humano é muito mais amplo, complexo, instigante e rico do que o tabu e dogma da velha monogamia


Lula será sumariamente julgado.
Não haverá revisão do Dirceu

O MP, a PF do Zé e o Supremo estão prontos a interromper o ciclo trabalhista. É bom o PT levantar da cadeira.
Saiu na Folha (*)

PF vai investigar se Lula participou do mensalão


Pela primeira vez ex-presidente será objeto de inquérito criminal sobre o caso.

Medida foi pedida pelo Ministério Público com base na afirmação de Valério de que Lula negociou repasse ao PT.
Navalha
O Ministério Público do Antonio Fernando e do brindeiro Gurgel – que o senador Collor chama de “prevaricador” – não quis saber quem botava grana no duto do Marcos Valério.
Eles procuram o que bem entendem.
A PF do Zé – é assim que os amigos de imaculado banqueiro se referem ao Ministro José Eduardo Cardozo – não vai atrás do imaculado banqueiro.
Não deixe de ler documento histórico sobre a “flexibilidade“ da PF do Zé e informações sobre como achar o imaculado as pegadas do imaculado banqueiro no duto do Valério.
(Clique aqui para ler “Fala, Valério, fala !” e aqui para ler “Fala, Pizzolatto, fala !”.
E, como o imaculado banqueiro está na outra ponto do duto do Valério, a PF do Zé, portanto, não quer saber quem botava grana no duto.
Mas, a PF do Zé, republicanamente, quer botar o Lula na cadeia.
Não tenha dúvida, amigo navegante, o objetivo da Casa Grande, na acepção do Mino Carta, expresso no PiG (**), no brindeiro Gurgel, na PF do Zé e no comportamento do Supremo no julgamento do mensalão (o do PT) é de solar obviedade: encanar o Lula em setembro ou outubro de 2014, na véspera da eleição de 2014.
Assim como o Big Ben de Propriá condenou o Dirceu na hora em que o eleitor de São Paulo se encaminhava para votar no Haddad.
Vai ser o mesmo Big Ben.
Preciso, implacável.
No julgamento do mensalão, o ansioso blogueiro previu, modestamente: primeiro, o pescoço do Dirceu; depois, o do Lula
E, por fim, o da Dilma.
A sequência se cumprirá inexoravelmente.
“Tecnicamente”, como faz a SECOM da Dilma.
O Marcos Valeriodantas está desesperado com medo da cana.
Diz qualquer coisa.
(Menos sobre o imaculado banqueiro.)
E blefa.
E se candidata a uma posição de honra no “Panteão dos Heróis da Pátria (e do Mensalão)”, ao lado do Thomas Jefferson.
Não conseguiram, ali, pegar o “safo” – como a Lula se refere o Ministro Marco Aurelio (Collor de) Mello –, ali na AP 470.
Mas, o MP e a Policia Federal, que tem medo do Dantas, tem uma missão histórica.
Interromper o ciclo trabalhista no Governo do Brasil.
E enfiar as algemas no Lula em 2014.
Como se sabe, a Casa Grande (na acepção do Mino Carta) e a Globo não tem voto: dão Golpe: “G” de Globo, “G”de Golpe.
Por isso, o Ataulfo Merval de Paiva (***), notável jurisconsulto, tem razão.
O Supremo não julgará os recursos do Dirceu.
Não julgará os recursos do Marcio Thomaz Bastos.
Não vai dar posse a ministro que, longinquamente, possa ouvir o Dirceu.
O Globo tomou conta do pedaço.
Levou o Big Ben de Propriá para o livro do Ataulfo – com a presença conspícua do Gilmar Dantas (****), e para a ONG da Souza Cruz, o “Palavra Aberta”.
E o Presidente Barbosa para a festa com o Alex Atalla e a Regina Casé: ele faz a diferença !
Ainda bem que ali deu um recado ao Gilmar Dantas (****) e defendeu a liberdade de expressão.
Mas, Barbosa já encurtou os prazos para os recursos, já deu um chega pra lá no Marcio Thomaz Bastos, não quer saber de pena alternativa e reclama dos prazos (breves) de prescrição.
E a sociedade (reunida na varanda da Casa Grande, na acepção do Mino Carta) bate palmas.
O Golpe está em marcha.
Leva a eleição ao segundo turno, com a mão de gato do Eduardo Campos e do PPS.
E, no segundo turno, o Gilberto Freire com ï”(*****), o do jornal da bolinha e dos 18′, encaminha a decisão ao STF do Paraguai.
Viva o Brasil !
Se o PT acha que a Dilma vai ser uma barbada, é melhor levantar da cadeira e começar a trabalhar o Contra-Golpe.
Depois, a Casa Grande arma um pelotão de fuzilamento no jardim e a opinião publicada – como diz o PML, um best seller – vai bater palmas.
Aqui, em Washington e em Assunção.




Clique aqui para ler no Edu “O indiciamento de Lula e o preço da covardia petista”.


Paulo Henrique Amorim

*

Coreia do Norte sabe o que faz





Pode-se não gostar da política e do estilo, mas a Coreia do Norte está longe de ser uma pantomima do absurdo







Não falta quem apresente o governo de Pyongyang como um bando de aloprados, chefiado por um herdeiro tonto e tutelado por generais dignos de Dr. Strangelove, o célebre filme de Stanley Kubrick estrelado por Peter Sellers. Mas fica difícil acreditar que um Estado pintado nessas cores possa ter sobrevivido a tantas dificuldades nesses últimos vinte anos.

Depois do fim da União Soviética e do campo socialista na Europa Oriental, que eram seus grandes parceiros econômicos, a Coreia do Norte entrou em colapso. O caos foi agravado por catástrofes naturais que empurraram o país para uma situação de fome. Poderia ter adotado o caminho de reformas semelhantes às chinesas, mas o risco de ser açambarcado por Seul afastou essa hipótese.

O forte nacionalismo, mesclado com economia socialista e mecanismos monárquicos, impulsionou uma estratégia de preservação do sistema. Laços com a China foram reatados. E os norte-coreanos resolveram peitar o cerco promovido pelos EUA, cuja exigência era rendição incondicional.

A consequência óbvia dessa decisão foi reforçar a defesa militar, tanto do ponto de vista material quando cultural. Na chamada ideologia juche, criada pelo fundador da Coreia do Norte, Kim Il Sung, que combina marxismo e patriotismo, as Forças Armadas são a coluna vertebral da nação.

Pyongyang, portanto, jamais descuidou de estar preparada para novos conflitos depois do armistício que, em julho de 1953, suspendeu a Guerra da Coreia. Sempre considerou que a disputa entre norte e sul teria a variável da presença de tropas estadounidenses.

Mas outras lições foram extraídas a partir dos anos 90. O primeiro desses ensinamentos foi que, após a debacle soviética, a Casa Branca passara a intervir militarmente contra os países que não se curvassem à sua geopolítica. Iugoslávia, Afeganistão, Iraque e, mais recentemente, Líbia servem como exemplos desse axioma.

O segundo aprendizado está na conclusão de que qualquer guerra convencional contra o Pentágono estaria provavelmente fadada à derrota. Somente uma força nuclear de dissuasão poderia servir de escudo eficaz.

Ao longo do tempo, o governo dos Kim deu-se conta de que, no controle desse dispositivo, poderia impor certas condições econômicas e políticas que ajudassem a recuperação do país, pois os temores militares de Seul e Tóquio obrigavam os EUA a negociar.

No curso dessa estratégia, demonstrações de poderio bélico e vontade de combate são essenciais. Os Estados Unidos recrudesceram, por sua vez, a pressão para que os norte-coreanos se desarmem, como pré-condição para qualquer alívio de medidas punitivas.

Pyongyang resolveu reiterar, nas últimas semanas, que não está para brincadeiras. De quebra, parece sinalizar que não aceita ficar sob o guarda-chuva chinês e rifar sua independência político-militar.

Pode-se não gostar da política e do estilo, mas a Coreia do Norte está longe de ser uma pantomima do absurdo. Eles sabem o que fazem. Seu regime sobrevive porque aprendeu que a única linguagem entendida por Washington é a força. Quem não entendeu isso, dançou na história.

Breno Altman, 51, é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.
Leia também:

Líder norte-coreano manda apontar mísseis para bases dos EUA

ESSA MANCHETE VOCÊ NÃO VAI LER NA CAPA DE O GLOBO, NEM NOS JORNALÕES, MUITO MENOS COM DESTAQUE NA IMPRENSA DE MINAS GERAIS, CONTROLADA PELA FAMÍLIA DE AÉCIO NEVES.
Para um possível indiciamento de Lula, O Globo reserva espaço em sua capa. 
Para o fato de que o SENADOR Aécio Neves (PSDB-MG) continua RÉU no processo em que é acusado de improbidade administrativa, o jornal dedica apenas um ínfimo espaço na página 7, sem nenhum destaque.

ENTENDA O CASO

 EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA movida pelo MP-MG, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais pelo PSDB, É ACUSADO de ter desviado R$ 4,3 BILHÕES da rúbrica da saúde e destinado a vultuosa verba para a COPASA - Companhia de Saneamento.

Ocorre que, o dinheiro nunca chegou aos cofres da COPASA, e não consta do BALANÇO DA EMPRESA. O Ministério Público e todos nós queremos saber ! PARA ONDE FORAM OS R$ 4,3 BILHÕES DE REAIS ?
O TJ-MG acaba de decidir (3 x 0) que não vai encerrar o caso, que a apuração prossegue e que o SENADOR AÉCIO NEVES continua RÉU. A defesa do RÉU, alegou não ser da competência do MP processar Governador.

leia + aqui

Apologia da violência em perfil do Facebook


O FB e o retrato de uma sociedade decadente....aff......só parando o mundo mesmo!!
Do Blog do Rovai

Uma besta que atende pelo nome de Donato Di Mauro


Aos 25 anos, o sujeito tem um perfil no Facebook onde fica exibindo além de músculos, sua idiotice. E num ato maior de altivez da sua ignorância posta uma foto enforcando com uma corrente um morador de rua.
O nome dele é Donato Di Mauro. Fui no seu Facebook. E você pode ir também. Basta jogar o nome do sujeito na busca. Ou ir aqui (http://www.facebook.com/irridux.canio).
A foto é uma prova cabal da sua ação covarde e criminosa. Ele é um perigo social. Mas está solto. E dia desses vai matar alguém ou atropelar e jogar o braço num rio podre. E aí vamos nos dar conta de que este seu comportamento não pode ser considerado normal.
Não é possível que uma pessoa que é flagrada enforcando outra com uma corrente na rua e tenha uma página no Facebook louvando a violência não possa ser responsabilizada pelos seus atos.
E pior. Ainda banca de fortinho e sai ameaçando aqueles que ousam lhe questionar. Segue a resposta esperta do rapaz aos jornalistas que o procuraram:
“Não tenho NADA a dizer a vocês da mídia, aonde claro, sempre vão distorcer tudo.
Não me procurem mais, não terão a entrevista para vender suas mentiras com seus jornaizinhos baratos cheio de sangue.”
Aliás, Donato di Mauro é amigo daqueles jovens do trote na UFMG. Aqueles nazi-fascistas.
Não está longe o dia em que sub seres humanos vão sair desfilando com bolivianos e haitianos em jaulas pelas ruas.
Se você acha que estou exagerando, leia o perfil dele.
ALÔ Polícia Federal.
*Nassif