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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 14, 2013

Fala, Meu Irmão - Rafinha Bastos e Pr Adélio


 REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: UMA MEDIDA FASCISTA

Por Adriano Espíndola Cavalheiro
 
Assim como Franz Kafka, que inicia (seu livro) Metamorfose, sem maiores rodeios, com a transformação de Gregor Samsa, o personagem principal de um drama surreal, em um besouro (para muitos numa barata), começo esse texto dizendo que sou totalmente contrário à proposta de redução da maioridade penal.
Explico-me.
Programas televisivos e radiofônicos, ao estilo daquele comandado pelo senhor Datena - que há poucos dias foi condenado por danos morais coletivos por intolerância religiosa - tomaram para si a bandeira da redução da maioridade penal e de ataques ao ECA (estatuto da criança e adolescente), apresentando-as à população como uma panaceia para diminuição a violência que toma conta as sociedade brasileira.
Entretanto, conforme artigo sobre o tema de Givanildo Manoel, militante da organização social Tribunal Popular, o ECA além de não ter culpa pela violência, ele nunca foi efetivamente implantado no Brasil, sendo uma lei que se fosse verdadeiramente efetivada, garantiria políticas preventivas que responderiam às necessidades da infanto-adolescência e, por consequência, da sociedade. Ao contrário, a lei, além de não ser implantada, foi sendo mudada para pior, não cumprindo o seu papel.
Os defensores da redução da maioridade penal, em vez de buscar respostas e soluções para salvaguardar as crianças e adolescentes brasileiros, partem para medidas simplistas como a defesa do encarceramento de jovens, como a solução de problemas. Não aprenderam a lição do sociólogo Hebert de Souza, o Betinho, segundo a qual, “se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado.”
Ora, com todo respeito à dor de quem perdeu filhos, amigos e entes queridos em decorrência da criminalidade gritante na sociedade brasileira, aqueles que partem do viés do endurecimento e aumento das penas, inclusive, aumentando o espectro, ou seja, a parcela das pessoas que poderão sofrer suas consequências (como, por exemplo, o aumento da maioridade penal), em verdade têm uma noção totalmente equivocada acerca do sentido que deve ter o sistema prisional em qualquer sociedade que se pretenda civilizada e realmente democrática, pois essas pessoas entendem o recolhimento dos condenados às penitenciárias não como um instrumento que deveria visar a recuperação, a ressocialização e a reinserção social daqueles que deliquem, mas sim, tão apenas como uma medida que além de garantir a higienização social, retirando das ruas aqueles que vão contra as regras de convivência social, ou seja, as pessoas que cometem quaisquer tipos de crimes ou contravenções, oferece sensação de vingança contra os delinquentes, em especial aos ofendidos por seus atos, ou as familiares destas pessoas.
O que se vê, portanto, nos defensores do aumento das penas e do viés dos criminalizados, fazendo-as atingir os menores de idade, é fazer prevalecer a velha Lei do Talião, que prega o “olho por olho e o dente por dente”, estabelecida pelo há muito não vigente Código de Hamurabi, de 1780 antes de Cristo.
Entretanto, tenho que abrir aqui um parênteses, para dizer que, em frente à realidade das penitenciárias e cadeias brasileiras, enfim, em face à realidade do nosso sistema prisional, é a lei de Talião que inspira o modelo de justiça penal, para nossos governantes, pois há muito nossas “cadeias” são tão apenas depósitos de gente indesejada, escolas do crime, ondes os detentos “têm que sofrer, pagar pelo crime cometido”.
A questão, portanto é que a sociedade brasileira, precisa superar esse modelo de justiça penal e social, que tem se mostrado ineficaz, do ponto de vista da real de diminuição da violência e por consequência de dar segurança à sociedade. É preciso partir para um novo modelo que recupere e ressocialize os detentos, mas, também, que evite ou, ao menos, diminua consideravelmente o número de pessoas que delinquem, que distribua renda - dotando a sociedade de serviços públicos de qualidade, incluindo, a educação, a formação de professores, etc - de modo a combater a desigualdades sociais que têm transformado a sociedade neste mundo cão e violento, onde o homem é o lobo do próprio homem.
Em vez de berrar nos rádios, televisões e redes sociais pelo aumento da maioridade penal, os “datenas da vida”, deveriam, portanto, pugnar por políticas de segurança pública e políticas sociais, pensadas a partir da reforma do sistema educacional, dotando-o de qualidade e gratuidade, da geração de empregos e do aumento dos salários, da socialização da cultura (chega de lek, lek, lek) e da assistência social e hospitalar de qualidade. Deveriam, também, repensar os modelos de polícias que temos, para que os profissionais de segurança sejam preparados para dar segurança e não para guerrear, em face de uma estrutura militarizada, contra a sociedade (refiro-me às PM’s brasileiras). Deveriam, também repensar, é claro o sistema prisional, para acabar com as superlotações dos presídios e para que estes tenham no trabalho e na educação uma forma de ressocializar os detentos.
Aumento de pena e do espectro de penalizados, com todo o respeito, é discurso fácil, populista, de viés claramente fascista, que não vai resolver o problema da segurança pública brasileira. Se aprovada a responsabilidade penal para os maiores de 16 anos, estaremos apenas abrindo às portas para a penalização, com o decorrer do tempo, tão logo um crime bárbaro seja cometido por um adolescente menor de 16, de origem pobre é claro, para a penalização dos maiores de 14, de 12, de 10, 8, 7, 6...
 
Adriano Espíndola Cavalheiro, é advogado trabalhista e assessor jurídico sindical de várias entidades de trabalhadores. Preside a Comissão de Movimentos Sociais da OAB/Uberaba e é membro da Coordenação Executiva da Associação dos Advogadas e Advogados do Triângulo Mineiro/MG. Militante do PSTU, é membro da Renap (Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares) e do Corpo Jurídico da CSP- Conlutas (Central Sindical e Popular - Coordenação Nacional de Lutas).

Bob Fernandes/ Feliciano está doente da cabeça e da alma


Oliver Stone and the Curve of the Ball


Ao trair Lula, Eduardo Campos despenca nas pesquisas no Recife e perde em casa para Dilma

O preço da traição.

Boa parte dos recifenses já descobriram que a candidatura de Eduardo Campos contra Dilma é traição ao presidente Lula.
Eduardo Campos anda virando a casaca para o lado dos inimigos recalcados do presidente Lula e do povo brasileiro. Campos está indo para o lado de:

- Roberto Freire (PPS-SP) e Jorge Bornhausen (PSD-SC), que pediram o impeachment de Lula em 2005/2006;

- José Serra (PSDB-SP), com quem Campos disse ter mais afinidade do que com lulistas;

- Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) que chamou o Bolsa Família de programa que "estimularia a vagabundagem";

- da imprensa golpista que quer atrapalhar Dilma e cassar e prender Lula (mas não conseguem e nem vão conseguir);

- dos banqueiros e da Globo que fazem propaganda disfarçada de notícias para subir os juros, estimular a inflação e gerar desemprego;

- da turma que aposta no "no quanto pior, melhor";

- outros demotucanos, em geral.

Com isso, pesquisa de intenção de voto para eleições presidenciais divulgada quinta-feira (11) pelo Instituto Maurício de Nassau, com eleitores do Recife, registrou:

Dilma (PT): 36%
Eduardo Campos (PSB): 34%
Marina Silva (da rede do Itaú): 4%
Aécio Neves (PSDB): 2%
Brancos e nulos: 8%
Não sabem: 16%

A pesquisa testou o nome do presidente Lula no lugar de Dilma, e deu:

Lula (PT): 49%
Eduardo Campos (PSB): 25%
Marina Silva: 4%
Aécio Neves (PSDB): 2 %

Pausa para uma observação: duvido que Lula teria só 49% em Pernambuco. Se ele fosse candidato, seria praticamente unanimidade no estado. Sobrariam para Eduardo Campos só os votos dos reacionários demotucanos incorrigíveis.

De qualquer forma, a pesquisa mostra que Dilma, com Lula subindo em seu palanque e aparecendo na TV de novo pedindo votos para ela em 2014, baterá Eduardo Campos até em seu estado. Imagine no resto do Brasil.

Esse quadro demonstra que a estratégia de Eduardo Campos de ser cavalo de Troia da Globo, dos banqueiros e dos demotucanos para capturar os eleitores lulistas, já está nascendo morta. O povo, que não é bobo nem manipulável, como imaginam esses "estrategistas" de Campos e da Globo, já está vendo que essa candidatura contra Lula e Dilma não passa de traição ao próprio povo, e não vai empurrar esse cavalo de Troia para dentro do Palácio do Planalto, para desandar as conquistas sociais e nacionais dos últimos 10 anos.

Aliás, Campos, já constatando que a cada dia que passa mais gente fica sabendo de sua traição, consolidando sua imagem de traíra, combinou com Roberto Freire de fugir do evento no PPS, onde compareceria junto com o tucano Aécio Neves (que participou na quinta-feira) e com José Serra (que participa na sexta).
*osamigosdopresidentelula

Homenagem ao Comandante Hugo Chavez


*GilsonSampaio

A BBC não sabe o que fazer com a música mais vendida da Inglaterra


Ativistas anti-Thatcher levaram ‘A Bruxa Morreu’ ao número 1, e a BBC sofre pressão para não tocá-la na tradicional parada de domingo.
Alegria, alegria
 


Liberdade de expressão é uma coisa realmente complicada: é mais fácil falar dela do que praticá-la.
Um episódio mostra isso exatamente neste momento, no país que supostamente é o berço da liberdade de expressão.
No meio de uma controvérsia que se espalhou toda a mídia britânica, está a venerada BBC.
O que aconteceu: ativistas deflagraram uma campanha para comprar uma música anti-Thatcher para levá-la ao topo das paradas.
A música é do Mágico de Oz, e se chama “Ding Dong The Witch is Dead!”. (Dim Dom A Bruxa Morreu!”
Objetivo alcançado.
Neste momento em que escrevo, é a número 1 na Inglaterra.  E é aí que entra a BBC com seu excruciante dilema.
Tradicionalmente, aos domingos, a principal rádio da BBC, a 1, toca as músicas mais vendidas, a conhecida parada de sucessos.
A questão que se ergueu barulhentamente: a BBC deveria tocar o hino anti-Thatcher, a três dias de seu funeral?
Os comentaristas conservadores da mídia saíram gritando que não. Que isso seria desrespeito com uma pessoa que sequer foi enterrada.
Mas um momento: isso é censura, ou não?
É o entendimento da chamada voz rouca das ruas. Numa enquete no Guardian, quase 90% das pessoas disseram que sim, a rádio tinha que tocar a canção.
E a BBC, que fez?
Encontrou uma solução que foi a seguinte: subiu no muro. Não vai censurar a música, ao contrário do clamor conservador.
Mas tampouco vai tocá-la inteira: decidiu dar, na parada de domingo,  um fragmento de 4 ou 5 segundos.
O que parece claro, passados alguns dias da morte de Thatcher, é que a elite política e jornalística inglesa não tinha a menor ideia de quanto a Dama de Ferro era detestada.
É uma demonstração espetacular de miopia e de desconexão com as pessoas.
A Inglaterra vive hoje não apenas uma crise econômica que não cede há anos, mas uma situação dramática de desigualdade que levou aos célebres riots – quebra-quebras — de Londres há pouco mais de um ano.
Qual a origem da crise e da desigualdade?
Thatcher, é claro.
O real legado de um governante se vê depois que ele se foi. As desregulamentações, as privatizações e os cortes em gastos sociais de Thatcher, passados 30 anos, resultaram num país em que as pessoas têm um padrão de vida inferior ao que tiveram.
Como imaginar que as pessoas ficariam tristes com sua morte?

Para mais um pouco das "benesses" da Dama de Ferro, idolatrada por Hélio Gaspari e pelo em PIG mundial, clique aqui.
*Cappacete


Por André Ortega

O líder norte-coreano Kim Jong Un conquistou uma vitória em sua luta contra os Estados Unidos no recente momento de tensão na Península Coreana. Após chocante demonstração de força, a Casa Branca recuou em sua postura agressiva temendo que isto poderia "inadvertidamente" desencadear uma crise ainda mais profunda, segundo o "The Wall Street Journal".  Retirando os aviões F-22, B-2 e os temidos B-52 (capazes de transportar armas atômicas) dos céus coreanos, os EUA voltaram atrás em seu roteiro pré-estabelecido de exercícios militares na Coreia do Sul, mostrando a eficiência da estratégia norte-coreana e sua capacidade de dissuadir a grande potência. É certo que os avisos da Coreia do Norte ecoaram em Washington e é provável que tal postura tenha sido influenciada pelos recentes encontros do Comitê Central do PTC (Partidos dos Trabalhadores da Coreia), encontros onde se deu ênfase em avançar ainda mais o projeto atômico.

Figura reverenciada pela população em geral, Kim Jong Un certamente se reafirmou como líder frente os alto dirigentes de seu país. Vítima de dúvidas no exterior devido sua pouca idade e subida ao poder aparentemente frágil, Kim Jong Un frustrou as expectativas daqueles que esperavam um líder fraco ou reformador. Invulnerável perante a pressão americana, Kim Jong Un mostrou a força da própria liderança e mostrou sua "vocação de sangue", já que seu avô, Kim Il Sung, combateu a invasão japonesa desde os 15 anos de idade, também muito jovem. Apesar da abordagem norte-coreana ter sido correta, em muitos aspectos Kim Jong Un somente emulou o gênio diplomático de seu antecessor, Kim Jong Il, que no passado forçou os EUA a mesa de negociação através de sua política nuclear. Esse acontecimento derruba o mito da "invencibilidade" e "liberdade total" da política externa norte-americana, assim como refuta as mentes simples que falaram a "loucura norte-coreana" ou que zombaram das "ameaças" de Kim Jong Un como provocações infantis. A política norte-coreana de louca não tem nada, é muito racional, responde a imperativos pragmáticos e é um movimento calculado.

As recentes tensões na península coreana vem preocupando o mundo com o fantasma de um novo embate militar. O conflito vem desde a década de 50' e se deve a ocupação militar norte-americana na Coreia do Sul, necessária para a manutenção dos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA na região. Do outro lado, a Coreia do Norte é governada por um regime socialista que em sua fundação tomou uma série medidas de caráter popular, como a reforma agrária, a nacionalização de propriedades dos antigos invasores japoneses e a reorganização da vida política em linhas democráticas através das forças que libertaram o país e de organizações de massa como sindicatos. No entanto, o país passou por duras dificuldades por causa da guerra e sanções, com uma disciplina rígida que se mantém graças a mobilização de massas e a direção do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Se o país fosse dividido e o povo desorganizado, sem esse sistema político e tendo que se basear exclusivamente na repressão militar, o regime provavelmente não sobreviveria a estas dificuldades.

Essa é certamente uma ótima notícia para os amantes da paz de todo o mundo e para todos aqueles que temiam a explosão de um novo conflito militar. É claro que isso não é a paz, mas se os Estados Unidos realmente querem a paz, então deveriam retirar suas tropas da península e acabar essa guera que já vem sendo travada há mais de meio século.
*centrodosocialismo

Orlando Silva repudia Salva de Prata em homenagem à Rota




O vereador por São Paulo, Orlando Silva (PCdoB) discursou no Plenário da Câmara Municipal repudiando a atitude da Casa em homenagear à Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). A concessão da Salva de Prata – uma das mais importantes homenagens é de iniciativa do vereador tucano Paulo Telhada.


A Rota existe há mais de um século, em 1951 o batalhão, com antigo nome de "Batalhão de Caçadores", foi batizado com o nome de Tobias de Aguiar, ficando então "Batalhão de Caçadores Tobias de Aguiar". A partir dos anos de chumbo, passou a ser mais conhecida como Rota, pois suas rondas ostensivas acabaram definindo a identidade e a imagem: unidade mais truculenta da Polícia Militar paulista.

Segundo Orlando, que não assinou a petição da homenagem, disse que a Casa tem que levar em consideração o conjunto da obra, a fundamentação do texto não foi contextualizado, disse o vereador comunista. Com isso, Orlando citou que naquela época, a história prova que o Estado que transformou o terrorismo numa política social e que não deu a liberdade para o povo lutar pela democracia. 

Para Orlando, a Rota representava um lado, uma visão da política, em que o Estado cerceou o direito à livre manifestação com a instituição do AI-5 (Ato Institucional de número cinco) que jogou na clandestinidade e na luta, várias lideranças.

O vereador repudiou ainda a agressividade que o texto retratou Carlos Lamarca e Carlos Marighella, dois líderes da luta pela democracia. Estes fatos do “passado heroico” da Rota foram escrito por Telhada que mencionou suas campanhas (já que ele foi comandante da Rota) contra grupos guerrilheiros que se levantaram contra a ditadura militar. Três parágrafos do documento fazem apologia a ações da Rota contra os que lutaram contra a ditadura civil-militar.




*carlosmaia