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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 19, 2013

Charge foto e frase do dia






































Sobre o apoio da Globo às manifestações



A Globo hoje, desde à tarde apoiando as movimentações nas cidades brasileiras.

Alguém já viu a Globo gostando de povo nas ruas? A Globo apoiou e se tornou o que é hoje por conta de sua parceria com os gorilas que mataram, torturaram e estupraram milhares no Brasil!

No Jornal da Globo, canal pago, voltado para a classe média e alta (para quem pode pagar esses serviços), Paulista como pano de fundo, torre da FIESP iluminando a bandeira do Brasil e os “especialistas” num discurso uníssono de que o governo federal é corrupto, que perdeu o controle e repercutindo as análises internacionais.

Antes, na mesma Globo News, apenas um jornalista se insurgiu contra o incêndio de um carro de geração de imagens da Record, que os vândalos puseram fogo ao lado da prefeitura.

Antes, na mesma Globo News, imagens mostrando fascistas depredando o prédio da Prefeitura de São Paulo e perguntando, onde está o Haddad. Nada de polícia de São Paulo para reprimir os vândalos.

Depois, noticiário econômico criando o pânico, e continuam.

Os urubus se aproveitando de um movimento legítimo e de massas para seus propósitos políticos....eleger o playboy das Minas Gerais. Ninguém chama a oposição para falar sobre os protestos. Ficam felizes com a ocupação do Congresso. Corrupção é o mote da Globo.

A Globo se apropriou totalmente de um movimento digno, político, juvenil e maravilhoso para seus objetivos que são os piores. A Globo é um monopólio midiático que apoiou e elegeu Collor. A Globo abomina os pobres e sua luta por melhores condições de vida. A Globo manipula a tudo e a todos. A Globo sabota governos. A Globo é contra a democratização da mídia.

Quem criou o movimento que dê a resposta à Globo.

Ou quem é jovem que se conscientize e saiba que o jogo político no Brasil com este monopólio midiático, é pesado...
Inventam crises. Querem comparar o Brasil com a situação na Europa. O Desemprego no Brasil é de menos de 6% na Europa passa dos 11%. A Globo News agora pede que os seus telespectadores mandem vídeos dos protestos....A Globo agora adora protestos! Que lindo...

Pois bem, quem for jovem e juvenil em suas utopias, que se manifeste.

Ou estarão participando de uma das maiores fraudes políticas do país cujo objetivo é imobilizar e derrubar um governo legitimamente eleito, progressista, cheio de problemas, mas que representa progresso, apesar de suas contradições.

Depois não adiantará reclamar. Na Espanha aconteceu o mesmo. Depois dos protestos veio um governo ultra liberal que hoje é responsável por um desemprego de 26% e de 50% entre os jovens. Na Espanha havia repúdio aos partidos políticos. Nenhuma bandeira aos políticos, como agora. Quem ganhou a parada foi a direita e os neoliberais radicais...

Será que queremos isso pro Brasil?

Embarcaremos no engodo da Rede Globo?

Um movimento social autêntico e maravilhoso será manipulado desta forma?

Nossos jovens serão levados sorrateiramente a enterrar as esperanças de um país inteiro?

É isso?

Por Osvaldo Ferreira - Publicado no blog do Nassif

“Foda-se o Brasil”, gritava o rapaz em SP 

 



Rodrigo Vianna

A chegada ao viaduto do Chá foi surpreendentemente rápida. Trabalhadores e lojistas tinha ido embora mais cedo, deixando o centro de São Paulo estranhamente vazio às seis horas da tarde. Contornei o Teatro Municipal, e segui a pé, para cruzar o viaduto rumo à Prefeitura – onde os manifestantes se concentravam. Estava acompanhado da equipe de gravação da TV.

nota do bloguezinho mequetrefe: já circula a informação de que o sujeito marcado na foto é um cabo de polícia infiltrado no movimento.

No sentido contrário, a massa marchava. Pareciam estudantes razoavelmente organizados: carregavam faixas de diretórios acadêmicos, bandeiras da UJS, mas também muitos cartazes desenhados a mão: “O Brasil acordou”, “Fora FIFA”, entre outros. Um rapaz me informou: ”estamos indo pra Paulista porque o Haddad nem está mais aí na Prefeitura”. Haddad tinha seguido ao encontro da presidenta Dilma, para uma reunião no Aeroporto de Congonhas. Pensei em tomar o rumo da Paulista, mas meu chefe de reportagem avisou pelo rádio: “acho melhor você ficar por aí, porque um grupo pequeno resolveu ficar pra atacar a Prefeitura”.

Pouco a pouco me aproximo do prédio. O grupo que ficou não era tão pequeno assim. E o que vejo e ouço é estranho – pra dizer o mínimo. Há homens mascarados, muita gente de coturno. E há também jovens que conversam com a gíria típica da periferia paulistana. Misturados a eles, moleques com jeito de playboys de classe média. Gritam palavras de ordem de forma desorganizada e aleatória.

Um menino, a meu lado, grita “Fora, petralhada”, e “Fora, Dilma”. Puxo papo, e ele conta: “Sou do grupo Mudança Já, que luta por menos impostos e uma gestão eficiente”. Esse não parece da periferia. Pelo papo e pelas roupas. De fato, mora no Jabaquara – bairro de classe média. O menino fala mal do MPL – Movimento Passe Livre, que puxou as manifestações desde o início. “Esses não me representam, são agitadores e falam com jeito de comunista”.

Êpa…

De repente, o grupo dos mascarados se exalta e avança sobre os portões da Prefeitura. Voam pedras, arrancadas do calçamento do centro antigo. Pedras portuguesas. Jovens mascarados arremetem contra os homens da Guarda Civil Metropolitana. Um deles usa camiseta branca justa, bota em estilo militar e age com a volúpia típica dos provocadores que conhecíamos tão  bem nos anos 80 – quando a Democracia ainda engatinhava. É o rapaz que aparece nas fotos acima…

Alguns picham as paredes da Prefeitura. A turma mais moderada grita: “sem vandalismo”. Os mascarados devolvem: “sem moralismo”. Um rapaz passa a meu lado e grita: “vamos quebrar tudo”. E quebram mesmo.* Pedras voam perigosamente sobre nossas cabeças.

Mas a imagem mais chocante eu veria logo depois. Um grupo segura uma bandeira brasileira e queima. Um rapaz grita: “foda-se o Brasil, Nacionalismo é coisa de imbecil”. E aí tenho certeza que há um caldo de cultura perigoso por aqui.

Um Brasil fraco, um Estado nacional sob ataque, não será capaz de melhorar a vida do povo. Isso interessa para os conservadores e para seus aliados nos Estados Unidos.

De repente, chega um grupo novo, mais de cem pessoas. Trazem uma faixa amarela, com a frase “Chega de Impostos – Mooca”. O bairro da Mooca é um reduto da classe média – em geral, conservadora. A palavra de ordem é “Fora, Dilma”.

Um funcionário da Prefeitura meio gordinho aparece na janela. Ao meu lado, um grupo berra pra ele: “Gordo, filho da puta, você vai morrer. Você come nossos impostos, filho da puta”.

Penso com meus botões: essa turma  foi pra rua pra pedir serviços públicos de qualidade e, de repente, está pedindo também menos impostos, menos Estado. E queimando a bandeira do Brasil. O que é isso?

Ah, é o sintoma de uma sociedade que incluiu jovens pelo consumo, sem politização. Ok. Isso está claro. Desde 2010, dizíamos nos blogs que essa equação do lulismo poderia não fechar. Despolitização? Ou pior que isso: um pé no fascismo? O discurso que nega a Política é a melhor forma de deixar a avenida aberta para uma Política autoritária. 

Claro que o povo na rua é muito mais que isso. O recorte que descrevo acima é bastante específico. Entre os milhares que foram para a Paulista, na segunda e na terça-feira em São Paulo, havia muita gente progressista, disposta a mudar o Brasil. Mas ali também imperava o “Fora, Políticos”. Ora, se todos foram eleitos, o que será que essa turma imagina? Sovietes no Grajaú e no Morro do Alemão? Nada disso. A idéia de muitos por hora é botar fogo em tudo. Qual será o fim disso?

A esquerda organizada, hoje tive certeza, precisa disputar as ruas. Lula precisa reaparecer e botar o bloco na rua.

Outro dia escrevi aqui: quando vemos esse clima de “Fora, todos os Políticos” podemos imaginar duas saídas possíveis

-  a Argentina que escolheu os Kirchner para se recuperar depois do caos;

- ou a Espanha, que levou jovens “indignados” para as praças (e lá também bandeiras de partidos eram “proibidas”) mas no fim das contas elegeu os franquistas do PP.

No Brasil, o jogo está sendo jogado. A massa lulista – aquela massa forte das periferias das capitais, e do Nordeste – essa massa não está nas ruas. Isso ficou claro pelo que vi e ouvi nas ruas de São Paulo.

Nas ruas há uma mistura: ultra-esquerda, nova esquerda, indignados em geral e, infelizmente, também há o velho lúmpen que pode virar – fácil, fácil – caldo de cultura para uma saída autoritária.

Quem conhece bem a história do Brasil não ficaria surpreendido se, desse processo todo, nascesse não “uma nova política”. Mas um governo (mais) conservador, que botasse o Brasil de novo “nos trilhos” da submissão aos EUA, jogando fora os tênues avanços da Era Lula.

Afinal, “foda-se o Brasil”, não é?  Essa cena não vou esquecer: a nossa bandeira queimada por jovens tresloucados que afirmam querer mudar o país. Foi estranho.

* Ao fim da manifestação, parte dos jovens mascarados avançou em direção ao carro da TV Record que estava diante da Prefeitura e tocou fogo no veículo. Tudo que parece – ou é –  símbolo de poder acaba virando alvo. Nenhum jornalista ficou ferido. O alvo era a empresa.
*GilsonSampaio

"Manifestações pacíficas comprovam a energia da democracia", afirma Dilma


Suspeito é filho de
empresário de transporte


Seria responsável por alguns dos mais violentos atos de ontem

Elite podre do "Brasil Varonil". Vândalo que barbarizou prefeitura de Sampa é filho de empresário dos transportes







Estudante de arquitetura é detido sob suspeita de apedrejar prefeitura


A Polícia Civil prendeu o jovem identificado como Pierre Ramon, que aparece em imagens como um dos integrantes do grupo que destruiu a entrada da Prefeitura de São Paulo durante os protestos contra o aumenta da tarifa na terça-feira (18).

O rapaz, cuja idade não foi revelada, é estudante de arquitetura de uma universidade privada e filho de um empresário da área de transportes. A polícia diz que ele não é ligado a nenhum partido político nem ao Movimento Passe Livre.
*PHA

contrafeito de William Bonner.

O Dilema dos Williams 


 

http://www.portalguaira.com/PG/wp-content/uploads/2013/03/bonner.jpg 
As Organizações Globo, como se sabe, agora apoiam as manifestações do Movimento Passe Livre e as outras que se seguiram para protestar contra a inflação, a corrupção, a carestia, o aborto, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, o amor entre iguais, o casamento gay, a caça as baleias, a mini saia, os médicos cubanos, o pastor Feliciano e o terrível hábito de certos elementos de peidar sob as cobertas.
Ocorre que como esse apoio foi tardio e, pior, inaugurado com um mea culpa patético de Arnaldo Jabor, o Bufão do Jardim Botânico, pouca gente se convenceu ainda da repentina paixão dos Willians (Bonner e Waak) pelas massas.
Assim, tornou-se praticamente impossível aos repórteres da Globo comparecer aos protestos sem serem hostilizados pelos manifestantes. Até a tentativa de tirar os cubos com a identificação da emissora dos microfones se mostrou inútil. Sempre aparece um estraga-prazeres para gritar: "É da Globo!".
O jeito foi inaugurar uma ampla e ostensiva cobertura aérea, na qual apreensivos repórteres metidos em voos noturnos de helicóptero ficam, lá do céu, apontando o inferno na terra.
Engraçado é notar, ainda, que o apoio às manifestações acabou mudando o léxico das narrações. Antes, quando a linha editorial era, digamos, jaboriana, todos eram vândalos e desocupados. Agora que os protestos incluem as bandeiras do mensalão e da hiperinflação imaginária, quando localizam, lá do alto, os baderneiros quebrando vidraças e incendiando carros, os repórteres da Globo se referem a eles como "manifestantes mais violentos".
E a câmara volta para o rosto visivelmente contrafeito de William Bonner.
A própria imagem da nação ultrajada.
Toda solidariedade pela não agressão: PM que utilizou spray de água ao invés de pimenta é afastado


 A corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo divulgou em nota nesta terça-feira que irá afastar o cabo Ronaldo Silva, 28 anos, enquanto toma as devidas providências para dar continuidade às investigações acerca de seu comportamento durante o confronto com manifestantes nesta última quinta-feira (13), na Avenida Paulista.
Segundo informações da assessoria de imprensa da entidade, o referido policial teria desobedecido ordens diretas do comando da PMESP e boicotado a operação de contenção dos manifestantes que tomaram a região da Paulista durante os protestos contra o aumento da passagem do sistema de transporte público de São Paulo. Ao invés de portar o armamento não-letal que lhe havia sido designado – a saber, o famigerado “spray de pimenta” – o cabo teria utilizado um spray contendo apenas água.
Em uma publicação já removida em uma rede social, Ronaldo justificou sua atitude dizendo que não vestia a farda para atacar cidadãos inocentes. “O spray de pimenta é uma agressão violenta utilizada sem necessidade na maioria das situações e a corporação não pode fechar os olhos para isso. Além do mais, os protestos são pacíficos e totalmente legítimos”, afirmou em uma postagem excluída após mais de três mil compartilhamentos.
A Polícia Civil abrirá um inquérito para apurar o caso. O policial foi afastado do trabalho e a “arma” usada foi apreendida.
Fonte: CBNN
*Mariadapenhaneles

PASSE LIVRE É VIP! O QUE ACONTECERIA SE O TRANSPORTE PÚBLICO EM SÃO PAULO SE TORNASSE GRATUITO?



Ônibus de graça é um luxo!
Ônibus de graça é um luxo!

Aconteceriam muitas coisas, veja só:


1. A primeira seria a economia de quase todas empresas da cidade que têm empregados. Sem a necessidade de gastar com vale-transporte, o empresário aumenta a sua lucratividade.


2. As madames dos jardins e as pessoas que precisam de serviço doméstico também sairiam ganhando porque também economizariam em torno de 30% no custo do empregado. Seria uma ótima notícia para os bairros nobres,  ainda mais agora que o Brasil da Dilma Rousseff garantiu direitos trabalhistas para as empregadas domésticas.


3. Os trabalhadores em geral e os trabalhadores domésticos também sairiam ganhando porque não se anda de ônibus apenas de casa para o trabalho, mas para muitas outras coisas, inclusive para médicos, escola, lazer, etc. A população teria mais acesso à cultura.


4. Além disso, uma empresa com vários funcionários poderia contratar mais só com a economia do dinheiro do transporte. Bom para as empresas e para quem está desempregado.


5. Com a gratuidade, muita gente que tem carro poderá deixar o carro em casa. Como o sistema é muito ruim, isso com certeza levará algum tempo, mas logo se notará uma melhora no trânsito, com a diminuição do número de automóveis.


6. Diminuindo o número de automóveis, a velocidade aumenta e os congestionamentos diminuem, podendo até acabar. Isso geraria uma economia enorme para a cidade. Melhorando o fluxo, as madames dos jardins e áreas nobres não precisariam pegar o busão, mas andar tranquilamente com seu carrão, sem trânsito. Uau! Que luxo!


7. Isso sem contar com a facilidade e melhora na agilidade do atendimento de ambulâncias, policiais e do corpo de bombeiro.


8. Tudo lindo, mas quem vai pagar a conta? A conta deve ser paga por quem está ganhando. As empresas e os mais endinheirados. É, além de tudo, uma ótima forma de se fazer justiça social, cobrando uma taxa para o transporte público de quem anda de helicóptero, grandes empresas e áreas nobres.


9. Sendo gratuito, os cobradores não seriam mais necessários. Sim, isso geraria desemprego, mas poderá ser absorvido pelos novos empregos que serão gerados, inclusive como motorista de ônibus, visto que será necessário aumentar o número de ônibus com o aumento da demanda.


10. As empresas de ônibus ganhariam muito mais. O número de ônibus seria muito maior para atender a demanda.


11. E mais importante, o transporte público gratuito mudaria uma política que dá errado há mais de 50 anos. Por mais que se faça, o trânsito de São Paulo só piora, mesmo com gastos estratosféricos em ruas, avenidas, rodoanel, pontes, etc, etc. Então, faz muito sentido testar uma alternativa. E se não der certo? Bom, aí empatou.


12. Pensando bem, e por tudo isso, acho que essa proposta é vip e beneficiaria os mais ricos (rs…rs…), mesmo que eles paguem por essa mudança.


Haddad abriu a caixa do transporte coletivo de São Paulo e saiu aplaudido da reunião de ontem com o MPL. Não foi manchete no "Jornal Nacional"...


Haddad sai aplaudido. Transporte individual financia o público

Prefeito atribuiu aos donos de carros responsabilidade de financiar o transporte público.


do Conversa Afiada

O prefeito Fernando Haddad saiu aplaudido da reunião com mais de 100 representantes de organizações sociais.

Como prometido, ele abriu a caixa preta do custo dos transportes públicos.

E, além de botar os empresários na roda e recolocar o problema no seu espaço político, Haddad, desta vez, foi mais longe.

Atribuiu aos donos de carros responsabilidade de financiar o transporte público.

Agora, vamos ver o Movimento Passe Livre botar 80 mil pessoas nas ruas.

(...)



 

"Eu semeio o vento na minha cidade, vou pra Rua e bebo a tempestade"
69 anos de Chico Buarque