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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sábado, abril 20, 2013
Crianças das escolas públicas de SP comerão legumes, frutas e verduras produzidos pelo MST.
Fernando Haddad, com João Pedro Stédile, da coordenação nacional do MST, depois de reunião do prefeito com representantes do movimento nesta sexta-feira pela manhã.
Crianças das escolas publicas de São Paulo vão comer alimentos orgânicos produzidos pelo MST.
Por que nós temos que ser contra a redução da idade penal
“A reflexão que temos de fazer é: por que não se respeita o
mínimo que está previsto na lei, nem mesmo o mínimo de políticas básicas
(saúde, educação, assistência, moradia, cultura, esporte e lazer), e se
introduz tão terrível mudança na vida dos meninos e meninas filhos dos
trabalhadores e trabalhadoras?”
______________________________ ____
Escrito por Givanildo Manoel
16 de Abril 2013, Correio da Cidadania
______________________________ ___
“O Estado burguês nunca assumiu o compromisso com os filhos do povo e sim com os da burguesia. Desse modo, a universalização da política não foi uma convicção e sim uma concessão em momento de ascenso da classe trabalhadora, ou seja, esse não é um projeto da burguesia brasileira e combatê-lo parece-lhe natural. Aqui diria que se a burguesia tivesse uma insígnia, essa seria a de -nenhum direito a mais!-”*+observarabsorver
Alckmin e a maioridade penal
Por José Nabuco Filho, no blog Diário do Centro do Mundo:
Não há ardil político mais
primário que o de criar um fato para ocultar uma crise de popularidade.
E, para isso, não existe melhor estratégia que a demagogia. A ação de um
demagogo não se baseia nas reais necessidades da população e sim em
seus mesquinhos interesses para a manutenção de seu poder. O demagogo -
chamado de “adulador do povo” por Aristóteles - explora os sentimentos
do eleitorado, seus anseios mais primitivos.
Quem melhor se encaixa nesse perfil é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. No que se refere à segurança pública, ele parece viver seu “inferno astral”. A quantidade de homicídios no estado aumentou vertiginosamente, expondo, mais uma vez, a existência de uma facção criminosa e de um grupo de extermínio, ao que tudo indica, formado inclusive por policiais militares. Como explicar essa conjuntura? Como responder às críticas de que em seus mandatos houve estímulo à violência policial, sem que, com isso, ninguém se sentisse em paz? Como interromper essa crise de popularidade?
A solução é fácil: propor uma mudança que atenda tais instintos. Surge, então, um bárbaro crime de um adolescente contra um jovem de classe média, Victor Hugo Deppman. E o governador aparece com o discurso autoritário: diminuição da maioridade penal - agora sob o disfarce do aumento do prazo de internação.
A sensação de alarme gera a ideia de que é preciso combater com violência os criminosos que atacam a sociedade. Alckmin, o demagogo, percebendo isso, sem qualquer amparo em estudos sérios ou dados confiáveis, lança a proposta de recrudescimento penal, com mais encarceramento, como uma panaceia.
Não há em sua proposta nenhuma demonstração clara de que uma parcela significativa dos latrocínios e homicídios é cometida por adolescentes. Não há nenhuma indicação estatística de que o problema da criminalidade seja esse. O que há é uma exploração do pânico, com a finalidade de desviar o foco da crise. Fingindo ser um homem sensível à dor dos que foram vítimas de adolescentes, ele oculta sua inconfessável finalidade: atribuir o aumento da violência à alegada tibieza da lei.
A diminuição da idade penal, ou o aumento do tempo de internação, é uma medida que não resolverá o problema. Os estudos de criminologia demonstram que o recrudescimento da lei não produz o efeito desejado. Exemplo disso é a extorsão mediante sequestro, que era um crime raro no Brasil até o começo dos anos 80, apesar de ter pena mais branda que a atual. Em 1990, após casos de repercussão, foi aprovada a Lei dos Crimes Hediondos, que aumentou severamente a pena e agravou seu regime de cumprimento (progressão de pena e livramento condicional). Apesar disso tudo, não houve diminuição desses crimes.
Fala-se muito, nesse debate, em reincidência. Por acaso a prisão diminui a reincidência? Obviamente que não – ao contrário, ela causa efeitos deletérios nos condenados, de modo a inviabilizar cada vez mais sua “reinserção social”. Por isso, para os menores, a medida socioeducativa é muito mais eficaz, desde que bem executada. Também é uma falácia que a maioria dos países adota a maioridade abaixo dos 18 anos. Segundo pesquisa da ONU, na legislação de 57 países, apenas 17% funcionam dessa maneira.
A proposta do governador se baseia na exceção, já que menos de 1% dos internos da Fundação Casa, em São Paulo (antiga Febem) cometeu latrocínio. Não há insensibilidade humana mais deplorável do que a de se valer da dor da vítima e do medo da população para lançar um projeto oportunista, que ao invés de visar os reais interesses do estado ou do país, tem como único e inconfessável fim a manutenção do poder de um demagogo.
Quem melhor se encaixa nesse perfil é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. No que se refere à segurança pública, ele parece viver seu “inferno astral”. A quantidade de homicídios no estado aumentou vertiginosamente, expondo, mais uma vez, a existência de uma facção criminosa e de um grupo de extermínio, ao que tudo indica, formado inclusive por policiais militares. Como explicar essa conjuntura? Como responder às críticas de que em seus mandatos houve estímulo à violência policial, sem que, com isso, ninguém se sentisse em paz? Como interromper essa crise de popularidade?
A solução é fácil: propor uma mudança que atenda tais instintos. Surge, então, um bárbaro crime de um adolescente contra um jovem de classe média, Victor Hugo Deppman. E o governador aparece com o discurso autoritário: diminuição da maioridade penal - agora sob o disfarce do aumento do prazo de internação.
A sensação de alarme gera a ideia de que é preciso combater com violência os criminosos que atacam a sociedade. Alckmin, o demagogo, percebendo isso, sem qualquer amparo em estudos sérios ou dados confiáveis, lança a proposta de recrudescimento penal, com mais encarceramento, como uma panaceia.
Não há em sua proposta nenhuma demonstração clara de que uma parcela significativa dos latrocínios e homicídios é cometida por adolescentes. Não há nenhuma indicação estatística de que o problema da criminalidade seja esse. O que há é uma exploração do pânico, com a finalidade de desviar o foco da crise. Fingindo ser um homem sensível à dor dos que foram vítimas de adolescentes, ele oculta sua inconfessável finalidade: atribuir o aumento da violência à alegada tibieza da lei.
A diminuição da idade penal, ou o aumento do tempo de internação, é uma medida que não resolverá o problema. Os estudos de criminologia demonstram que o recrudescimento da lei não produz o efeito desejado. Exemplo disso é a extorsão mediante sequestro, que era um crime raro no Brasil até o começo dos anos 80, apesar de ter pena mais branda que a atual. Em 1990, após casos de repercussão, foi aprovada a Lei dos Crimes Hediondos, que aumentou severamente a pena e agravou seu regime de cumprimento (progressão de pena e livramento condicional). Apesar disso tudo, não houve diminuição desses crimes.
Fala-se muito, nesse debate, em reincidência. Por acaso a prisão diminui a reincidência? Obviamente que não – ao contrário, ela causa efeitos deletérios nos condenados, de modo a inviabilizar cada vez mais sua “reinserção social”. Por isso, para os menores, a medida socioeducativa é muito mais eficaz, desde que bem executada. Também é uma falácia que a maioria dos países adota a maioridade abaixo dos 18 anos. Segundo pesquisa da ONU, na legislação de 57 países, apenas 17% funcionam dessa maneira.
A proposta do governador se baseia na exceção, já que menos de 1% dos internos da Fundação Casa, em São Paulo (antiga Febem) cometeu latrocínio. Não há insensibilidade humana mais deplorável do que a de se valer da dor da vítima e do medo da população para lançar um projeto oportunista, que ao invés de visar os reais interesses do estado ou do país, tem como único e inconfessável fim a manutenção do poder de um demagogo.
Le Monde chama Lula de 'Ícone da luta contra a pobreza'
Enviado por luisnassif, sab, 20/04/2013 - 09:45
Aqui, matéria do Le Monde, onde Lula é chamado de " Ícone da luta contra a pobreza"
Au Mexique, croisade présidentielle contre la faim
Jornal Le Monde: Com Lula, presidente mexicano lança programa inspirado no Fome Zero
Na cidade indígena de Navenchauc, no Estado de Chiapas, no sul do México, que o presidente Enrique Peña Nieto dever lançar nesta sexta-feira (19), sua grande "cruzada contra a fome". Para essa ocasião, ele convidou o ex-chefe de Estado do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, ícone da luta contra a pobreza. Embora promissor --esse projeto interministerial--, que envolve o setor privado e a sociedade civil, provoca uma série de reservas.
"Não se trata de uma medida de assistência, mas de uma estratégia integral para os mais desfavorecidos", insistiu o presidente em 21 de janeiro em Chiapas, ao assinar o decreto de criação de sua cruzada. Três meses depois, o presidente volta ao Estado, um dos mais pobres do país, para dar o pontapé inicial nesse plano destinado a 7,4 milhões de mexicanos em 400 municípios "altamente marginalizados", dos quais 60% são indígenas.
Distribuição de alimentos, oficinas de formação em boa alimentação, acesso aos serviços de saúde e de educação, melhora da produção e da comercialização agrícolas... Medidas dotadas de um orçamento equivalente a 18 bilhões de euros, que visam principalmente erradicar a desnutrição infantil. Esse programa se inspira no plano brasileiro Fome Zero, lançado em 2003 pelo presidente Lula. "Hoje nós convidamos Lula porque o Fome Zero foi um sucesso", justificou a ministra mexicana do Desenvolvimento Social, Rosario Robles, que comanda o projeto.
A aposta é grande: 11 mil mexicanos morreram de fome em 2011, segundo o governo. A pobreza atinge cerca da metade da população. Para enfrentar esse desafio, todos os ministérios foram mobilizados, assim como os Estados e os municípios envolvidos. A sociedade civil não ficou fora. Um Conselho Nacional que reúne representantes do setor privado, ONGs, universidades, assim como os 31 governadores, além do prefeito da Cidade do México -- encarregado de orientar e avaliar o programa.
*saraiva
Reforma dos banheiros de Barbosa custará R$ 90 mil
“Folha publica reportagem que vinha sendo apurada por Felipe Recondo, do Estadão, que foi chamado de "palhaço" pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa,
e ainda assim engavetou sua apuração; STF irá gastar uma pequena
fortuna para colocar materiais de primeira qualidade, em mármore e
granito, nos banheiros do apartamento funcional de 523 metros quadrados, em Brasília; Barbosa também terá uma adega de luxo; como diria o conde de Buffon, "o estilo é o homem"
Brasil 247
Incumbido de cobrir o
Poder Judiciário para o jornal Estado de S. Paulo, o repórter Felipe
Recondo foi chamado de "palhaço" e acusado de chafurdar no lixo, pelo
presidente do Supremo Tribunal, Joaquim Barbosa, quando se dedicava a
apurar gastos determinados pela presidência da suprema corte.
Num capítulo que envergonha a história do jornal, o Estadão
decidiu não comprar a briga com o presidente da suprema corte, que,
para os Mesquita, deveria ser mantido no pedestal de herói por ter
conduzido o julgamento da Ação Penal 470 e, especialmente, por ter liderado a condenação de lideranças do PT, como José Dirceu e José Genoino.”
do Blog Brasil!Brasil!
O avanço do arbítrio
Mauricio Dias, CartaCapital
Fonte: Ibope – Dez 2012
"Os adeptos da judicialização da política sustentam o estandarte de que cabe ao Supremo Tribunal Federal “errar por último”.
O lema foi resgatado, agora por oportunismo, dos tempos em que a República brasileira engatinhava e se equilibrava nas influentes formulações de Rui Barbosa. Rui falou “causa finita”. Era o bastante. Mas, com o tempo, a tese tornou-se biombo de perigos agora palpáveis.
“O Supremo está se tornando uma fonte de insegurança jurídica, contrariando em momentos jurisprudenciais estratégicos a codificação legal e processual existente no País e alargando o território delegado ao arbítrio do juiz”, alerta o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos.
A população aprova o STF?
O Ibope testou essa questão pela primeira vez, logo após a votação do dito “mensalão do PT”.
O resultado não confirma (tabela). O tribunal alcançou apenas 54 pontos.
O que pensar da mais alta Corte de Justiça do País com esse número modesto de credibilidade?
No tempo em que dava mais publicidade às palavras, o ministro Luiz Fux tentou tranquilizar os intranquilos, temerosos da “supremacia judicial”, com a justificativa de que o Supremo agia com “respeito aos demais Poderes”. Mas não se trata disso.
Trata-se daquilo identificado pelo professor Wanderley Guilherme como “alargamento do subjetivismo e inversão processual” visível em alguns tópicos, como, por exemplo, a teoria do domínio do fato, perigosíssima para os réus quando sustentada na hipótese de que quanto mais poderoso o criminoso menor o número de evidências ilícitas contra ele.
“No limite – ironiza o professor –, se não há prova nenhuma, o acusado, definitivamente, é criminoso.”
Há, ainda, a tese do ministro aposentado Ayres Britto proferida no auge do poder por estar sentado na cadeira da presidência do STF.
Foi quando sustentou não competir à acusação provar que alguém participou de um crime pela via do conhecimento da existência dele, mas sim ao acusado demonstrar que não sabia.
Ao lado das incongruências das teorias há o incômodo das contradições factuais.
É o que ocorreu com o ministro Celso de Mello, que, em 1995, sustentou, em longo voto, que apenas o Congresso tinha poderes para cassar o mandato de um parlamentar.
Já agora considera que cabe ao STF, no caso da Ação Penal 470, o processo do “mensalão”, errar por último, tendo como parâmetro o voto anterior: estava certo antes ou está certo agora? Ele espalha a insegurança.
Wanderley Guilherme não deixa passar ao largo a “pegadinha” preparada por Joaquim Barbosa perante a imprensa convidada para a audiência concedida aos presidentes de três associações de juízes (Ajur, Anamatra e AMB).
Pela primeira vez, Barbosa permitiu a presença da imprensa no gabinete dele.
“É condenável falar genericamente de conluios entre juízes, advogados e desembargadores. Eles agora já não podem estar seguros de que conversas privadas, ocasionalmente envolvendo acordos legais, venham a se tornar inviáveis pela exposição pública, prejudicando legítimos interesses”, diz Wanderley Guilherme.
Para ele, “o precedente criado foi leviano, sem medir consequências negativas para o exercício da Justiça”.
Como relator da Ação 470, Barbosa provocou outro dano ao negar julgamento em primeira instância à maioria dos réus.
Wanderley Guilherme dos Santos é enfático nesse ponto: “Não foi uma decisão corriqueira ou menor dar as costas a um princípio universal de Direito, pela necessidade de revisar eventual erro judicial”.
P.S.: A festa de JB na presidência do STF -custou 185 mil reais. Foi paga pelas -associações acima citadas. O roteiro musical foi cuidadosamente selecionado por ele.”
do Blog Brasil!Brasil!
Fonte: Ibope – Dez 2012
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"Os adeptos da judicialização da política sustentam o estandarte de que cabe ao Supremo Tribunal Federal “errar por último”.
O lema foi resgatado, agora por oportunismo, dos tempos em que a República brasileira engatinhava e se equilibrava nas influentes formulações de Rui Barbosa. Rui falou “causa finita”. Era o bastante. Mas, com o tempo, a tese tornou-se biombo de perigos agora palpáveis.
“O Supremo está se tornando uma fonte de insegurança jurídica, contrariando em momentos jurisprudenciais estratégicos a codificação legal e processual existente no País e alargando o território delegado ao arbítrio do juiz”, alerta o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos.
A população aprova o STF?
O Ibope testou essa questão pela primeira vez, logo após a votação do dito “mensalão do PT”.
O resultado não confirma (tabela). O tribunal alcançou apenas 54 pontos.
O que pensar da mais alta Corte de Justiça do País com esse número modesto de credibilidade?
No tempo em que dava mais publicidade às palavras, o ministro Luiz Fux tentou tranquilizar os intranquilos, temerosos da “supremacia judicial”, com a justificativa de que o Supremo agia com “respeito aos demais Poderes”. Mas não se trata disso.
Trata-se daquilo identificado pelo professor Wanderley Guilherme como “alargamento do subjetivismo e inversão processual” visível em alguns tópicos, como, por exemplo, a teoria do domínio do fato, perigosíssima para os réus quando sustentada na hipótese de que quanto mais poderoso o criminoso menor o número de evidências ilícitas contra ele.
“No limite – ironiza o professor –, se não há prova nenhuma, o acusado, definitivamente, é criminoso.”
Há, ainda, a tese do ministro aposentado Ayres Britto proferida no auge do poder por estar sentado na cadeira da presidência do STF.
Foi quando sustentou não competir à acusação provar que alguém participou de um crime pela via do conhecimento da existência dele, mas sim ao acusado demonstrar que não sabia.
Ao lado das incongruências das teorias há o incômodo das contradições factuais.
É o que ocorreu com o ministro Celso de Mello, que, em 1995, sustentou, em longo voto, que apenas o Congresso tinha poderes para cassar o mandato de um parlamentar.
Já agora considera que cabe ao STF, no caso da Ação Penal 470, o processo do “mensalão”, errar por último, tendo como parâmetro o voto anterior: estava certo antes ou está certo agora? Ele espalha a insegurança.
Wanderley Guilherme não deixa passar ao largo a “pegadinha” preparada por Joaquim Barbosa perante a imprensa convidada para a audiência concedida aos presidentes de três associações de juízes (Ajur, Anamatra e AMB).
Pela primeira vez, Barbosa permitiu a presença da imprensa no gabinete dele.
“É condenável falar genericamente de conluios entre juízes, advogados e desembargadores. Eles agora já não podem estar seguros de que conversas privadas, ocasionalmente envolvendo acordos legais, venham a se tornar inviáveis pela exposição pública, prejudicando legítimos interesses”, diz Wanderley Guilherme.
Para ele, “o precedente criado foi leviano, sem medir consequências negativas para o exercício da Justiça”.
Como relator da Ação 470, Barbosa provocou outro dano ao negar julgamento em primeira instância à maioria dos réus.
Wanderley Guilherme dos Santos é enfático nesse ponto: “Não foi uma decisão corriqueira ou menor dar as costas a um princípio universal de Direito, pela necessidade de revisar eventual erro judicial”.
P.S.: A festa de JB na presidência do STF -custou 185 mil reais. Foi paga pelas -associações acima citadas. O roteiro musical foi cuidadosamente selecionado por ele.”
do Blog Brasil!Brasil!
*cutucandodelve
Soldados americanos estupram e violentam muçulmanos – Tudo o que a mídia esconde
Obrigado aos parceiros, acesse tambem http://www.audienciaaberta.blogspot.com.br
As
Imagens Que Você Vera Durante a Leitura a Maioria São De 2003, Mas Isso
Não Quer Dizer Que Não Acontece Hoje Em Dia Pelo Contrario.
Todos Os Dias Soldados Americanos Usam e Abusam De “Seus Poderes” e
Das Pessoas, Casas São Invadidas, Pessoas São Mortas, Mulheres,
Crianças São Violentadas Isso Claro Mulçumanos Eles Que São Tão
Preservados.
Mas Entrando Mas Na Matéria Temos Curiosidades Por que Menos de 28%
Da Mídia Exibi Essas Torturas e Quando Tocam No Assunto, é Modo Comum,
Normal, Já quando o “outro lado” Faz Algo é Gravemente Criticado, Não
Pensa Que Estão Querendo Apenas Se Defender?!
“Há chocantes imagens de estupro de mulheres e prisioneiros
iraquianos entre as fotos que foram censuradas recentemente pela
administração Barack Obama, garante um general aposentado americano em
entrevista ao jornal “Daily Telegraph”. ” 28/05/2009
Duvida:
Carlos Newton
Todos os jornais, rádios e televisões anunciam que o líder da AL-Qaeda, Osama Bin Laden, mentor dos atentados de 11 de Setembro, foi morto ontem no Paquistão, com um tiro na cabeça, em operação que teria sido comandada diretamente pela Casa Branca, com apoio do governo paquistanês. É notícia a ser comemorada, não há dúvida.
Mas por que não foram exibidas imagens do corpo do terrorista? Em que circunstâncias foi morto? Resistiu ou foi executado? Até agora, ninguém sabe. Vamos aguardar, então.
Segundo o “New York Times”, o corpo do terrorista foi levado para o Afeganistão e depois sepultado no mar, seguindo as tradições muçulmanas. De acordo com o NYT e a agência de notícias Associated Press, o funeral seguiu o preceito americano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte. Ao mesmo tempo, divulgou a agência AP, as autoridades americanas justificaram o enterro no mar afirmando que seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremista do mundo.
O governo americano está fazendo testes de DNA com os restos mortais de Osama Bin Laden e usou técnicas de reconhecimento facial para ajudar em sua identificação, disse um porta-voz dos Estados Unidos nesta segunda-feira. Mas os resultados só devem estar disponíveis nos próximos dias.
Por que só nos próximos dias? Era Bin Laden ou não? Por que ainda não exibiram as imagens do terrorista morto? Por que esse sepultamento no mar, tão rapidamente, “seguindo o preceito americano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte”? Michael Jackson e Liz Taylor demoraram dias e dias para serem sepultados. O tal “preceito americano” não foi seguido?
A morte de Bin Laden é para ser comemorada por todas as pessoas do bem, mas os americanos, à primeira vista, parecem não estarem conduzindo adequadamente esse assunto, que é muito delicado. Por isso, ao anunciar a morte do terrorista, o presidente americano Barack Obama já frisou que que sua guerra é contra o terror, e não contra o islamismo. E o governo dos Estados Unidos advertiu no domingo a seus cidadãos em todo o mundo de que existe um risco maior de violência contra americanos após a morte de Osama Bin Laden.
“Dada à incerteza e a volatibilidade da atual situação, pedimos aos cidadãos americanos em áreas em que eventos poderiam causar violência contra os Estados Unidos para limitar os movimentos fora de suas casas ou hotéis e também evitar multidões ou protestos”, disse o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado.
Carlos Newton
Todos os jornais, rádios e televisões anunciam que o líder da AL-Qaeda, Osama Bin Laden, mentor dos atentados de 11 de Setembro, foi morto ontem no Paquistão, com um tiro na cabeça, em operação que teria sido comandada diretamente pela Casa Branca, com apoio do governo paquistanês. É notícia a ser comemorada, não há dúvida.
Mas por que não foram exibidas imagens do corpo do terrorista? Em que circunstâncias foi morto? Resistiu ou foi executado? Até agora, ninguém sabe. Vamos aguardar, então.
Segundo o “New York Times”, o corpo do terrorista foi levado para o Afeganistão e depois sepultado no mar, seguindo as tradições muçulmanas. De acordo com o NYT e a agência de notícias Associated Press, o funeral seguiu o preceito americano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte. Ao mesmo tempo, divulgou a agência AP, as autoridades americanas justificaram o enterro no mar afirmando que seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremista do mundo.
O governo americano está fazendo testes de DNA com os restos mortais de Osama Bin Laden e usou técnicas de reconhecimento facial para ajudar em sua identificação, disse um porta-voz dos Estados Unidos nesta segunda-feira. Mas os resultados só devem estar disponíveis nos próximos dias.
Por que só nos próximos dias? Era Bin Laden ou não? Por que ainda não exibiram as imagens do terrorista morto? Por que esse sepultamento no mar, tão rapidamente, “seguindo o preceito americano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte”? Michael Jackson e Liz Taylor demoraram dias e dias para serem sepultados. O tal “preceito americano” não foi seguido?
A morte de Bin Laden é para ser comemorada por todas as pessoas do bem, mas os americanos, à primeira vista, parecem não estarem conduzindo adequadamente esse assunto, que é muito delicado. Por isso, ao anunciar a morte do terrorista, o presidente americano Barack Obama já frisou que que sua guerra é contra o terror, e não contra o islamismo. E o governo dos Estados Unidos advertiu no domingo a seus cidadãos em todo o mundo de que existe um risco maior de violência contra americanos após a morte de Osama Bin Laden.
“Dada à incerteza e a volatibilidade da atual situação, pedimos aos cidadãos americanos em áreas em que eventos poderiam causar violência contra os Estados Unidos para limitar os movimentos fora de suas casas ou hotéis e também evitar multidões ou protestos”, disse o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado.
*http://stopbrasil.wordpress.com/2013/04/18/soldados-americanos-estupram-e-violentam-muculmanos-tudo-o-que-a-midia-esconde-3/
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